Novo fundo de previdência permite investir a partir de R$ 5 mil em estratégias da SPX, Kinea e Navi

SÃO PAULO – A instituição VRB acaba de lançar um fundo de previdência que permite acesso a alguns dos maiores gestores de fortunas do país com aplicação de R$ 5 mil e aportes mensais de R$ 100.

O VRB Previdência é um fundo de fundos com exposição a nomes como SPX Lancer, Kinea XTR, Navi Long and Short, Constellation Ações Advisory e Velt Prev. Além do acesso a grandes gestoras, traz em seu DNA um aspecto social: toda a taxa de administração é doada a projetos sociais. É o primeiro fundo previdenciário com viés social do mercado.

O fundo se baseia no outro produto da VRB, o VRB Multimercado, que acumulou 221% do CDI em 2019 com volatilidade de 4,12%. Mas o acesso foi ampliado: enquanto o multimercado é destinado apenas a investidores qualificados (ou seja, com mais de R$ 1 milhão em investimentos ou declaração específica), o produto de previdência é aberto a qualquer perfil.

Com meta de rentabilidade anual entre CDI + 3%  e CDI + 5%, o fundo é visto como risco moderado e tem como foco o investidor médio que busca melhores rentabilidades com a queda da Selic. Ele deve ser fechado quando alcançar entre R$ 400 e R$ 500 milhões sob gestão.

Sem filtro

Como o VRB é um fundo de fundos, não há controle ou filtro sobre o investimento: nada impede que um dos gestores invista em uma empresa cujo impacto ambiental seja negativo, por exemplo.

“A gente busca o melhor dos dois mundos: maior retorno ajustado pelo risco e maior impacto social possível a partir da doação”, explica Tiago Fernandes, CEO e cofundador da VRB. “Não fazemos nenhum filtro do lado do investimento porque, se limitamos o gestor, isso naturalmente restringe o acesso a algumas oportunidades”, argumenta.

Segundo ele, os gestores já tendem a investir naturalmente em empresas de boa governança e que não causem impacto negativo. “Outros produtos têm essa proposta de só investir no que tem impacto social”.

O projeto

Edmar Bacha, Anna Victoria Lemann, Bernardo Sorj, Simon Schwartzman, Rubem César Fernandes e Aik Brandão estão entre os nomes que integram o Comitê Consultivo responsável por auxiliar na estratégia de impacto do VRB.

Segundo Fernandes, a meta é inclusão de pessoas em situação vulnerável no mercado de trabalho, seja através de capacitação profissional ou de outras atividades, como o esporte. Nos próximos dez anos, a VRB pretende alocar R$ 35 milhões em cinco projetos nesse sentido: Academia Pérolas Negras, Instituto Proa, Instituto BEI e Generation.

“Queremos diversificar, não apenas focar em projetos que jogam as pessoas no mercado de trabalho. O esporte ensina muito do ponto de vista de disciplina, competitividade, fair play, todos os benefícios”, lista Fernandes.

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Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em queda de 3,3% nesta segunda-feira (27) e anulou os ganhos no ano. Novamente, o grande vilão da Bolsa foi o coronavírus, que já fez mais de 80 vítimas e infectou quase 3 mil pessoas no mundo. À tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional da doença como elevado, após qualificá-lo na semana passada como moderado. Foram enviados US$ 9 bilhões para combater a doença.

Economistas dizem que economia do Japão pode sofrer mais com vírus atual do que com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) de 2003. Um dos motivos é a decisão de Pequim de proibir viagens ao exterior dos turistas chineses, que são os que gastam mais.

“Qualquer choque econômico nos colossais motores industriais e de consumo da China se espalhará rapidamente para outros países através do aumento das ligações comerciais e financeiras associadas à globalização”, destacou Stephen Innes, estrategista-chefe de mercado asiático na Axitrader, para a Bloomberg.

O Ibovespa despencou 3,29% a 114.481 pontos com volume financeiro negociado de R$ 23,747 bilhões. Foi a maior baixa do índice desde o dia 27 de março de 2019, quando a Bolsa fechou em queda de 3,57%. Com a desvalorização das ações que compõem o benchmark, foi atingido o menor patamar desde 18 de dezembro, ocasião em que o Ibovespa terminou o pregão em 114.314 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial teve alta de 0,59%, a R$ 4,2088 na compra e R$ 4,2101 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha ganhos de 0,63% a R$ 4,2105.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu seis pontos-base a 4,92%, o DI para janeiro de 2023 recuou cinco pontos-base a 5,50% e o DI para janeiro de 2025 perdeu um pontos, a 6,28%.

É hora de comprar ou vender ações?

Júlio Fernandes, gestor da XP, afirma que ainda está cauteloso, tentando mapear e entender a extensão do impacto econômico do coronavírus antes de dar um veredicto. “Nós acompanhamos o desenvolvimento da doença e aguardamos uma estabilização, que deve demorar um ou dois meses. Por enquanto estamos protegendo a nossa carteira”, revela.

Por outro lado, Fernandes entende que o longo prazo segue positivo, com boas perspectivas de crescimento para a economia brasileira diante da agenda reformista implementada pelo governo. “Estamos otimistas porque não vemos a recuperação como algo de um ano. No curto prazo há diversos ruídos e as ações ligadas a commodities sofrem porque são expostas à China, porém o cenário para o futuro não mudou”.

Na mesma linha, a equipe de análise do Morgan Stanley, liderada pelo estrategista James Lord, considera que não é uma boa ideia ajustar a visão geral que o banco possui para ativos de risco de mercados emergentes por causa do vírus. “Embora o coronavírus represente um risco a curto prazo, este deve ser temporário em meio a políticas estimulativas em andamento”, entenderam os analistas.

Adotando um tom mais positivo, a equipe de análise do JPMorgan defendeu que a turbulência global é um ótimo momento para comprar ativos com desconto. Os estrategistas do banco contam que por mais que a onda vendedora possa continuar antes que os temores se dissipem, no passado, os grandes surtos levaram a uma desvalorização de 4,7%, em média nas bolsas.

“Temores sobre saúde, semelhantes às campanhas de guerra localizadas, bem como incidentes terroristas, foram historicamente oportunidades de compra, e não razões para vendas sustentadas”, escreveram os estrategistas do JPMorgan, Mislav Matejka, Prabhav Bhadani e Nitya Saldanha.

Já o analista Gustavo Medeiros, da Ashmore, afirma que apesar da rapidez do contágio ser preocupante, a reação das autoridades chinesas e internacionais foi rápida e decisiva, reduzindo o risco de proliferação global da doença. “Isso torna o selloff atual uma oportunidade para compras”, destaca.

Medeiros explica vírus é da mesma natureza da SARS, que também surgiu na China e matou 800 pessoas em 2003. Embora o número de pessoas seja menor do que naquela época, o analista lembra que o novo vírus possui um período de incubação de duas semanas antes dos sintomas serem desenvolvidos, de modo que milhares de pessoas podem ser portadoras da doença sem saberem.

O lado bom, ele aponta, é que dessa vez a China foi muito mais responsável e célere em admitir a existência da doença e combater a transmissão dela do que em 2003. “Dada a ampla atenção e o cuidado dedicado a combater o coronavírus, o impacto no crescimento do [Produto Interno Bruto] PIB provavelmente será efêmero e a volatilidade criará uma oportunidade de compra de ativos”, avalia o analista da Ashmore.

Mas como em renda variável nunca é tão fácil prever as consequências de um evento, o analista Lucas Collazo, da Rico Investimentos, ressalta a importância da cautela, pois esperar por notícias vindas da China, um país fechado e com histórico de manipulação de dados, é, na opinião dele, imprudente.

“Caso o coronavírus estenda seus efeitos, os indicadores econômicos do primeiro trimestre podem ser duramente impactados. E com os juros tão baixos mundo afora, os Bancos Centrais podem ter menos ferramentas para estimular as economias”.

O que mais movimentou a Bolsa?

Aos temores relacionados ao coronavírus somaram-se o movimento esticado das ações desde o fim de 2019 e o novo bombardeio na embaixada americana em Bagdá e ao indicador de confiança pior que o esperado na Alemanha (o IFO Business Climate recuou de 96 3 para 95 9 enquanto esperava se alta para 97 e temos uma manhã bastante negativa nos mercados.

Entre os indicadores, o Relatório Focus do Banco Central mostrou que ficaram estáveis as expectativas do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,31% para 2019 e em 2,5% em 2020.

Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) as perspectivas foram revisadas de 3,56% para 3,47% para 2019 e mantiveram-se em 3,75% para 2020.

A projeção da taxa de câmbio subiu de R$ 4,05 para R$ 4,10 em 2019 e ficou em R$ 4,00 para 2020. Já para a Selic a perspectiva foi reduzida de 4,5% para 4,25% em 2019 e manteve-se em 6,25% para 2020.

Os mercados estão de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) nos Estados Unidos, que terá decisão na quarta-feira; também observam os resultados das empresas de tecnologia como Apple, Facebook e Google.

No Brasil, o mercado fica de olho na temporada de balanços, que terá início hoje com os resultados da Cielo. No noticiário corporativo, destaque para a notícia de que a Invepar prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Noticiário corporativo 

A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP). A empresa carioca não comentou a notícia, publicada ontem no jornal O Globo. Já a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – (CSMG3) teve o seu rating elevado pela agência de classificação de risco Moody’s.

Ainda no radar, a Vale (VALE3) acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG). “Em razão das fortes chuvas na região, ocorreu uma erosão na parte interna do reservatório da estrutura, que se mantém estável”, disse a Vale.

O Credit Suisse manteve as ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) como top pick, também mantendo recomendação outperform para o Itaú Unibanco (ITUB4). Os analistas ainda elevaram a recomendação para o Santander Brasil de neutro para outperform.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
VIVT4 0.83417 60.44
RADL3 0.80645 125
TIMP3 0.67114 16.5
ECOR3 0.63492 19.02
RENT3 0.05835 51.44

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
GGBR4 -7.93724 19.95
CSNA3 -7.78001 13.75
GOAU4 -7.51445 9.6
VVAR3 -7.33333 13.9
MRFG3 -7.27273 11.22

O banco Credit Suisse informou que iniciou a cobertura da Eletrobras, com uma projeção melhor para as ações preferenciais que para as ordinárias. O banco projeta um preço-alvo de R$ 50,30 para a ação preferencial (ELET6) da estatal elétrica, uma alta de 22,4% sobre o valor atual do papel.

Já para a ação ordinária (ELET3), o Credit Suisse prevê um preço-alvo de R$ 45,90, uma alta de 12,1% sobre o preço atual. A classificação do papel ELET3 é neutra, enquanto a classificação da ação preferencial ELET6 é de desempenho acima da média. “Para enxergarmos um upside melhor nas ações ordinárias, é preciso que a privatização aconteça”, comenta o banco.

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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Juro menor sustenta otimismo de investidores brasileiros, mas desemprego preocupa

Notas de 50 e 100 reais

SÃO PAULO – Os investidores brasileiros estão confiantes com o ano de 2020. Segundo pesquisa do  UBS Global Wealth Management (GWM), de cerca de 200 participantes com pelo menos US$ 1 milhão, 72% se classificam como otimistas em relação à economia doméstica nos próximos 12 meses. Já os que se consideram neutros são 16%, enquanto os pessimistas totalizam 12%.

O principal motivo de otimismo, destacado por 56% dos investidores, é o nível baixo de juros no país. A Selic, taxa básica de juros, está em 4,5% ao ano, menor patamar da história, e as projeções do relatório Focus estimam ainda mais um corte.

O aumento do investimento privado também é apontado como fator de ânimo, indicado por 55% dos consultados.

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Já entre os riscos, o item que mais desperta preocupação é a taxa de desemprego no país, apontada por 49%. O número de pessoas que buscavam trabalho no trimestre encerrado em novembro do ano passado era de 11,9 milhões, segundo dados da Pnad Contínua, divulgada pelo IBGE.

Outros perigos mencionados foram o enfraquecimento do combate à corrupção e a polarização política, que poderia afetar a confiança nos negócios.

Otimismo sem fronteiras

O ânimo dos investidores brasileiros se estende também à economia global. Os otimistas chegavam a 68%, mostrando um otimismo acima da média global. Entre os 4.800 investidores, respondentes de 17 países, os que se dizem confiantes com o crescimento global são 60%.

As entrevistas aconteceram de 19 de dezembro de 2019 a 12 de janeiro de 2020, antes portanto de o coronavírus provocar cautela no mercado.

Em relação às próprias finanças, a principal ameça citada entre os brasileiros foi um possível aumento de impostos, citado por 65%. Metade dos consultados afirma que tem contas financeiras no exterior, e 64% dizem pretender migrar mais dinheiro para fora do Brasil.

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Pense grande, seja grande: as lições de João Appolinário para empreendedores

Conhecer muito bem seu negócio, não ter medo de errar e ter muita dedicação. Para João Appolinário, CEO da Polishop, não é preciso ter seu próprio negócio para alguém ser considerado um empreendedor. “Você pode empreender dentro de um negócio de uma outra pessoa.  Empreender dentro de uma empresa é fazer mais do que você é pago para fazer”, afirma. 

Durante uma live às 5h06 da manhã no Instagram de Thiago Nigro, o Primo Rico, Appolinário  contou um pouco sobre o processo de criação da Polishop e afirmou que o pensamento de longo prazo foi fundamental para o sucesso da empresa. “Tenho o costume de fazer planos de 10 anos. Lembro de, em 2010, estar planejando como eu queria que a empresa estivesse em 2020, e aqui estamos nós”, conta.  

Fundada em 1999, a Polishop é considerada pioneira em venda multicanal. Hoje, a varejista de utensílios domésticos conta com quase 300 lojas físicas e cerca de 3800 funcionários em sua rede. 

“Todo negócio precisa de gente boa. No meu negócio, eu exijo que todos os meus colaboradores tenham esse desejo de empreender junto comigo. Somos todos parte de um só time, com um só objetivo”, disse Appolinário. 

 Líder de sucesso  

Durante a transmissão, Appolinário afirmou que, para ele, o papel de um bom líder é fazer com que pessoas geniais consigam trabalhar em harmonia. “Pessoas não seguem palavras, elas seguem atitudes. Gosto de brincar que meu papel é como o de um maestro de uma grande orquestra”, disse.  

“Um bom líder faz a diferença. Ele delega, mas não delarga. Tem disciplina e intensidade”, afirmou Appolinário. 

 Segundo ele, ter gosto pelo próprio trabalho também é fundamental. “Não dá para você criar alguma coisa que você não usaria. Eu gosto muito de criar coisas novas, estou sempre pensando em desenvolver coisas que nunca ninguém antes pensou em fazer. Empreendi nesse setor porque é o que eu gosto de fazer”, conta.  

Questionado sobre o segredo para construir um negócio de sucesso, Appolinário afirmou que a grande diferença está na forma como cada um lida com seus próprios problemas. “Em todo problema existe uma oportunidade. Não fuja dos seus problemas, encare eles e tenha foco no seu objetivo final”.  

O desafio  

live com João Appolinário aconteceu neste domingo, 26, e faz parte do desafio de 21 dias do Primo Rico. A proposta de Nigro é oferecer ao espectadores conteúdos de qualidade, às 5h06 da manhã, sobre empreendedorismo, finanças pessoais e investimentos durante toda a duração do desafio. 

“Quem se dispõe a fazer parte desse desafio mostra que realmente quer fazer algo grande com a própria vida”, afirmou Appolinário 

Logo após o fim das transmissões, todo o conteúdo exibido sai do ar. No entanto, os integrantes do grupo de Telegram do Primo Rico têm acesso a um resumo do dia, além de outros materiais extras e a agenda de convidados das próximas transmissões.  

Para participar do grupo de Telegram do Primo Rico e ter acesso gratuito aos conteúdos compartilhados por lá, clique aqui.  

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FOREX — Combinação de 3 Indicadores

FOREX — Combinação de 3 Indicadores

Para a melhor combinação, são usados frequentemente indicadores de diferentes grupos. Simples assim. Porém, existem também exceções. Entre elas está o Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku), que pode ser atribuído a ambos os grupos, assim como o ATR e Bandas de Bollinger, que pertencem a indicadores de volatilidade. Para tornar as coisas mais simples, selecionamos três combinações de indicadores que funcionam muito bem juntos.

Awesome Oscillator e Alligator

Os indicadores Awesome Oscillator e Alligator formam um par harmonioso. Eles também são desenvolvidos pelo mesmo autor, Bill Williams. Fato interessante: Bill Williams era um trader de tendências que dava prioridade a tendências mais fortes em prazos mais longos, condições que são consideradas as melhores para essa combinação de indicadores, já que ambos os instrumentos estão atrasados (seguindo a tendência). O Alligator é um indicador de tendência.

Atendendo ao propósito de sinalizar uma nova tendência, identificando sua direção e mostrando sua força, o Alligator pode indicar a direção do movimento do preço, de acordo com o qual uma negociação pode ser aberta. O Awesome Oscillator, por outro lado, é um oscilador de ímpeto destinado a sinalizar pontos de entrada para abrir uma negociação e pontos de saída para fechá-la, uma vez que a tendência seja definida.

MACD e Bandas de Bollinger

O MACD e o Bandas de Bollinger podem ter benefícios significativos um para o outro. O MACD mostra convergência e divergência de médias móveis. Servindo à finalidade de indicar a reversão, a direção e a força da tendência, ele geralmente leva os traders a adotarem estratégias de negociação que contam com uma reversão de tendência por vir. O Bandas de Bollinger, pertencente a uma categoria de indicadores de tendência, reflete a faixa dinâmica de movimento de preços.

Ele serve para caracterizar os preços e a volatilidade, definindo que os preços são relativamente altos na faixa superior e relativamente baixos na faixa inferior. Com o MACD sendo bastante versátil, uma variedade de estratégias pode ser baseada nessa combinação. Frequentemente, o MACD serve como um gerador de sinal para pontos de entrada e saída, enquanto o Bandas de Bollinger serve como um filtro de sinais.

Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku) e Índice de Força Relativa (IFR)

Embora o Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku ou Ichimoku Kynko Hyo), à primeira vista, possa confundir seu usuário iniciante, ele certamente merece a sua atenção. O Ichimoku combina as características de um indicador de tendência e um oscilador em um só. Ele pode indicar a dinâmica de preços, a direção da tendência, bem como os níveis de suporte e resistência. Apesar de ser bom por si só, o Ichimoku é frequentemente complementado por osciladores para confirmar o ímpeto de determinada direção. Um par comum para esse propósito é o Índice de Força Relativa (IFR), um oscilador de ímpeto fornecido para determinar a força da tendência atual e seus possíveis pontos de reversão.

Descubra a sua combinação favorita seguindo essas diretrizes simples. Tenha em mente também que quaisquer indicadores, assim como suas possíveis combinações, podem ocasionalmente dar sinais falsos. Além disso, sua precisão pode variar dependendo de outros fatores cruciais, como o período escolhido, a volatilidade do mercado e eventos econômicos importantes. Teste sua estratégia em um saldo de demonstração antes de investir seus fundos e lembre-se de que nenhum indicador, por melhor que seja, é capaz de fornecer sinais precisos 100% do tempo.

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Cinco investimentos que podem se mostrar um mico em 2020

SÃO PAULO – O processo de redução da Selic obriga o investidor a ficar cada vez mais atento à sua carteira de aplicações. E ser displicente com os custos embutidos em um produto financeiro é um dos principais riscos de 2020.

Em um ambiente em que a taxa básica de juros está em 4,5% ao ano, encargos e tributos que incidem sobre os investimentos podem fazer com que o rendimento de uma aplicação financeira fique abaixo da inflação, ou seja, o investidor pode ver o patrimônio investido perder poder de compra.

Essa preocupação é maior nos produtos mais tradicionais, que atrelam menor risco e alta liquidez, ou seja, a disponibilidade de sacar os recursos de forma imediata. Mas os riscos não se restringem apenas a essa categoria. De olho nesse novo cenário, o InfoMoney listou as aplicações que correm o risco de virar um “mico” em 2020.

Caderneta de poupança

Desde que a Selic caiu para 8,5% ao ano, a caderneta de poupança tem rendido 70% da taxa Selic mais a variação da TR, taxa que tem ficado zerada desde 2018.

Desta forma, com os juros a 4,5% ao ano – e com possibilidade de ainda caírem mais –, o rendimento da aplicação mais tradicional do país tem sido de 3,15%. Ainda que não haja incidência de Imposto de Renda ou outros custos sobre o produto, a rentabilidade prevista está abaixo da expectativa da inflação para o ano, de 3,56%, segundo última projeção que consta do relatório Focus do Banco Central (BC).

“Em 2019, a poupança já rendeu menos que a inflação. Precisamos ficar atentos a isso e procurar investimentos cuja rentabilidade fique ao menos acima da inflação. Quando fica menor, o patrimônio perde poder de compra”, explica Letícia Camargo, planejadora financeira com certificação CFP.

O estoque de recursos da poupança é da ordem de R$ 850 bilhões. Ainda que com resultados menores que os dos de 2017 e 2018, a caderneta teve captação líquida de R$ 13,3 bilhões em 2019.

Fundos DI

Os fundos de renda fixa mais tradicionais, conhecidos como fundos DI, também podem frustrar o investidor, e uma parte delas inclusive já provocou estragos. (Leia mais nesta reportagem.)

Essas carteiras investem basicamente em títulos públicos atrelados à Selic, com a cobrança de uma taxa de administração que incide sobre o valor investido, além de Imposto de Renda (com alíquota regressiva) sobre os rendimentos. Com os juros tão baixos, os custos estão tendo um peso maior, tornando mais difícil um retorno que supere a inflação.

A indicação de analistas é pesquisar por carteiras que cobrem a menor taxa de administração possível. Esse trabalho, contudo, poderá não impedir os prejuízos, só minimizá-los. Apesar da possibilidade de perda real, esse tipo de fundo segue como alternativa para a reserva de emergência, uma vez que possui liquidez diária e baixa volatilidade. Mas é fundamental se atentar ao custo e ao prazo de resgate.

Letícia aconselha que a taxa paga seja de no máximo 0,15%. Ainda assim, com as condições atuais, o rendimento só supera a inflação se os recursos ficarem aplicados por ao menos dois anos, diz. Nos fundos com taxa zero, a rentabilidade líquida só será maior que o IPCA após um ano.

“Não será fácil ganhar da inflação com a Selic a 4,5% e a inflação esperada pelo Focus”, pontua a planejadora financeira.

Mas por ser uma opção para a reserva de emergência, Henrique Bousquat, responsável por produtos do escritório de agentes autônomos ALL Investimentos, considera que é possível admitir uma taxa de administração de até 0,5%, o que reduz o rendimento do fundo para 88% do CDI. Sobre esses ganhos é preciso ainda considerar a incidência do IR no momento do resgate.

As faixas do imposto correspondem a uma alíquota de 22,5%, para recursos aplicados até 180 dias; 20%, entre 181 e 360 dias; 17,5%, para o período de aplicação de 361 a 720 dias; e 15%, para os recursos que permanecem por mais de 720 dias.

Com base nessas faixas, o rendimento líquido cai para, respectivamente, 68,2%, 70,4%, 73% e 75% do CDI. Em todos os casos, abaixo da inflação.

O Tesouro Selic pode ser uma alternativa para quem busca liquidez de curto prazo e um baixo custo, já que o único obrigatório corresponde a uma taxa de custódia de 0,25% do valor investido à B3. Para ter uma condição melhor que em um fundo, vale investir por meio de instituições que não cobram a opcional taxa de administração, grupo que já é maioria no mercado.

Títulos públicos

Na avaliação de Thomaz Fortes, gestor de fundos da Warren, este não é um bom momento para comprar títulos públicos prefixados ou atrelados à inflação se o foco estiver no ganho de capital, isto é, com o resgate antes do vencimento.

“Esses papéis tiveram um excelente retorno no ano passado, mas isso não deve ocorrer novamente”, justifica o gestor.

Ele lembra que, até outubro, os títulos públicos tiveram valorização forte devido à queda da taxa de juros ter ocorrido em um ritmo acima do esperado. Toda vez que a taxa de retorno diminui, o preço do papel sobe, o que gera a valorização do investimento. E vice-versa.

A chamada marcação a mercado, que existe nos fundos, também foi sentida na prática por quem resgatou seus títulos públicos antes do vencimento.

“Em 2020, os juros não vão cair na mesma proporção e tem até um risco de subir, dada a possibilidade de uma pressão inflacionária. Se isso ocorrer, o preço unitário vai cair e, na marcação a mercado, o cliente vai ter uma perda de capital, ou seja, retorno negativo”, explica Fortes.

Leia também:
SPX: juros devem voltar a subir no Brasil em 2020; China desponta como principal preocupação

Compra de ações sem olhar fundamentos

O gestor da Warren também alerta que o investidor não deve “olhar para o retrovisor” ao escolher uma ação para a sua carteira, ou seja, fazer a compra empolgado com uma valorização recente sem saber se ocorreu, ou há perspectiva de ocorrer, uma mudança na empresa ou no cenário macroeconômico.

A recomendação de cautela é válida. No ano passado, o Ibovespa subiu 32%. No entanto, Fortes lembra que algumas ações já estão com a relação entre o preço e o lucro esperado para a companhia muito elevado, o que faz com que o investimento fique “caro”.

“O investidor pessoa física muitas vezes compra sem entender o fundamento daquilo que está investindo. Veja o exemplo dos papéis da Oi. Quais as saídas para a empresa, que está em recuperação judicial? Se o investimento não é feito com um fundamento, no final, pode sobrar apenas um mico”, alerta.

No acumulado do ano, os papéis da empresa de telefonia acumulam ganhos de 13,9%, após recuo de 31,2% no ano passado.

Fundos de previdência de renda fixa com custo elevado

Mesmo os investimentos de longo prazo exigem atenção. Esse é o caso dos fundos de previdência privada de renda fixa, em especial os mais conservadores, que concentram grande parte da carteira em títulos públicos de curto prazo. Mais uma vez, é a taxa de administração que pode corroer os ganhos.

“Os fundos de previdência de renda fixa podem sofrer quando a taxa de administração ficar acima de 1%. O cenário piora quando há a taxa de carregamento”, destaca Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos.

A taxa de carregamento é cobrada em alguns fundos e incide sobre os aportes realizados. Na prática, o custo reduz a quantia que é de fato investida.

Bousquat, da All Investimentos, é ainda mais conservador. Ele recomenda uma taxa de administração de no máximo 0,80% ao ano. “Um fundo de previdência renda fixa tem uma cadeia maior de instituições para remunerar, como as seguradoras. Por isso, a taxa precisa ser um pouco maior do que um fundo de renda fixa”, ressalva.

O cenário de juros baixos leva à necessidade de maior diversificação em alternativas que possam render mais que o CDI. William Eid Junior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, (FGV), ressalta, entretanto, que essa busca deve ser feita com cautela. O importante, primeiro, é conhecer onde o dinheiro será investido, entender o produto.

“Alguns produtos oferecem muito, mas, se o investidor não consegue entender de onde vem o rendimento, é melhor cair fora. Se há uma diferença muito grande entre o que você sabe do produto e o que o consultor está vendendo, é algo que não é para ser comprado agora”, recomenda.

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Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam nesta sexta-feira

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda nesta sexta-feira (24).

Nesta manhã, o Ministério da Economia divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou a criação de 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, o melhor resultado em seis anos. Em dezembro, mês em que tradicionalmente há mais demissões, houve fechamento de 307.311 vagas formais. O número foi melhor do que a expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg, que apontava para uma redução de 324 mil vagas no período.

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Hoje, investidores ainda aguardam pela apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que cumpre agenda na XP Investimentos. Ontem, o presidente do BC se mostrou tranquilo em relação ao comportamento da inflação em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmando que o resultado mais alto do que o esperado em 2019 “não influenciou a tendência” dos preços.

Na cena internacional, mercado tem sentimento de alívio após anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que é muito cedo para considerar o coronavírus uma emergência internacional.

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,35% nesta manhã, ante 2,39% ao ano na abertura de quinta-feira (23). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 59,38 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 2.969,49.

Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam prêmio de 3,43% ao ano, ante 3,46% a.a. anteriormente.

Entre os prefixados, o Tesouro Prefixado 2022 oferecia uma taxa de 4,94% ao ano, ante 4,99% a.a. na véspera. Já o retorno do Tesouro Prefixado 2025 cedia de 6,34% para 6,28% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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Ação da Minerva cai até 7% após oferta de ações; siderúrgicas têm nova sessão de ganhos com reajustes

SÃO PAULO – Em uma sessão de leve queda para o Ibovespa após o índice atingir máxima histórica, ultrapassando os 119.500 pontos na véspera, quem ganha destaque é uma ação fora do índice, a Minerva, que viu seus papéis registrarem forte queda de até 7% após oferta de ações a R$ 13. Nesta semana, a companhia ainda teve a recomendação reduzida pelo Goldman Sachs.

Por outro lado, as siderúrgicas seguem registrando ganhos, com os analistas vendo espaço para aumento dos preços de aço.

Já a Petrobras e Vale têm mais uma sessão em que não registram força para subir em meio às preocupações com o impacto do coronavírus para a economia da China e, consequentemente, para as commodities. O petróleo WTI tem leve queda nesta manhã e caminha para fechar semana com queda intensa; o minério de ferro também caminha para baixa semanal.

A Cia. Hering (HGTX3), por sua vez, vê suas ações subirem em leve recuperação após a forte queda de 14% nesta semana com os dados prévios do quarto trimestre de 2019 bastante fraco.

Confira os destaques:

Minerva  (BEEF3

O frigorífico Minerva confirmou a captação de R$ 1,235 bilhão com a oferta de ações a R$ 13, um desconto de 8,9% frente ao fechamento de R$ 14,27 da véspera. Do total, R$ 1,030 bilhão vai para o caixa da Minerva, com a emissão de 80 milhões de ações. Já a família Vilela de Queiroz, que controla a empresa, vendeu 15 milhões de ações. Com isso, obterá R$ 195 milhões.

As novas ações serão negociadas na B3 nos dias 27 e 28 deste mês. Segundo o frigorífico de Barretos (SP), a soma levantada com a oferta primária servirá para pagar dívidas e reduzir a alavancagem da Minerva.

Usiminas (USIM5), Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3)

O banco Morgan Stanley colocou a ação da Usiminas como a sua nova “top pick” para o setor brasileiro de siderurgia, aumentando a recomendação do papel de neutra para acima da média e o preço-alvo da ação de R$ 9,50 para R$ 12,00. Já o papel da Gerdau deixou de ser a “top pick” da carteira de siderurgia e foi rebaixado para neutro.

O Morgan Stanley fez a mudança porque acredita que após o rali no final de 2019, as ações da Gerdau já se valorizaram 64% e chegou a hora de realizar lucros com o papel. “Nós agora vemos um cenário de risco para o papel, com novo preço-alvo de R$ 22,00 (de R$ 14,50), após a ação da Gerdau ter se valorizado 49% acima do Ibovespa desde outubro”, avalia o banco. Já a ação da Usiminas tem terreno para avançar, acredita o Morgan Stanley. “A Usiminas é a siderúrgica brasileira com maior exposição ao mercado interno”, avalia o banco, que prevê um maior crescimento na demanda por aços longos no País, por causa da reativação da construção civil, que da de aços planos, usados na indústria automobilística e de eletrodomésticos. Já o papel da CSN continua com a nota de neutro. “Nosso novo preço-alvo é de R$ 16,5 para a ação da CSN, acima da anterior de R$ 13,8, uma modesta alta de 5%. Contudo, a CSN pode surpreender se o preço do minério de ferro subir no segundo trimestre de 2020”, avalia.

Ainda sobre o setor, o Bradesco BBI informou que, após o Steel Day do banco (com a presença de INDA, CSN, Secovi e Votorantim Cimentos) , os analistas confirmaram a visão de que o sentimento de mercado para preços de aços planos está melhorando – INDA e CSN confirmaram que o aumento de 10% de janeiro já foi totalmente implementado e existem boas chances de novo aumento de 10% em março também.

“Apesar do preço para aços planos ainda não ter reagido, o sentimento do mercado está melhor e a perspectiva para 2020 é positiva. Para aços longos, o aquecimento do setor de construção deve impulsionar crescimento em 2020 e, assim, suportando aumento de preços. Além disso, cimento doméstico também tem se recuperado  suportado pelo canal de varejo. Mantemos nossa visão construtiva no setor, com recomendação outperform para Usiminas e Gerdau e neutro em CSN”, avaliam os analistas.

Já o Credit Suisse reforçou a recomendação outperform para Gerdau, que segue como top pick, seguida por Usiminas (também outperform) e CSN (que possui recomendação neutra).

CSN 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) precificou e começará a venda de US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, através da sua subsidiária CSN Islands XI Corp. Segundo a empresa, as notes terão vencimento em 2028 e pagarão juros de 6,75% ao ano. “A liquidação das notes está prevista para o dia 28 de janeiro”, informou. Com o dinheiro arrecadado com a venda, a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) pretende recomprar a totalidade de outras notes, emitidas pela CSN Resources S.A., e que estão em circulação no mercado internacional. Segundo a empresa, essas notes que serão recompradas vencem em 2020.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras comunicou ao mercado que sua subsidiária Petrobras Biocombustíveis iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação de 50% na BSBios – Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil. A BSBios possui duas fábricas de biodiesel, uma em Passo Fundo (RS) e outra em Marialva (PR). A Petrobras Biocombustíveis possui 50% da empresa e os outros 50% são da sua sócia RP Biocombustíveis S.A. Segundo a petrolífera, tudo será vendido junto e faz parte dos planos de desinvestimento da estatal. A usina em Passo Fundo possui a capacidade de produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano, enquanto a de Marialva tem a capacidade maior, de 411 mil metros cúbicos do combustível. Ambas as fábricas possuem espaços para armazenagem dos grãos.

Eneva (ENEV3)

A Eneva Energia obteve um financiamento de R$ 1 bilhão do Banco da Amazônia S.A. (BASA) para a sua subsidiária Azulão Geração de Energia. Segundo a Eneva, a Azulão usará o dinheiro para a construção, operação e manutenção do projeto Azulão-Jaguatirica, que inclui a usina termelétrica Jaguatirica II e a infraestrutura e produção de gás natural no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O financiamento vencerá em 196 meses.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo Participações informou na noite de ontem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as multas aplicadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) contra a sua subsidiária, a Aeroportos Brasil Viracopos. O Aeroporto de Viracopos (SP), controlado pela Triunfo e um sócio, está em recuperação judicial.

Braskem (BRKM5)

A petroquímica Braskem informou que fechará sua unidade industrial de cloro-soda em Camaçari (BA) porque a fábrica chegou ao fim da vida útil. Segundo a Braskem, a unidade funciona desde 1979 e tem a capacidade de produção anual de 79 mil toneladas de soda cáustica e 64 mil toneladas de cloro. A petroquímica informou que o fechamento acontecerá em abril deste ano por motivos de segurança. Segundo a empresa, todas as suas outras unidades em Camaçari continuarão a operar normalmente.

 

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Ibovespa opera entre perdas e ganhos; dólar reduz alta com Caged acima do esperado

ações alta índices bolsa stock mercado

SÃO PAULO – O Ibovespa opera entre leves perdas e ganhos nesta sexta-feira (24) após atingir nova máxima histórica na véspera, ultrapassando os 119.500 pontos. Nesta sessão, os investidores no Brasil acompanham o desempenho das bolsas internacionais e olham para indicadores macroeconômicos nacionais.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou o fechamento de 307.311 empregos em dezembro, melhor do que a expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg, que apontava para uma redução de 324 mil vagas no período. No ano de 2019 o País criou 644 mil empregos formais, o melhor resultado em seis anos.

Às 10h05 (horário de Brasília) o Ibovespa registrava leve queda de 0,09% a 119.415 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial registrava ganhos de 0,17%, a R$ 4,1781 na compra e R$ 4,1799 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha alta de 0,2% a R$ 4,181.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem queda de um ponto-base a 4,98%, o DI para janeiro de 2023 registra perdas também de um ponto-base a 5,56% e o DI para janeiro de 2025 perde dois pontos-base a 6,30%.

Houve alívio no mercado global na véspera, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ser muito cedo para afirmar que o coronavírus é uma emergência internacional. O cenário de maior tranquilidade se estende nesta sessão. Apesar disso, o governo chinês informou que o número de mortos pela doença aumentou para 25 e as pessoas infectadas são 850.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque fica para os resultados das empresas dos Estados Unidos. A fabricante de microprocessadores Intel demonstrou números bem mais fortes que o esperado no quarto trimestre, injetando otimismo em Wall Street.

“Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar.

Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou publicamente a ideia ao chegar à Índia.

Enquanto isso, em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

Noticiário político

Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos após renovar máxima histórica; investidores monitoram coronavírus

SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro opera entre leves perdas e ganhos nesta sexta-feira (24) após atingir nova máxima histórica na véspera, ultrapassando os 119.500 pontos. Nesta sessão, os investidores em Brasil acompanham o desempenho das bolsas internacionais.

Houve alívio no mercado global na véspera, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ser muito cedo para afirmar que o coronavírus é uma emergência internacional. O cenário de maior tranquilidade se estende nesta sessão. Apesar disso, o governo chinês informou que o número de mortos pela doença aumentou para 25 e as pessoas infectadas são 850.

Às 9h15 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em fevereiro registrava leve alta de 0,05% a 119.880 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tinha alta de 0,05% a R$ 4,175. O dólar comercial, por sua vez, registrava ganhos de 0,17%, a R$ 4,1731 na compra e R$ 4,1738 na venda.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem queda de um ponto-base a 4,97%, o DI para janeiro de 2023 registra perdas de dois pontos-base a 5,55% e o DI para janeiro de 2025 perde também dois pontos-base a 6,30%.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque fica para os resultados das empresas dos Estados Unidos. A fabricante de microprocessadores Intel demonstrou números bem mais fortes que o esperado no quarto trimestre, injetando otimismo em Wall Street.

“Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar.

Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou publicamente a ideia ao chegar à Índia.

Enquanto isso, em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

Noticiário político

Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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