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O que fazer quando um parente pede dinheiro emprestado na pandemia

Como consultora financeira, Elyse Foster ajuda os clientes a lidar com questões pessoais complicadas em torno da gestão de seu dinheiro. Mas o coronavírus trouxe uma camada extra de complexidade – especialmente no que diz respeito à família.

Um cliente emprestou US$ 10 mil a um irmão recém-desempregado. Mas essa boa intenção deu errado rapidamente quando o cliente soube mais tarde que seu filho também precisava de dinheiro. “O filho se ressentiu do fato de o pai não ter percebido sua situação”, relatou Foster, executiva-chefe da Harbor Wealth Management em Boulder, no Colorado.

Outros clientes empregados que têm parentes que precisaram de súbita ajuda financeira também enfrentam dilemas sobre se e como emprestar dinheiro. “Tivemos pais que talvez estivessem pensando em fazer empréstimos para um dos filhos, e o outro disse: ‘Então ele está sendo recompensado por gastar muito, ou por não trabalhar, ou por tomar decisões ruins?’ Temos visto famílias quase dilaceradas desde o início da pandemia”, disse Foster.

Como o coronavírus continua a afetar os meios de subsistência, os consultores podem esperar que os dramas financeiros familiares continuem surgindo, de acordo com uma nova pesquisa da Commonwealth, uma organização sem fins lucrativos que pesquisa oportunidades financeiras e segurança para pessoas financeiramente vulneráveis.

A pesquisa, realizada no fim de abril, coletou respostas de 944 pessoas em todos os Estados Unidos com renda familiar anual inferior a US$ 75 mil. Entre eles, 16 por cento dos que foram demitidos permanentemente relataram receber mais apoio financeiro da família ou de amigos agora do que antes de primeiro de fevereiro.

As regras sobre quanto emprestar e quando esperar o pagamento de volta estão sendo escritas em tempo real, como grande parte da vida durante a pandemia. “Vinte por cento das pessoas ligam e dizem: ‘Posso me dar ao luxo de fazer isso?’ Mas os outros 80 por cento são muito determinados e já se comprometeram a fazer um empréstimo. Portanto, nós nos vemos na posição de perguntar: ‘Onde você está no processo, e como o empréstimo vai ser pago?’”, informou Foster.

Talvez não seja infundado o temor de que os parentes sejam mais generosos do que podem se dar ao luxo de ser. “Depende da proximidade entre os membros da família, mas alguns nem pensam duas vezes e emprestam mais do que deveriam”, disse William Carrington, conselheiro em Fort Lauderdale, na Flórida, que trabalha com funcionários do Serviço Estrangeiro dos EUA.

Por exemplo, quando uma de suas clientes de renda moderada se viu na situação de emprestar centenas de dólares a um irmão de 40 anos que tinha sido demitido por causa do vírus, a resposta foi um sim instantâneo. “Havia uma expectativa real por parte do irmão, algo como: ‘Você tem um emprego estável, por isso você meio que me deve’”, contou Carrington. A cliente, também na casa dos 40 anos, estava economizando para mandar os filhos para a faculdade, mas acabou deixando essa meta de lado.

Carrington não tentou dissuadi-la. “Como planejador financeiro certificado, não posso convencê-la, mas só explicar as consequências.” Mas, como Foster, ele teria preferido que sua cliente deixasse claro a seu parente as consequências de seu empréstimo em detalhes específicos, para evitar mal-entendidos.

“Os parentes devem deixar claro quanto deram e qual o efeito do empréstimo sobre eles. Digamos que tenho de seis a nove meses de dinheiro para uma reserva de emergência. Se eu desse três meses a um parente, eu poderia dizer: ‘Esse valor é tudo que poupei, e é por isso que preciso dele de volta. Eu poderia ficar em apuros sem essa quantia.’ Dessa forma, o destinatário entende que esse dinheiro não foi obtido com facilidade”, disse Foster.

Carrington recomenda um limite nos valores em dólares. “Se você receber um telefonema dizendo que fulano não vai conseguir pagar o aluguel este mês, e você tem US$ 35 mil em fundos de emergência e o aluguel é de US$ 2 mil, você poderia impor um limite dizendo: ‘Não posso ficar com menos de US$ 25 mil em fundos de emergência, por isso posso me dar ao luxo de ajudá-lo mais quatro meses se você precisar, mas é só isso que posso fazer.’ Se você tem esse tipo de conversa, não está na posição de receber um telefonema um dia e precisar dizer abruptamente: ‘Não posso ajudar mais.’”

Um plano de pagamento também deve ser definido antes que o dinheiro saia de uma conta bancária, recomendam os profissionais financeiros. Mas, mesmo assim, quem emprestou pode se preparar para calotes.

“Nesta situação, com a Covid especificamente, refletir sobre se você ficaria bem se nunca mais visse esse dinheiro é provavelmente uma boa ideia. As pessoas tendem a ser otimistas demais. Elas imaginam um bom cenário e dizem: ‘Ótimo, eles voltam ao trabalho em dois meses, e vão poder me pagar de volta US$ 50 por mês.’ Elas se esquecem de que gastos inesperados e contratempos podem acontecer”, aconselhou Mariel Beasley, cofundadora do Common Cents Lab, um laboratório de pesquisa de comportamento financeiro da Universidade Duke.

Muitos também se esquecem de que podem surgir ressentimentos. Carrington viu clientes cujos parentes invejam suas economias para uma viagem pós-vírus. “Eles dizem: ‘Por que você não cancela isso?’ Quando isso acontecer, você deve acalmá-los e dizer: ‘Não vou deixar você morrer de fome.’”

Segundo Foster, o autoescrutínio pode ajudar na preservação de relacionamentos que passam por dificuldades em um terreno financeiro acidentado. “Antes de fazer o empréstimo, pense em qual é sua intenção. É um presente ou é um empréstimo?” Se for um empréstimo, ela aconselha escrever uma nota formal sobre os termos e arquivá-la com terceiros. “E então esqueça. Não fale sobre isso na ceia de Natal. Não fique tocando no assunto. Se você acha que não consegue se conter, sugerimos que não faça o empréstimo.”

Uma escala móvel de expectativa pode ser a chave para manter a paz, acrescentou. Quando recentemente um cliente lhe pediu que transferisse US$ 10 mil para seus enteados, que haviam concordado com um empréstimo com juros, ele disse a Foster que não esperava que os enteados cumprissem o acordo. “Ele disse que achava que nunca receberia o dinheiro de volta. E aposto que está certo. Muitas vezes, é isso que acontece com os empréstimos familiares”, observou ela.

Ainda assim, Beasley acha que as pessoas com problemas financeiros por causa do vírus devem pedir um empréstimo à família, se puderem. “Se a pessoa que empresta vai ficar bem se esse dinheiro não for pago de volta, eu lhe digo que prossiga; essa é uma opção de empréstimo melhor do que passar por uma instituição financeira formal, que não vai fornecer tanta flexibilidade”, disse.

À medida que a recessão da Covid se aprofunda e os americanos recorrem a quaisquer recursos para pagar contas, eles podem descobrir que a flexibilidade dos parentes vem com um quê de compaixão.

“A diferença desta crise financeira é sua causa: um vírus que foge ao controle das pessoas. Parece estar fazendo-as compreender a ideia de que há um papel a desempenhar nos desafios financeiros individuais, incluindo governo, empregadores e instituições financeiras”, analisou Melissa Gopnik, vice-presidente sênior da Commonwealth, a organização que demonstrou o aumento do endividamento entre os trabalhadores demitidos.

Apesar do que Carrington previu – anos de ressentimento dentro das famílias, especialmente se um parente parece ter mais dinheiro do que o resto –, Gopnik vê um lado positivo. “Acho que essa crise nos levou a um momento de empatia coletiva”, declarou ela.

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Gestora Mauá Capital aposta em fundo quantitativo

Tendência lá fora e que começa a se expandir no Brasil, os fundos quantitativos vêm atraindo gestoras tradicionais. O exemplo mais recente é a gestora Mauá. Dirigida por Luís Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC, lançou um fundo com aplicação baseada em modelos matemáticos.

Chamado de Machine-D, o fundo multimercado de crédito privado é gerido pelo economista Alessandro Del Drago, ex-Itaú BBA que já havia trabalhado com Figueiredo em 2013, na própria Mauá e retornou à gestora no segundo semestre do ano passado. No Itaú, Drago estruturou uma mesa quantitativa.

O Machine-D foi iniciado em novembro de 2019, mas apenas para família e amigos. O fundo foi aberto ao mercado neste ano, em plena pandemia, com patrimônio de R$ 35 milhões. A taxa de administração cobrada pelo produto é de 1,5% ao ano, com taxa de performance de 20% sobre o que exceder o índice de referência.

A equipe de Drago é reduzida: um matemático e um cientista de dados.  Mas a gestão do produto se baseia em 35 modelos, uma catalogação feita pelo gestor ao longo de 15 anos de experiência no mercado financeiro. “É como se 35 traders disciplinadíssimos estivessem trabalhando para mim, sem vieses emocionais que teriam durante uma crise”.

Drago classifica o fundo como macro sistemático. Ao longo do tempo o gestor inseriu o comportamento real de gestores com os quais conviveu em um modelo matemático, e selecionou como critério estatístico os vencedores. “Quando cruzo dados que batem com esse modelo, o fundo executa a ordem de compra ou venda de determinado ativo. Não é uma ideia do além, uma caixa preta. É um modelo com um histórico longo”. A função de Drago é aprimorar o modelo. “Estudo 15 horas por dia e toco o fundo em meia hora, para atualizar os modelos e testar novas ideias”.

Para Drago, o fundo quantitativo não decola no país porque faltam profissionais com experiência na modalidade que atuem como gestores. “Muitas vezes um profissional com experiência é utilizado na área de suporte da instituição financeira”. Outro fator apontado por ele é que no país faltam dados no Brasil para alimentar os fundos. “Lá fora já existem estratégias quantitativas intradia, de altíssima frequência, e é possível analisar dados de mercado dentro de um único pregão. No Brasil, esses dados são caros e os bancos de dados não são bem feitos”.

O Machine-D é o segundo produto do tipo que compõe o portfólio de uma gestora tradicional de renome no mercado. A Claritas, especializada em fundos de ações, já havia lançado um fundo do tipo em 2018.

A Claritas lançou seu fundo quantitativo em 2018. Desde então o produto acumula cerca de 240% do CDI. Na crise, não ganhou nem perdeu. “Nossos modelos reduzem o risco à medida em que a volatilidade do mercado aumenta. Além disso, tem correlação baixa com o Ibovespa (3% a 5%), juros e o dólar, além de outros fundos quantitativos no país”, explica Elder Soares, diretor de investimentos da Claritas. “É uma estratégia que apostamos que vai crescer”.

A captação vem crescendo, e o fundo tem atualmente R$ 100 milhões sob gestão. Diferente dos grandes fundos quantitativos norte-americanos, a Claritas evita o high frequency. O horizonte de investimento do fundo, que tem estratégia long & short, é de médio e longo prazo. “Trabalhamos com algoritmos, mas a decisão final de realizar a operação ou não é do gestor”.

A base do modelo da Claritas são fatores que tendem a produzir um bom resultado ao longo do tempo, como compra de ações em períodos diferentes levando em consideração comportamentos humanos. “Uma ação que começa a se valorizar tende a continuar valorizando por conta do efeito de exposição. Sabemos também que os investidores realizam prejuízo cedo e empresas baratas tendem a desempenhar melhor no longo prazo”.

Fundos quantitativos também são oferecidos por gestoras especializadas, como Giant Steps, Kadima, Murano e Seival.

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Assaí Atacadista faz parceria com PicPay em programa inédito de cashback

O cliente do Assaí Atacadista agora pode ter estorno de parte de suas compras. É que a rede de atacado de autosserviço firmou parceria com o PicPay para um programa de cashback, inédito no segmento. Pelo acordo, quem pagar via aplicativo recebe de volta 10% do valor total da transação até o limite de 15 reais por mês, por CPF. Não há prazo para a utilização do saldo.

O valor do cashback será creditado automaticamente no app da carteira digital do usuário e poderá ser transferido para uma conta bancária ou usado como saldo para outras atividades (compras, recarga de celular, pagamento de boletos etc.).

A novidade amplia a parceria firmada entre as duas empresas no mês passado, quando os caixas (checkouts) das 169 lojas da rede foram habilitados para pagamento com QR Code.

Segundo Daniela Sabbag, diretora financeira do Assaí, o estorno pode fazer a diferença para o cliente em uma outra compra. “Estamos sempre trabalhando para oferecer novos benefícios e o cashback é, hoje, um diferencial valorizado pelos nossos clientes por ser uma recompensa que significa aumento do poder de compra”, explica.

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ANS autoriza portabilidade de 11 operadoras de planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou a portabilidade especial de carências para os clientes de onze operadoras de planos de saúde. O prazo para fazer a portabilidade é de até 60 dias, contados a partir da data do dia 23 de julho. Ao final do período, a operadora terá seu registro na ANS cancelado e suas atividades encerradas.

Os beneficiários dessas operadoras – independentemente do tipo de contratação e da data de assinatura do contrato – poderão mudar de operadora sem cumprir novos períodos de carências. Somente os beneficiários que ainda estejam cumprindo carência ou cobertura parcial temporária por doença preexistente deverão cumprir o período remanescente na nova operadora.   

Para auxiliar na escolha do plano de saúde, a ANS disponibiliza o Guia ANS de Planos de Saúde, que aponta ao consumidor os planos disponíveis, de acordo com as características selecionadas pelo beneficiário. 

Ao escolher o novo plano, o beneficiário deve se dirigir à operadora apresentando os seguintes documentos: carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e cópias de três boletos pagos na operadora de origem, referentes ao período dos últimos seis meses. 

Se houve dúvida, a ANS disponibiliza dos canais de atendimento:  0800 701 9656; Central de Atendimento ao Consumidor no portal da Agência (www.ans.gov.br); ou pela Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105.  

 Planos de saúde 

Veja as operadoras que tiveram os planos encerrados:

Agemed Saúde S.A
Odonto Qualit Serviços Odontológicos Ltda
Odontrat Assistência Odontológica Ltda.
Pame Associação de Assistência Plena em Saúde
Planodont Serviços Odontológicos Ltda
S.Shimoda Assistência Odontológica Ltda
Sitto – Sistema Integrado de Tratamento Odontológico
Ami Assistência Médica Infantil
Associação Metropolitana de Assistência à Saúde Dencorp Odontologia Ltda
Green Life Plus Planos Médicos Ltda

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Governo estende prazo para saque do Bolsa Família

O Ministério da Cidadania publicou hoje (24) no Diário Oficial da União (DOU) uma portaria que estende o prazo para o saque do benefício do Bolsa Família, enquanto durar o estado de calamidade pública. A regra anterior, de 2004, determinava a restituição dos benefícios que não fossem sacados dentro do prazo de três meses.

De acordo com a portaria, a medida visa a evitar a aglomeração de pessoas durante o saque do benefício.

O texto diz ainda que a prorrogação incidirá em todas as parcelas do Bolsa Família pagas que ainda estejam válidas, segundo o calendário de pagamentos e o calendário operacional do programa.

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Trabalhador pode receber seguro-desemprego na própria conta no banco

A partir desta sexta-feira, 24, os trabalhadores poderá solicitar o seguro-desemprego e informar dados da conta bancária de sua titularidade e preferência para receber o benefício.

A nova possibilidade de pagamento abrange o seguro-desemprego nas modalidades formal, bolsa de qualificação profissional, empregado doméstico e trabalhador resgatado.

Para solicitar o benefício na conta bancária própria, o trabalhador precisará informar apenas, no ato da solicitação do benefício, o tipo de conta (corrente ou poupança), o número e o nome do banco, o número da agência com o dígito verificador (DV), e o número da conta de titularidade do trabalhador com o DV.

Não devem ser informados dados de contas salários, pois nestas contas somente podem ser realizados depósitos e transferências de empregadores cadastrados, segundo normas estabelecidas pelo Banco Central.

A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br e também está disponível para quem buscar atendimento presencial nas unidades de atendimento ao trabalhador.

Antes da medida, o benefício somente podia ser pago por meio de depósito em conta poupança ou conta simplificada para correntistas da Caixa; por uso do Cartão Cidadão, com saque nos caixas eletrônicos de autoatendimento deste banco; ou ainda presencialmente, nas agências da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação civil.

Estas opções continuam disponíveis, mas, a partir da mudança, passa a ser permitido o pagamento por qualquer banco integrante do sistema financeiro brasileiro, por meio de transferência eletrônica bancária (TED) para depósito em conta corrente ou poupança de titularidade do beneficiado.

A ampliação na forma de recebimento do seguro-desemprego se tornou possível por meio da Resolução nº 847/2019 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), que incluiu o novo canal de pagamento sem qualquer ônus para o beneficiado.

A mudança foi operacionalizada em trabalho conjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Caixa Econômica Federal e Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev).

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Desbloqueio do Caixa Tem deve ser feito pelo WhatsApp ou agência. Entenda

Os beneficiários do programa do auxílio emergencial que tiveram a conta bloqueada por suspeita de fraude terão como regularizar a situação. A Caixa separou em dois grupos contas sociais bloqueadas: 51% possuem indícios claros de fraude e 49% têm inconsistência no cadastro. 

Aqueles cujas as contas apresentaram indícios claros de fraudes deverão realizar o desbloqueio na agência bancária. Desde a última quinta-feira, 23, o app Caixa Tem exibe uma mensagem com a data que a pessoa deve ir até o banco.

O calendário segue o mês de aniversário e visa evitar aglomerações nas portas das agências. Veja quando procurar a ir à agência para desbloquear o app. 

  • Nascidos em janeiro, fevereiro e março: 24 de julho
  • Nascidos em abril e maio: de 27 a 31 de julho
  • Nascidos em junho e julho: 3 a 7 de agosto
  • Nascidos em agosto, setembro e outubro: 10 a 14 de agosto
  • Nascidos em dezembro: 17 a 21 de agosto

Em entrevista coletiva realizada, Pedro Guimarães, presidente da Caixa explicou que o calendário de desbloqueio é escalonado porque segue as datas de recebimento do auxílio emergencial.“A pessoa que nasceu em novembro e receberá em agosto, por exemplo, não precisa neste momento realizar o desbloqueio. Fizemos isso porque vimos filas em algumas agências. E queremos reduzir ao máximo as filas.”

Inconsistência cadastral

No caso dos beneficiários que tiveram bloqueio por inconsistência cadastral, a Caixa irá liberar o acesso após o envio de documentação pelo  WhatsApp. Para a segurança do usuário, os documentos só devem ser enviados pelo link repassado dentro do aplicativo do Caixa Tem.

O presidente da Caixa reforçou que a única forma de comunicação do banco com os inscritos no programa é pelo app. Primeiramente, só envie seus documentos pessoais pelo link repassado dentro do próprio aplicativo Caixa Tem. Caso alguma pessoa estranha te passe algum link por WhatsApp ou rede social, fique atento, pois pode ser algum golpe.

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Receita abre terceiro lote do IR 2020. Veja como consultar

A Receita abre nesta sexta-feira, 24, às 9 horas, a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física 2020. Para saber se a declaração foi liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet.

 

Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Neste terceiro lote 3.985.007 contribuintes foram contemplados. O crédito será liberado no dia 31 de julho, totalizando 5,7 bilhões de reais. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto 

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Calendário

Este ano, a Receita reduziu o número de lotes de pagamento, passando de sete para cinco. Os dois primeiros já foram pagos. Veja o calendário abaixo:

Veja o cronograma da restituição

Lote             Data
1º lote            29/05
2º lote            30/06
3º lote            31/07
4º lote            28/08
5º lote            30/09

 

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Como comprar smartphones, computadores e tablets que durem

Quando compramos um aparelho hoje em dia, raramente acreditamos que ele vá durar.

Esperamos jogar um console de videogame apenas enquanto as empresas produzirem jogos para ele. Esperamos usar um smartphone ou um laptop apenas enquanto a bateria resistir, ou até que não possa mais rodar um software importante.

Em algum momento, achamos que devemos fazer um upgrade. Precisamos ter o melhor e mais recente modelo de câmera, e os aplicativos que funcionem mais rápido. Devemos ter telas mais brilhantes.

O negócio é o seguinte: isso é obra de profissionais de marketing, algo programado em nosso subconsciente. A realidade é que os eletrônicos de consumo, como o celular, o computador e o tablet, podem durar muitos anos. Basta uma pesquisa para comprar a tecnologia que vai durar. Esse exercício será cada vez mais importante em uma recessão induzida pela pandemia, o que forçou muitos de nós a apertar o cinto.

“É uma questão de comprar aquilo de que você precisa, e não o que a empresa alega que você precisa”, disse Carole Mars, diretora de desenvolvimento técnico e inovação do Consórcio de Sustentabilidade, que estuda a sustentabilidade dos bens de consumo.

Escolher estrategicamente a tecnologia com uma vida útil mais longa não é intuitivo. Envolve avaliar a facilidade ou não de reparar um determinado produto, e determinar quando faz sentido investir mais dinheiro. Aqui estão algumas perguntas a considerar em longo prazo.

O produto pode ser facilmente consertado?

Da próxima vez que você comprar um produto eletrônico, tente isto: antes de comprá-lo, descubra se você ou um profissional podem facilmente resolver algum problema. Se assim for, então vá em frente. Se for muito difícil, ignore-o, mesmo que seja uma opção difícil.

Vincent Lai, que trabalha para o Fixers’ Collective, um clube social em Nova York que conserta dispositivos antigos, ofereceu várias abordagens para avaliar se um aparelho pode ser facilmente consertado:

– Consulte o iFixit, site que oferece instruções sobre reparos de dispositivos. Para alguns produtos, o site abre os aparelhos e faz uma análise de sua facilidade de conserto. O iPhone SE da Apple, por exemplo, tem uma pontuação de reparo de 6 em 10 (10 sendo o mais fácil de reparar), por isso pode ser um dispositivo que vale a pena ser considerado para aqueles que buscam uma vida útil longa.

– Verifique se técnicos locais trabalham com o dispositivo. Muitos deles têm as peças e a capacidade de prestar serviços a telefones populares, como o iPhone e o Samsung Galaxy. Mas, se você quer comprar um aparelho de uma marca menos popular, como OnePlus ou Motorola, vale a pena ligar primeiro para descobrir se alguém pode consertá-lo caso algo dê errado.

– Descubra se há uma comunidade de entusiastas. Às vezes, não há assistência técnica local, mas talvez haja entusiastas que escrevam os próprios guias, que você pode seguir. Embora você provavelmente não possa encontrar alguém para consertar uma escova de dente elétrica Philips Sonicare que está fora da garantia, existem instruções sobre como fazê-lo no iFixit.

A bateria pode ser substituída?

Um dos indicadores mais claros da durabilidade de um produto é se a bateria é substituível. Os aparelhos que funcionam sem fio são alimentados por uma bateria de íons de lítio, que pode ser carregada apenas um número finito de vezes antes de se deteriorar.

Felizmente, a maioria dos telefones e laptops tem bateria que pode ser substituída por profissionais. Mas produtos mais compactos têm componentes colados e bem fechados, impossibilitando a substituição. Fones de ouvido sem fio como os AirPods da Apple e o QuietComfort 35 da Bose são exemplos de produtos populares com bateria insubstituível. Uma vez que a bateria morre, você tem de comprar outros.

Por isso, se você está comprando um produto com uma bateria – incluindo molduras digitais, câmeras de segurança sem fio e alto-falantes Bluetooth –, faça uma pesquisa na web para ver se a peça pode ser substituída. Se não, considere-o descartável.

O produto é confiável?

Como os eletrodomésticos, os produtos tecnológicos têm taxas de falha – a proporção entre unidades boas e defeituosas. Essas taxas podem dar uma noção da confiabilidade de uma marca.

A “Consumer Reports”, conhecida por publicar classificações de confiabilidade para eletrodomésticos, compila dados de confiabilidade semelhantes para smartphones, laptops, tablets, TVs e impressoras, fazendo pesquisa com seus assinantes que são usuários dos produtos.

As pessoas tendem a ter mais problemas com produtos que têm peças móveis, como impressoras com cartuchos de tinta, do que com eletrônicos como TVs ou tablets, explicou Jerry Beilinson, editor de tecnologia da “Consumer Reports”. As impressoras Brother se saíram bem nas pesquisas da publicação. Entre os telefones, Apple e Samsung tinham fortes índices de confiabilidade.

Lai, do Fixers’ Collective, recomenda uma abordagem antiquada para avaliar a confiabilidade. Ele lê fóruns web como o Reddit para ver o que as pessoas estão dizendo sobre um produto. Se um grande número de clientes relatar problemas com o dispositivo, ele o risca de sua lista.

Eu deveria gastar mais?

Outra regra a ser considerada é investir mais em um produto para fazê-lo durar. Isso não significa que você tem de comprar o celular ou o computador mais caro do mercado, mas sim investir em configurações que o farão mais feliz no longo prazo, disse Nick Guy, escritor sênior da Wirecutter, uma publicação do “The New York Times” que testa produtos.

Vamos usar o iPad como exemplo. Se você quisesse um iPad, poderia pagar US$ 329 pelo modelo básico, com 32 gigabytes de armazenamento. Mas provavelmente é melhor gastar US$ 429 no modelo com 128 gigabytes de armazenamento – isso quadruplica a capacidade, que você pode usar para manter aplicativos, jogos, fotos e vídeos para os anos seguintes.

Na linguagem tecnológica, essa estratégia é conhecida como “futureproofing” (garantia de futuro).

Se você desanima com a ideia de gastar muito, há uma maneira de contornar isso. É possível comprar o mesmo produto remodelado – o que significa que foi devolvido por um cliente e restaurado à sua antiga glória – com um desconto significativo, segundo Mars.

O software é de fácil atualização?

A maioria dos aparelhos modernos, como smartphones e tablets, não tem peças móveis, por isso seu software desempenha um papel importante na determinação de sua longevidade. Depois que uma empresa deixa de fornecer atualizações de software para um dispositivo, você pode esperar problemas – por exemplo, seus aplicativos favoritos deixam de funcionar corretamente.

É aqui que o iPhone tem uma vantagem sobre o Android. Todos os anos, quando a Apple lança um novo sistema operacional para o iPhone, ele geralmente funciona em celulares de até cinco anos atrás. (O iOS 14 da Apple, com lançamento previsto para este outono, suportará o iPhone 6S de 2015.) Isso significa que, quando você comprar um iPhone, ele provavelmente terá novos recursos e melhorias de estabilidade por pelo menos cinco anos.

Os usuários de Android terão mais dificuldades. Normalmente, os fabricantes fornecem atualizações de software para dispositivos Android por dois ou três anos.

Para contornar isso, os usuários podem recorrer à comunidade. Para alguns telefones Android, informou Lai, há entusiastas que oferecem as chamadas ROMs, sistemas operacionais personalizados que podem ser instalados para manter o software atualizado. Verifique o site XDA Developers para ver se estão desenvolvendo software personalizado para o celular Android que você pretende comprar.

O produto resolve meu problema?

Muitos dos chamados aparelhos domésticos inteligentes – aparelhos comuns com sensores sem fio e conexão à internet – oferecem benefícios interessantes, como uma geladeira com uma câmera que envia um alerta para nosso telefone quando o leite está acabando.

Basta ter em mente que produtos domésticos inteligentes podem criar mais problemas do que resolvê-los. Uma lata de lixo que abre automaticamente sua tampa quando você move a mão sobre ela pode parecer mágica, mas depende de baterias e peças móveis que acabam se desgastando.

“Se o objeto se move, se pisca, se pode se conectar à internet e coletar seus dados, é um eletrônico, e vem com todos os problemas de um eletrônico”, afirmou Mars.

A ideia fundamental é comprar aquilo de que você realmente precisa. Às vezes, um produto não inteligente serve muito bem.

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Com a venda da Oi, clientes terão planos mantidos

O vencedor da disputa pela Oi, Highline do Brasil ou TIM, Vivo e Claro, levará uma carteira com 52 milhões de clientes, que são atendidos em mais de 3.000 municípios em todo o país. Entre as companhias concorrentes, a Oi é a que oferece os planos de celulares mais baratos. 

Um levantamento realizado pelo site comparador Melhor Plano e divulgado com exclusividade pela EXAME, a empresa cobra, em média, a metade do valor por GB. No pacote básico de celular, por exemplo, a cobrança é de 6,67 reais. Já as demais, cobram, em média, 12 reais. 

Com a possibilidade de venda das operações da Oi, é esperado que surjam dúvidas em relação aos serviços prestados e como a venda impactará o consumidor. A boa notícia para quem é cliente da Oi é que as mudanças não devem ser sentidas de imediato no bolso. 

Diogo Moyses, coordenador do programa de Telecomunicações e Direitos Digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) explica que os planos deverão ser mantidos até o vencimento do contrato. 

Se houver reajuste, além do anual, ou aumento nas tarifas o cliente deve ser avisado antes. “Os contratos devem ser respeitados e todas as condições mantidas. Qualquer mudança, o consumidor deverá ser previamente informado.” 

Se o valor for acima do reajuste, entrará em vigor um novo contrato, e a pessoa decide se quer ou não continuar com o plano. Se não quiser e optar por trocar de plano, o consumidor não deve pagar multa. “Ele tem o direito de cancelar sem incidência de multa, mesmo se o plano estiver no prazo de carência.” 

Isso é válido tanto nos pacotes de telefonia como internet e combo. Neste último caso, o consumidor pode optar ainda por manter só um dos serviços. Se ele quiser cancelar a telefonia móvel do combo e manter os demais, ele deve pedir a redução no valor. 

Eduardo Tude, presidente da Teleco, consultoria especializada em telecomunicações, afirma que o consumidor não será prejudicado pela venda da Oi. E a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será o órgão fiscalizador. Procurado pela EXAME, a Anatel não respondeu sobre as medidas que serão tomadas. O especialista acrescenta ainda que a entrada da Highline na disputa é positiva ao consumidor porque aumenta a concorrência. “A chegada de uma quarta empresa acaba incentivando a competição no varejo. Todo mundo sai ganhando.”

A mesma opinião é do professor Emerson Dias, da Fipecaf. Ele acredita que se a Vivo, TIM ou Claro levarem a Oi, em alguns municípios do Brasil pode ter monopólio. “Com a Highline é mais um player no mercado. Ela trará uma proposta de criar mais tecnologia e melhorar o serviço. A Oi também prometeu isso, mas não conseguiu cumprir.”

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