Epidemia do coronavírus é risco relevante para atividade global, aponta SPX

SÃO PAULO – Embora o impacto do surto do coronavírus iniciado na China sobre o restante do mundo ainda esteja em análise, gestoras têm acompanhado de perto as repercussões e alterado exposições, ainda que momentaneamente, para proteger seu portfólio.

A SPX, por exemplo, destacou em sua carta aos cotistas referente ao mês de janeiro que, embora ainda acredite em uma recuperação cíclica ao longo do ano, decidiu reduzir seu risco taticamente na parte internacional, devido à deterioração do cenário de crescimento chinês e, consequentemente, global.

“Ainda é difícil mensurar o impacto real desse choque. No entanto, nos parece razoável assumir que é um vetor de redução de PIB global, em um momento em que a frágil economia mundial buscava se estabilizar”, destacou.

A gestora, contudo, manteve as alocações setoriais, priorizando novas posições mais estruturais e menos dependentes do ciclo econômico.

Já no Brasil, a SPX permaneceu com posições compradas (com aposta na alta) em empresas dos setores financeiro, utilities e consumo.

Ao comentar as consequências do coronavírus sobre a economia, a gestora de Rogério Xavier apontou que o surto deverá representar um choque na China, em várias frentes. A paralisação de diversas plantas industriais e dos grandes investimentos em infraestrutura devem gerar revisões para baixo no crescimento do país, ressaltou, em sua carta intitulada “Mais um obstáculo para a China”.

“Além disso, é sem dúvida mais um evento que arranha a imagem da China. Nos últimos anos, os países ocidentais têm feito duras críticas em relação à proteção de propriedade intelectual, direitos humanos e políticas ambientais. A guerra comercial com os EUA é uma parte dessa relação difícil com o Ocidente. Recentemente, tivemos um problema seríssimo com o rebanho suíno chinês. A epidemia do coronavírus é mais um tropeço do país em seu tortuoso processo de aproximação do Ocidente”, afirmou a SPX.

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Ainda na esfera global, a gestora comentou o processo eleitoral nos Estados Unidos, ressaltando que o nível de incerteza sobre a candidatura democrata é mais alto do que em outras edições. “A dispersão de propostas entre os candidatos e a falta de visibilidade de um favorito devem manter certo nível de incerteza nesse tema até meados de abril. Ainda não temos convicção sobre o tema, mas nos parece exagerada a forte confiança do mercado sobre o amplo favoritismo de Trump.”

Em termos de atividade, contudo, a visão é favorável e a SPX acredita que, sem nenhuma aparente pressão inflacionária, o Fed, banco central americano, seguirá com postura estimulativa, “o que deve garantir mais um bom ano para a economia americana”.

O mesmo não pode ser dito da Europa, região sobre a qual a gestora está pessimista, em meio ao nível depreciado de crescimento e problemas estruturais de difícil solução. “Sem uma solução mais clara e rápida para o Brexit, acreditamos que a região deve permanecer nesse marasmo”, pontuou.

Alocação no Brasil

O discurso da SPX sobre a situação brasileira se voltou principalmente ao câmbio. Os dados mais fracos de atividade, o choque negativo vindo da China, o principal parceiro comercial do país, e a provável redução no nível de juros devem manter a moeda fraca, segundo a gestora, que tem alocações compradas em dólar.

“Entendemos os temores de curto prazo do mercado, mas acreditamos que a aceleração do crescimento em relação aos anos recentes e a depreciação da moeda sugerem maior conservadorismo na condução da política monetária, em particular, devido às metas de inflação cadentes dos próximos anos.”

Em sua carta anterior, a SPX havia dito que os juros brasileiros já deveriam voltar a subir em 2020, de olho numa recuperação da economia e na aceleração da inflação.

No mês de janeiro, o SPX Nimitz rendeu 0,15%, ante um CDI de 0,38%.

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Fundos de inflação: Como ficarão os retornos após o fim dos cortes de juros?

moeda de R$ 1 notas de R$ 50 e R$ 100 real dinheiro

SÃO PAULO – A referência do mercado de juros no curto prazo é o CDI, taxa que acompanha a Selic. Mas em investimentos mais longos, que duram anos, décadas à frente, a baliza é outra. Nesses casos, os investidores se guiam pelas chamadas NTN-Bs.

Hoje chamados de Tesouro IPCA+, esses títulos públicos pagam uma taxa acima da inflação acumulada no período. É por isso que papéis desse tipo são utilizados para contratar ganhos por longos períodos, em que o risco inflacionário é maior. Atualmente, por exemplo, os prazos das NTN-Bs oferecidas pelo Tesouro chegam a trinta anos.

O ano passado, contudo, foi um exemplo de como esses papéis podem gerar ganhos expressivos no curto prazo. Em 2019, houve valorizações de até 58%, com a maior parte desse desempenho fruto de ganho de capital provocado pela marcação a mercado.

Isso porque os preços dos papéis sobem quando os juros diminuem – se os títulos são mantidos até o vencimento, porém, o rendimento recebido é aquele combinado no momento da compra. Desse modo, os fundos de inflação tiveram os melhores desempenhos entre os fundos de renda fixa de varejo em 2019. (Confira matéria completa aqui.)

Com base em dados da Economatica, o InfoMoney levantou os 50 fundos de renda fixa com maior retorno em 2019, entre os que perseguem o índice IMA-B (ou suas variações IMA-B5 e IMA-B5+), uma cesta de títulos públicos atrelados à inflação.

Em média, eles entregaram rentabilidade de 24,3% no ano passado. O fundo com maior retorno, Porto Seguro Inflação IMA-B 5+, registrou ganho de 31,3%.

Conforme se destacavam, os produtos recebiam aportes significativos: os 50 fundos registraram juntos captação líquida de R$ 16 bilhões em 2019. O patrimônio médio deles durante o ano totalizou R$ 50 bilhões.

Tal entrada de recursos foi na contramão da indústria de renda fixa, que registrou saldo negativo de R$ 69,3 bilhões no ano passado, o pior resultado desde 2008.

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Do mesmo modo que gerou ganhos, contudo, a reprecificação dos títulos pode provocar perdas de magnitude semelhante.

Com a proximidade do fim do ciclo de corte de juros, muitos investidores começaram a embolsar os lucros com esses produtos. Em janeiro, houve mais resgates do que aplicações nos 50 fundos, deixando o saldo líquido negativo em R$ 1,4 bilhão.

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Para especialistas, um cenário negativo para os títulos atrelados à inflação não é provável em 2020. O ganho de capital, no entanto, não deve ser grande fonte de lucros.

Gilberto Kfouri, responsável por renda fixa e multimercados da BNP Paribas Asset Management, assinala que os grandes retornos gerados pelo movimento de cortes de juros já aconteceram. Desse modo, como o potencial de ganho é bem menor, os riscos se tornam mais significativos para esses produtos.

Ele destaca que, se em 2019, o IMA-B rendeu 23%, contra um CDI de 6%, o prêmio agora deve ser várias vezes menor. Enquanto investimentos atrelados ao CDI devem gerar um retorno na casa de 4% em 2020, aponta Kfouri, os fundos de inflação devem render por volta de 6,5% (inflação projetada acrescida das taxas pagas atualmente).

“Achamos que [o produto] ainda faz sentido, mas não veremos os desempenhos do ano passado, bem longe disso. Não vejo muito potencial de ganho com o fechamento das taxas”, afirma.

O cenário mais provável, afirma Kfouri, contempla, no máximo, mais um corte de 0,25 ponto da Selic, que ficaria estável até 2021. A partir de então se iniciaria uma normalização da política monetária, ou seja, os juros seriam elevados até uma taxa neutra, deixando de ficar em níveis estimulativos. Nesse caso, o cenário base é que os juros cheguem a no máximo 7% nos anos seguintes, diz.

Entre os riscos no caminho, Kfouri aponta um eventual desvio no rumo das reformas de cunho fiscal, bem como uma aceleração muito forte da atividade, que obrigaria o Banco Central a efetuar um aperto monetário mais intenso. Esse último risco é menor, avalia, ressaltando que uma atividade mais forte beneficiaria outras classes de ativos.

“Para o curto prazo, os dois riscos são baixos. Para o médio prazo, o risco de não se atingir uma estabilização fiscal é maior”, afirma, apontando que a proximidade do período eleitoral em 2022 adiciona mais incertezas.

Foco deve estar no longo prazo

Marcos Rechtman, gestor de renda fixa da Icatu Vanguarda, destaca que os fundos de inflação foram desenhados para horizontes de longo prazo, protegendo os investidores do avanço dos preços de maneira mais eficiente do que investimentos atrelados aos juros de curto prazo.

“O dinheiro para os próximos seis meses, a reserva de emergência, deve estar em CDI”, alerta. O horizonte ideal, avalia, é de pelo menos cinco anos nos fundos de inflação.

Ele explica ainda que a gestão nesses fundos não costuma ser ativa. O objetivo é seguir, com uma margem de ação pequena, os índices de referência. Assim, os gestores não propõem mudanças significativas no portfólio por antever um possível aumento das taxas de juros. Momentos de perda, portanto, são inevitáveis em produtos assim.

Em 2015, quando a Selic começou o ano a 11,75% e terminou a 14,25% ao ano, o IMA-B fechou com retorno de 8,9%, contra um CDI de 13,2%. “A ideia do fundo é permitir uma alocação dinâmica da carteira de acordo com o objetivo. Se um cenário é mais adverso, o investidor pode eventualmente aumentar sua parcela pós-fixada.”

Se 2020 ainda deve trazer retornos razoáveis, a perspectiva para esses fundos em 2021 já é pior, aponta Breno Martins, analista de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos. “O jogo no ano que vem é ver quando começa o outro ciclo e até onde ele vai”, diz. “Quando entrar em um ciclo de alta, os fundos vão trazer um retorno pior, até negativo.”

A expectativa do mercado financeiro é que a taxa básica de juros suba para 6%, ao fim de 2021.

O economista chama a atenção para a baixa volatilidade dos retornos recentes na classe, que não deve ser entendida como natural. “A princípio, o cenário à frente não assusta tanto. Mas estamos trabalhando em níveis muito baixos [de volatilidade] e qualquer coisa acima disso já começa a fazer uma pressão.”

Martins afirma ainda que uma boa estimativa para a volatilidade dos produtos que seguem o IMA-B nos próximos anos fica em torno de 5%, tomando como base o histórico de oscilações. Como essa variação é maior quanto mais longos forem os títulos, fundos que buscam retornos do IMA-B5+ tendem a balançar mais.

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Carteira gráfica da XP troca duas ações nesta semana; confira as mudanças

SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou nesta segunda-feira (10) a “Top Picks”, sua carteira semanal de análise gráfica, para o período de 7 a 14 de fevereiro, e a opção foi por trocar dois dos papéis do portfolio.

Saíram as ações de Minerva (BEEF3) e CCR (CCRO3), que perderam suportes importantes, e entraram São Martinho (SMTO3) e Suzano (SUZB3).

De acordo com Gilberto Coelho, o Giba, analista responsável pela carteira, a ação da São Martinho está acima da média móvel de 21 dias, projetando altas até os patamares de R$ 29,00 ou R$ 33,00. Os suportes do papel estão localizados nos níveis de R$ 24,84 e R$ 23,52, tornando-se bons pontos para o investidor colocar “stop loss“.

Já a ação da Suzano teria atingido boas regiões de suportes entre R$ 37,90 e R$ 35,88, favorecendo a busca de níveis de preços em R$ 42,00 ou R$ 45,30.

O analista desde o fim de dezembro passou a calcular a rentabilidade da carteira entrando nas ações no leilão das sextas-feiras, em vez de fazê-lo às segundas.

Divulgada semanalmente, a carteira Top Picks XP é composta por cinco ativos, tendo cada um peso de 20%. A seleção busca retorno a curto prazo, alinhando fluxo e movimentação das ações ao cenário político e macroeconômico.

O objetivo é de que a média do retorno dos ativos supere o Ibovespa ao fim da semana.

Desempenho

Na semana, a carteira Top Picks caiu 0,76%, ante uma alta de 0,86% do Ibovespa.

As ações da CCR tiveram as maiores perdas do portfolio, caindo 3,29%, enquanto Minerva caiu 2,93%. As outras ações da carteira registraram ganhos na semana. Itaú subiu 2,26%, Hapvida teve leves ganhos de 0,13% e Cogna valorizou em 0,52%.

Confira, abaixo, as recomendações para esta semana. Para investir nelas, clique aqui e abra uma conta gratuita na XP.

Empresa Ticker Peso
Itaú Unibanco ITUB4 20%
São Martinho SMTO3 20%
Suzano SUZB3 20%
Hapvida HAPV3 20%
Cogna COGN3 20%

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Tesouro Direto: confira as taxas dos títulos públicos; novos papéis passam a ser ofertados

SÃO PAULO – Os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, operam sem direção definida nesta segunda-feira (10), quando novos títulos passam a ser ofertados pela plataforma.

Entre os destaques do dia, o relatório Focus, do Banco Central, mostrou uma queda na projeção para a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2020, de 3,40% para 3,25%, ficando estável em 3,75% para 2021.

As perspectivas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foram preservadas, indicando crescimento de 2,30% da economia neste ano e de 2,50%, em 2021. Com relação aos juros, o mercado manteve sua projeção de Selic em 4,25% para este ano, e de 6,00% para o ano que vem.

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No ambiente externo, investidores seguiram monitorando os impactos do coronavírus, com a notícia de que a China adiou o retorno das empresas por conta da epidemia. Já chegou a 40,2 mil o número de pessoas infectadas e a 908 o total de mortos.

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2026 oferecia um prêmio anual de 6,34%, ante 6,36% ao ano na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 34,83 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação) ou adquirir o título integralmente por R$ 696,79.

Nos papéis indexados à inflação, a taxa não sofreu alterações nos títulos com vencimentos em 2035 e 2045, que pagavam 3,31% ao ano. Já o retorno do Tesouro IPCA+2026 cedia de 2,65% para 2,63% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Tesouro passa a contar com novos papéis

A partir desta segunda-feira, novos títulos públicos passaram a constar na plataforma do Tesouro Direto, em substituição a papéis com prazos mais curtos de vencimento.

Entre os títulos prefixados, os com vencimento em 2022 e 2025 foram substituídos pelos com prazos em 2023 e 2026, enquanto o papel com juros semestrais e vencimento em 2029 deu lugar ao mesmo título com prazo em 2031.

Houve mudança ainda no grupo de papéis com retornos indexados à inflação. Caso do Tesouro IPCA+2024 e dos papéis com juros semestrais e vencimentos em 2026, 2035 e 2050, que foram trocados, respectivamente, pelo Tesouro IPCA+2026, e pelo Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2030, 2040 e 2055.

Como investir com a Selic a 4,25% ao ano?

Com a queda dos juros, produtos com retornos pós-fixados, indexados ao CDI, estão rendendo cada vez menos, e o mesmo acontece com a rentabilidade da caderneta de poupança, que é atrelada à taxa Selic.

Nos últimos 12 meses até janeiro, a caderneta rendeu 4,14%. Agora, com a Selic em 4,25% ao ano, o retorno anual da poupança passa a ser de 2,98% e continua, portanto, perdendo para demais aplicações conservadoras e até para a inflação, caso a estimativa de alta de 3,40% para o IPCA neste ano se confirme.

Além de os juros baixos dificultarem a escolha de investimentos mais conservadores, a perspectiva de que eles voltem a subir colocam novo desafio para o aplicador brasileiro.

O InfoMoney conversou com especialistas do mercado financeiro para entender como o investidor deve se posicionar neste cenário. O consenso foi de que as aplicações deverão buscar horizontes mais longos e que, independentemente do perfil de risco do investidor, alguma parcela do portfólio deve estar alocada em ativos mais arriscados, de forma a garantir melhores rentabilidades. A matéria completa você confere aqui.

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Abacates são o novo carvão para fundos de hedge que perseguem caixa sustentável

Abacateiro

(Bloomberg) — À medida que clientes se preparam para recompensar e punir gestores de recursos por suas credenciais ecológicas, mais hedge funds começam a tomar medidas concretas: desde plantar abacateiros até vender ativos de carvão. Tem sido uma rápida mudança de opinião: há pouco mais de um ano, menos de 4 em cada 10 hedge funds consideravam que fatores ambientais, sociais e de governança, conhecidos pela sigla ESG em inglês, estavam ganhando importância.

Mas rivais que incorporaram questões ESG agora registram entradas recordes, enquanto investidores influentes ameaçam demitir gestores que não reduzem seus riscos climáticos. Com isso, hedge funds enfrentam a perspectiva de perder seus próprios clientes em um setor que registra uma rápida saída de recursos em meio a uma série de promessas verdes de empresas como TCI Fund Management e Algebris Investments.

“Independentemente se alguém vê isso como jogada de marketing ou como um esforço mais genuíno para mitigar seu impacto ambiental, o resultado é inquestionavelmente positivo”, disse Adam Jones, sócio da consultoria de investimentos Albert E. Sharp. É “algo que nosso processo de investimento procura identificar em um gestor de fundos”.

Colocar hedge funds e clima na mesma frase normalmente gera sarcasmo em um setor conhecido por suas motivações de lucro sem compromissos. Mas com US$ 3 trilhões em ativos, capacidade de fazer apostas contra ações e exigir mudanças nas carteiras de investimentos, esses fundos têm grande poder para influenciar poluidores ou apoiar empresas verdes.

O líder atual do grupo é Chris Hohn. Quando o chefe do TCI realizou seu encontro anual com investidores em meados do ano passado no hotel Mandarin Oriental, em Nova York, uma pista da futura estratégia da temida empresa ativista foi oferecida no menu: um banquete de guloseimas veganas e nem uma fatia de carne à vista.

Talvez na mensagem mais clara do setor para gerências e conselhos, Hohn pressiona empresas de seu portfólio a reduzirem emissões ou sofrerem as consequências. Com US$ 30 bilhões em ativos sob gestão, ele também pediu a demissão de gestores que não pressionam empresas a reduzirem a pegada de carbono. Hohn chegou a doar 200 mil libras (US$ 260,4 mil) ao movimento climático radical Extinction Rebellion.

Embora alguns colegas de Hohn ainda não tenham adotado uma linha tão dura, alguns vão na mesma direção. A londrina Algebris, de Davide Serra, com US$ 12,5 bilhões em ativos, está plantando 25 mil pés de eucalipto, manga, laranja, abacate e mamão em vilarejos da Tanzânia para compensar sua pegada de carbono, se unindo a programas semelhantes do Fórum Econômico Mundial e influenciadores do YouTube.

“Investir é nossa missão e ESG é nossa alma”, escreveu Serra aos clientes enquanto anunciava os planos para combater as mudanças climáticas no mês passado.

A Lyxor Asset Management, com sede em Paris, que administra quase 170 bilhões de euros (US$ 188 bilhões) em investimentos e oferece estratégias de hedge funds, está saindo de empresas muito expostas ao carvão térmico. Até agora, a empresa vendeu ativos de cerca de 350 milhões de euros. A AQR Capital Management, de Cliff Asness, administra US$ 10 bilhões em carteiras de baixo carbono, enquanto mais de 80% de seus US$ 186 bilhões em ativos usam sinais de trading relacionados ao ESG.

A Man Group, maior empresa de hedge fund de capital aberto do mundo, tem uma política de usar energia renovável em seus edifícios sempre que possível. Cerca de 75% de seus funcionários trabalham nesses escritórios. A Winton, firma de investimento quantitativo do bilionário David Harding, está ajudando a apoiar empresas em estágio inicial que desenvolvem tecnologias renováveis de ponta, como fusão nuclear e energia solar.

Alguns dos maiores hedge funds do mundo, como Millennium Management, Renaissance Technologies e Marshall Wace, não quiseram comentar quando perguntados sobre suas iniciativas ESG. O maior de todos, Bridgewater Associates, não respondeu aos pedidos de comentários.

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Receita do Atmos, melhor fundo de ações da década: não errar, em vez de acertar na mosca

SÃO PAULO – Há certas palavras proibidas na Atmos Capital, gestora carioca criada em 2009. Uma delas é “convicção”. Fundadores da casa, Bruno Levacov e Lucas Bielawski são não-convictos com orgulho: eles raramente perseguem “a” grande aposta.

A lógica é que a dúvida permanente em relação às próprias decisões de investimento afasta a rigidez e abre espaço para a flexibilidade nos investimentos, dando margem para que possam mudar de ideia sem peso na consciência. Gerar bons resultados ao longo do tempo, afinal, depende menos de fazer algo brilhante – e mais de não fazer nada estúpido, defendem.

Esse mantra, incomum em um ambiente competitivo como o mercado financeiro, conduziu a gestora a um feito e tanto: o Atmos Ações, principal fundo da casa, foi eleito o melhor fundo de ações da década pelo ranking InfoMoney-Ibmec 2020, com um retorno acumulado de 647,44%, quase dez vezes maior que o do Ibovespa no mesmo período.

A filosofia da Atmos de evitar riscos desproporcionais se reflete em alguns marcos conquistados pelo fundo. Historicamente, por exemplo, os maiores impactos negativos causados por maus investimentos não passaram de 2% da carteira. Das duas, uma: ou a equipe de gestores opta por papéis considerados mais seguros, ou compra uma posição pequena quando as ações envolvem um nível de risco maior.

A Atmos se tornou conhecida nos últimos anos por não se apegar a teses de investimento como se estivessem escritas em pedra. Entre 2013 e 2015, a Bolsa brasileira teve três anos de desempenho sofrível. O fundo, por sua vez, valorizou dois dígitos em todos eles. A estratégia foi mudar o foco. Embora normalmente permaneçam comprados em ações o tempo todo, os gestores não se encabularam ao buscar instrumentos alternativos durante o pior da crise.

Nesse período, investiram em títulos públicos de longo prazo atrelados à inflação. Alocaram parte do patrimônio em dólares. Compraram bonds no mercado internacional, e abriram até uma pequena exposição em ações globais. Mantiveram-se dentro dos limites da regulação, que obriga fundos de ações a investir pelo menos dois terços do patrimônio em ações de fato. Com o terço que sobrou, no entanto, fizeram combinações para reduzir as chances de perda – e com elas, acabaram ganhando bastante dinheiro.

Adotar esse tipo de proteção, é claro, teve seus custos. Enquanto o Ibovespa avançou 39% em 2016, o Atmos ganhou 26%. Em 2017, o placar foi de 27% a 21%, também em favor do Ibovespa.

Investimentos de valor

“A Atmos segue a escola do value investing. Os gestores procuram ações de empresas não tão óbvias e que, por isso, sejam menos visadas”, diz um analista de fundos. “Eles olham menos para o cenário macroeconômico e mais para os detalhes de cada papel. Com isso, não se deixam influenciar pelos grandes movimentos ao tomar suas decisões de investimentos.”

A origem dos fundadores ajuda a entender esse ponto. Levacov veio da Investidor Profissional, uma das primeiras gestoras de fundos do país. Bielawski era da Gávea Investimentos. Seus primeiros sócios também trabalharam nas mesmas casas.

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Hoje, com um total de 10 sócios, a Atmos é a oitava maior gestora de fundos de ações do país, com quase R$ 9 bilhões sob gestão, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Cerca de dois terços desse patrimônio foi formado somente pela valorização dos investimentos. A captação de recursos responde por um terço, já que o fundo da casa está fechado para novos investidores há anos. Sempre operando uma só carteira, a Atmos é monoproduto por opção. “Quanto mais nosso sucesso depende de um só produto, mais chances de entregarmos um bom desempenho e mais leal nossa relação com os cotistas”, diz Levacov.

O fundo campeão tem uma carteira formada por cerca de 20 papéis. Eles raramente estão focados em um segmento específico da economia. Nos últimos dois anos, algumas das posições com melhor desempenho foram em ações de Alpargatas, Eneva e Equatorial Energia. Já tiveram também papéis da Cielo, da Lojas Renner e da Localiza.

“Em comum, são empresas mais ligadas ao desempenho da economia doméstica. A Atmos sobressaiu com ações de consumo e varejo, evitando as que pudessem sofrer o impacto dos preços das commodities ou de uma mudança estrutural de mercado, como as estatais”, afirma o analista de fundos.

Nova economia

Recentemente, o tema a que os gestores têm dedicado mais tempo de estudo é a “nova economia”, jovens empresas de base tecnológica com modelos de negócio muito distintos dos tradicionais grandes nomes da Bolsa. Em um ajuste de velas “tímido”, como diz sua mais recente carta a investidores, a Atmos tem hoje cerca de 10% do portfólio alocado em empresas como Stone, Mercado Livre e Banco Inter.

Não é um movimento trivial para um fundo como o Atmos, tão focado em equilibrar retorno e risco. Mas, na visão dos gestores, “ter um portfólio concentrado em declinantes incumbentes geradores de caixa, mesmo que estes estejam incrivelmente descontados, pode ser a verdadeira antítese da proteção de patrimônio”, como defendem na carta aos investidores. “Para complementar, a atual abundância de capital resulta na atribuição de múltiplos estratosféricos aos negócios maduros com algum crescimento, justamente quando estão mais próximos de serem disruptados.”

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JBS faz acordo de R$ 3 bi com chinesa; União conclui venda de ações excedentes do BB, início dos balanços e mais destaques

Fábrica da JBS

No radar corporativo, o destaque fica para o início da temporada de resultados, com os números da Cielo. Já a JBS fechou um acordo com o WH Group, de Hong Kong, para exportar até R$ 3 bilhões por ano de carnes bovina, suína e de aves à China. Segundo a empresa, o acordo lhe dará acesso a 60 mil pontos de venda do WH Group no país asiático. Já a Telebras realizou um aumento de capital em dezembro para levantar R$ 1,5 bilhão e informou que os acionistas que quiserem poderão comprar as sobras da operação, cerca de 2,2 milhões de ações, até o dia 3 de fevereiro.

Os investidores seguem acompanhando também os desdobramentos do coronavírus, que derrubou os mercados na véspera. O minério de ferro prolonga perda em Cingapura após afundar 6% ontem. Em Tangshan, epicentro da produção siderúrgica chinesa, o serviço de ônibus foi suspenso.
Já o petróleo cede abaixo de US$ 53 o barril em NY, depois de perder 9% em cinco dias.

Banco do Brasil (BBAS3)

A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada ontem (27) pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

JBS (JBSS3)

A JBS informou que fechou um acordo com a empresa chinesa WH Group, de Hong Kong, para exportar carnes bovina, suína e de aves no valor de até R$ 3 bilhões por ano à China. Segundo a empresa brasileira, serão exportados produtos in natura das marcas Seara e Friboi. “Este acordo reflete a maturidade das nossas relações comerciais com a China”, disse Renato Costa, presidente da Friboi. Segundo a JBS, o WH Group tem 60 mil pontos de venda na China. A empresa brasileira diz que os embarques começarão ainda no primeio trimestre deste ano.

Telebras (TELB4)

A estatal Telebras comunicou à CVM, na noite de ontem, que os acionistas que quiserem exercer o direito de sobras das ações ordinárias e preferenciais da empresa poderão comprá-las até 3 de fevereiro na B3, no Banco Bradesco ou nas suas corretoras. A empresa realizou um aumento de capital, com a emissão de mais de 10 milhões de ações ordinárias e 8 milhões de ações preferenciais, em dezembro. Sobraram cerca de 2,2 milhões de ações, entre ON e PN. A empresa espera levantar R$ 1,5 bilhão com o aumento de capital. Após a privatização da telefonia fixa e móvel em 1998, a estatal foi desativada. Em 2010, foi reativada para a instalação de fibra óptica e banda larga no interior de vários estados.

brMalls (BRML3)

A brMalls e a Multiplan, duas as maiores donas e administradoras de shopping centers do Brasil, informaram que investirão em 2020 um total de R$ 69 milhões na Delivery, sua joint-venture para a logística e integração entre operações do varejo físico e o comércio eletrônico. A Delivery atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Cielo (CIEL3)

A Cielo, operadora de cartões e meios de pagamentos, comunicou ontem à CVM que obteve um lucro líquido de R$ 1,58 bilhão em 2019, uma queda de 49,7% em comparação a 2018, quando lucrou R$ 3,1 bilhões. Em seu balanço publicado na autarquia, a empresa informou que obteve um EBITDA de R$ 1,79 bilhão, o que representou um recuo de 50,6% em comparação a 2018. O volume financeiro de transações da empresa foi de R$ 683 bilhões no ano passado, um aumento de 9% sobre o ano anterior.

Embraer (EMBR3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da Embraer  pela Boeing, alegando que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.

Em nota, o Cade informou que sua decisão engloba duas transações: a aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer e a criação de uma joint venture entre ambas as empresas voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% (Boeing) e 51% (Embraer).

A autarquia concluiu que a compra da Embraer pela Boeing não deve impactar negativamente os níveis de rivalidade existentes neste mercado, apesar de as condições de entrada no setor não serem favoráveis.

“Na verdade, a ampliação do portfólio da Boeing deve aumentar sua capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, empresa que domina esse mercado”, explicou o Cade em nota.

Sobre a joint venture, o Cade “concluiu que não existe possibilidade de exercício de poder de mercado, uma vez que a operação não representa a união dos portfólios de aeronaves de transporte militar das empresas, mas apenas a participação em um projeto comum.”

(Com Agência Brasil e Bloomberg)

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