Baseados em algorítimos, fundos quantitativos se destacam em meio à turbulência

SÃO PAULO – A pandemia do coronavírus, e a incerteza econômica a ela atrelada, abalou mercados em todo o mundo e causou perdas expressivas aos investidores. Nesse momento em que os nervos estão à flor da pele, alguns fundos de investimentos se destacam. São os quantitativos, que tomam as decisões de compra e venda dos ativos baseados em complexos modelos matemáticos.

Esse tipo de fundo, que ainda engatinha no Brasil, faz parte da categoria de multimercados, ou seja, podem investir em diferentes ativos (juros, índices de bolsa locais ou estrangeiros, moedas, commodities).

Em sua maioria, os multimercados registram rentabilidade negativa no acumulado do ano, segundo dados Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Entre os que se salvam, estão justamente os quantitativos, que costumam ter melhores desempenhos em períodos de alta volatilidade – uma dessas carteiras está com ganhos em torno de 24% no ano.

 

Fundos quantitativos Retorno desde 21/02/20* Retorno em 2020* Retorno em 12 meses*
Seival FGS Agressivo 29,08% 23,87% 21,34%
Murano FIC FIM 1,89% -1,10% -18,59%
Giant Darius -0,05% 2,82% 11,18%
Giant Zarathustra II -0,06% 4,32% 18,15%
Kadima II -1,55% 0,71% 4,12%
Pandhora Master -8,11% -5,34% 5,51%
CDI 0,33% 0,95% 5,48%
Ibovespa -34,07% -35,18% -19,97%

*Até o dia 25/03/2020

Fonte: Economatica

Em um fundo tradicional, os gestores recebem as informações, avaliam e tomam a decisão. Nos quantitativos, essas informações podem ser processadas em maior volume com base em fórmulas matemáticas e estatísticas preestabelecidas (também conhecidas como algoritmos). Um algoritmo consegue identificar padrões de alta ou baixa e assim definir o ativo que deve ser comprado ou vendido e o peso de cada um deles na carteira.

“Cada fundo quantitativo tem o seu modelo matemático. Ao longo do tempo, ele vai recebendo mais informações e tendo uma evolução constante”, explica Marcelo Lara Nogueira, planejador financeiro com certificação CFP.

Nogueira lembra, no entanto, que a escolha de um fundo quantitativo não pode ficar restrita à sua rentabilidade. “O investidor deve colocar nesses fundos uma parte dos seus recursos destinado a investimentos de maior risco”, diz, acrescentando que é preciso que o investidor avalie com quais ativos esse fundo opera (alguns possuem maior exposição ao exterior, o que pode aumentar o risco).

Na avaliação de Guilherme Anversa, sócio e gestor da XP Advisory, esse tipo de fundo deve ser levado em conta na hora de fazer a diversificação do patrimônio. Nesse caso, uma fatia entre 7,5% a 10% do total de recursos pode ser alocada em carteiras quantitativas.

“Quando o cenário está mais estável, os quantitativos não costumam ter muita variação. Mas é bom lembrar que um fundo desse não se compra pensando em um período de 12 meses. Tem que ter um horizonte mínimo de três a cinco anos. Aí, sim, o investidor vai colher o benefício da diversificação”, observa.

Em sua avaliação, esses fundos tendem a ganhar maior relevância no mercado brasileiro. Atualmente, cerca de uma dezena de gestoras oferece carteiras puramente quantitativas e os volumes não são expressivos.

Mercado mais desenvolvido nos EUA

Nos Estados Unidos, por sua vez, os maiores multimercados já são baseados em algoritmos. “No mundo do ‘big data’, fica difícil o ser humano absorver tanta informação. As máquinas tiram o efeito comportamental e, por isso, a tendência é que essa estratégia cresça no Brasil”, aponta Anversa.

Entre os fundos quantitativos que apresentam destaque nesse ano está o Seival FGS Agressivo, da Seival Investimentos, e que aplica em moedas, índices de ações, commodities e taxas de juros. A carteira acumula rentabilidade de 24% no ano. Desde a intensificação da turbulência causada pelo coronavírus, no dia 21 de fevereiro, os ganhos são de 29%.

“Nossos algoritmos buscam identificar tendências. No fim de janeiro, nosso modelo percebeu que os preços do petróleo e de índices de ações começariam a cair. Conseguimos surfar nessa janela. Aceitamos a volatilidade elevada como algo normal no nosso processo”, explicou Carlos Chaves, sócio da Seival Investimentos.

Chaves, no entanto, explica que o fato de operar com base em algoritmos não garante que o fundo sempre dará um bom resultado. Em 2019, quando as ações ficaram entre os destaques de alta, o Seival FGS não teve um desempenho tão bom, com queda da ordem de 5%.

“É um fundo para uma estratégia de diversificação, para ter um investimento que possa estar descorrelacionado de outros índices e evitar perdas maiores na carteira total”, diz.

Rodrigo Terni, sócio fundador da gestora Giant Steps, avalia que os fundos quantitativos são uma evolução do mercado, uma vez que os modelos matemáticos podem dar maior eficiência às decisões.

“Há uma quantidade enorme de dados disponíveis e não há razão para não utilizá-los. No Brasil, isso ainda é visto com certa resistência, uma vez que há certo culto ao papel do gestor. Nos Estados Unidos, as maiores gestoras já possuem fundos inteiramente baseados em modelos matemáticos”, afirma Terni.

Um dos maiores multimercados dos Estados Unidos é o Medallion, com mais de US$ 20 bilhões de patrimônio líquido. Ele pertence à gestora Renaissance e foi um dos pioneiros no uso de algoritmos para a tomada de decisões. No Brasil, dificilmente um fundo quantitativo passa do patrimônio de R$ 1 bilhão.

No caso da Giant Steps, o Zarathustra II acumula, no ano, uma rentabilidade de 4,3% e de 18,15%, no acumulado de 12 meses. O fundo investe em juros, moedas, ações e commodities. Outra carteira quantitativa da gestora é a Darius, que tem maior exposição ao mercado externo e acumula ganhos de, respectivamente, 2,8% e 11,2%, nos períodos mencionados.

Segundo Terni, em dezembro os modelos criados na gestora já apontavam para um cenário mais pessimista para o Brasil e, por isso, os fundos zeraram a exposição em ações. Isso foi feito no momento em que o Ibovespa, principal índice de ações local, caminhava para patamares recordes.

“Nosso algoritmo é testado em uma espécie de laboratório. É quase um teste de air bag para ver se a carteira sobrevive em diferentes cenários. Não questionamos essas escolhas [do algoritmo], porque elas foram feitas com base em modelos que nós desenvolvemos”, explica.

Outros fundos quantitativos também apresentam desempenho positivo no ano, embora de forma menos expressiva, caso do Kadima 2, com alta de 0,71%. O Murano, por sua vez, cai 1,1% em 2020, mas com uma alta de 1,9% desde a intensificação das turbulências. Já o Pandhora perde 5,3% no ano.

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Como investir em renda fixa e dólar em meio à crise

SÃO PAULO – A maioria dos assessores financeiros recomenda ter parte do patrimônio investida em aplicações no exterior, ou mesmo em fundos cambiais, como forma de proteção e também para diversificar a carteira. É possível fazer isso por meio de fundos disponíveis no Brasil.

Mas vale a pena fazer isso agora, depois da disparada do dólar?

O economista Alan Ghani, professor e colunista do InfoMoney, aborda esse tema e também fala sobre as melhores alternativas na renda fixa atualmente e responde dúvidas. Confira o vídeo acima.

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Tesouro Direto: Taxas de títulos públicos têm queda nesta quinta-feira

SÃO PAULO – Em mais um dia marcado pela divulgação de indicadores fracos da economia brasileira, somado ao corte na projeção de crescimento do PIB em 2020 pelo Banco Central, os títulos do Tesouro Direto operam sem direção definida na tarde desta quinta-feira (26). Mais cedo, o programa teve duas paralisações.

Entre os papéis indexados à inflação, o com vencimento em 2026 pagava um juro real de 3,85% ao ano, ante 4,02% a.a. na tarde de quarta-feira (25).

Os prêmios oferecidos pelos títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, cediam de 4,52% para 4,41% ao ano.

Com relação aos papéis prefixados, o juro do título com vencimento em 2023 recuava de 5,89% para 5,63% ao ano. Já o Tesouro Prefixado 2026 pagava 7,43%, ante 7,92% a.a. ontem.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quinta-feira (26):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

Um dia após a divulgação de dados da inflação abaixo do esperado em março, hoje, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, mostrou um crescimento de 0,24% em janeiro na comparação com o mês anterior. O resultado ficou abaixo da expectativa mediana dos economistas compilada no consenso Bloomberg, que apontava para um avanço de 0,40%.

Em dezembro, o IBC-Br registrou uma contração de 0,27%. Já na base anual, o índice teve uma expansão de 0,69%, ante expectativa de avanço de 1,05%.

Em meio ao impacto econômico da pandemia de coronavírus, o Banco Central cortou sua projeção para o PIB brasileiro a zero em 2020, ante expectativa de crescimento de 2,2%, calculada em dezembro. A mudança consta do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado nesta quinta-feira (26).

No documento, a autoridade monetária voltou a reiterar que vê como adequada a manutenção da taxa Selic em seu novo patamar, de 3,75% ao ano, mas ponderando que a maior variância de riscos e novas informações sobre a conjuntura econômica serão essenciais para definir seus próximos passos.

Dados americanos

Nos Estados Unidos, a atenção hoje recaiu sobre os dados de pedidos de seguro-desemprego semanal e do PIB do quarto trimestre de 2019.

De acordo com o Departamento do Trabalho dos EUA, o número de pedidos de auxílio-desemprego no país disparou, de 282 mil, na semana encerrada no dia 13 de março, para 3,28 milhões na semana passada. O resultado veio acima da expectativa do consenso Bloomberg, que apontava para um aumento a 1,7 milhão de pedidos.

Já o PIB da maior economia do mundo cresceu à taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre de 2019, de acordo com o Departamento do Comércio americano, em linha com as expectativas do mercado.

Em 2019, a economia americana teve um avanço de 2,3%, o menor ritmo em três anos; em 2018 ,o crescimento foi de 2,9% e, em 2017, a alta foi de 2,4%.

Mais cedo, o presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Jerome Powell, afirmou que os Estados Unidos já podem estar em uma recessão por causa dos efeitos da pandemia de coronavírus, mas ressaltou que o país atravessa uma “situação única” e que “não há nada de errado” com sua economia do ponto de vista dos fundamentos.

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Fundos imobiliários: confira as respostas às dez principais dúvidas sobre este mercado

SÃO PAULO – O investimento mínimo para começar a atuar no mercado de fundos imobiliários, a tributação que incide sobre os ativos, a possibilidade de suspensão da distribuição de dividendos e a recomendação para o segmento no atual contexto de crise estão entre as principais dúvidas de investidores respondidas em uma super live da XP nesta quinta-feira, às 11h.

A iniciativa, promovida pela Assessoria Live da XP, faz parte da “Super Live FII”, com 12 horas de conteúdo com gestores, assessores e executivas do setor.

O painel “TOP 10 dúvidas sobre Fundos Imobiliários” conta com a participação de Giancarlo Gentiluomo, head de distribuição da XP, e a mediação de Beatriz Cutait, editora de Investimentos do InfoMoney.

A Super Live FII ocorre das 08h às 20h.

Confira a programação completa a seguir:

08:00  Como montar uma carteira de fundo imobiliário?
09:00 Quais as principais diferenças entre fundos imobiliários e ações?
10:00   Por que investir em fundo imobiliário ao invés de comprar imóveis?
11:00  TOP 10 dúvidas sobre fundos imobiliários
12:00
Imóveis como complemento de renda
13:00  Até onde a indústria de fundos imobiliários pode chegar?
14:00  Impactos do Covid-19 sobre os fundos imobiliários
15:00  O mercado imobiliário brasileiro e perspectivas para o setor
 16:00  Conhecendo os tipos de fundos imobiliários: fundos de shopping e fundos de laje
17:00  Conhecendo os tipos de fundos imobiliários: fundos de desenvolvimento e fundos de galpões
18:00  Conhecendo os Tipos de fundos imobiliários: fundos de papel e fundos de fundos
19:00  Como saber a melhor hora para trocar os FIIs da sua carteira?

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Fundos têm captação líquida de R$ 11,9 bilhões em março até o dia 20, diz Anbima

Os fundos de investimento estão registrando entrada líquida de recursos, a despeito da crise provocada pela pandemia do coronavírus. No acumulado do mês até a última sexta-feira, dia 20, a indústria de fundos anotou captação líquida de R$ 11,9 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Entre as modalidades, o destaque ficou com os fundos de ações, com a captação superando os resgates em R$ 5,8 bilhões no período.

No ano, a captação líquida acumulada da indústria de fundos chega a R$ 49,6 bilhões, de acordo com a entidade.

A maior saída no mês ocorreu nos fundos de renda fixa, com saída líquida de R$ 5,34 bilhões. Uma das classes dessa modalidade que vem sofrendo com a crise são os fundos de crédito privado, por exemplo. No ano, os resgates líquidos dos fundos de renda fixa chegam a R$ 15,3 bilhões.

Outra classe que registrou resgate líquido de 1º a 20 de março foi a dos fundos multimercados, que são aqueles que podem investir em diversas classes de ativos, com saída líquida de R$ 3,6 bilhões em março. No acumulado do ano, contudo, os multimercados ainda registram entrada líquida, com R$ 15,5 bilhões.

Além dos fundos de ações, que estão registrando entrada de recursos, os fundos de índices (ETF, na sigla em inglês), que são passivos, registraram no mês captação líquida de R$ 6,49 bilhões e no ano de R$ 10,5 bilhões.

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JPMorgan reduz projeções para bolsas da América Latina; Ibovespa deve encerrar ano aos 80.500 pontos

gráfico de ações e índices em queda

(Bloomberg) — O JPMorgan Chase reduziu as expectativas para os mercados acionários na América Latina diante do impacto econômico decorrente do surto de coronavírus sobre o lucro das empresas da região.

O banco cortou as estimativas para índices locais no fim do ano e espera que o MSCI Emerging Markets Latin America encerre 2020 em 1.700 pontos, disseram estrategistas liderados por Emy Shayo em relatório de 24 de março. A estimativa anterior era de 3.000 pontos.

A projeção para o Ibovespa foi reduzida em 36%, de 126.000 para 80.500 pontos. O índice acumula queda de 38% desde o pico no fim de janeiro, em meio a dúvidas sobre a sustentabilidade da agenda de reformas, cortes de previsões para o crescimento econômico e queda dos preços do petróleo.

O índice Merval da Argentina, que tem tido desempenho mais fraco desde a vitória do então candidato Alberto Fernández nas primárias de agosto, deve terminar 2020 em 26.800 pontos, segundo o JPMorgan.

A estimativa para o IPSA do Chile foi reduzida de 5.300 para 3.300 pontos, enquanto o Mexbol do México deve encerrar o ano em 34.200.

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Fundos imobiliários de shoppings suspendem pagamentos de dividendos

SÃO PAULO – Além do reflexo sobre as cotas dos fundos imobiliários negociados em Bolsa, a epidemia de coronavírus começa a surtir efeito negativo no pagamento de rendimento aos cotistas, inicialmente de fundos de shoppings como XP Malls, Grand Plaza Shopping e Shopping Pátio Higienópolis.

Isso porque, com uma circulação limitada de pessoas e fechamento do comércio não essencial para conter uma maior disseminação do vírus, gestoras de fundos de shopping centers têm se preparado para uma forte queda na receita, em um contexto marcado por acordos com lojistas no pagamento de aluguel.

Em comunicado ao mercado, a XP afirmou que o XP Malls (XPML11) não irá distribuir rendimentos mensalmente aos cotistas até que se tenha maior visibilidade quanto aos impactos no resultado dos shoppings do portfólio. No mês, o fundo tem queda de 41%.

“Esta medida visa proteger o patrimônio do fundo, uma vez que, neste momento, é difícil estimar o tamanho do impacto negativo no resultado do fundo nos próximos meses”, escreveu a gestora.

Segundo a XP, a depender do resultado dos ativos da carteira nos próximos meses, o fundo poderá fazer uma distribuição única de rendimentos quando encerrado o semestre vigente.

A decisão também foi tomada pela Rio Bravo Investimentos, que não fará a distribuição de dividendos referente a março dos fundos Grand Plaza Shopping (ABCP11) e Shopping Pátio Higienópolis (SHPH11), que recuam 32% e 24,4%, respectivamente, no mês até o dia 24.

Em fato relevante, a gestora explicou que as receitas provêm de aluguéis fixos e variáveis firmados com os lojistas, do estacionamento e do merchandising – que estão sendo diretamente afetados pela queda de fluxo.

A Rio Bravo reforça, contudo, que, conforme a legislação vigente, a distribuição de 95% do resultado do fundo dentro do semestre será cumprida.

No mesmo segmento, o Vinci Shopping Centers (VISC11) divulgou comunicado em que destaca o dinheiro em caixa do fundo para atuar durante a crise, evitando suspensões na distribuição por ora.

“O fundo dispõe de um resultado acumulado não-distribuído, que, somado ao caixa do mês de março (referente ao resultado de fevereiro), constituirá uma reserva que poderá ser utilizada para a distribuição de rendimentos no momento mais agudo da crise”, escreveram os gestores da Vinci.

O documento ainda assinala que, em termos de liquidez, o fundo apresenta uma “situação extremamente confortável”, com mais caixa do que vencimentos em até um ano.

Fundos como o Vinci Shopping Centers e o XP Malls estão entre os mais descontados do Ifix, índice de referência do segmento. Segundo levantamento feito pelo InfoMoney com base em dados da Economatica, os FIIs possuíam, em 20 de março, uma relação entre preço e valor patrimonial de 0,64 e 0,72 vez, respectivamente. No fim do ano passado, a métrica P/VPA correspondia a 1,14 e 1,32 vez. Confira a reportagem completa aqui.

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Riconnect: Reconectando o que importa

Temos passado por momentos difíceis e de muitas incertezas nos últimos dias.

A grande maioria das pessoas está isolada em suas casas, trabalhando de maneira remota e saindo no máximo para ir ao mercado ou à farmácia, e ainda assim com uma certa desconfiança e preocupação.

São nessas horas que a gente percebe o valor das coisas simples, como por exemplo a liberdade de estar onde a gente quiser e com quem a gente ama.

Mas esse isolamento nos fez questionar sobre como passar por tudo isso. E acreditamos que com a tecnologia que temos hoje, podemos encurtar essa distância.

Hoje, somos uma rede com mais de 500 mil pessoas separadas fisicamente, mas que não precisam estar desconectadas uma das outras.

E pensando nisso, a gente criou um ambiente onde todos nós vamos estar conectados, recebendo e passando informação de qualidade e assim ajudando uns aos outros.

Esse ambiente é o Riconnect , e já para o lançamento a gente preparou uma Super Live. Vão ser dois dias de muito aprendizado em que a gente quer conectar essas 500 mil pessoas que fazem parte da Rico.

Vem com a gente?

Nomes como Primo Rico, Evaristo Costa, André Moraes e Thiago Salomão estarão presentes nessa Super Live.

Dá uma olhada na agenda completa aqui embaixo.

DIA 1 (26.03) – quinta-feira

13h – Vida Financeira: Como está a sua? Primo Rico e Evaristo Costa

13h30 – Fundos Imobiliários: Quais expectativas para esse mercado? Primo Rico e Renan Manda

15h30 – Tesouro + Renda Fixa: Ainda faz sentido? Roberto Indech e Laio Santos

16h – Diversificação de Carteira: Vale a pena começar agora? Lucas Collazo e Juzão

17h30 – Fechamento de Mercado: Saiba o que rolou no dia. Thiago Salomão e André Moraes

 

DIA 2 (27.03) – sexta-feira

09h30 – Rico Matinal: Vamos tomar um café? Thiago Salomão e Matheus Soares (relatório)

10h30 – Fundos de Investimento: Amá-los ou evitá-los? Lucas Collazo e Guilherme Anversa

11h – Renda Variável no momento atual: Vale a pena investir? Evandro Lima e Antônio Sanches

11h30 – Análise de Papéis: Dicas para esse momento

Para acessar, entre aqui.

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Disclaimer: CONTEÚDO PATROCINADO. Este material foi elaborado pela Rico Investimentos, que é uma marca da XP Investimentos CCTVM S.A. (“Rico”), e tem caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como sendo material promocional, solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Os prazos, taxas e condições aqui contidas são meramente indicativas. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A Rico não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Este material não leva em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A Rico não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. RENTABILIDADE PASSADA NÃO É GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. A Rico se coloca à disposição para clientes que desejam obter informações, tirar dúvidas ou fazer reclamações por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). O contato do SAC é o telefone 0800 774 0402. A Ouvidoria da Rico tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 771 5454. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: http://www.rico.com.vc.

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XP promove “Super Live de Fundos Imobiliários” nesta quinta-feira

Em meio ao impacto do coronavírus na economia, os fundos imobiliários apresentam uma queda de cotas menor do que das ações e, por isso, entraram na mira de muitos investidores.

Soma-se o fato de que em 20 de março, 87% dos fundos que compõem o Ifix estavam abaixo do seu valor patrimonial.

No entanto, o período de incerteza do mercado financeiro deixa o investidor com várias dúvidas.

Será que esse é o momento de investir em Fundos Imobiliários? Como devo montar a minha carteira de Fundos Imobiliários? Como viver de renda com imóveis?

Para responder essas e outras questões, a Assessoria Live da XP promove a “Super Live FII”, nesta quinta-feira (26), com gestores, assessores e executivas do setor.

Especialistas

Entre os participantes está Carol Burg, founding partner da JFL Realty, Eduardo Malheiros, diretor da Habitat Capital Partners, Alexandre Alfer, da área de Produtos FII da XP Investimentos, entre outros.

A Super Live FII começa às 08h e segue até as 20h. Confira a programação.

Para participar, clique aqui.

08:00 Como montar uma carteira de Fundo Imobiliário?
09:00 Quais as principais diferenças entre Fundos Imobiliários e Ações?
10:00 Por que investir em Fundo Imobiliário ao invés de comprar imóveis?
11:00 TOP 10 dúvidas sobre Fundos Imobiliários
12:00 Imóveis como complemento de renda
13:00 Até onde a indústria de fundos imobiliários pode chegar?
14:00 Impactos do COVID-19 sobre os Fundos Imobiliários.
15:00 O mercado imobiliário brasileiro e perspectivas para o setor
16:00 Conhecendo os tipos de Fundos Imobiliários: Fundos de Shopping e Fundos de Laje
17:00 Conhecendo os tipos de Fundos Imobiliários: Fundos de Desenvolvimento e Fundos de Galpões
18:00 Conhecendo os Tipos de Fundos Imobiliários: Fundos de Papel e Fundos de Fundos
19:00 Como saber a melhor hora para trocar os FIIs da sua carteira?

 

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Disclaimer: CONTEÚDO PATROCINADO XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A. Este material foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S/A (“XP Investimentos” ou “XP”) e tem caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Os prazos, taxas e condições aqui contidas são meramente indicativas. As informações contidas neste material foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A XP Investimentos não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Os ativos, operações, fundos e/ou instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados para todos os investidores. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao valor total do capital investido. A XP Investimentos se coloca à disposição para clientes que desejam obter informações, tirar dúvidas ou fazer reclamações por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). O contato do SAC é o telefone 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: http://www.xpi.com.br.

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Em meio a coronavírus, Kapitalo reduz posição na Bolsa brasileira e aposta em juros nominais

SÃO PAULO – Com o agravamento da pandemia de coronavírus e o consequente impacto sobre os ativos mundiais, a Kapitalo optou por reduzir de forma expressiva as posições do fundo K10, mantendo o foco em oportunidades táticas de curto prazo.

“Acreditamos que esse processo de venda forçada dos ativos e as respostas firmes de política monetária e fiscal nos principais países do mundo devem gerar uma safra de oportunidades bastante fértil adiante”, escreveu a gestora em carta aos cotistas.

Em um cenário ainda incerto, a Kapitalo optou por zerar, no início de março, a posição comprada (aposta na alta) em ações do Japão e reduzir a posição na Bolsa brasileira.

No último mês, as apostas foram as principais detratoras do resultado do multimercado, que voltou a apresentar desempenho negativo, com queda de 1,65%, ante variação de 0,29% do CDI.

Em moedas, o fundo manteve uma posição comprada no iene contra o dólar e reduziu as posições compradas de dólar australiano, libra esterlina e peso mexicano contra a moeda americana.

As posições compradas em moedas de países emergentes como Rússia e África do Sul também foram reduzidas.

Já no mercado de juros doméstico, a escolha foi por “imunizar” o risco aplicado em juros reais com uma posição tomada em papéis nominais.

Desempenho

No relatório, a gestora reconhece que a estratégia de aumentar proteções em janeiro não foi suficiente para minimizar as perdas provocadas pelos impactos do coronavírus sobre os ativos mundiais.

“O aumento expressivo dos prêmios de risco veio seguido de uma deterioração abrupta da liquidez dos mercados, causando deslocamentos de preços inesperados — alguns não justificados pelos fundamentos”, escreve a asset.

No ano, o multimercado K10 cai 3,72%, enquanto o CDI tem variação de 0,67%.

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