Campos Neto: Ninguém faz política monetária olhando para um IPCA

Roberto Campos Neto

SÃO PAULO – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta sexta-feira (24), que a autoridade monetária brasileira está “confortável” com a atual fotografia da inflação. Em evento realizado pela XP Investimentos, ele disse que o efeito da alta nos preços de proteína veio mais forte que o esperado, mas também deve se dissipar mais rapidamente.

Ontem (24), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,71% em janeiro na comparação mensal. Foi o maior resultado para o mês desde 2016, o que gerou um estresse pontual no mercado.

“Nesse cenário estamos confortáveis. O choque [de proteína] veio mais rápido, mas achamos que ele se dissipa mais rápido”, afirmou o presidente do BC.

Respondendo à pergunta de um investidor, Campos Neto foi enfático em dizer que a autoridade monetária observa fatores que vão além de dados pontuais.

“Ninguém faz política monetária olhando um IPCA, ainda mais que sabemos que tem muitos fatores atípicos”, disse.

Da mesma forma que choques pontuais não preocupam neste momento, ele disse que o fato de a inflação implícita (projetada em função das curvas de juros no mercado) estar na faixa de 3,5% — portanto abaixo da meta de 4% — não incomoda. O executivo ressaltou, porém, que o mandato de metas de inflação não mudou.

“Temos que lembrar que existe um ‘gap’ de política monetária, parte do que foi feito não foi totalmente dissipado”, afirmou.

Durante o evento, Campos Neto também chamou atenção para o efeito de medidas macro e microeconômicas sobre a efetividade da política monetária e tratou da importância da continuidade de iniciativas nos dois campos.

“Política monetária em sistema entupido tem um ‘lag’. Quando você está aumentando a pressão e trocando o cano ao mesmo tempo, passa por cima do ‘lag’ e tem fatores novos”, pontuou.

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Procon-SP multa Decolar em mais de R$ 1 milhão por práticas e cláusulas abusivas

SÃO PAULO – O Procon-SP, órgão de defesa do consumidor vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, anunciou na última quinta-feira (23) que vai multar a Decolar, empresa especializada na venda de serviços turísticos e hospedagem, em R$ 1.193.682,66 por práticas e cláusulas de contrato consideradas abusivas pela entidade.

De acordo com a nota do órgão, a Decolar estipulou diferentes preços para o mesmo serviços com base na localização geográfica do usuário. Para o Procon-SP, tal ação configura “discriminação em razão do perfil do consumidor e desrespeita o artigo 39 do Código”.

Além disso, o Procon-SP acusa a companhia de possui uma cláusula de contrato abusiva, o que fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“A empresa também infringiu o artigo 51 do CDC ao estabelecer em seu contrato cláusula em que se exime da responsabilidade pela prestação dos serviços e pela qualidade desses, colocando-se apenas como intermediária”, afirma o órgão em nota.

Para Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, as ações da companhia mostram-se como uma atitude de tentar se esquivar da responsabilidade da empresa como prestadora de serviços turísticos.

“Quando o consumidor contrata os serviços da Decolar o faz pela confiança que deposita na marca, na certeza de que irá usufruir dos serviços e de que esses serão executados conforme a oferta feita pela empresa”, afirma Farid.

Procurada pelo InfoMoney, a Decolar se defendeu dizendo que não realizou práticas abusivas com seus clientes e que trabalha seguindo a legislação do Brasil. A companhia ainda afirmou que deve recorrer à decisão do órgão. Confira na íntegra a nota de posicionamento da Decolar:

“A Decolar esclarece que não pratica e jamais realizou práticas abusivas para seus consumidores. A companhia informa que trabalha com total transparência e, principalmente, em conformidade com a legislação do país. Sobre a decisão do Procon, a companhia irá recorrer à decisão”.

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Caos hídrico no Rio mostra urgência em resolver saneamento

(Bloomberg) — A água turva e com gosto de terra que sai de torneiras de vários bairros do Rio de Janeiro desde o começo do ano e às vésperas do Carnaval é a combinação da falta de investimentos, ineficiência do governo e ressalta a urgência de investir no setor.

O governo precisa de R$ 32,6 bilhões para resolver o problema. Aberto ao investimento privado, o faturamento estimado chega a R$ 331,4 bilhões nos próximos 35 anos, maior parte deste total nos primeiros dez anos, segundo estimativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), responsável pelo projeto de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

”O Rio não tem dinheiro para esses investimentos. O setor público como um todo no Brasil não tem recursos para obras desta envergadura. As privatizações e concessões são a agenda do momento”, disse em entrevista o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Carvalho.

Enquanto a Cedae fala que parte do problema é a proliferação de geosmina, a água suja é o resultado de um processo que tem origem na água coletada para ser oferecida a população: os rios são poluídos por esgoto que é despejado in natura, o que dificulta muito o processo de limpeza. Depois, chega a estações de tratamento sem produtos e equipamentos adequados para lidar com o problema.

Para a maior cidade turística do Brasil, os números são estarrecedores. Apenas 29% do esgoto é tratado e 44% coletado, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, órgão do governo federal.

“Sinto muito pela população do Rio estar passando por esta situação, mas isso está sendo espetacular para mostrar para a população que a estatal não tem competência para cuidar da água ou esgoto”, disse o secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, em entrevista. “O Rio é caso típico de estatal ineficiente que tem monopólio, não permite competição e foi exaurida pelos governos anteriores.”

À beira do colapso fiscal, o Rio delegou ao BNDES que desenvolvesse uma modelagem para conceder o tratamento de água e esgoto à iniciativa privada. O banco criou quatro blocos, cada um deles com uma fatia da cidade do Rio, mais uma soma de cidades do interior.

“O nível de ineficiência atual é bem elevado e a qualidade da água para ser tratada é terrível, mas investidores de peso têm demonstrado interesse nas concessões do Rio”, disse Fábio Abrahão, diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, em entrevista.

Enquanto isso, a população do Rio e os turistas enfrentam filas nos supermercados para comprar água engarrafada, que sofreu inflação de até 40% diante da demanda.

“Estamos evitando caipirinhas por causa do gelo”, disse Ximena de La Torres, 23 anos, turista argentina. Ela está no Rio desde 15 de janeiro e conta ter sido aconselhada no hotel a não beber água da torneira, lavar o rosto e escovar os dentes. “Estou gastando mais do que o previsto.”

Na periferia e zonas mais pobres do Rio, o drama é ainda maior. A babá Conceição da Silva, de 36 anos, mora em Mesquita, um dos bairros mais afetados na região metropolitana. Ela ganha R$ 160 reais por dia de trabalho e agora gasta mais de 10% de sua renda comprando água para ela e seu filho de 7 anos. “Estamos comprando água engarrafada para beber e cozinhar. Mas temos que tomar banho com a água suja”, conta.

Apesar dos contratempos, o secretário de Finanças faz um apelo para os turistas não desistirem de ir ao Rio: “É um problema de gestão, mas a solução virá em tempo hábil. Mais do que um evento turístico e econômico, o Carnaval é importante do ponto de vista da imagem da cidade. Venham ao Rio”, pediu o secretário de Finanças do estado.

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Carteira de Small Caps rende mais de 118% em menos de um ano

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Não é novidade que 2019 foi um ótimo ano para as small caps, as ações de empresas de menor capitalização da bolsa brasileira — em geral, com até R$ 2 bilhões de valor de mercado.

Em um período em que o Ibovespa, principal índice da B3, subiu 32%, o indicador que acompanha os papéis das menores companhias (SMLL) subiu vistosos 58%.

Mas quem se deu ainda melhor foi quem soube separar o joio do trigo e apostou em ações que se descolaram de seu benchmark.

Os papéis que compõem a Carteira Rico Small Caps, por exemplo, subiram mais de 118% desde sua criação, em março do ano passado.

“O ano de 2019 foi muito bom para a carteira Rico. Conseguimos nos sobressair em um segmento de ações que já teve um desempenho muito acima da média do Ibovespa”, afirma Thiago Salomão, um dos analistas responsáveis pelo processo de stock picking da publicação.

A Rico não divulga quais ações integram hoje o seu portfólio de small caps. Apenas os assinantes da publicação têm acesso aos calls sugeridos pelos analistas. Você pode conhecer a carteira Rico clicando aqui.

Mesmo assim, Salomão dá algumas pistas de quais critérios utiliza na hora de selecionar uma empresa para a carteira.

“Avaliar uma small cap é tão difícil e trabalhoso quanto escolher uma blue chip. Você precisa conhecer a empresa, as pessoas por trás dela, ler os resultados e gastar muita sola de sapato”, conta.

O analista defende, contudo, que o pulo do gato nas small caps está na capacidade do investidor em identificar um gatilho capaz de elevar a empresa a um novo patamar.

“É quando encontramos um diferencial competitivo nas estratégias dessa empresa que identificamos um potencial de valorização exponencial”, explica.

Uma avenida pela frente

As small caps são as ações com maior potencial de multiplicação de patrimônio da bolsa. Isso porque empresas menores têm muito mais terreno para crescer e aumentar sua participação de mercado do que empresas que já dominam os seus setores – as chamadas blue chips.

Para Salomão, a concentração do setor bancário no Brasil ilustra bem essa realidade. Hoje, as quatro maiores instituições possuem juntas uma carteira de R$ 1 trilhão de crédito, com 90% do mercado no país.

“Temos aí um setor com poucos players envolvidos. Neste cenário, um banco que executa bem a sua estratégia, mas ainda tem uma carteira de 5 ou 6 bilhões de reais em crédito tem muito mais espaço para crescer”, argumenta.

Os riscos existem

Por outro lado, justamente por serem menores e mais jovens, essas empresas têm menor liquidez e costumam apresentar mais volatilidade nos momentos difíceis.

Nesse sentido, Salomão defende que o investidor evite tomar decisões precipitadas que possam lhe gerar grandes prejuízos.

“As small caps são ações mais voláteis e as informações sobre elas são mais escassas no mercado. Por isso, conhecê-las a fundo, procurar auxílio profissional e ter paciência são fundamentais para ganhar com elas no longo prazo”, defende.

Agora vai?

Para o analista, a retomada da economia brasileira deve impulsionar o desempenho desses ativos nos próximos anos.

“A retomada do consumo, o crédito mais barato para as empresas e o maior interesse do brasileiro pela renda variável criam um ambiente favorável para esses ativos de risco”, diz.

Para ele, as empresas que estão fora do radar da maioria dos investidores são aquelas que têm mais valor a entregar a seus acionistas em 2020.

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Se fizermos o dever de casa, o estrangeiro vai voltar, diz Campos Neto

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central

SÃO PAULO – O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou, nesta sexta-feira (24), que a saída de investidores estrangeiros do Brasil não se deve a uma avaliação negativa do mercado local e que, se o país continuar fazendo “o dever de casa”, recursos externos devem retornar.

“Conversando com estrangeiros em um evento que participei recentemente, muito concentrado em equities, há uma clara percepção de que a saída do estrangeiro não é porque ele não gosta de Brasil ou está pessimista com o país”, afirmou. Ele participou do evento “Desafios da Política Monetária”, realizado pela XP Investimentos em São Paulo.

Segundo Campos Neto, há um efeito migratório criado pelos juros mais baixos, que elevou os preços e levou o investidor a fazer comparações com outros mercados. “Se a gente continuar fazendo o dever de casa, o estrangeiro vai voltar”, ponderou.

Durante a apresentação, o presidente do BC disse que os investidores estão buscando ações em países com crescimento mais alto. De um modo geral, a leitura é que o crescimento mundial parece se estabilizar. Já na América Latina, o crescimento brasileiro tende a se destacar, sobretudo em função de problemas enfrentados por países vizinhos.

Corrobora com a avaliação otimista do executivo o prêmio de risco atribuído ao Brasil, que, segundo ele, estaria precificando “um upgrade duplo”, em função de uma melhor percepção sobre a credibilidade do país.

O presidente da autoridade monetária brasileira também chamou atenção para um movimento diferente do câmbio: antes havia depreciação do real acompanhada de um aumento na percepção do risco-país, que também pressionava o mercado de ações. Desta vez, a desvalorização ocorre simultaneamente a uma queda no prêmio de risco — o que não indicaria piora nas perspectivas.

Quer saber o que esperar da política nos próximos meses? Insira seu e-mail abaixo e receba, com exclusividade, o Barômetro do Poder – um resumo das projeções dos principais analistas políticos do país:

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Restaurante Fleming’s encerra operações no Brasil e leiloa móveis e equipamentos

SÃO PAULO – Após encerrar oficialmente suas operações no Brasil no fim de dezembro, o restaurante Fleming’s, marca do grupo Bloomin’ Brands, está realizando um leilão com alguns de seus utensílios e móveis que pertenciam a única unidade do restaurante no país.

Localizado em um salão no térreo do Edifício Dacon, no bairro do Jardim Paulistano, a marca da Bloomin’ Brands especializada em carne e vinhos fechou suas portas em 30 de dezembro de 2019. Em nota, a marca disse que continuará operando apenas nos Estados Unidos.

“O Fleming’s Prime Steakhouse & Wine Bar informa que a unidade da cidade de São Paulo, inaugurada em 2016, é fruto de uma parceria com investidores locais. A marca informa que essa é uma decisão dos franqueados da marca no Brasil e esclarece que segue em operação nos Estados Unidos”, diz o comunicado oficial.

O restaurante chegou ao Brasil em 2016 com um investimento estimado em R$ 7,5 milhões.

Além do Fleming’s, a Bloomin’ Brands é também controla as redes Abraccio, Bonefish Grill, Carrabba’s Italian Grill e Outback Steakhouse.

O leilão

Após fechas as portas, o restaurante resolveu leiloar uma série de equipamentos e móveis. Serão leiloados 365 lotes de produtos pela Sold Leilões, casa responsável por realizar a arrematação.

Não haverá um leilão presencial, portanto, todos os lances devem ser realizados pela internet, no site oficial da leiloeira.

Com lances iniciais a partir de R$ 15, os lotes disponíveis para arremate apresentam equipamentos de cozinha industrial, móveis e itens de decoração.

No grupo dos móveis, é possível adquirir um balcão com divisória de vidro a partir de R$ 95. Também há um módulo com quatro bancos disponível pelo valor inicial de R$ 50.

Se a procura for por eletrodomésticos, estão disponíveis peças como um aparelho de ar-condicionado a partir de R$ 89. Há ainda os equipamentos de cozinha profissionais, como um freezer com 9 gavetas a partir de R$ 290, um fogão industrial de dez bocas por R$ 390, entre outros.

Os produtos estão disponíveis para visitação mediante agendamento e, quando adquiridos, deverão ser retirados onde se localizava o restaurante, na Avenida Cidade Jardim, 318, no bairro Jardim Paulistano, em São Paulo. As retiradas serão autorizadas nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro.

Cuidados ao comprar em leilão

Adquirir itens em leilão – principalmente imóveis e veículos – pode gerar uma boa economia, já que geralmente estão abaixo do preço de mercado, mas é necessário tomar alguns cuidados para que a promessa de preços mais baixos não se transformem em dores de cabeça.

Ao se tratar de produtos como móveis e equipamentos de cozinha, é preciso prestar bastante atenção quanto ao estado dos itens em questão. Além disso, ficar atento ao edital e as datas de visitação e retirada de produtos é fundamental para não acabar perdendo dinheiro ou oportunidades.

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Cinco investimentos que podem se mostrar um mico em 2020

SÃO PAULO – O processo de redução da Selic obriga o investidor a ficar cada vez mais atento à sua carteira de aplicações. E ser displicente com os custos embutidos em um produto financeiro é um dos principais riscos de 2020.

Em um ambiente em que a taxa básica de juros está em 4,5% ao ano, encargos e tributos que incidem sobre os investimentos podem fazer com que o rendimento de uma aplicação financeira fique abaixo da inflação, ou seja, o investidor pode ver o patrimônio investido perder poder de compra.

Essa preocupação é maior nos produtos mais tradicionais, que atrelam menor risco e alta liquidez, ou seja, a disponibilidade de sacar os recursos de forma imediata. Mas os riscos não se restringem apenas a essa categoria. De olho nesse novo cenário, o InfoMoney listou as aplicações que correm o risco de virar um “mico” em 2020.

Caderneta de poupança

Desde que a Selic caiu para 8,5% ao ano, a caderneta de poupança tem rendido 70% da taxa Selic mais a variação da TR, taxa que tem ficado zerada desde 2018.

Desta forma, com os juros a 4,5% ao ano – e com possibilidade de ainda caírem mais –, o rendimento da aplicação mais tradicional do país tem sido de 3,15%. Ainda que não haja incidência de Imposto de Renda ou outros custos sobre o produto, a rentabilidade prevista está abaixo da expectativa da inflação para o ano, de 3,56%, segundo última projeção que consta do relatório Focus do Banco Central (BC).

“Em 2019, a poupança já rendeu menos que a inflação. Precisamos ficar atentos a isso e procurar investimentos cuja rentabilidade fique ao menos acima da inflação. Quando fica menor, o patrimônio perde poder de compra”, explica Letícia Camargo, planejadora financeira com certificação CFP.

O estoque de recursos da poupança é da ordem de R$ 850 bilhões. Ainda que com resultados menores que os dos de 2017 e 2018, a caderneta teve captação líquida de R$ 13,3 bilhões em 2019.

Fundos DI

Os fundos de renda fixa mais tradicionais, conhecidos como fundos DI, também podem frustrar o investidor, e uma parte delas inclusive já provocou estragos. (Leia mais nesta reportagem.)

Essas carteiras investem basicamente em títulos públicos atrelados à Selic, com a cobrança de uma taxa de administração que incide sobre o valor investido, além de Imposto de Renda (com alíquota regressiva) sobre os rendimentos. Com os juros tão baixos, os custos estão tendo um peso maior, tornando mais difícil um retorno que supere a inflação.

A indicação de analistas é pesquisar por carteiras que cobrem a menor taxa de administração possível. Esse trabalho, contudo, poderá não impedir os prejuízos, só minimizá-los. Apesar da possibilidade de perda real, esse tipo de fundo segue como alternativa para a reserva de emergência, uma vez que possui liquidez diária e baixa volatilidade. Mas é fundamental se atentar ao custo e ao prazo de resgate.

Letícia aconselha que a taxa paga seja de no máximo 0,15%. Ainda assim, com as condições atuais, o rendimento só supera a inflação se os recursos ficarem aplicados por ao menos dois anos, diz. Nos fundos com taxa zero, a rentabilidade líquida só será maior que o IPCA após um ano.

“Não será fácil ganhar da inflação com a Selic a 4,5% e a inflação esperada pelo Focus”, pontua a planejadora financeira.

Mas por ser uma opção para a reserva de emergência, Henrique Bousquat, responsável por produtos do escritório de agentes autônomos ALL Investimentos, considera que é possível admitir uma taxa de administração de até 0,5%, o que reduz o rendimento do fundo para 88% do CDI. Sobre esses ganhos é preciso ainda considerar a incidência do IR no momento do resgate.

As faixas do imposto correspondem a uma alíquota de 22,5%, para recursos aplicados até 180 dias; 20%, entre 181 e 360 dias; 17,5%, para o período de aplicação de 361 a 720 dias; e 15%, para os recursos que permanecem por mais de 720 dias.

Com base nessas faixas, o rendimento líquido cai para, respectivamente, 68,2%, 70,4%, 73% e 75% do CDI. Em todos os casos, abaixo da inflação.

O Tesouro Selic pode ser uma alternativa para quem busca liquidez de curto prazo e um baixo custo, já que o único obrigatório corresponde a uma taxa de custódia de 0,25% do valor investido à B3. Para ter uma condição melhor que em um fundo, vale investir por meio de instituições que não cobram a opcional taxa de administração, grupo que já é maioria no mercado.

Títulos públicos

Na avaliação de Thomaz Fortes, gestor de fundos da Warren, este não é um bom momento para comprar títulos públicos prefixados ou atrelados à inflação se o foco estiver no ganho de capital, isto é, com o resgate antes do vencimento.

“Esses papéis tiveram um excelente retorno no ano passado, mas isso não deve ocorrer novamente”, justifica o gestor.

Ele lembra que, até outubro, os títulos públicos tiveram valorização forte devido à queda da taxa de juros ter ocorrido em um ritmo acima do esperado. Toda vez que a taxa de retorno diminui, o preço do papel sobe, o que gera a valorização do investimento. E vice-versa.

A chamada marcação a mercado, que existe nos fundos, também foi sentida na prática por quem resgatou seus títulos públicos antes do vencimento.

“Em 2020, os juros não vão cair na mesma proporção e tem até um risco de subir, dada a possibilidade de uma pressão inflacionária. Se isso ocorrer, o preço unitário vai cair e, na marcação a mercado, o cliente vai ter uma perda de capital, ou seja, retorno negativo”, explica Fortes.

Leia também:
SPX: juros devem voltar a subir no Brasil em 2020; China desponta como principal preocupação

Compra de ações sem olhar fundamentos

O gestor da Warren também alerta que o investidor não deve “olhar para o retrovisor” ao escolher uma ação para a sua carteira, ou seja, fazer a compra empolgado com uma valorização recente sem saber se ocorreu, ou há perspectiva de ocorrer, uma mudança na empresa ou no cenário macroeconômico.

A recomendação de cautela é válida. No ano passado, o Ibovespa subiu 32%. No entanto, Fortes lembra que algumas ações já estão com a relação entre o preço e o lucro esperado para a companhia muito elevado, o que faz com que o investimento fique “caro”.

“O investidor pessoa física muitas vezes compra sem entender o fundamento daquilo que está investindo. Veja o exemplo dos papéis da Oi. Quais as saídas para a empresa, que está em recuperação judicial? Se o investimento não é feito com um fundamento, no final, pode sobrar apenas um mico”, alerta.

No acumulado do ano, os papéis da empresa de telefonia acumulam ganhos de 13,9%, após recuo de 31,2% no ano passado.

Fundos de previdência de renda fixa com custo elevado

Mesmo os investimentos de longo prazo exigem atenção. Esse é o caso dos fundos de previdência privada de renda fixa, em especial os mais conservadores, que concentram grande parte da carteira em títulos públicos de curto prazo. Mais uma vez, é a taxa de administração que pode corroer os ganhos.

“Os fundos de previdência de renda fixa podem sofrer quando a taxa de administração ficar acima de 1%. O cenário piora quando há a taxa de carregamento”, destaca Roberto Indech, analista-chefe da Rico Investimentos.

A taxa de carregamento é cobrada em alguns fundos e incide sobre os aportes realizados. Na prática, o custo reduz a quantia que é de fato investida.

Bousquat, da All Investimentos, é ainda mais conservador. Ele recomenda uma taxa de administração de no máximo 0,80% ao ano. “Um fundo de previdência renda fixa tem uma cadeia maior de instituições para remunerar, como as seguradoras. Por isso, a taxa precisa ser um pouco maior do que um fundo de renda fixa”, ressalva.

O cenário de juros baixos leva à necessidade de maior diversificação em alternativas que possam render mais que o CDI. William Eid Junior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getúlio Vargas, (FGV), ressalta, entretanto, que essa busca deve ser feita com cautela. O importante, primeiro, é conhecer onde o dinheiro será investido, entender o produto.

“Alguns produtos oferecem muito, mas, se o investidor não consegue entender de onde vem o rendimento, é melhor cair fora. Se há uma diferença muito grande entre o que você sabe do produto e o que o consultor está vendendo, é algo que não é para ser comprado agora”, recomenda.

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Saldo líquido de emprego formal em 2019 via Caged foi positivo em 644.079 vagas

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O mercado de trabalho brasileiro criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, de acordo com dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo Ministério da Economia.

Esse é a maior abertura de vagas formais no País desde 2013.

O saldo de 2019 foi resultado de 16.197.094 admissões e 15.553.015 demissões ao longo do ano.

Em 2018, o saldo havia sido positivo em 529.554 postos de trabalho, na série já com ajustes (que inclui declarações fora do prazo).

Fechamento de vagas em dezembro

Já em dezembro, houve fechamento de 307.311 vagas com carteira assinada, interrompendo uma sequência de oito meses consecutivos de saldo positivo no Caged. O resultado é considerado normal para o período, em que há demissão de trabalhadores contratados temporariamente para atender à demanda de fim de ano.

Ainda assim, esse foi o melhor resultado para dezembro desde 2005 (na série sem ajustes), quando foram fechados 286.719 postos de trabalho.

O saldo de dezembro decorre de 990.848 admissões e 1.298.159 demissões. Em dezembro de 2018, houve fechamento líquido de 334.462 vagas, na série sem ajustes.

O resultado de dezembro veio melhor que a mediana das estimativas do mercado financeiro, negativa em 327.988 postos de trabalho, e dentro do intervalo de -360.000 a -270.000 vagas, conforme levantamento prévio do Projeções Broadcast.

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Taxas de títulos do Tesouro Direto recuam nesta sexta-feira

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentam queda nesta sexta-feira (24).

Nesta manhã, o Ministério da Economia divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que registrou a criação de 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, o melhor resultado em seis anos. Em dezembro, mês em que tradicionalmente há mais demissões, houve fechamento de 307.311 vagas formais. O número foi melhor do que a expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg, que apontava para uma redução de 324 mil vagas no período.

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Hoje, investidores ainda aguardam pela apresentação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que cumpre agenda na XP Investimentos. Ontem, o presidente do BC se mostrou tranquilo em relação ao comportamento da inflação em entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmando que o resultado mais alto do que o esperado em 2019 “não influenciou a tendência” dos preços.

Na cena internacional, mercado tem sentimento de alívio após anúncio da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que é muito cedo para considerar o coronavírus uma emergência internacional.

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2024 oferecia um prêmio anual de 2,35% nesta manhã, ante 2,39% ao ano na abertura de quinta-feira (23). O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 59,38 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 2.969,49.

Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, pagavam prêmio de 3,43% ao ano, ante 3,46% a.a. anteriormente.

Entre os prefixados, o Tesouro Prefixado 2022 oferecia uma taxa de 4,94% ao ano, ante 4,99% a.a. na véspera. Já o retorno do Tesouro Prefixado 2025 cedia de 6,34% para 6,28% ao ano.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Baixo risco, liquidez e acessibilidade

O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Tesouro Direto neste guia completo:

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Ação da Minerva cai até 7% após oferta de ações; siderúrgicas têm nova sessão de ganhos com reajustes

SÃO PAULO – Em uma sessão de leve queda para o Ibovespa após o índice atingir máxima histórica, ultrapassando os 119.500 pontos na véspera, quem ganha destaque é uma ação fora do índice, a Minerva, que viu seus papéis registrarem forte queda de até 7% após oferta de ações a R$ 13. Nesta semana, a companhia ainda teve a recomendação reduzida pelo Goldman Sachs.

Por outro lado, as siderúrgicas seguem registrando ganhos, com os analistas vendo espaço para aumento dos preços de aço.

Já a Petrobras e Vale têm mais uma sessão em que não registram força para subir em meio às preocupações com o impacto do coronavírus para a economia da China e, consequentemente, para as commodities. O petróleo WTI tem leve queda nesta manhã e caminha para fechar semana com queda intensa; o minério de ferro também caminha para baixa semanal.

A Cia. Hering (HGTX3), por sua vez, vê suas ações subirem em leve recuperação após a forte queda de 14% nesta semana com os dados prévios do quarto trimestre de 2019 bastante fraco.

Confira os destaques:

Minerva  (BEEF3

O frigorífico Minerva confirmou a captação de R$ 1,235 bilhão com a oferta de ações a R$ 13, um desconto de 8,9% frente ao fechamento de R$ 14,27 da véspera. Do total, R$ 1,030 bilhão vai para o caixa da Minerva, com a emissão de 80 milhões de ações. Já a família Vilela de Queiroz, que controla a empresa, vendeu 15 milhões de ações. Com isso, obterá R$ 195 milhões.

As novas ações serão negociadas na B3 nos dias 27 e 28 deste mês. Segundo o frigorífico de Barretos (SP), a soma levantada com a oferta primária servirá para pagar dívidas e reduzir a alavancagem da Minerva.

Usiminas (USIM5), Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3)

O banco Morgan Stanley colocou a ação da Usiminas como a sua nova “top pick” para o setor brasileiro de siderurgia, aumentando a recomendação do papel de neutra para acima da média e o preço-alvo da ação de R$ 9,50 para R$ 12,00. Já o papel da Gerdau deixou de ser a “top pick” da carteira de siderurgia e foi rebaixado para neutro.

O Morgan Stanley fez a mudança porque acredita que após o rali no final de 2019, as ações da Gerdau já se valorizaram 64% e chegou a hora de realizar lucros com o papel. “Nós agora vemos um cenário de risco para o papel, com novo preço-alvo de R$ 22,00 (de R$ 14,50), após a ação da Gerdau ter se valorizado 49% acima do Ibovespa desde outubro”, avalia o banco. Já a ação da Usiminas tem terreno para avançar, acredita o Morgan Stanley. “A Usiminas é a siderúrgica brasileira com maior exposição ao mercado interno”, avalia o banco, que prevê um maior crescimento na demanda por aços longos no País, por causa da reativação da construção civil, que da de aços planos, usados na indústria automobilística e de eletrodomésticos. Já o papel da CSN continua com a nota de neutro. “Nosso novo preço-alvo é de R$ 16,5 para a ação da CSN, acima da anterior de R$ 13,8, uma modesta alta de 5%. Contudo, a CSN pode surpreender se o preço do minério de ferro subir no segundo trimestre de 2020”, avalia.

Ainda sobre o setor, o Bradesco BBI informou que, após o Steel Day do banco (com a presença de INDA, CSN, Secovi e Votorantim Cimentos) , os analistas confirmaram a visão de que o sentimento de mercado para preços de aços planos está melhorando – INDA e CSN confirmaram que o aumento de 10% de janeiro já foi totalmente implementado e existem boas chances de novo aumento de 10% em março também.

“Apesar do preço para aços planos ainda não ter reagido, o sentimento do mercado está melhor e a perspectiva para 2020 é positiva. Para aços longos, o aquecimento do setor de construção deve impulsionar crescimento em 2020 e, assim, suportando aumento de preços. Além disso, cimento doméstico também tem se recuperado  suportado pelo canal de varejo. Mantemos nossa visão construtiva no setor, com recomendação outperform para Usiminas e Gerdau e neutro em CSN”, avaliam os analistas.

Já o Credit Suisse reforçou a recomendação outperform para Gerdau, que segue como top pick, seguida por Usiminas (também outperform) e CSN (que possui recomendação neutra).

CSN 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) precificou e começará a venda de US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, através da sua subsidiária CSN Islands XI Corp. Segundo a empresa, as notes terão vencimento em 2028 e pagarão juros de 6,75% ao ano. “A liquidação das notes está prevista para o dia 28 de janeiro”, informou. Com o dinheiro arrecadado com a venda, a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) pretende recomprar a totalidade de outras notes, emitidas pela CSN Resources S.A., e que estão em circulação no mercado internacional. Segundo a empresa, essas notes que serão recompradas vencem em 2020.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras comunicou ao mercado que sua subsidiária Petrobras Biocombustíveis iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação de 50% na BSBios – Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil. A BSBios possui duas fábricas de biodiesel, uma em Passo Fundo (RS) e outra em Marialva (PR). A Petrobras Biocombustíveis possui 50% da empresa e os outros 50% são da sua sócia RP Biocombustíveis S.A. Segundo a petrolífera, tudo será vendido junto e faz parte dos planos de desinvestimento da estatal. A usina em Passo Fundo possui a capacidade de produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano, enquanto a de Marialva tem a capacidade maior, de 411 mil metros cúbicos do combustível. Ambas as fábricas possuem espaços para armazenagem dos grãos.

Eneva (ENEV3)

A Eneva Energia obteve um financiamento de R$ 1 bilhão do Banco da Amazônia S.A. (BASA) para a sua subsidiária Azulão Geração de Energia. Segundo a Eneva, a Azulão usará o dinheiro para a construção, operação e manutenção do projeto Azulão-Jaguatirica, que inclui a usina termelétrica Jaguatirica II e a infraestrutura e produção de gás natural no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O financiamento vencerá em 196 meses.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo Participações informou na noite de ontem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as multas aplicadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) contra a sua subsidiária, a Aeroportos Brasil Viracopos. O Aeroporto de Viracopos (SP), controlado pela Triunfo e um sócio, está em recuperação judicial.

Braskem (BRKM5)

A petroquímica Braskem informou que fechará sua unidade industrial de cloro-soda em Camaçari (BA) porque a fábrica chegou ao fim da vida útil. Segundo a Braskem, a unidade funciona desde 1979 e tem a capacidade de produção anual de 79 mil toneladas de soda cáustica e 64 mil toneladas de cloro. A petroquímica informou que o fechamento acontecerá em abril deste ano por motivos de segurança. Segundo a empresa, todas as suas outras unidades em Camaçari continuarão a operar normalmente.

 

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