A euforia e estabilidade
que estávamos observando no mercado de capitais foi trocada por medo e
angústia por parte dos investidores em relação a uma segunda onda de
casos do COVID-19 pelo mundo.
Após Estados Unidos, China e
Austrália registrarem casos crescentes de coronavírus, o risco de um
novo lockdown nesses países se tornou real e desanimou o mercado,
apesar dos diversos incentivos econômicos que o Fed vem realizando.

Acompanhando os principais
índices do mundo, o Bitcoin também desvalorizou nos últimos sete dias cerca
de 5%, chegando a atingir valores abaixo dos 9.000 USD no final de
semana.
Isso fez com que a correlação
entre a criptomoeda e o S&P 500 voltasse a crescer no curto prazo, o
que sinaliza que a criptomoeda, no curto prazo, se comporta como um ativo de
risco em momentos de estresse do mercado.

Tal
movimento foi refletido nos principais indicadores técnicos do mercado. O
Bitcoin formou topo em seu gráfico semanal, em movimento semelhante ao
de outubro de 2019, o que pressupõe, pelo seu histórico, uma queda na
região dos 7.000 USD.

Essa conclusão é reforçada pelo volume
de contratos em aberto. Desde o último topo formado pelo BTC em um gráfico
semanal (o do dia 07/06), o volume de contratos abertos para short subiu
aproximadamente 3,5% e para long caiu 25%.
Entretanto, não há nada definido
em relação ao preço do ativo, visto que com a baixa volatilidade da criptomoeda
(atingiu a menor volatilidade mensal e semanal do ano nessa semana), ocorreu
uma redução considerável no volume de Bitcoins operados, o que
pode facilitar uma eventual manipulação de mercado e, consequentemente,
desconfigurar os indicadores técnicos.
Para saber mais das perspectivas de mercado, baixe o relatório completo, de forma gratuita, o Mercurius Report #04.
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