Seguro-desemprego em atraso deve ser liberado até amanhã

Carteira de trabalho

Os trabalhadores com dificuldade de acesso ao seguro-desemprego deverão ter o benefício liberado até esta quarta-feira (22). A informação é da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Segundo a secretaria, até lá, todos os pedidos e recursos serão reprocessados.

Os benefícios pedidos a partir de segunda-feira (20) voltaram a ser liberados automaticamente.

Desde a segunda quinzena de dezembro, o ministério tem recebido relatos de trabalhadores que fizeram o saque imediato (de até R$ 998 por conta ativa e inativa) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) após terem sido dispensados e ficaram com a liberação do seguro-desemprego travada.

Pelo procedimento tradicional, o benefício só é automaticamente liberado quando o registro mais recente nas bases de dados do FGTS indica demissão sem justa causa. A consulta é feita para evitar fraudes e assegurar se o empregado dispensado realmente pode receber o benefício. Situações como demissão por justa causa ou fim de contrato temporário não dão direito ao seguro.

O problema, segundo o governo, ocorreu no caso de trabalhadores cuja última movimentação na base de dados estava relacionada ao saque imediato. O sistema informático interpretou o registro como indicativo de que o empregado não poderia ter acesso ao seguro-desemprego. Nesses casos, os trabalhadores seguiam a orientação do governo de entrar com um recurso administrativo e esperar a liberação do benefício, acarretando o atraso no pagamento de dois a três meses.

O processo pode ser acompanhado pelo portal ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital para quem tem smartphones tablets. O Ministério da Economia informou que, mesmo quem não entrou com recurso, mas tiver o saque imediato registrado após a demissão sem justa causa, terá o benefício liberado automaticamente.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que, desde que constatou o problema, os técnicos estão trabalhando nas correções para garantir a liberação automática para quem fez o saque imediato pouco depois da demissão. O ministério informou que a Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS, está participando das soluções técnicas.

Pago a trabalhadores formais dispensados sem justa causa, o seguro-desemprego dá direito de três a cinco parcelas mensais, conforme o tempo trabalhado.

O valor varia do salário mínimo (R$ 1.039 atualmente e R$ 1.045 a partir de fevereiro) a R$ 1.813,03. Quem trabalhou de seis a 11 meses recebe três prestações. Quem trabalhou de 12 a 23 meses tem direito a quatro prestações. Apenas quem trabalhou no mínimo 24 meses recebe as cinco parcelas.[

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A receita de sucesso da Arquiplan para vencer no mercado imobiliário há 70 anos

SÃO PAULO – Na última segunda-feira (21), Ricardo Reis, professor do InfoMoney, conversou com Marcelo Ginzberg, diretor da Arquiplan, uma das companhias mais tradicionais do mercado imobiliário brasileiro, sobre as estratégias que foram usadas para manter a longevidade da empresa, que completa 70 anos em 2020.

Ginzberg tem formação em engenharia e começou sua carreira no mercado imobiliário na Gafisa, até assumir a direção da Arquiplan junto com seu irmão. Como explicou o executivo, ir trabalhar na Arquiplan foi um salto importante na carreira, pois pôde assumir uma empresa que nasceu na sua própria família.

“A Arquiplan é um negocio familiar, do meu avô. Quando entramos, a empresa usava um método de construção antigo. Sempre foi passado para nós um conservadorismo, e essa bagagem nós mantivemos até hoje. Porém, adaptamos esse conservadorismo com alguns toque de inovação”, explica Ginzberg.

E essa adaptação funcionou. Após a entrada dos irmãos, a Arquiplan manteve seu ritmo de crescimento acelerado. Em 2019, a companhia colocou no mercado cerca de R$ 400 milhões em VGV.

VGV é um termo bem comum no mercado imobiliário que significa Valor Geral de Vendas. Exemplificando, caso um empreendimento possua 50 apartamentos a R$ 100 mil cada, o VGV do negócio é de R$ 5 milhões. Vale lembrar que esse valor não é o valor total de receita, mas sim uma estimativa de geração de caixa.

Embora os irmãos tenham adaptado certas políticas da empresa para modernizar o negócio, alguns setores mantiveram a tradição da companhia. E um desses é o da segmentação, já que o core business do negócio permanece o mesmo: empreendimentos voltados para a classe média e média alta.

“Sempre fomos bem focados e segmentados. Nunca fomos aventureiros, sempre com muito foco no padrão médio e médio alto”

Além de se manter fiel ao segmento que atende desde os primórdios da empresa, o diretor da Arquiplan também acredita que o foco da companhia segue um dos principais mantras do mercado imobiliário, o de buscar a melhor localização.

“Quando fazemos pesquisas de feedback com clientes, indiscutivelmente, a localização foi um dos fatores determinantes para adquirir o imóvel. Depois vinham fatores como a própria empresa ou a qualidade”

“Normalmente, uma boa localização é uma região altamente adensada. Mas, principalmente para o mercado de São Paulo [área de atuação da Arquiplan], é preciso conhecer muito bem o setor, já que uma quadra de distancia pode mudar totalmente o negócio. É um mercado muito peculiar”, explica Ginzberg.

Para manter por tanto tempo a companhia como uma referencia do mercado, Ginzberg explica que a atenção aos pequenos detalhes e a padronização entre os imoveis foram fundamentais para consolidar a imagem de uma empresa séria e responsável nos clientes.

“Para nós, o importante é a padronização. Procuramos, nos pequenos detalhes, ter grandes ganhos. A soma de todos os bons pequenos detalhes que vão resultar no nosso padrão de qualidade, nosso diferencial perante as outras empresas”

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Otimistas, mas nem tanto: como gestores estão se posicionando na América Latina

SÃO PAULO – Investidores começam 2020 com expectativas mais contidas em relação ao desempenho da Bolsa brasileira ao longo do ano. É o que mostra a última pesquisa de confiança “LatAm Fund Manager Survey”, elaborada pelo Bank of America com gestores de recursos.

De acordo com o levantamento, embora 76% dos entrevistados acreditem que as ações brasileiras vão se valorizar nos próximos seis meses, 56% estimam que o Ibovespa estará “apenas” acima dos 130 mil pontos em dezembro. Esse patamar implicaria alta de 9,4% em relação ao último preço de fechamento.

Confira a seguir onde estão situadas as projeções dos gestores para o Ibovespa ao fim de 2020 hoje, em comparação com as previsões feitas em dezembro:

Na América Latina, o banco destaca que somente 44% dos gestores pretendem aumentar a alocação em ações, ante 52% no mês anterior. Entre os setores da bolsa preferidos estão os de consumo discricionário, de finanças, materiais básicos e industriais.

A porcentagem de investidores que disseram estar tomando um risco maior do que o normal no portfólio, contudo, dobrou em relação ao mês passado, para 40%. O resultado está acima da média histórica do levantamento, de 22%.

Da mesma forma, a fatia de investidores que dizem estar adotando alguma forma de proteção contra uma forte queda no mercado de ações caiu da máxima de 48%, alcançada em dezembro, para 28%.

Brasil e a retomada econômica

Além de cortes na taxa básica de juros, os gestores consultados esperam uma aprovação da reforma tributária ainda no segundo semestre, com o Brasil recuperando seu grau de investimento nos próximos dois anos.

Com relação à Selic, a maioria estima ao menos um novo corte, trabalhando com uma expectativa de juros igual ou abaixo de 4,25% ao fim do ano. Já as previsões para a cotação da moeda americana tiveram alta, para a faixa de R$ 4,01 e R$ 4,20 até dezembro. No último mês de 2019, a maioria previa o dólar entre R$ 3,81 e R$ 4,0.

Questionados sobre os fatores mais efetivos para estimular a volta do crescimento no país, a maioria respondeu que o retorno do investimento do setor privado será o principal, seguido pelas privatizações e pelas concessões.

A pesquisa do BofA com foco na América Latina foi elaborada entre os dias 10 e 15 de janeiro e entrevistou 25 gestores, responsáveis pela administração de recursos no valor aproximado de US$ 56 bilhões.

Cenário Macroeconômico

Passada a tensão em torno da guerra comercial entre China e EUA, com a assinatura do acordo comercial entre as duas potências econômicas, o principal risco para os mercados em 2020 recai sobre uma eventual desaceleração dos Estados Unidos. O movimento estaria associado ao fato de ser ano eleitoral no país, com a disputa pela presidência.

A percepção faz parte do levantamento “Global Fund Manager Survey”, do qual participaram 249 gestores, com US$ 739 bilhões sob gestão. A pesquisa foi feita durante os dias 9 e 16 de janeiro e ainda revela que o apetite ao risco está em seu maior patamar desde março de 2018.

De acordo com o BofA, 32% dos entrevistados estão com posição overweight (acima da média, ou equivalente à compra) em ações, o maior nível em 17 meses. Em bonds (títulos de renda fixa), 46% estão com posição underweight, isto é, abaixo da média do mercado.

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MP de Minas denuncia Vale, TÜV SÜD e 16 pessoas por Brumadinho; ex-CEO é acusado de homicídio

SÃO PAULO – O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) informou nesta terça-feira (21) que apresentou à Justiça denúncia contra 16 pessoas, além das companhias Vale (VALE3) e TÜV SÜD, por crimes relacionadas ao rompimento da barragem 1 do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Entre os executivos denunciados, está o ex-presidente Fabio Schvartsman, que foi acusado de homicídio duplamente qualificado; outros ex-executivos da mineradora também foram acusados de homicídio.

A estrutura da Mina do Córrego do Feijão se rompeu deixando 270 vítimas, sendo 259 identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Em nota, a TÜV SÜD disse que está oferecendo “cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento”.

Para o MPMG e a Polícia Civil, ficou demonstrada a existência de “promíscua relação entre as duas empresas no sentido de esconder do poder público, sociedade e acionistas a inaceitável situação de segurança de várias barragens de mineração mantidas pela Vale.” Dos indiciados, 11 são da Vale e 5 da TÜV SÜD.

Desde a tragédia de Brumadinho, o Corpo de Bombeiros permanece realizando buscas para encontrar os corpos.

A barragem se rompeu em janeiro de 2019, resultando em mortes e na destruição de casas e equipamentos públicos na cidade, que fica próxima à capital mineira, Belo Horizonte.

(com Agência Brasil)

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O que esperar da ação da Oi agora?

SÃO PAULO – As ações da Oi (OIBR3) perderam 86% do valor nos últimos cinco anos, mas as mudanças de gestão e a possibilidade da empresa focar na plataforma 5G, abandonando a rede móvel, fazem com que muitos analistas recomendem o papel.

Os analistas Ricardo Schweitzer e Matheus Amaral, da Nord Research, explicam o que esperar da ação da Oi agora. Vale a pena comprar ou o caso realmente está perdido?

Assista ao vivo no Analistas Sem Censura desta terça-feira (21). O programa vai ao ar todas as terças às 15h (horário de Brasília).

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Glenn Greenwald é denunciado pelo MP mesmo sem ser investigado

SÃO PAULO – O Ministério Público Federal em Brasília apresentou, nesta terça-feira (21), uma denúncia contra o jornalista Glenn Greenwald, do site “The Intercept”, e mais seis pessoas no âmbito da Operação Spoofing, que apura a invasão e o roubo de mensagens de celulares de procuradores da força-tarefa da operação Lava-Jato e do então juiz federal Sérgio Moro.

O jornalista norte-americano foi denunciado pelo crime de associação criminosa mesmo sem ter sido investigado ou indiciado anteriormente. Seus advogados alegam que a ação do MP desrespeita liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no ano passado impedindo sua inclusão na investigação, fere a liberdade de imprensa e serve como instrumento de disputa política. A defesa do jornalista chamou a denúncia de “expediente tosco” (leia a íntegra da nota ao final da matéria).

O site “The Intercept Brasil” foi o responsável pela publicação de uma série de reportagens, a partir de junho de 2019, com conversas privadas atribuídas a Moro e procuradores da Operação Lava-Jato. De acordo com investigações da Polícia Federal, as autoridades foram vítimas de ataque de hackers. Um dos investigados, Walter Delgatti Neto, disse em depoimento que repassou o material obtido ilegalmente ao jornalista.

Na denúncia, os procuradores dizem que, apesar de Greenwald não ser alvo de investigação, foi encontrado um áudio de um diálogo mantido entre o jornalista e um dos envolvidos na prática, Luiz Molição, que teria sido porta-voz do grupo nos contatos com o comandante do “The Intercept”.

“O jornalista GLENN GREENWALD, de forma livre, consciente e voluntária, auxiliou, incentivou e orientou, de maneira direta, o grupo criminoso DURANTE a prática delitiva, agindo como garantidor do grupo, obtendo vantagem financeira com a conduta aqui descrita”, dizem os procuradores na denúncia apresentada.

Os procuradores alegam que “não se discute, em qualquer tom, que a liberdade de imprensa é pilar de um Estado Democrático de Direito”, mas que o jornalista recebeu o material ilícito enquanto os delitos ainda eram praticados.

A orientação para que mensagens que ligavam os hackers ao Intercept fossem apagadas teria sido dada por Greenwald depois das primeiras notícias sobre a invasão do celular do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, diz a denúncia. Para Divino de Oliveira, isso caracterizaria “clara conduta de participação auxiliar no delito, buscando subverter a ideia de proteção à fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos”.

O procurador diz entender não ser crime somente a publicação do material obtido de forma ilícita, mas argumenta que Greenwald teria ido além ao orientar sobre como dificultar a investigação dos crimes. O MPF informou que a denúncia foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) para eventual pedido para que seja revogada a liminar do Supremo que impede o jornalista de ser investigado.

Além de Greenwald e Molição, foram denunciados: Walter Delgatti Netto e Thiago Eliezer Martins Santos, apontados como mentores e líderes do grupo; Danilo Cristiano Marques, acusado de ser testa de ferro de Delgatti na obtenção de materiais para o cometimento dos crimes; o programador Gustavo Henrique Elias Santos, que teria desenvolvido as técnicas para a invasão dos celulares de autoridades; e Suelen Oliveira, esposa de Gustavo que teria atuado como laranja.

O grupo ainda deve ser alvo de outra denúncia pelo crime de fraude bancária, que ainda segue em investigação, de acordo com o MPF.

A denúncia apresentada nesta terça-feira (21) à 10ª Vara Federal de Brasília diz ter ficado provada a ocorrência de 126 interceptações telefônicas, telemáticas ou de informática e 176 invasões de dispositivos informáticos de terceiros, resultando na obtenção de informações sigilosas. Entre os envolvidos, somente Greenwald não foi acusado pelo crime de lavagem de dinheiro.

“Caso a quebra de sigilo, a invasão do dispositivo informático ou o monitoramento das comunicações de dados, feita de maneira irregular, tenha cessado e, posteriormente, o agente criminoso repassa às informações obtidas ao jornalista, fica afastada a responsabilidade penal pela receptação do material ilícito, não respondendo, o profissional, pela conduta antecedente praticada por sua ‘fonte’”, diz o procurador na denúncia.

“Diferente é a situação em que o “jornalista” recebe material ilícito enquanto a situação delituosa ocorre e, tendo ciência de que a conduta criminosa ainda persiste, mantém contato com os agentes infratores e ainda garante que os criminosos serão por ele protegidos, indicando ações para dificultar as investigações e reduzir a possibilidade de responsabilização penal”, complementa.

A peça de 95 páginas é assinada pelo procurador Wellington Divino Marques de Oliveira, que também denunciou o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, sob acusação de calúnia contra Moro ao chamá-lo de “chefe da quadrilha” ao avisar autoridades que teriam sido alvo de hackers. A denúncia foi rejeitada na semana passada pelo juiz federal Rodrigo Bentemuller, da 15ª Vara Federal em Brasília.

Nota da defesa de Glenn Greenwald

“Recebemos com perplexidade a informação de que há uma denúncia contra o jornalista Glenn Grenwald, cofundador do The Intercept. Trata-se de um expediente tosco que visa desrespeitar a autoridade da medida cautelar concedida na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 601, do Supremo Tribunal Federal, para além de ferir a liberdade de imprensa e servir como instrumento de disputa política. Seu objetivo é depreciar o trabalho jornalístico de divulgação de mensagens realizado pela equipe do The Intercept Brasil em parceria com outros veículos da mídia nacional e estrangeira. Os advogados de Glenn Grenwald preparam a medida judicial cabível e pedirão que a Associação Brasileira de Imprensa, por sua importância e representatividade, cerre fileiras em defesa do jornalista agredido.

Rafael Borges e Rafael Fagundes”

(com Agência Brasil)

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Fundo soberano de Abu Dhabi vai disputar licitação do Ibirapuera de olho em entretenimento

Um dos maiores fundos soberanos do mundo, o Mubadala, de Abu Dabi, está se preparando para fazer pesados investimentos no Brasil para ampliar sua participação nos setores de esporte e entretenimento. O fundo avalia participar, por meio de sua empresa IMM, da licitação do complexo do Ibirapuera, um investimento que não deverá sair por menos de US$ 100 milhões.

O complexo do Ibirapuera, que inclui ginásio e arena, é estratégico para a IMM porque o espaço pode atrair eventos esportivos e culturais que o País não comporta, como jogos de basquete da NBA, por exemplo. Quem vencer essa licitação será o responsável pela construção e exploração de um espaço multiuso, com capacidade para até 20 mil pessoas no local, que foi idealizado originalmente para ser a Madison Square brasileira.

Maior mercado de entretenimento da América do Sul, a cidade de São Paulo tornou-se o principal alvo de investimento da IMM (ex-IMX, que pertencia ao empresário Eike Batista e vendeu o controle para o fundo árabe em 2015). O Mubadala foi um dos credores que herdaram uma parte do Império X, que foi se esfacelando com a derrocada do empresário. Ficou, por exemplo, com o Porto Açu, Hotel Gloria, que está à venda, e negócios de mineração.

Com a IMM, o Mubadala quer se tornar uma referência em shows e eventos esportivos. Proprietária de marcas, como São Paulo Fashion Week (moda), Taste of São Paulo (gastronomia) e Rio Open (tênis), a IMM também tem parcerias estratégicas para crescer em organização de eventos, caso do Cirque du Soleil e de musicais que organiza em São Paulo e no Rio.

“Queremos transformar São Paulo em uma das maiores plataformas de entretenimento da América do Sul”, diz Alan Adler, principal executivo da IMM. Sob a gestão de Adler, a IMM está criando uma agência de marketing e comunicação, que ainda está em gestação, a IMM Creative Marketing, que será dirigida pelo publicitário Silvio Matos.

Com receita de R$ 250 milhões em 2019, a IMM também tem participado de conversas para assumir a organização da Fórmula 1 em São Paulo.

Adler descarta, por ora, fazer aquisições de negócios concorrentes. Não interessa à IMM, por exemplo, ser dona de casas de espetáculos. A companhia é dona da Tudus, empresa que vende ingressos online.

Para Carlos Herrera, analista da consultoria Condor Insider, a IMM está crescendo em um setor que voltou a se expandir no Brasil. “Até 2011, o País era a potência mundial e atraia vários shows. Mas depois da crise, o poder aquisitivo começou a cair e o público para grandes espetáculos diminuir”, disse. Para Herrera, a IMM precisa, contudo, criar uma identidade para o seu negócio. “A IMM não tem um posicionamento claro no mercado.”

Homem de confiança. Braço direito de executivos do Mubadala no País, Adler participa, uma vez por mês, de reuniões para definir a estratégia de expansão da IMM com gestores do fundo de Abu Dabi. “Tenho muito liberdade para sugerir negócios. Não há um cheque com um valor pronto para fazer investimentos. Temos mandatos para comprar ativos que façam sentido aos negócios do fundo. E dinheiro não é problema para os investidores de Abu Dabi”, diz Adler.

É no Rio de Janeiro que o Mubadala mantém a sede do fundo para a América do Sul – a cidade, contudo, já não é mais vitrine de grandes eventos para o IMM. “O Rio, sem dúvidas, concentra um cartão postal muito bonito, mas a economia do Estado está ruim. São Paulo será o nosso foco e tem tudo para ser uma Broadway brasileira”, diz.

Com ativos herdados do espólio de Eike Batista, o Mubadala também está expandindo seus negócios fora da área de entretenimento no País.

Com US$ 229 bilhões sob gestão, o fundo de Abu Dabi avalia comprar refinarias da Petrobrás e investir em óleo e gás. O fundo de Abu Dabi foi um dos investidores que chegaram a avaliar gasodutos da Petrobrás e também deve olhar concessões no País. Procurado, o Mubadala não comenta ps movimentos de expansão no País.

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Roku chega ao Brasil com TVs da AOC; veja como funciona o agregador de streamings

SÃO PAULO – A empresa de software Roku chega ao Brasil nesta terça-feira (21) com a Roku TV, seu sistema operacional integrado a smart TVs. A empresa é bastante conhecida nos EUA pelo seu set-box, concorrente do Google Chromecast ou Apple TV, mas optou por vir ao Brasil apenas com a opção da TV.

Na prática, o sistema operacional da empresa (Roku OS) funciona como um agregador de streamings. Assim, o usuário que comprar um dos modelos de TV da AOC que fazem parte da parceria terá acesso a todas as plataformas, como Netflix, HBO Go, GloboPlay, Amazon Prime, Spotify, Deezer, DAZN, entre outros, no mesmo lugar direto na televisão. Vale lembrar que isso não exclui o fato do cliente ter que assinar os produtos para consumir o conteúdo.

“O sistema operacional da Roku conecta o usuário ao conteúdo de streaming que ele quer. Oferecemos praticidade e auxiliamos as empresas de conteúdo a alcançarem mais clientes”, afirmou Matthew Anderson, diretor de Marketing da Roku.

Ele afirma que a empresa aposta que no streaming como a grande tendência do mercado de entretenimento, e fazer parte da cadeia de consumo dessa categoria trará cada vez mais resultados positivos para a empresa.

Televisores disponíveis

Serão dois modelos de TV: um de 32 polegadas que custará R$ 1.199 e um segundo de 43 polegadas que será vendido por R$ 1.599. Por enquanto, as televisões podem ser encontradas nas lojas online da Via Varejo: Casas Bahia, PontoFrio e Extra.com. Em fevereiro, chegam às lojas físicas do grupo no país. Ainda, o consumidor poderá baixar o app gratuito da Roku e utilizá-lo como controle conectado à televisão.

(Giovanna Sutto)

Assim, toda a parte de fabricação e distribuição de televisores fica por conta da AOC no país, já que a Roku não possui essa expertise. Anderson explicou que a escolha dessa fabricante em específico se deve ao fato de que nos EUA a parceria com a TPV, dona da AOC, é bastante consolidada.

A TPV é uma das maiores fabricantes de televisores e monitores do mundo, e também possui licença da Philips na produção de monitor, TVs e áudio.

Além da AOC, a empresa também fechou uma parceria com o GloboPlay, que fez o lançamento de sua nova série original de “drama sobrenatural”, a “Desalma”, também nesta terça-feira (21).

(Giovanna Sutto)

A Roku oferece mais de cinco mil streamings disponíveis na Loja de Canais Roku. O Brasil é o primeiro mercado que a empresa americana entra apenas com o seu sistema operacional.

Luis Bianchi, diretor de marketing para América Latina, explicou que, por enquanto, a marca não comercializará os set-box no Brasil – opção que era mais esperada do que o sistema operacional. “Achamos que chegar por aqui apenas com a TV seria o caminho mais rápido dos brasileiros nos conhecerem. Quem sabe no futuro”, afirmou.

Dessa maneira, o desafio será atrair os consumidores por meio de preço competitivo e um bom software, já que há outras marcas de smart TVs até mais consolidadas que a AOC e com um chromecast, por exemplo, o cliente poderia ter acesso a um serviço bem similar. Mas a empresa quer oferecer um sistema operacional de qualidade e afirma que esse será o foco no Brasil.

História

A Roku nasceu em 2008 a partir do set-box, que adiciona características de Smart TV a qualquer televisão. Seu fundador, o bilionário Anthony Wood, trabalhava na Netflix com o co-fundador da empresa streaming Reed Hastings.

A empresa abriu seu capital em 2017 na Nasdaq e sua sede fica no Vale do Silício, Califórnia. Hoje, a empresa possui 32,3 milhões de contas ativas e uma média de 8 milhões de espectadores por mês. No acumulado do ano até agora, a empresa acumula alta de 2,26% na bolsa americana, enquanto nos últimos 12 meses apresenta alta de 234,11%.

Além do sistema operacional e do set-box, a empresa também produz soundbars, barra de som que ampliam a capacidade e volume e áudio de televisões.

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JPMorgan vê bolsa ainda barata com “prêmio por reformas”

(Bloomberg) – A bolsa brasileira tem espaço para subir mesmo após ter fechado 2019 com preços acima da média histórica, impulsionada pelas reformas econômicas e a migração para a renda variável motivada pelos juros baixos, segundo Emy Shayo, estrategista de ações para a América Latina do JPMorgan.

“O Brasil tem uma história para contar, uma narrativa”, disse em entrevista no escritório da Bloomberg em São Paulo.

O avanço da agenda econômica contribuiu para deixar a relação entre preços e lucros das empresas da bolsa acima da média histórica, fenômeno considerado comum em países que passaram por esse tipo de mudança, como a Índia e o México. “Há um prêmio por reformas,” disse ela.

Emy, que prevê expansão de 2% do PIB, vê a perspectiva de recuperação agora como “mais estrutural”, mas ainda dependente da implementação da agenda do governo.

A expectativa é que as reformas sigam evoluindo, apesar das eleições municipais de outubro e das sucessões dos presidentes da Câmara e Senado, em 2021.

Leia mais: Potencial de alta para a Bolsa brasileira em 2020 é de pelo menos 13%, diz UBS

A estrategista acredita na aprovação do marco do saneamento neste ano, e considera relevante o avanço da PEC emergencial, que facilita cumprimento do teto de gastos, e da reforma administrativa. Já a reforma tributária enfrenta falta de consenso.

“É importante entregar as reformas para manter este momentum e ter expectativa de lucros crescentes das empresas”, disse Emy. “O importante é ter progresso”.

Migração

A bolsa também é favorecida pelas perspectivas mais favoráveis sobre a economia global, e pela maior procura pela renda variável entre investidores locais, que buscam alternativas em um cenário em que a Selic baixa derruba retornos da tradicional renda fixa.

O movimento tem compensado a saída dos investidores estrangeiros, que seguem retirando dinheiro do mercado de ações brasileiro.

Os fundos de ações encerraram 2019 com o melhor resultado anual e a maior captação líquida da indústria, com R$ 86,2 bilhões, um crescimento de 195% em relação a 2018, segundo dados da Anbima.

Já a classe de renda fixa registrou saída líquida de R$ 69,3 bilhões em 2019, o pior resultado desde 2008.

A perspectiva é que o movimento continue. “A alocação pode dobrar em relação ao que está hoje,” disse Emy.

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Embraer realiza segregação de negócio de aviação comercial neste mês

A Embraer realiza nesse mês a implementação da segregação interna do negócio de aviação comercial, afirmou a empresa, em comunicado, nesta terça-feira, 21.

De acordo com a Embraer, o negócio permanecerá integralmente na companhia até a obtenção de todas as aprovações das autoridades concorrenciais que analisam a parceria estratégica entre Embraer e Boeing.

Nesta terça, a companhia inaugurou as novas instalações da unidade de Eugênio de Melo, em São José dos Campos.

Para fazer ajustes nos sistemas, a empresa decidiu conceder licença remunerada aos funcionários pelos próximos três dias. Todas as equipes devem retomar suas atividades depois do período de férias coletivas no dia 27 de janeiro.

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