Novo fundo de previdência permite investir a partir de R$ 5 mil em estratégias da SPX, Kinea e Navi

SÃO PAULO – A instituição VRB acaba de lançar um fundo de previdência que permite acesso a alguns dos maiores gestores de fortunas do país com aplicação de R$ 5 mil e aportes mensais de R$ 100.

O VRB Previdência é um fundo de fundos com exposição a nomes como SPX Lancer, Kinea XTR, Navi Long and Short, Constellation Ações Advisory e Velt Prev. Além do acesso a grandes gestoras, traz em seu DNA um aspecto social: toda a taxa de administração é doada a projetos sociais. É o primeiro fundo previdenciário com viés social do mercado.

O fundo se baseia no outro produto da VRB, o VRB Multimercado, que acumulou 221% do CDI em 2019 com volatilidade de 4,12%. Mas o acesso foi ampliado: enquanto o multimercado é destinado apenas a investidores qualificados (ou seja, com mais de R$ 1 milhão em investimentos ou declaração específica), o produto de previdência é aberto a qualquer perfil.

Com meta de rentabilidade anual entre CDI + 3%  e CDI + 5%, o fundo é visto como risco moderado e tem como foco o investidor médio que busca melhores rentabilidades com a queda da Selic. Ele deve ser fechado quando alcançar entre R$ 400 e R$ 500 milhões sob gestão.

Sem filtro

Como o VRB é um fundo de fundos, não há controle ou filtro sobre o investimento: nada impede que um dos gestores invista em uma empresa cujo impacto ambiental seja negativo, por exemplo.

“A gente busca o melhor dos dois mundos: maior retorno ajustado pelo risco e maior impacto social possível a partir da doação”, explica Tiago Fernandes, CEO e cofundador da VRB. “Não fazemos nenhum filtro do lado do investimento porque, se limitamos o gestor, isso naturalmente restringe o acesso a algumas oportunidades”, argumenta.

Segundo ele, os gestores já tendem a investir naturalmente em empresas de boa governança e que não causem impacto negativo. “Outros produtos têm essa proposta de só investir no que tem impacto social”.

O projeto

Edmar Bacha, Anna Victoria Lemann, Bernardo Sorj, Simon Schwartzman, Rubem César Fernandes e Aik Brandão estão entre os nomes que integram o Comitê Consultivo responsável por auxiliar na estratégia de impacto do VRB.

Segundo Fernandes, a meta é inclusão de pessoas em situação vulnerável no mercado de trabalho, seja através de capacitação profissional ou de outras atividades, como o esporte. Nos próximos dez anos, a VRB pretende alocar R$ 35 milhões em cinco projetos nesse sentido: Academia Pérolas Negras, Instituto Proa, Instituto BEI e Generation.

“Queremos diversificar, não apenas focar em projetos que jogam as pessoas no mercado de trabalho. O esporte ensina muito do ponto de vista de disciplina, competitividade, fair play, todos os benefícios”, lista Fernandes.

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Juntas, Petrobras e Vale perdem uma Gerdau em um dia

Plataforma P-56 da Petrobras

SÃO PAULO — A venda generalizada nos principais mercados de ações internacionais nesta segunda-feira (27) também atingiu a Bolsa brasileira. Só hoje, a B3 (B3SA3) perdeu R$ 132,4 bilhões em valor de mercado. A soma de quanto valem todas as companhias listadas passou de R$ 4,744 trilhões para R$ 4,612 trilhões.

A tensão foi por causa do coronavírus, que já fez mais de 80 vítimas e infectou quase 3 mil pessoas no mundo. À tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional da doença como elevado, após qualificá-lo na semana passada como moderado.

Leia mais: Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

Dentro do Ibovespa, as duas empresas que mais perderam valor de mercado na sessão de hoje foram Petrobras (PETR3;PETR4) e Vale (VALE3). Cada uma delas perdeu R$ 16,8 bilhões — é mais do que valem, por exemplo, a BR Malls (BRML3; R$ 16,093 bilhões) e a Yduqs (YDUQ3; R$ 15,714 bilhões), ex-Estácio.

O valor de mercado total perdido pela Petrobras e a Vale hoje (R$ 33,6 bilhões) é maior do que o que vale a Gerdau (GGBR4; R$ 32,750 bilhões).

No caso da Vale, o valor de mercado da mineradora passou de R$ 275,902 bilhões para R$ 259,030 bilhões. Já o da Petrobras foi de R$ 395,666 bilhões para R$ 378,802 bilhões.

A Ambev (ABEV3) e o Bradesco (BBDC4) perderam, cada um, mais de R$ 6,5 bilhões em valor de mercado no dia. Já o Itaú (ITUB4) e a JBS (JBSS3) viram seu valor de mercado derreter R$ 5,3 bilhões, cada um, na sessão.

As quedas generalizadas refletem, segundo analistas, a dificuldade de mapear e entender a extensão do impacto econômico do coronavírus no mundo. No geral, o que se entende é que as empresas ligadas às commodities devem sofrer mais, já que a China, onde o vírus surgiu, é uma grande importadora de matérias-primas, inclusive do Brasil.

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Ibovespa despenca 3,3% com coronavírus: hora de vender ou comprar?

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em queda de 3,3% nesta segunda-feira (27) e anulou os ganhos no ano. Novamente, o grande vilão da Bolsa foi o coronavírus, que já fez mais de 80 vítimas e infectou quase 3 mil pessoas no mundo. À tarde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reclassificou o risco internacional da doença como elevado, após qualificá-lo na semana passada como moderado. Foram enviados US$ 9 bilhões para combater a doença.

Economistas dizem que economia do Japão pode sofrer mais com vírus atual do que com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS, na sigla em inglês) de 2003. Um dos motivos é a decisão de Pequim de proibir viagens ao exterior dos turistas chineses, que são os que gastam mais.

“Qualquer choque econômico nos colossais motores industriais e de consumo da China se espalhará rapidamente para outros países através do aumento das ligações comerciais e financeiras associadas à globalização”, destacou Stephen Innes, estrategista-chefe de mercado asiático na Axitrader, para a Bloomberg.

O Ibovespa despencou 3,29% a 114.481 pontos com volume financeiro negociado de R$ 23,747 bilhões. Foi a maior baixa do índice desde o dia 27 de março de 2019, quando a Bolsa fechou em queda de 3,57%. Com a desvalorização das ações que compõem o benchmark, foi atingido o menor patamar desde 18 de dezembro, ocasião em que o Ibovespa terminou o pregão em 114.314 pontos.

Enquanto isso, o dólar comercial teve alta de 0,59%, a R$ 4,2088 na compra e R$ 4,2101 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha ganhos de 0,63% a R$ 4,2105.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 caiu seis pontos-base a 4,92%, o DI para janeiro de 2023 recuou cinco pontos-base a 5,50% e o DI para janeiro de 2025 perdeu um pontos, a 6,28%.

É hora de comprar ou vender ações?

Júlio Fernandes, gestor da XP, afirma que ainda está cauteloso, tentando mapear e entender a extensão do impacto econômico do coronavírus antes de dar um veredicto. “Nós acompanhamos o desenvolvimento da doença e aguardamos uma estabilização, que deve demorar um ou dois meses. Por enquanto estamos protegendo a nossa carteira”, revela.

Por outro lado, Fernandes entende que o longo prazo segue positivo, com boas perspectivas de crescimento para a economia brasileira diante da agenda reformista implementada pelo governo. “Estamos otimistas porque não vemos a recuperação como algo de um ano. No curto prazo há diversos ruídos e as ações ligadas a commodities sofrem porque são expostas à China, porém o cenário para o futuro não mudou”.

Na mesma linha, a equipe de análise do Morgan Stanley, liderada pelo estrategista James Lord, considera que não é uma boa ideia ajustar a visão geral que o banco possui para ativos de risco de mercados emergentes por causa do vírus. “Embora o coronavírus represente um risco a curto prazo, este deve ser temporário em meio a políticas estimulativas em andamento”, entenderam os analistas.

Adotando um tom mais positivo, a equipe de análise do JPMorgan defendeu que a turbulência global é um ótimo momento para comprar ativos com desconto. Os estrategistas do banco contam que por mais que a onda vendedora possa continuar antes que os temores se dissipem, no passado, os grandes surtos levaram a uma desvalorização de 4,7%, em média nas bolsas.

“Temores sobre saúde, semelhantes às campanhas de guerra localizadas, bem como incidentes terroristas, foram historicamente oportunidades de compra, e não razões para vendas sustentadas”, escreveram os estrategistas do JPMorgan, Mislav Matejka, Prabhav Bhadani e Nitya Saldanha.

Já o analista Gustavo Medeiros, da Ashmore, afirma que apesar da rapidez do contágio ser preocupante, a reação das autoridades chinesas e internacionais foi rápida e decisiva, reduzindo o risco de proliferação global da doença. “Isso torna o selloff atual uma oportunidade para compras”, destaca.

Medeiros explica vírus é da mesma natureza da SARS, que também surgiu na China e matou 800 pessoas em 2003. Embora o número de pessoas seja menor do que naquela época, o analista lembra que o novo vírus possui um período de incubação de duas semanas antes dos sintomas serem desenvolvidos, de modo que milhares de pessoas podem ser portadoras da doença sem saberem.

O lado bom, ele aponta, é que dessa vez a China foi muito mais responsável e célere em admitir a existência da doença e combater a transmissão dela do que em 2003. “Dada a ampla atenção e o cuidado dedicado a combater o coronavírus, o impacto no crescimento do [Produto Interno Bruto] PIB provavelmente será efêmero e a volatilidade criará uma oportunidade de compra de ativos”, avalia o analista da Ashmore.

Mas como em renda variável nunca é tão fácil prever as consequências de um evento, o analista Lucas Collazo, da Rico Investimentos, ressalta a importância da cautela, pois esperar por notícias vindas da China, um país fechado e com histórico de manipulação de dados, é, na opinião dele, imprudente.

“Caso o coronavírus estenda seus efeitos, os indicadores econômicos do primeiro trimestre podem ser duramente impactados. E com os juros tão baixos mundo afora, os Bancos Centrais podem ter menos ferramentas para estimular as economias”.

O que mais movimentou a Bolsa?

Aos temores relacionados ao coronavírus somaram-se o movimento esticado das ações desde o fim de 2019 e o novo bombardeio na embaixada americana em Bagdá e ao indicador de confiança pior que o esperado na Alemanha (o IFO Business Climate recuou de 96 3 para 95 9 enquanto esperava se alta para 97 e temos uma manhã bastante negativa nos mercados.

Entre os indicadores, o Relatório Focus do Banco Central mostrou que ficaram estáveis as expectativas do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,31% para 2019 e em 2,5% em 2020.

Já para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) as perspectivas foram revisadas de 3,56% para 3,47% para 2019 e mantiveram-se em 3,75% para 2020.

A projeção da taxa de câmbio subiu de R$ 4,05 para R$ 4,10 em 2019 e ficou em R$ 4,00 para 2020. Já para a Selic a perspectiva foi reduzida de 4,5% para 4,25% em 2019 e manteve-se em 6,25% para 2020.

Os mercados estão de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) nos Estados Unidos, que terá decisão na quarta-feira; também observam os resultados das empresas de tecnologia como Apple, Facebook e Google.

No Brasil, o mercado fica de olho na temporada de balanços, que terá início hoje com os resultados da Cielo. No noticiário corporativo, destaque para a notícia de que a Invepar prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Noticiário corporativo 

A Invepar, grupo de infraestrutura que administra empresas de transportes, prepara a venda da sua participação no Aeroporto de Guarulhos (SP). A empresa carioca não comentou a notícia, publicada ontem no jornal O Globo. Já a Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – (CSMG3) teve o seu rating elevado pela agência de classificação de risco Moody’s.

Ainda no radar, a Vale (VALE3) acionou o nível 2 do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração da Barragem Sul Inferior, da Mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG). “Em razão das fortes chuvas na região, ocorreu uma erosão na parte interna do reservatório da estrutura, que se mantém estável”, disse a Vale.

O Credit Suisse manteve as ações do Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC3;BBDC4) como top pick, também mantendo recomendação outperform para o Itaú Unibanco (ITUB4). Os analistas ainda elevaram a recomendação para o Santander Brasil de neutro para outperform.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
VIVT4 0.83417 60.44
RADL3 0.80645 125
TIMP3 0.67114 16.5
ECOR3 0.63492 19.02
RENT3 0.05835 51.44

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
GGBR4 -7.93724 19.95
CSNA3 -7.78001 13.75
GOAU4 -7.51445 9.6
VVAR3 -7.33333 13.9
MRFG3 -7.27273 11.22

O banco Credit Suisse informou que iniciou a cobertura da Eletrobras, com uma projeção melhor para as ações preferenciais que para as ordinárias. O banco projeta um preço-alvo de R$ 50,30 para a ação preferencial (ELET6) da estatal elétrica, uma alta de 22,4% sobre o valor atual do papel.

Já para a ação ordinária (ELET3), o Credit Suisse prevê um preço-alvo de R$ 45,90, uma alta de 12,1% sobre o preço atual. A classificação do papel ELET3 é neutra, enquanto a classificação da ação preferencial ELET6 é de desempenho acima da média. “Para enxergarmos um upside melhor nas ações ordinárias, é preciso que a privatização aconteça”, comenta o banco.

(Com Agência Estado, Agência Brasil e Bloomberg)

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Crescimento do mercado imobiliário deve se intensificar em 2020

Luiz Antonio França, Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias.

O ano de 2019 trouxe grandes notícias para a construção civil, sendo um período de fortalecimento para o setor e de retomada do mercado imobiliário. Evoluímos nos principais números: geração de empregos, vendas e lançamentos de imóveis, melhora do PIB da construção e a importante redução da taxa de juros possibilitando novas ofertas de financiamento e mais acesso à moradia para as pessoas.

Estamos no caminho certo para voltar a ter um mercado aquecido e seguro. E os números comprovam isso. A Abrainc realiza em parceria com a FIPE uma pesquisa mensal do número de lançamentos, vendas, ofertas e distratos de imóveis de todo o país.

Quando fazemos a comparação do terceiro trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, o aumento de lançamentos é muito positivo. No segmento de médio e alto padrão (MAP), o crescimento foi de 20%, sendo mais forte na cidade de São Paulo com concentração em bairros de alta renda com previsão que esse efeito seja disseminado em todo o Brasil, em 2020. Já os lançamentos de imóveis de baixa renda tiveram um aumento de 11% no terceiro trimestre de 2019, em linha com o observado nos últimos anos.

É importante que o Minha Casa Minha Vida continue forte e que promova financiamento habitacional a baixos custos.

Os dados de aumento de lançamentos demonstram que o setor está mais confiante para investir. Em 2019, tivemos a consolidação da Lei de Distrato, o que promoveu uma maior segurança jurídica. A relação distrato sobre venda caiu para 20%, sendo que o número era de 50% nos últimos anos. Isso contribuiu para melhorar a efetividade das vendas das empresas.

E essa tendência positiva é destacada pela queda dos juros. A taxa Selic caiu para 4,5%, atingindo a sua menor marca da história, o que reflete também nos juros futuros – que medem a confiança do mercado – e possibilita a oferta ao crédito imobiliário. A Abrainc fez um levantamento que indica que uma queda de 1% nos juros do financiamento pode incluir até 2 milhões de famílias no mercado imobiliário. Portanto, a cada ponto percentual na variação da taxa de juros, em média o mercado aumenta em 16%.

E outro ponto de destaque em 2019 foi a criação da modalidade de crédito imobiliário indexado ao IPCA, que já está tendo uma grande procura pelos correntistas da Caixa e foi recém lançado pelo Banco do Brasil. E mantendo essa tendência, a Caixa irá lançar no primeiro semestre de 2020 o produto de crédito pré-fixado.

Essas iniciativas ampliam o leque de opções ao consumidor e demonstram o apetite das instituições ao crédito imobiliário.

A forte redução da taxa de juros abre a oportunidade para novas formas de financiamento, como fundos imobiliários CRI’s (Certificado de Recebíveis Imobiliários), que até o momento ainda tem pouca participação no segmento residencial. Além disso, a LIG (Letra Imobiliária Garantida), inspirada nos covered bonds surge como uma grande oportunidade de funding alternativo.

E a expectativa de crescimento para 2020 é muito positiva para o setor. O PIB da construção civil teve um aumento de 1,3% no terceiro trimestre de 2019, sendo duas vezes maior que o PIB Brasil (0,6%). Foi o segundo aumento trimestral consecutivo do setor. Para 2020 esperamos um crescimento nos lançamentos de 20% a 30% no segmento MAP e para o MCMV a estimativa é de um aumento nos lançamentos próximos dos observados nos últimos anos de 5% a 10%.

O crescimento do mercado em 2020 tem capacidade para ser ainda maior caso haja disponibilidade de funding. Um levantamento da Abrainc mostra que o mercado imobiliário teria potencial para construir até 1 milhão de novas moradias e a partir desse cenário, o setor geraria 5.5 milhões de postos de trabalho o que iria corresponder a 5% de todos os empregos gerados no país.

Em 2019, o setor gerou 15% do total de empregos formais criados no Brasil e de 2018 para 2019, houve um crescimento de 52% na geração de empregos, o que demonstra mais uma vez a retomada positiva.

O Brasil está no caminho certo para alcançar voos maiores e mais tranquilos. Após um período de turbulência, vivemos o momento de promover novos investimentos e acesso à moradia de qualidade com o intuito de reduzir o déficit habitacional. Com segurança jurídica e com economia forte, o setor está motivado e engajado alcançar esse objetivo.

LUIZ ANTONIO FRANÇA – Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias.

 

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FOREX — Combinação de 3 Indicadores

FOREX — Combinação de 3 Indicadores

Para a melhor combinação, são usados frequentemente indicadores de diferentes grupos. Simples assim. Porém, existem também exceções. Entre elas está o Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku), que pode ser atribuído a ambos os grupos, assim como o ATR e Bandas de Bollinger, que pertencem a indicadores de volatilidade. Para tornar as coisas mais simples, selecionamos três combinações de indicadores que funcionam muito bem juntos.

Awesome Oscillator e Alligator

Os indicadores Awesome Oscillator e Alligator formam um par harmonioso. Eles também são desenvolvidos pelo mesmo autor, Bill Williams. Fato interessante: Bill Williams era um trader de tendências que dava prioridade a tendências mais fortes em prazos mais longos, condições que são consideradas as melhores para essa combinação de indicadores, já que ambos os instrumentos estão atrasados (seguindo a tendência). O Alligator é um indicador de tendência.

Atendendo ao propósito de sinalizar uma nova tendência, identificando sua direção e mostrando sua força, o Alligator pode indicar a direção do movimento do preço, de acordo com o qual uma negociação pode ser aberta. O Awesome Oscillator, por outro lado, é um oscilador de ímpeto destinado a sinalizar pontos de entrada para abrir uma negociação e pontos de saída para fechá-la, uma vez que a tendência seja definida.

MACD e Bandas de Bollinger

O MACD e o Bandas de Bollinger podem ter benefícios significativos um para o outro. O MACD mostra convergência e divergência de médias móveis. Servindo à finalidade de indicar a reversão, a direção e a força da tendência, ele geralmente leva os traders a adotarem estratégias de negociação que contam com uma reversão de tendência por vir. O Bandas de Bollinger, pertencente a uma categoria de indicadores de tendência, reflete a faixa dinâmica de movimento de preços.

Ele serve para caracterizar os preços e a volatilidade, definindo que os preços são relativamente altos na faixa superior e relativamente baixos na faixa inferior. Com o MACD sendo bastante versátil, uma variedade de estratégias pode ser baseada nessa combinação. Frequentemente, o MACD serve como um gerador de sinal para pontos de entrada e saída, enquanto o Bandas de Bollinger serve como um filtro de sinais.

Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku) e Índice de Força Relativa (IFR)

Embora o Ichimoku Cloud (Nuvem de Ichimoku ou Ichimoku Kynko Hyo), à primeira vista, possa confundir seu usuário iniciante, ele certamente merece a sua atenção. O Ichimoku combina as características de um indicador de tendência e um oscilador em um só. Ele pode indicar a dinâmica de preços, a direção da tendência, bem como os níveis de suporte e resistência. Apesar de ser bom por si só, o Ichimoku é frequentemente complementado por osciladores para confirmar o ímpeto de determinada direção. Um par comum para esse propósito é o Índice de Força Relativa (IFR), um oscilador de ímpeto fornecido para determinar a força da tendência atual e seus possíveis pontos de reversão.

Descubra a sua combinação favorita seguindo essas diretrizes simples. Tenha em mente também que quaisquer indicadores, assim como suas possíveis combinações, podem ocasionalmente dar sinais falsos. Além disso, sua precisão pode variar dependendo de outros fatores cruciais, como o período escolhido, a volatilidade do mercado e eventos econômicos importantes. Teste sua estratégia em um saldo de demonstração antes de investir seus fundos e lembre-se de que nenhum indicador, por melhor que seja, é capaz de fornecer sinais precisos 100% do tempo.

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Ação da Minerva cai até 7% após oferta de ações; siderúrgicas têm nova sessão de ganhos com reajustes

SÃO PAULO – Em uma sessão de leve queda para o Ibovespa após o índice atingir máxima histórica, ultrapassando os 119.500 pontos na véspera, quem ganha destaque é uma ação fora do índice, a Minerva, que viu seus papéis registrarem forte queda de até 7% após oferta de ações a R$ 13. Nesta semana, a companhia ainda teve a recomendação reduzida pelo Goldman Sachs.

Por outro lado, as siderúrgicas seguem registrando ganhos, com os analistas vendo espaço para aumento dos preços de aço.

Já a Petrobras e Vale têm mais uma sessão em que não registram força para subir em meio às preocupações com o impacto do coronavírus para a economia da China e, consequentemente, para as commodities. O petróleo WTI tem leve queda nesta manhã e caminha para fechar semana com queda intensa; o minério de ferro também caminha para baixa semanal.

A Cia. Hering (HGTX3), por sua vez, vê suas ações subirem em leve recuperação após a forte queda de 14% nesta semana com os dados prévios do quarto trimestre de 2019 bastante fraco.

Confira os destaques:

Minerva  (BEEF3

O frigorífico Minerva confirmou a captação de R$ 1,235 bilhão com a oferta de ações a R$ 13, um desconto de 8,9% frente ao fechamento de R$ 14,27 da véspera. Do total, R$ 1,030 bilhão vai para o caixa da Minerva, com a emissão de 80 milhões de ações. Já a família Vilela de Queiroz, que controla a empresa, vendeu 15 milhões de ações. Com isso, obterá R$ 195 milhões.

As novas ações serão negociadas na B3 nos dias 27 e 28 deste mês. Segundo o frigorífico de Barretos (SP), a soma levantada com a oferta primária servirá para pagar dívidas e reduzir a alavancagem da Minerva.

Usiminas (USIM5), Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3)

O banco Morgan Stanley colocou a ação da Usiminas como a sua nova “top pick” para o setor brasileiro de siderurgia, aumentando a recomendação do papel de neutra para acima da média e o preço-alvo da ação de R$ 9,50 para R$ 12,00. Já o papel da Gerdau deixou de ser a “top pick” da carteira de siderurgia e foi rebaixado para neutro.

O Morgan Stanley fez a mudança porque acredita que após o rali no final de 2019, as ações da Gerdau já se valorizaram 64% e chegou a hora de realizar lucros com o papel. “Nós agora vemos um cenário de risco para o papel, com novo preço-alvo de R$ 22,00 (de R$ 14,50), após a ação da Gerdau ter se valorizado 49% acima do Ibovespa desde outubro”, avalia o banco. Já a ação da Usiminas tem terreno para avançar, acredita o Morgan Stanley. “A Usiminas é a siderúrgica brasileira com maior exposição ao mercado interno”, avalia o banco, que prevê um maior crescimento na demanda por aços longos no País, por causa da reativação da construção civil, que da de aços planos, usados na indústria automobilística e de eletrodomésticos. Já o papel da CSN continua com a nota de neutro. “Nosso novo preço-alvo é de R$ 16,5 para a ação da CSN, acima da anterior de R$ 13,8, uma modesta alta de 5%. Contudo, a CSN pode surpreender se o preço do minério de ferro subir no segundo trimestre de 2020”, avalia.

Ainda sobre o setor, o Bradesco BBI informou que, após o Steel Day do banco (com a presença de INDA, CSN, Secovi e Votorantim Cimentos) , os analistas confirmaram a visão de que o sentimento de mercado para preços de aços planos está melhorando – INDA e CSN confirmaram que o aumento de 10% de janeiro já foi totalmente implementado e existem boas chances de novo aumento de 10% em março também.

“Apesar do preço para aços planos ainda não ter reagido, o sentimento do mercado está melhor e a perspectiva para 2020 é positiva. Para aços longos, o aquecimento do setor de construção deve impulsionar crescimento em 2020 e, assim, suportando aumento de preços. Além disso, cimento doméstico também tem se recuperado  suportado pelo canal de varejo. Mantemos nossa visão construtiva no setor, com recomendação outperform para Usiminas e Gerdau e neutro em CSN”, avaliam os analistas.

Já o Credit Suisse reforçou a recomendação outperform para Gerdau, que segue como top pick, seguida por Usiminas (também outperform) e CSN (que possui recomendação neutra).

CSN 

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) precificou e começará a venda de US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, através da sua subsidiária CSN Islands XI Corp. Segundo a empresa, as notes terão vencimento em 2028 e pagarão juros de 6,75% ao ano. “A liquidação das notes está prevista para o dia 28 de janeiro”, informou. Com o dinheiro arrecadado com a venda, a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) pretende recomprar a totalidade de outras notes, emitidas pela CSN Resources S.A., e que estão em circulação no mercado internacional. Segundo a empresa, essas notes que serão recompradas vencem em 2020.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras comunicou ao mercado que sua subsidiária Petrobras Biocombustíveis iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação de 50% na BSBios – Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil. A BSBios possui duas fábricas de biodiesel, uma em Passo Fundo (RS) e outra em Marialva (PR). A Petrobras Biocombustíveis possui 50% da empresa e os outros 50% são da sua sócia RP Biocombustíveis S.A. Segundo a petrolífera, tudo será vendido junto e faz parte dos planos de desinvestimento da estatal. A usina em Passo Fundo possui a capacidade de produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano, enquanto a de Marialva tem a capacidade maior, de 411 mil metros cúbicos do combustível. Ambas as fábricas possuem espaços para armazenagem dos grãos.

Eneva (ENEV3)

A Eneva Energia obteve um financiamento de R$ 1 bilhão do Banco da Amazônia S.A. (BASA) para a sua subsidiária Azulão Geração de Energia. Segundo a Eneva, a Azulão usará o dinheiro para a construção, operação e manutenção do projeto Azulão-Jaguatirica, que inclui a usina termelétrica Jaguatirica II e a infraestrutura e produção de gás natural no Campo de Azulão, na Bacia do Amazonas. O financiamento vencerá em 196 meses.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo Participações informou na noite de ontem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as multas aplicadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) contra a sua subsidiária, a Aeroportos Brasil Viracopos. O Aeroporto de Viracopos (SP), controlado pela Triunfo e um sócio, está em recuperação judicial.

Braskem (BRKM5)

A petroquímica Braskem informou que fechará sua unidade industrial de cloro-soda em Camaçari (BA) porque a fábrica chegou ao fim da vida útil. Segundo a Braskem, a unidade funciona desde 1979 e tem a capacidade de produção anual de 79 mil toneladas de soda cáustica e 64 mil toneladas de cloro. A petroquímica informou que o fechamento acontecerá em abril deste ano por motivos de segurança. Segundo a empresa, todas as suas outras unidades em Camaçari continuarão a operar normalmente.

 

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Ibovespa opera entre perdas e ganhos; dólar reduz alta com Caged acima do esperado

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SÃO PAULO – O Ibovespa opera entre leves perdas e ganhos nesta sexta-feira (24) após atingir nova máxima histórica na véspera, ultrapassando os 119.500 pontos. Nesta sessão, os investidores no Brasil acompanham o desempenho das bolsas internacionais e olham para indicadores macroeconômicos nacionais.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou o fechamento de 307.311 empregos em dezembro, melhor do que a expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg, que apontava para uma redução de 324 mil vagas no período. No ano de 2019 o País criou 644 mil empregos formais, o melhor resultado em seis anos.

Às 10h05 (horário de Brasília) o Ibovespa registrava leve queda de 0,09% a 119.415 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial registrava ganhos de 0,17%, a R$ 4,1781 na compra e R$ 4,1799 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha alta de 0,2% a R$ 4,181.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem queda de um ponto-base a 4,98%, o DI para janeiro de 2023 registra perdas também de um ponto-base a 5,56% e o DI para janeiro de 2025 perde dois pontos-base a 6,30%.

Houve alívio no mercado global na véspera, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ser muito cedo para afirmar que o coronavírus é uma emergência internacional. O cenário de maior tranquilidade se estende nesta sessão. Apesar disso, o governo chinês informou que o número de mortos pela doença aumentou para 25 e as pessoas infectadas são 850.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque fica para os resultados das empresas dos Estados Unidos. A fabricante de microprocessadores Intel demonstrou números bem mais fortes que o esperado no quarto trimestre, injetando otimismo em Wall Street.

“Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar.

Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou publicamente a ideia ao chegar à Índia.

Enquanto isso, em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

Noticiário político

Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Tributar economia digital é nova prioridade

ícones de google, amazon, facebook e apple em uma tela de celular

Um plano para taxar a economia digital e salvar centenas de bilhões de dólares de impostos poderá ser lançado este ano, com apoio de 137 países, segundo o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría. Apresentado para consultas em outubro do ano passado, o plano ainda depende de amplo acordo internacional. Mais um passo para o entendimento foi anunciado nessa quinta-feira, 23, pelo ministro de Finanças da França, Bruno le Maire: os governos francês e americano concordaram em negociar as bases de um imposto digital global. O governo dos Estados Unidos vinha ameaçando sobretaxar produtos franceses. Seria uma resposta à nova tributação de serviços prestados por empresas como Google, Apple, Facebook e Amazon.

Como tributar a economia digital foi tema de um painel, nessa quinta-feira, na reunião do Fórum Econômico Mundial. Enquanto as atividades digitais prosperam e se espalham por todo o mundo, os países perdem receita de impostos. A tributação ainda é geralmente baseada na presença física das empresas ou de suas filiais ou subsidiárias. Mas um volume crescente de negócios é hoje realizado sem essa presença.

Além disso, empresas podem alojar-se, para fins tributários, em paraísos fiscais, como Bermudas, Ilhas Cayman, Bahamas ou Jersey. Economias avançadas e de tributação moderada, como Irlanda, Cingapura e Holanda, também podem ser atraentes. A guerra fiscal, com redução de tributos para atração de investimentos, também prejudica a arrecadação de muitos países.

“Quanto maior você é, menos imposto você paga”, comentou o ministro Le Maire. “Como pode isso ser aceitável”?

Detalhes.

O plano proposto pela OCDE prevê, entre outros detalhes, a cobrança do imposto nos países onde estão os consumidores de bens e serviços, independentemente da presença das empresas. Além disso, os impostos seriam cobrados a partir de um nível determinado de receita. Seria um mínimo de segurança fiscal para todos os países participantes.

Estudo divulgado pelo Fórum aponta três características muito importantes dos modelos de negócios digitais: 1) capacidade de atingir mercados sem presença física; 2) presença de ativos intangíveis; 3) aproveitamento de dados pessoais e profissionais dos usuários de redes sociais. Só no Brasil, por exemplo, redes populares e de grande alcance operam com mais de cem milhões de usuários cada uma. Implantar uma tributação eficiente é apenas um dos desafios diante dos governos. Regular o uso dos dados é uma tarefa também complexa e crucial, porque envolve a proteção da privacidade e a defesa contra o uso inadequado das informações.

Os governos andam num caminho estreito, segundo avaliação de técnicos do Fórum. A inação poderá resultar em perda de receita fiscal, concentração de mercados, competição reduzida e amplo descontentamento, Aplicação de políticas mal concebidas pode gerar complexidade, retaliação e prejuízos para a inovação.

O secretário-geral da OCDE, no entanto, mostra-se otimista quanto à aprovação do plano por todos os países envolvidos e quanto à eficácia das medidas propostas. Há quem mantenha uma advertência. Mesmo com a aprovação geral das linhas básicas do plano, a forma de implementação em cada país ainda poderá gerar problemas e disputas.

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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta sexta-feira

Os futuros de Nova York estão em alta e Wall Street deve ter hoje uma abertura em terreno positivo, após o balanço da Intel e de outras empresas, divulgados ontem, terem injetado otimismo nos mercados.

As bolsas de valores da Europa abriram e operam em alta, enquanto na Ásia, com o começo do feriado do Ano Novo Lunar chinês, os mercados operaram parcialmente. Embora a OMS tenha descartado um alerta por causa do surto do coronavírus na China, o número de pessoas contaminadas subiu para 850 e o de pessoas mortas, para 25. Os mercados, contudo, parecem ter superado os temores de uma pandemia mundial e se preparam para uma sessão de ganhos. Confira os destaques da sessão desta sexta-feira (24):

1. Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York estão em terreno positivo e apontam para uma abertura em alta, com os investidores repercutindo positivamente as medidas da China para conter o coronavírus (apesar das incertezas sobre o contágio) e com a divulgação dos resultados de empresas como American Express e Intel, este último bem acima das expectativas e que gerou certo otimismo nos mercados. Na Europa, as bolsas abriram e operam em alta, tentando recuperar as perdas das últimas sessões.

Na Ásia, Xangai não abriu com o começo do feriado do Ano Novo Lunar chinês, enquanto Hong Kong funcionou com horário reduzido. Após a OMS ter descartado ontem um alerta mundial por causa do surto do coronavírus na China, uma certa calma parece ter voltado aos mercados.

Hoje, o governo chinês informou que o número de pessoas infectadas subiu para 850, bem como o de mortos pelo vírus, para 25 pessoas. Japão e Coreia do Sul confirmaram cada país o segundo caso.

O petróleo WTI tem leve alta esta manhã, mas caminha para fechar semana com queda intensa; minério de ferro caminha para baixa semanal com China; cobre sobe e níquel cai em Londres.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h38 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,20%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,30%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,19%

*Dax (Alemanha) , +1,29%
*FTSE (Reino Unido), +1,62%
*CAC 40 (França), +1,32%
*FTSE MIB (Itália), +1,16%

*Hang Seng (Hong Kong), +0,15% (fechado)
*Xangai (China), (Feriado – sem sessão)
*Nikkei (Japão), +0,13% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,93% (fechado)

*Petróleo WTI, +0,14%, a US$ 55,67 o barril
*Petróleo Brent, +0,16%, a US$ 62,14 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de 2,33%, cotados a 649,500 iuanes, equivalentes a US$ 97,65 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9348 (-0,14%)
*Bitcoin, US$ 8.295,00, -1,17%

2. Indicadores 

No Brasil, a FGV publica às 8h a sua pesquisa Confiança do Consumidor Brasileiro, relativa a janeiro. Mais tarde, às 10h, o governo federal deve publicar o Caged, pesquisa de emprego. O Brasil deve ter perdido 324.000 vagas formais de emprego em dezembro, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, após criar 99.232 vagas na medição anterior e fechar dezembro de 2018 com perdas de 334.462 vagas.

Destaque da agenda é palestra de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em São Paulo, após sua entrevista ao Valor ontem mostrar tranquilidade com inflação e elevar apostas em corte da Selic.

Nos Estados Unidos, a Markit publica o seu índice composto da atividade econômica para janeiro às 16h45.

3. “Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar. Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra.

Em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

4. Noticiário político

O presidente Jair Bolsonaro estuda retirar da pasta do ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) as políticas de combate à criminalidade, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Com isto, ocorreria um esvaziamento do ministério e Moro perderia o controle da Polícia Federal. A criação da pasta de Segurança faz parte da proposta de secretários estaduais. Segundo o Estadão, interlocutores de Moro têm aconselhado o ministro a deixar o governo federal, caso Bolsonaro decida executar as mudanças.

Ainda em destaque, o procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou ontem (23) que a subprocuradora Lindora Maria Araújo será a nova coordenadora do grupo de trabalho (GT) da Operação Lava Jato na procuradoria. A confirmação foi feita após o chefe anterior da equipe, o procurador José Adonis Callou de Araújo Sá, pedir demissão por divergências com Aras.

Além de Lindora, farão parte da nova equipe os procuradores Wladmir Aras e Raquel Branquinho, que atuaram na Lava Jato durante os mandatos dos então procuradores Rodrigo Janot e Raquel Dodge. Ao todo, o grupo será composto por oito procuradores.

5. Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Ibovespa fecha na máxima histórica com recuperação de bancos e alívio da OMS

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira (23) e renovou sua máxima histórica puxado pelos fortes ganhos das ações de bancos e depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciar que “é muito cedo para considerar o novo coronavírus uma emergência internacional”. Os índices acionários dos Estados Unidos zeraram perdas com a notícia.

Na China já foram confirmadas 18 mortes e 600 pessoas infectadas pela doença. As autoridades do país decidiram isolar a cidade de Wuhan, capital da província de Hubei e epicentro da disseminação do vírus. Todos os voos e trens da cidade foram cancelados e o transporte público foi fechado, em medidas para evitar a propagação do coronavírus.

O Ibovespa teve alta de 0,96% a 119.527 pontos com volume financeiro negociado de R$ 25,14 bilhões.

A soma das participações dos bancos no Ibovespa é maior do que 21%, de modo que o setor é o mais pesado do índice. Itaú Unibanco (ITUB4) subiu 2,37%, Bradesco (BBDC3; BBDC4) teve alta de 2,64%, Banco do Brasil (BBAS3) valorizou 5,62% e Santander (SANB11) mostrou um desempenho positivo de 1,96%.

De acordo com o trader de multimercados da Quantitas Gestão de Recursos, Lucas Monteiro, os bancos como um todo foram bem por um movimento conhecido como “rotation“. “Dado que o índice tem andado bastante, faz sentido trocar de setores, entrando naquilo que não andou muito e que está barato em termos de múltiplos”, disse Monteiro.

Enquanto isso, o dólar comercial registrou perdas de 0,21%, a R$ 4,1648 na compra e R$ 4,1668 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha baixa de 0,26% a R$ 4,173.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 teve alta de cinco pontos-base a 4,99%, o DI para janeiro de 2023 registrou ganhos de três pontos-base a 5,57% e o DI para janeiro de 2025 avançou dois pontos-base a 6,32%.

A alta foi mitigada pelas declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que afirmou estar tranquilo com a inflação. Apesar de alta, os núcleos da inflação ficaram estáveis e o aumento do preço das carnes está diminuindo, disse ele.

Mias cedo, os juros subiam forte diante do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que registrou alta de 0,71% em janeiro na comparação mensal, segundo informou nesta quinta-feira (23) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou praticamente em linha com a alta esperada de 0,70%, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, depois de ter avançado 1,05% na medição anterior.

Em destaque, esteve a desaceleração do grupo Alimentação e bebidas, de alta de 2,59% em dezembro na base mensal para 1,83% em janeiro, que foi explicada principalmente pelo resultado da alimentação no domicílio (2,30%), cuja alta foi inferior à registrada no IPCA-15 de dezembro (3,62%).

“Contribuíram para isso as carnes, que passaram de uma alta de 17,71% no mês anterior para 4,83% em janeiro. Ainda assim, o item foi responsável pela maior contribuição individual no índice de janeiro, com 0,15 ponto percentual”, destacou o IBGE.

“Carnes até ajudaram, desacelerando mais rapidamente. Mas os demais componentes vieram mais pressionados. A média dos núcleos foi de 0,45% ante nossa estimativa de 0,35%”, disse à Bloomberg Flavio Serrano, economista-chefe do Haitong.

Ainda no radar, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje por manter a taxa de depósitos em -0,5%, em linha com as expectativas do mercado. A linha de crédito marginal permaneceu com os juros em 0,25%.

A grande novidade, contudo, ficou por conta da mudança na política monetária que a presidente do BCE, Christine Lagarde, anunciou nesta tarde. “Não deixaremos de analisar nenhum aspecto da situação e a maneira como medimos a inflação claramente é algo que devemos revisar”, afirmou, deixando no ar a possibilidade de alterar as metas de inflação, atualmente em 2%.

De acordo com Lagarde, os riscos ainda estão puxados para o lado negativo.

Paulo Guedes e Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem ao jornal Valor Econômico que o Reino Unido tem interesse em iniciar as negociações para um acordo de livre-comércio com o Mercosul logo após concluir o Brexit em dezembro deste ano. Guedes se reuniu ontem com o ministro britânico das Finanças, Sajid David. “Nós queremos e eles querem” resumiu Guedes, ao fazer um balanço sobre sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Representante brasileiro no Fórum Econômico Mundial, Guedes terá uma agenda voltada para debates em seu último dia no evento. Ele participará de duas mesas-redondas e de um painel sobre economia internacional, se encontrará com o presidente de uma empresa de energia e almoçará com representantes do jornal Washington Post.

Já o presidente Jair Bolsonaro embarca, na manhã de hoje, para a Índia, onde é convidado especial para as celebrações do Dia da República, no próximo domingo (26). A viagem deve incluir a assinatura de pelo menos dez acordos bilaterais, em áreas como segurança cibernética, bioenergia e saúde. A previsão é que o avião presidencial chegue a Nova Delhi por volta das 16h desta sexta-feira (24), horário local, sem compromissos oficiais previstos.

Judiciário

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão do presidente do Tribunal, Dias Toffoli, que adiou por seis meses a criação da figura do “juiz de garantias” presente no pacote anti-crime sancionado no final do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro. Fux criticou pesadamente a figura do juiz de garantias: “A criação do juiz das garantias não apenas reforma, mas refunda o processo penal brasileiro”, afirmou. Fux é o relator original do caso.

Segundo Fux, a Lei tem “vícios de inconstitucionalidade” e Toffoli “ignorou dados da vida real” sobre o judiciário brasileiro. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a medida de Fux “desrespeitou o Congresso, o presidente da República e o presidente do judiciário (Toffoli)” que aprovaram todos a Lei.

Noticiário corporativo

A Eletrobras comunicou que fará uma emissão de notes nos Estados Unidos para levantar US$ 1,75 bilhão (R$ 7,33 bilhões). Segundo a estatal elétrica brasileira, os papéis terão vencimento em cinco e dez anos e a soma será usada para reduzir o endividamento da empresa.

Já o Conselho de Administração da Copel, companhia estatal de energia elétrica do Paraná, aprovou a venda das ações que a empresa possui na Eletrosul. A empresa não informou qual é a sua participação na Eletrosul, que é uma subsidiária da Eletrobras.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
BRKM5 6.82068 38.84
BBAS3 5.25236 51.3
GOLL4 5.16407 39.1
COGN3 4.33628 11.79
CCRO3 3.67876 20.01

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
BRFS3 -2.52809 34.7
GNDI3 -2.33432 72.8
ABEV3 -2.09974 18.65
HGTX3 -2.0438 26.84
IRBR3 -1.95991 44.02

A Camil acertou a compra da LDA Spa por 37 bilhões de pesos chilenos. Já o  Carrefour Brasil divulgou suas prévias de vendas do quarto trimestre de 2019. O valor bruto consolidado somou R$ 17,6 bilhões no período, um crescimento de 11,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. No acumulado do ano, as vendas chegaram a R$ 62,220 bilhões, alta de 10,4%.

(Com Agência Brasil e Agência Estado)

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