Publicada portaria que reajusta benefícios do INSS

São Paulo — Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão reajustados, em 4,48%, a partir de 1º de janeiro de 2020. Com isso, a partir de 1º de fevereiro de 2020, o salário de benefício e o salário de contribuição não poderão ser inferiores a R$ 1.045,00 nem superiores a R$ 6.101,06.

O reajuste atinge as pensões especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida, às pessoas atingidas pela hanseníase e aos benefícios de prestação continuada pagos pelo INSS correspondentes a aposentadorias, auxílio-doença e pensão por morte.

Portaria

A portaria que trata dos reajustes dos benefícios do INSS está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (11).

Ela prevê ainda que o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2020, é de R$ 48,62 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.425,56.

Chuva em São Paulo suspende alguns serviços; veja lista

SÃO PAULO – Após fortes chuvas na noite do último domingo (9) e na madrugada desta segunda-feira (10), São Paulo amanheceu com mais de 70 pontos de alagamento, o que atrapalhou o deslocamento das pessoas ao trabalho, fora diversas situações de perigo.

Segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), o volume de água chegou a 67 milímetros nas últimas 24 horas, causando alagamentos, quedas de árvores, desabamentos, além de comprometer o trânsito e a circulação dos trens da CPTM.

O corpo de bombeiros de São Paulo emitiu uma nota pedindo para a população evitar sair de casa nesta segunda-feira (10) e não tentem enfrentar os alagamentos.

Para o mês de fevereiro a média esperada é de 216,7 milímetros e até ás 7h desta segunda-feira havia chovido cerca de 179,9 milímetros, que equivale a 83% da média esperada em apenas 10 dia.

Confira a situação de alguns serviços em SP:

 

Trem

Os trens da CPTM enfrentaram vários problemas na manhã desta segunda-feira (10), mas às 11h apenas a linha 9 -Esmeralda encontra-se com operação parcial e velocidade reduzida. Todas as outras voltaram a operar normalmente, segundo dados da CPTM.

O Plano de Ação Entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado a pedido da CPTM, em decorrência de problemas que afetaram a circulação dos trens na linha 9 – Esmeralda entre as estações Osasco e Santo Amaro, de acordo com a SP Trans.

Metrô

No metrô, também às 11h todas as estações funcionavam normalmente.

Ônibus

A circulação de ônibus municipais foi prejudicada. Segundo dados da SP Trans, suas equipes reforçaram o monitoramento da operação dos ônibus e orientam os passageiros em seus deslocamentos.

Os ônibus não circulam em vias como:

Av. das Nações Unidas
Av. Dr. Chucri Zaidan
Av. Marquês de São Vicente
Av. Prof Francisco Morato
Av. Pres Castelo Branco
Av. Santos Dumont (Bom Retiro)
Av. Nossa Senhora do Ó
Av. Braz Leme
Av. Giovanni Gronchi
Av. Interlagos
Av. Santo Amaro
Av. Miguel Estéfano
Av. 11 de Junho

Os 31 terminais de ônibus municipais estão operando normalmente e não há alagamento no interior desses equipamentos, entretanto, os ônibus têm dificuldade em realizar o atendimento devido ao acesso prejudicado pelos alagamentos, segundo a SP Trans.

Carros

Vale lembrar que o rodízio municipal de veículos foi suspenso nesta segunda-feira.

Já a Marginal Tietê e Marginal Pinheiros estão fechadas com pontos de alagamentos. Os bombeiros estão atuando para resgatar as pessoas que ficaram ilhadas em meio às chuvas.

Aeroportos

Os aeroportos de Congonhas e Guarulhos estão operando normalmente. A Azul informou que oito voos foram cancelados pela regulamentação das tripulações, que não conseguiram chegar aos aeroportos para assumir seus voos.

Ainda, quem perdeu o voo devido às chuvas poderá remarcá-lo sem custos ou solicitar o reembolso integral.

“A companhia ressalta que está prestando toda a assistência necessária a seus Clientes, conforme previsto na resolução 400 da Anac, e os reacomodará em outros voos da própria companhia. Além disso, a empresa irá proteger todos os Clientes que não estão conseguindo chegar nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas em função dos pontos de alagamento em diversas regiões de São Paulo. As pessoas podem optar por remarcar seus voos para hoje ou amanhã sem custo. Também será possível solicitar o reembolso integral do bilhete.

A Latam informou que flexibilizou as regras de alteração de viagem para os passageiros com voos programados nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.

Para quem teve seus voos cancelados, a companhia permite alterar a data do voo sem cobrança de multa e diferença tarifária para nova data dentro da vigência do bilhete ou alterar origem/destino do voo sem cobrança de multa, mas sujeito à diferença tarifária e para período dentro da vigência do bilhete ou solicitar o reembolso do bilhete sem cobrança de multa.

Ainda, os passageiros que não tiveram voos cancelados ou reprogramados podem alterar a data do voo sem cobrança de multa e diferença tarifária para voo até 15 dias após a data do voo original ou alterar origem/destino do voo sem cobrança de multa, mas sujeito à diferença tarifária e para período dentro da vigência do bilhete ou solicitar o reembolso do bilhete sem cobrança de multa.

A Gol informou que 42 voos da Companhia (até às 16 horas de Brasília) que tinham como origem ou destino os aeroportos de Congonhas e Guarulhos tiveram de ser alternados ou cancelados.

“A companhia que está prestando total assistência aos clientes, que poderão remarcar suas viagens de e para os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, sem a cobrança de taxas e de acordo com a disponibilidade, ou solicitar reembolso com crédito integral de suas passagens para usar em futuros voos”, disse a empresa em nota.

Emissão de Passaportes

Na região da Lapa de Baixo, a Polícia Federal de São Paulo suspendeu os atendimentos ao público. As pessoas requerentes de passaporte que tinham marcado horários para esta segunda-feira (10), não serão atendidas hoje, mas têm até dia 28 para comparecer, sem necessidade de reagendamento.

Audiências 

O Tribunal de Justiça de São Paulo também suspendeu os serviços nesta segunda-feira (10). Não haverá expediente em nenhuma unidade da capital paulista, segundo nota divulgada pelo TJSP.

“A medida é necessária em razão do caos que chuvas intensas e alagamentos estão causando na cidade. A Presidência do TJSP também informa que, aos funcionários que chegarem a suas unidades até as 11 horas e quiserem, espontaneamente, permanecer até 17 horas, quando todos serão dispensados, serão concedidas horas credoras”, diz a nota. 

Ainda, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região também anunciou a suspensão de prazos e de expediente em todas as unidades nesta segunda-feira. “Diante das fortes chuvas que atingiram a capital paulista, região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista, a Presidência do TRT-2 suspendeu o expediente, o atendimento ao público e as audiências em todas as unidades”, diz a nota.

Segundo o TRT, os prazos processuais também foram suspensos, inclusive quanto aos processos que tramitam no Processo Judicial Eletrônico (PJe).

Escola 

Aulas estão mantidas em toda a rede municipal de ensino.

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Orientações

O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) divulgou algumas medidas simples para amenizar os efeitos dos alagamentos. Veja:

Evite transitar em ruas alagadas;

Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;

Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios;

Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) através do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Ainda, Thiago Alves, CEO Brasil da empresa de escritórios coworking, Regus & Spaces, informou por meio do seu LinkedIn que devido a falta de mobilidade causada pela chuva, “todos os lounges e coworkings das unidades da Regus e Spaces Brasil estarão liberados ao público geral sem custo em horário comercial nesta segunda-feira (10), mediante cadastro na hora com CPF e RG. Assim, se as pessoas não tem como se deslocar podem ao menos usufruir de um espaço profissional de trabalho em um dia caótico na capital”.

Para saber se tem alguma unidade perto de onde você está, basta acessar o site da Regus. São 34 unidades em São Paulo e o uso é mediante disponibilidade.

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Um terço dos brasileiros considera contratar empréstimo em seis meses

São Paulo – Quase um terço dos brasileiros tem interesse em fazer um financiamento nos próximos seis meses. Desse total, 59% querem pagar dívidas; 31% pretendem realizar um sonho e 10% gostariam de quitar uma despesa extra. Essa é a conclusão de uma pesquisa inédita feita pelo Serasa Consumidor ouviu quase 3 mil pessoas em formato online de todo o Brasil.

As dívidas são reflexo do desemprego ou de um problema inesperado, segundo 75% dos entrevistados; 18% alegaram falta de controle financeiro de suas contas pessoais e 7% assumiram ter realizado compras por impulso.

Os sonhos são dos mais diversos: comprar um carro (28%), abrir o negócio próprio (26%), comprar (16%) ou reformar (12%) uma casa. “O brasileiro quer realizar seus sonhos e mostra disposição para empreender ainda neste ano, o que pode ser um sintoma de melhora no ambiente econômico” afirma Pedro Dias Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome, em nota.

Para que as prestações de um novo empréstimo caibam no bolso, 12% pretendem quitar o financiamento em até seis meses, 26% entre sete meses e um ano e o restante em mais de um ano. “O interesse em quitar dívidas é muito promissor, pois mostra certa conscientização dos consumidores para com a gestão das finanças pessoais”, disse.

A pesquisa também mostra que o brasileiro está cada vez mais digital: 67% já contrata ou contrataria crédito por uma plataforma digital.

O método do bilionário Luiz Barsi para se aposentar investindo só em ações

São Paulo – Economista com décadas de experiência no mercado financeiro, Luiz Barsi Filho se tornou uma pequena celebridade do mundo dos investimentos: ostenta hoje, aos 80 anos, o posto de um dos maiores investidores individuais da Bolsa de Valores brasileira, com um patrimônio estimado em 2 bilhões de reais, todo ele em ações.

Os primeiros desse reais – ainda em cruzeiros, moeda da época – começaram a ser aplicados aos poucos no início da década de 1970, quando Barsi tinha pouco mais de 30 anos e chegou à conclusão de que o melhor caminho para criar um patrimônio verdadeiramente rentável, sólido e polpudo para a aposentadoria era investindo em ações.

“Eu me dei conta de que o empresário, dono de uma empresa de capital aberto, vai sempre ter uma aposentadoria, porque, além de seu trabalho, vai sempre ter um rendimento do negócio dele chamado dividendo”, disse Barsi, que conversou recentemente com o site de EXAME. O dividendo é a parte dos lucros da empresa que é distribuída aos sócios e acionistas.

Vem daí o centro de sua estratégia, que consiste em direcionar todos os investimentos para ações de empresas sólidas e que sejam boas pagadoras de dividendos, visando a formação de um patrimônio de longo prazo. É o que Barsi chama de carteira previdenciária ou de carteira de renda mensal. “É investir em bons projetos, é uma parceria de longo prazo, você se torna um pequeno dono dessas empresas”, disse.

É virtualmente impossível encontrar um gestor, analista ou consultor que apoie a ideia de alguém colocar todo seu dinheiro na bolsa de valores, mesmo aqueles com os perfis mais arrojados, já que há o risco de perdas e é preciso haver uma parcela de proteção para o capital. Ainda assim, Barsi garante que tudo o que tem sempre esteve essencialmente em ações e repete sem hesitar que qualquer um que seguir sua fórmula irá também virar um bilionário como ele.

Veja a seguir alguns dos pilares de sua estratégia para montar uma carteira de ações de longo prazo e construir uma fonte de renda a partir dela:

Viver de dividendos

Mais do que olhar para o preço da ação e eventuais valorizações, o que importa para uma carteira de renda mensal de longo prazo é a renda recorrente que ela gera. Isto vem da distribuição de dividendos e dos pagamentos de juros sobre capital próprio, as duas principais formas pelas quais as companhias de capital aberto compartilham seus lucros com seus acionistas na Bolsa.

“Eu nem olho para o Ibovespa, se está 100 mil ou 120 mil pontos, se está caro ou se está barato, ele é só uma carteira fictícia”, diz Barsi. “E não dou nenhum valor para o patrimônio, patrimônio não te alimenta. O que te alimenta é o dividendo, a renda que esse patrimônio gera, e é para isso que eu olho.”

Reinvestir e aportar mais

A indicação de Barsi, em especial para os primeiros anos de investimento, é pegar todos os dividendos que vão sendo pagos pelas primeiras ações compradas e reinvestir na compra de mais ações, das mesmas empresas. Quanto maior o número de ações, maiores serão os dividendos pagos. “Isso gera um efeito multiplicador que não existe em outras aplicações”, diz o investidor.

“Eu trabalhava e tinha a minha renda, então tudo o que eu ganhava em dividendos eu usava para reaplicar nas ações, além de novos aportes de parte do meu salário.”

A carteira não muda

Quando se fala em investimentos em ações, a estratégia de muitos é buscar oportunidades de papéis baratos, espera-los valorizar, vender na alta, embolsar o lucro e partir para outra oportunidade do gênero. Ou, então, se desfazer de tudo caso a meta de lucro não se concretize. A carteira de dividendos de Barsi não tem isso.

Ele afirma que o grupo de empresas em que investe é essencialmente o mesmo desde que começou, em 1970, galgado em uma visão que entende aquela fatia de participação como uma parceria de longo prazo com o negócio.

“Eu fico comprando, nunca vendo”, afirma. “Tenho ações do Banco do Brasil que comprei em 1972, por 60 centavos, e nunca mais vendi. Foi assim que virei o maior acionista pessoa física do banco, coisa que nem imaginava.” No fechamento desta segunda-feira (10), uma ação do Banco do Brasil era vendida a 49,11 reais.

Holdings, empresas sólidas e setores perenes

Uma carteira de longo prazo necessariamente passará por vários ciclos econômicos, de alta e de baixa, ao longo das décadas. Não só o valor das empresas pode cair na Bolsa como elas podem também ter anos de prejuízo e reduzir ou suspender o pagamento de dividendos em determinados períodos.

Para se proteger minimamente dessas oscilações, Barsi sempre procurou empresas que, além de boa gestão, atuem em áreas de atividades perenes e sustentáveis, isto é, que dificilmente ficarão sem demanda mesmo em momentos de crise.

É o caso, exemplifica, de setores como o financeiro, de energia, saneamento ou de insumos básicos como papel e celulose e produtos químicos. “Você consegue viver sem energia? As pessoas vão ficar sem tomar banho por causa da crise do subprime nos Estados Unidos?”, diz. Banco do Brasil, Sabesp, Klabin, Unipar Carbocloro e Eternit são alguns nomes que menciona.

Outra parte da carteira vai para holdings, isto é, grupos que controlam diferentes empresas. Isso faz com que não tenham a receita toda concentrada em um único negócio. Barsi cita Itaúsa e Eletrobras como exemplos.

Reserva estratégica e oportunidades

Ter uma carteira fiel de empresas não significa ser fechado totalmente a outras oportunidades. Um pedaço menor da estratégia consiste em identificar e comprar ações de outras companhias que estejam com bons preços – após valorizarem, Barsi as vende e usa o lucro para reinvestir em suas empresas cativas e aumentar ainda mais a carteira de dividendos.

Ele explica que, apesar de o portfolio de dividendos, com o grupo de empresas que acompanha há décadas, ser a parte central do patrimônio, uma parcela do dinheiro é deixada de fora em uma reserva estratégica, sempre pronta para comprar novas ações em janelas inesperadas de oportunidade.

Podem ser as pechincas de outras empresas, para lucros extras, ou mais ações da própria carteira em um momento de desconto – foi o que fez, por exemplo, quando o governo Dilma Rousseff mexeu nas tarifas de energia elétrica, em 2012, e reduziu os preços das empresas do setor a pó. Barsi correu para comprar mais Eletrobras.

Quem perdeu voo por causa de chuva pode pedir reembolso sem pagar multa

São Paulo – Por causa dos alagamentos causados pela chuva, muitos passageiros não conseguiram chegar aos aeroportos de Congonhas e Cumbica. Quem foi prejudicado poderá remarcar o bilhete ou pedir reembolso sem pagar multa.

Gol

A Gol informou que, até as 16h, 42 voos da companhia que tinham como origem ou destino os aeroportos de Congonhas e Guarulhos tiveram de ser alternados (11) e cancelados (31).

A empresa afirma que os clientes poderão remarcar as viagens de e para os aeroportos de Guarulhos e Congonhas sem a cobrança de taxas, de acordo com a disponibilidade. Outra opção é solicitar o reembolso com crédito integral para usar em futuros voos.

Em caso de dúvidas, a Gol recomenda entrar em contato pelos canais de atendimento da empresa, no site http://www.voegol.com.br, no aplicativo ou pelo telefone da Central de Relacionamento: 0300 115 2121.

Latam

A Latam informou que flexibilizou as regras de alteração de viagem para os passageiros com voos programados nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos em razão das chuvas. Os clientes que optarem pela alteração de seus voos podem efetuá-la por meio deste link, pela Central de Vendas e Serviços (4002-5700 nas capitais ou 0300-570- 5700 nas demais localidades do Brasil) ou em uma loja da companhia.

A empresa informa que ofereceu as seguintes alternativas para os clientes:

  • Alterar a data do voo sem cobrança de multa e diferença tarifária para nova data dentro da vigência do bilhete.
  • Alterar origem/destino do voo sem cobrança de multa, mas sujeito à diferença tarifária e para período dentro da vigência do bilhete.
  • Solicitar o reembolso do bilhete sem cobrança de multa.

Os passageiros que não tiveram voos cancelados ou reprogramados podem adotar uma das seguintes opções:

  • Alterar a data do voo sem cobrança de multa e diferença tarifária para voo até 15 dias após a data do voo original.
  • Alterar origem/destino do voo sem cobrança de multa, mas sujeito à diferença tarifária e para período dentro da vigência do bilhete.
  • Solicitar o reembolso do bilhete sem cobrança de multa.

A empresa recomenda ainda que os clientes se programem para chegar mais cedo aos aeroportos. A companhia recomenda chegada com antecedência de 2 horas para voos domésticos e de 4 horas para voos internacionais. A Latam diz ainda para os passageiros consultarem a situação dos voos por meio do site http://www.latam.com ou do aplicativo da companhia.

Azul

Azul (www.voeazul.com.br) enviou um comunicado sobre o cancelamentos dos voos hoje (10). Segundo a empresa, por causa das condições meteorológicas adversas e por motivos operacionais foram cancelados 11 voos. A companhia diz estar prestando assistência aos clientes prejudicados, que serão reacomodados em outros voos da própria companhia.

A Azul afirma que quem não conseguiu chegar aos aeroportos de Guarulhos e Congonhas em função dos pontos de alagamentos podem optar por remarcar os voos para hoje (10) ou amanhã (11) sem custo, ou solicitar o reembolso integral do bilhete.

Aeroportos

A GRU Airport, empresa que administra o Aeroporto Internacional de Guarulhos, informou que, em razão das chuvas e focos de alagamento na cidade, entre 9h e 16h o aeroporto teve um total de 21 voos cancelados e 22 alternados para outros aeroportos.

Desses 22, 21 acabaram retornando para Gru e um foi cancelado. A empresa recomenda que os passageiros confirmem seu voo antecipadamente com as próprias companhias aéreas.

Também é possível consultar a situação dos voos em https://www.gru.com.br/pt/passageiro/voos ou pela central de atendimento do aeroporto 11 2445-2945.

Já no Aeroporto de Congonhas, segundo a Infraero, dos 169 voos programados para esta segunda-feira, 142 partiram no horário. Até as 16h, 18 estavam atrasados e cinco foram cancelados.

O Aeroporto de Viracopos está operando normalmente. Pela manhã, recebeu seis voos que tiveram de ser desviados do Aeroporto de Guarulhos, mas isso não impactou nas operações dos aeroportos.

Receita Federal abre hoje consulta a lote residual de Imposto de Renda

A Receita Federal abre hoje (10), às 9h, a consulta ao lote residual de restituição multiexercício do Imposto sobre a Renda Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2019.

O crédito bancário para 116.188 contribuintes será feito no dia 17 de fevereiro, somando mais de R$ 297 milhões.

Desse total, R$ 133,467 milhões serão liberados para os contribuintes com preferência no recebimento: 2.851 idosos acima de 80 anos, 14.541 entre 60 e 79 anos, 1.838 com alguma deficiência física, mental ou doença grave e 6.052 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, com entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones, que facilita consulta às declarações do IR e à situação cadastral no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Com o aplicativo, é possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contactar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

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Quanto custa viajar para o Japão nas Olimpíadas de 2020?

Tokyo 2020

SÃO PAULO – Com os Jogos Olímpicos de 2020 cada vez mais perto, é essencial para o viajante que deseja acompanhar de perto o mais importante evento esportivo do mundo se preparar para os detalhes e as nuances dos bastidores do Japão.

A edição de 2020 dos jogos acontecerá entre 24 de julho e 9 de agosto, na capital Tóquio e em outras 11 cidades do Japão. Em seguida, de 25 de agosto a 6 de setembro, o país vai sediar as Paraolimpíadas.

Especialmente para ajudar os brasileiros que sonham em atravessar o planeta para prestigiar o mais antigo evento, o InfoMoney conversou com especialistas dos setores de turismo e câmbio para separar algumas dicas e informações essenciais para tornar a sua viagem ao Japão mais tranquila.

Preços demandam organização e antecedência

Embora o Japão seja um dos países mais caros da Ásia, é possível planejar gastos e pagar menos ao realizar as comprar principais com antecedência.

A distância do país, o custo interno e as dimensões do evento exigem atenção redobrada com o planejamento, já que todos custos dentro do turismo devem sofrer altas significativas.

“Visitar o Japão requer planejamento: além das barreiras linguística e geográfica, devido à distância e à inexistência de voos diretos saindo do Brasil, há também a necessidade de organização financeira, já que se trata de um dos países mais caros da Ásia”, explica Eduardo Martins, diretor nacional do ViajaLá, um buscador online de preços de voos e hotéis.

O InfoMoney realizou um levantamento e compilou preços de passagem aérea, hospedagem, alimentação, transporte interno e visto para que o turista possa ter uma média de gastos e ver se a viagem cabe no orçamento.

Os gastos compilados são referentes a uma viagem que sai de São Paulo no dia 24 de julho e retorna no dia 7 de agosto, completando duas semanas no Japão. Já os preços de hospedagem e alimentação se referem aos valores da cidade de Tóquio.

O levantamento leva em consideração três diferentes perfis de viajante: o econômico, o moderado e o luxoso. Cada tipo de gasto foi detalhado separadamente após as tabelas. Confira:

Passagens salgadas

Para Martins, do Viajalá, é imprescindível que o viajante compre e reserve as passagens o quanto antes, com atenção quanto à escala do voo, já que isso pode afetar diretamente o valor do bilhete e aumentar o tempo da viagem.

“Por não ter voos diretos, a escala acaba impactando diretamente a duração e o preço da rota. A distância é muito grande e, com a alta demanda frente aos jogos Olímpicos e um enorme fluxo de turistas, os preços devem se tornar ainda mais caros”, explicou.

Em épocas de baixa temporada, é possível encontrar passagens de ida e volta por R$ 3 mil. Porém, para o meio desse ano, os preços já subiram consideravelmente. Para voar entre o fim de julho e as primeiras semanas de agosto, os bilhetes estão custando entre R$ 5 e R$ 9 mil, segundo dados da plataforma Viajalá.

“As melhores opções com preços razoáveis não estão mais disponíveis e os preços tendem a aumentar a cada dia, conforme as acomodações vão se esgotando e o evento se aproximando”, alerta Martins.

Gastos e burocracias com o visto

Para que o viajante consiga entrar em território japonês sem preocupações, é necessário um visto de curta permanência no país – o visto especial para turismo. O documento é válido por três meses a partir da data de emissão.

A taxa referente ao visto de curta permanência, que dá direito a uma entrada no país, é de R$ 97, mais uma taxa de serviço de R$ 118. O pagamento das taxas de emissão do visto deve ser feito no momento da retirada, em dinheiro, junto ao guichê do Setor de Visto.

Para solicitar o visto, o candidato deve se dirigir ao consulado japonês de sua cidade ou a embaixada do Japão, preencher um formulário de solicitação de entrada no Japão e apresentar os itens a seguir: documento de identidade com foto, comprovante de renda, cronograma de viagem, passaporte com validade de menos de três meses, comprovante de reserva de passagem e fotos 4×5 e 3×4.

Ainda de acordo com informações do consulado, todos os documentos apresentados estão sujeitos a análise e, se julgado necessário, outros podem ser solicitados.

Hospedagem, alimentação e transporte

“No finzinho de julho, no primeiro fim de semana das Olimpíadas, a disponibilidade das acomodações bem avaliadas é cinco vezes menor, com diárias que podem custar de até US$ 1 mil, dependendo da demanda”, explica o especialista.

Vale dizer que, embora faltem seis meses para o evento, grande parte dos hotéis das principais cidades japoneses que receberão os jogos, como Tóquio e Fukushima, já estão esgotados.

Porém, caso o viajante não faça questão de se hospedar em áreas centrais das cidades sede, é possível encontrar hotéis de com preços mais em conta. Segundo o site Quanto Custa Viajar, uma plataforma que compila gastos de viagem, ainda há algumas vagas em hotéis mais econômicos, onde a diária fica entre US$ 85 e US$ 200, mesmo que sejam localidades mais afastadas.

“Esse meio do ano no Japão vai ser bem atípico, com uma concentração enorme de turistas, já que coincidem a alta temporada do verão do hemisfério norte, férias locais e jogos olímpicos, tudo isso junto”, alerta Martins.

Segundo ele, o turista normalmente tende a menosprezar o custo de alimentação – o que é um grande erro.

Ele explica que em grande parte dos restaurantes é possível realizar uma refeição para duas pessoas com algo entre US$ 20 e US$ 40 (entre R$ 80 e R$ 160, na conversão de 30 de janeiro), mas há estabelecimentos com refeições mais elaboradas que podem passar de US$ 50 por pessoa.

O especialista ainda ressalta que, embora a cultura oriental seja muito diferente e isso reflita diretamente na culinária do país, o Japão é um país muito globalizado e as maiores redes de fast-food possuem filiais por lá. E essas redes tendem a manter um preço parecido entre suas unidades.

“Se a pessoa não está minimamente habituada com a culinária local, minha sugestão é entender e conhecer quais os principais temperos, ingredientes e pratos para se familiarizar com o que está comendo. Mas o Japão, e principalmente Tóquio, são lugares muito globalizados, então terá gostos acessíveis para todos”, conclui o diretor.

Para se locomover gastando o mínimo possível é preciso usar e abusar dos transportes públicos do Japão, já que preços de aluguel de automóvel e aplicativos de mobilidade urbana devem disparar com a alta demanda e os serviços públicos são eficientes – ainda que não sejam tão baratos.

O diretor aconselha que o turista mapeie uma rota de viagem meses antes de ir para o Japão e conheça a bem as estações de trem e metrô e as linhas de ônibus.

Para o deslocamento intermunicipal, o mais recomendado é o trem. A maioria dos turistas compra algum pacote do Japan Rail Pass, um bilhete que inclui passagens de trem bala, trens regulares e ônibus. O preço parte de US$ 269 (cerca de R$ 1.145 na conversão direta) para sete dias de uso.

Ingressos

O Comitê Organizador das Olimpíadas estabeleceu distribuidoras oficiais para vender os ingressos dos jogos, chamadas de Authorised Ticket Reseller (ATR).

Os ingressos foram liberados com valores a partir de R$90, mas os assentos mais exclusivos das cerimônias mais caras – abertura ou encerramento – chegaram a R$ 10 mil. Hoje, o turista que ainda não se organizou já perdeu as opções mais baratas, que estão esgotadas, mas ainda pode garantir sua entrada no evento, caso aceite pagar preços mais altos.

Vale ressaltar que os ingressos restantes são para um pequeno leque de modalidades, visto que as entradas para os esportes mais conhecidos pelo brasileiro, como futebol, basquete e vôlei, se esgotaram.

Porém, como explica Martins, é possível se divertir e curtir o clima dos jogos sem ao menos pisar dentro do ginásio.

Como acontece nos eventos de Copa do Mundo com o FIFA Fan Fest, nas Olimpíadas será parecido. O Comitê realizará eventos em locais públicos próximos aos ginásios para que quem não conseguiu comprar os ingressos acompanhe a modalidade ao vivo por meio de telões curtindo uma festa ao ar livre.

É possível, ainda, acompanhar algumas modalidades sem gastar um centavo. Maratona e ciclismo são dois esportes que acontecem na rua e permitem o turista acompanhe de forma gratuita, basta se planejar com antecedência para saber o percurso e o horário das provas.

“Aquele turista que vai até a sede de uma Copa do Mundo ou das Olimpíadas sem ingresso nenhum ainda pode participar das festas e eventos fora dos estádios. Ele vai conseguir conhecer o destino com um clima de confraternização que esse tipo de evento cria, mesmo sem nem entrar no ginásio”, explica Martins.

O diretor recomenda, porém, que o turista não tente comprar ingressos no Japão, principalmente de pessoas físicas.

“Comprar por lá é difícil e arriscado. Nas datas de início das vendas, há quase um esgotamento geral dos ingressos, então fuja de armadilhas. Há relatos concretos de cambistas de ingressos falsos nesse tipo de evento”, adverte Martins.

Na edição anterior dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro em 2016, após o esgotamento dos ingressos, a organização responsável por comercializar as entradas permitiu que os turistas que desistiram de ir ao jogos vendessem seu bilhetes na plataforma oficial pelo mesmo preço que compraram.

A Match Hospitality AG, companhia responsável por realizar a venda oficial de ingressos no Brasil, afirmou que a plataforma de revenda estará disponível, mas apenas para os compradores que conseguiram adquirir pelo site de vendas de Tóquio e não para os ingressos adquiridos pelos revendedores oficiais dos países.

Ou seja, o viajante brasileiro que comprou na revendedora oficial do país não poderá revender seu ingresso.

Porém, a empresa afirmou que, caso o viajante não deseje participar do evento, ele pode presentear um amigo ou familiar com o convite, já que os ingressos não são nominais. Entretanto, a revenda é proibida. Não ficou claro como que a empresa irá fiscalizar essa operação.

Câmbio: dólar ou iene?

O iene é a moeda oficial do Japão e é a terceira moeda mais negociada do mundo, atrás do dólar e do euro.

Alexandre Monteiro, especialista no mercado de câmbio e sócio da MelhorCambio, uma plataforma de comparação de cotações, afirmou que comprar pequenas quantidades para aproveitar a volatilidade da moeda e criar um preço médio é a melhor estratégia para conseguir gastar menos em moeda.

“A melhor forma de não cair em uma pegadinha é pesquisar com antecedência e fazer compras fracionadas. Ao deixar para comprar na última hora, você pode acabar comprando tudo com um preço alto, então quanto mais conseguir dividir a compra, diluindo o preço final, é melhor”, afirma.

Monteiro recomenda, porém, que o turista compre primeiro o dólar ainda no Brasil, e adquira os ienes apenas em terras japonesas.

“O iene é considerado uma moeda exótica, pouco negociada no Brasil. Assim, você acaba tendo menos liquidez e procura, o que reflete diretamente no preço. Então, você acaba pagando mais caro nessa moeda aqui no Brasil, o que não acontece com o dólar”, explica o especialista.

“Eu levaria 90% do montante em dólar e 10% na moeda local para pagar gastos pontuais da chegada. Se você inverter esses valores, as margens das casas de câmbio serão bem maiores”, conclui.

O especialista ainda desaconselha que o turista leve apenas dólar, já que é difícil ter certeza dos locais que aceitam a moeda americana no país.

“Trocar o dólar lá por iene é relativamente fácil, mas aceitar o dólar como moeda já pode ser mais raro e complicado, e é bem possível que o estabelecimento cobre um ágio no valor, utilizando uma cotação própria do câmbio”, diz Monteiro.

Para ele, o evento em si não deve alterar muito a movimentação do câmbio, mas na escala microeconômica, os preços podem mudar, então é importante ficar atento.

“As casas de câmbio podem cobrar margens maiores, querendo se aproveitar de turistas mais desavisados e despreparados. Isso no cenário local, porque o cenário global não deve mudar muita coisa”, explica.

Coronavírus preocupa

O recente surto do coronavírus colocou a China em atenção perante o mundo todo e, com os casos se espalhando ao redor do mundo – e principalmente no continente asiático – é de se esperar que o setor de turismo olhe para a situação com preocupação, já que o Japão é vizinho da China.

Até a última sexta-feira (7) o país nipônico já tinha 61 casos confirmados, mas nenhuma morte.

Para Martins, do Viajalá, a crescente epidemia deixa o setor turístico apreensivo, mas diz que ainda é muito cedo para dizer de que forma o surto de coronavírus pode atrapalhar o andamento da Olimpíada.

“A nossa análise em relação ao turismo é de tensão. Ainda é cedo para falar do setor como um todo. A única recomendação é evitar viagem para China, e não para Ásia. É uma obrigação nossa respeitar essa recomendação, pois reflete o posicionamento das autoridades de saúde do país”, explica Martins.

“Se, eventualmente, recomendarem para que não realizar viagens para a Ásia como um todo, a dimensão será outra, vai se tornar um caso muito complicado para o turista e até mesmo para os jogos em si”, afirma.

Marcos Lucas, presidente da Associação das Agências de Viagem do Interior do Estado de São Paulo (Aviesp), acredita que, até agora, o maior baque para o setor será a queda de turistas chineses. “O país envia cerca de 140 milhões de turistas para fora anualmente e agora está sofrendo com a quarentena”, lembra.

O executivo também acredita que viajantes estão aguardando melhora do cenário mundial para voltar a pensar em viajar para a Ásia.

“De uma maneira geral, os viajantes que não conseguem adiar ou cancelar por motivos maiores, a principio, não devem cancelar. Já aquele que já estava se planejando com uma antecedência e está com um temor, pode acabar desistindo e postergando os preparativos para o futuro”

Em relação aos preços, Lucas acredita que, caso não haja uma diminuição da taxa de infecção e o pavor global continue em alta, os valores de hospedagem e, principalmente, passagem aérea devem diminuir consideravelmente.

“A medida que a demanda e a procura cai os preços também tendem a cair. Se a pessoa vê a viagem como um risco, ela vai pensar duas vezes em realiza-la”, diz o executivo.

Lucas ainda explica que a queda na demanda pode gerar uma possível vacância em voos, o que poderia gerar uma série de promoções e preços mais baixos por parte das companhias aéreas para fomentar o setor, mas ainda assim, é cedo para imaginar tal cenário.

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JBS faz acordo de R$ 3 bi com chinesa; União conclui venda de ações excedentes do BB, início dos balanços e mais destaques

Fábrica da JBS

No radar corporativo, o destaque fica para o início da temporada de resultados, com os números da Cielo. Já a JBS fechou um acordo com o WH Group, de Hong Kong, para exportar até R$ 3 bilhões por ano de carnes bovina, suína e de aves à China. Segundo a empresa, o acordo lhe dará acesso a 60 mil pontos de venda do WH Group no país asiático. Já a Telebras realizou um aumento de capital em dezembro para levantar R$ 1,5 bilhão e informou que os acionistas que quiserem poderão comprar as sobras da operação, cerca de 2,2 milhões de ações, até o dia 3 de fevereiro.

Os investidores seguem acompanhando também os desdobramentos do coronavírus, que derrubou os mercados na véspera. O minério de ferro prolonga perda em Cingapura após afundar 6% ontem. Em Tangshan, epicentro da produção siderúrgica chinesa, o serviço de ônibus foi suspenso.
Já o petróleo cede abaixo de US$ 53 o barril em NY, depois de perder 9% em cinco dias.

Banco do Brasil (BBAS3)

A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada ontem (27) pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

JBS (JBSS3)

A JBS informou que fechou um acordo com a empresa chinesa WH Group, de Hong Kong, para exportar carnes bovina, suína e de aves no valor de até R$ 3 bilhões por ano à China. Segundo a empresa brasileira, serão exportados produtos in natura das marcas Seara e Friboi. “Este acordo reflete a maturidade das nossas relações comerciais com a China”, disse Renato Costa, presidente da Friboi. Segundo a JBS, o WH Group tem 60 mil pontos de venda na China. A empresa brasileira diz que os embarques começarão ainda no primeio trimestre deste ano.

Telebras (TELB4)

A estatal Telebras comunicou à CVM, na noite de ontem, que os acionistas que quiserem exercer o direito de sobras das ações ordinárias e preferenciais da empresa poderão comprá-las até 3 de fevereiro na B3, no Banco Bradesco ou nas suas corretoras. A empresa realizou um aumento de capital, com a emissão de mais de 10 milhões de ações ordinárias e 8 milhões de ações preferenciais, em dezembro. Sobraram cerca de 2,2 milhões de ações, entre ON e PN. A empresa espera levantar R$ 1,5 bilhão com o aumento de capital. Após a privatização da telefonia fixa e móvel em 1998, a estatal foi desativada. Em 2010, foi reativada para a instalação de fibra óptica e banda larga no interior de vários estados.

brMalls (BRML3)

A brMalls e a Multiplan, duas as maiores donas e administradoras de shopping centers do Brasil, informaram que investirão em 2020 um total de R$ 69 milhões na Delivery, sua joint-venture para a logística e integração entre operações do varejo físico e o comércio eletrônico. A Delivery atua em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Cielo (CIEL3)

A Cielo, operadora de cartões e meios de pagamentos, comunicou ontem à CVM que obteve um lucro líquido de R$ 1,58 bilhão em 2019, uma queda de 49,7% em comparação a 2018, quando lucrou R$ 3,1 bilhões. Em seu balanço publicado na autarquia, a empresa informou que obteve um EBITDA de R$ 1,79 bilhão, o que representou um recuo de 50,6% em comparação a 2018. O volume financeiro de transações da empresa foi de R$ 683 bilhões no ano passado, um aumento de 9% sobre o ano anterior.

Embraer (EMBR3)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra da Embraer  pela Boeing, alegando que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.

Em nota, o Cade informou que sua decisão engloba duas transações: a aquisição pela Boeing de 80% do capital do negócio de aviação comercial da Embraer e a criação de uma joint venture entre ambas as empresas voltada para a produção da aeronave de transporte militar KC-390, com participações de 49% (Boeing) e 51% (Embraer).

A autarquia concluiu que a compra da Embraer pela Boeing não deve impactar negativamente os níveis de rivalidade existentes neste mercado, apesar de as condições de entrada no setor não serem favoráveis.

“Na verdade, a ampliação do portfólio da Boeing deve aumentar sua capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, empresa que domina esse mercado”, explicou o Cade em nota.

Sobre a joint venture, o Cade “concluiu que não existe possibilidade de exercício de poder de mercado, uma vez que a operação não representa a união dos portfólios de aeronaves de transporte militar das empresas, mas apenas a participação em um projeto comum.”

(Com Agência Brasil e Bloomberg)

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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira

Após uma jornada de fortes perdas, os mercados tentam se recuperar nesta terça-feira – os futuros de Nova York estão em modesto avanço, enquanto as bolsas europeias abriram em alta. Na Ásia, apenas as bolsas de Tóquio e Seul funcionaram, fechando em queda. A ameaça do coronavírus persiste, com o governo da China informando que 106 pessoas morreram e mais de 4.500 foram infectadas.

Nos EUA, os mercados estarão de olho nos resultados de empresas como Apple, 3M e Pfizer, que publicam balanços, e no começo da reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, que começa hoje e termina na quarta-feira. Confira os destaques desta terça-feira (28):

1.Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York apontam para uma abertura em alta, após terem tido ontem uma sessão com perdas pesadas – foi a pior jornada para o Dow Jones-30 desde outubro do ano passado. As bolsas de Tóquio e Seul fecharam em queda nesta terça-feira, enquanto as europeias abriram em alta, mas com Frankfurt indo para o terreno negativo. Na China, as bolsas só retomarão o funcionamento em 3 de fevereiro.

O governo chinês informou hoje que o surto do coronavírus matou 106 pessoas, enquanto o número de infectados pelo vírus passa de 4.500. As cotações do petróleo continuam em queda.

No mais recente desdobramento desde a eclosão da ameaça, a China decidiu restringir viagens a Hong Kong. Embora seja cedo para avaliar o impacto total do vírus na China, a avaliação dos investidores é de que, se o país não conseguir controlar a situação. poderá ser comprometida a estabilização frágil da economia mundial depois que Pequim e Washington chegaram à primeira fase do acordo comercial. O regulador do mercado chinês pede que investidores avaliem a doença “racional e objetivamente”, focando no longo prazo.

Em Nova York, Wall Street aguarda resultados corporativos importantes, com Apple, Pfizer e 3M publicando balanços. A reunião do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve começa hoje.

Veja o desempenho dos mercados, às 8h01 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,23%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,40%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,20%

*Dax (Alemanha) , -0,09%
*FTSE (Reino Unido), +0,20%
*CAC 40 (França), +0,14%
*FTSE MIB (Itália), +0,66%

*Nikkei (Japão), -0,55% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -3,09% (fechado)
*Hang Seng (Hong Kong), +0,15% (Feriado – sem pregão)
*Xangai (China), -2,75% (Feriado – sem pregão)

*Petróleo WTI, -0,83%, a US$ 52,70 o barril
*Petróleo Brent, -1,27%, a US$ 58,51 o barril

**A Bolsa de Dalian está fechada pelo feriado na China. Em 23 de janeiro, contratos futuros do minério de ferro negociados em Dalian fecharam com queda de 2,33%, cotados a 649,500 iuanes, equivalentes em 28/01/2020 a US$ 93,65 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9348 (-0,14%)
*Bitcoin, US$ 9.015,79, +1,06%

2. Agenda econômica

Na agenda de indicadores, às 10h30, os EUA divulgam pedidos de bens duráveis de dezembro (preliminares), com estimativa de alta de 0,4%, segundo consenso Bloomberg. Já às 12h, sai confiança do consumidor da Conference Board de janeiro.

No Brasil, a FGV publica na manhã de hoje sua sondagem da Construção de janeiro. Logo em seguida, será publicado o INCC, Índice Nacional da Construção Civil, também relativo a janeiro.

O Tesouro Nacional divulga relatório mensal da dívida pública de 2019 e o Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2020 às 14h30 em Brasília; às 15h, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, e o subsecretário da Dívida Pública, José Franco de Morais, comentarão os números em entrevista coletiva. Em novembro, a dívida foi de R$ 4,205 trilhões.

3. Campos Neto

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, profere palestra  em São Paulo em evento promovido pelo Credit Suisse, às 10h. Este deve ser o último pronunciamento do BC antes do início do período de silêncio pré-Copom, reunião que acontecerá entre 4 e 5 de fevereiro. A fala de Campos Neto pode ajudar o mercado a afinar as apostas para a Selic.

A precificação de corte aumentou após vírus na China ampliar receios com a economia global e com queda das projeções de inflação, apontando que o investidor já faz algumas apostas em um segundo corte de 0,25 ponto percentual em março.

4. Bolsonaro volta da Índia

Depois de uma viagem de quatro dias à Índia, o presidente Jair Bolsonaro volta para Brasília com definições importantes na secretaria da cultura e para a economia. Para esta semana, a expectativa é definir o sucessor de Roberto Alvim. No Palácio do Planalto, a aposta é de que a nomeação sai ainda esta semana, confirmando a atriz Regina Duarte no posto.

Além disso, estão em destaque as reformas administrativa e tributária, que precisam ser fechadas o quanto antes para serem enviadas ao Congresso, que retoma as atividades na próxima semana, conforme destaca o Correio Braziliense.

Sobre as reformas, o Estadão destaca que o Planalto fará um pente fino na reforma administrativa . Na avaliação de palacianos, as mudanças, se mal conduzidas, têm grande potencial de desgastar a imagem de Jair Bolsonaro. A ideia é evitar, por exemplo, o que aconteceu com a CPMF no ano passado, quando o presidente, expressamente, proibiu a recriação do imposto e o ruído de comunicação com o ministério culminou na demissão de Marcos Cintra. A ordem principal à equipe econômica agora também é bem clara: não mexer com os atuais servidores.

5. Noticiário corporativo

Em destaque no noticiário, esteve o início da temporada de resultados. A Cielo teve lucro líquido de R$ 242,4 milhões no quarto trimestre de 2019, queda de 68% na comparação com o mesmo período de 2018, de R$ 757,7 milhões, considerando o conceito Cosif, critério exigido a empresas reguladas pelo Banco Central. Ante o trimestre anterior, foi visto recuo de 32,3%. A geração de caixa medida pelo Ebitda da Cielo somou R$ 680,3 milhões no quarto trimestre, baixa de 37,8% em um ano, de R$ 1,094 bilhão. Na comparação com os três meses anteriores, foi vista redução de 6,1%.

A companhia ainda aprovou JCP complementar de R$ 24,2 milhões;  o pagamento será feito aos acionistas em 13 de fevereiro com base na posição acionária de 30 de janeiro.

Já a JBS, empresa da família Batista, e o WH Group, maior produtor de proteína animal da China, assinaram um acordo para distribuição de proteína bovina, de aves e suína in natura no mercado chinês. As duas empresas oferecerão um portfólio de produtos das marcas Friboi e Seara, e o acordo pode movimentar até R$ 3 bilhões em negócios por ano, segundo as companhias.

Também em destaque, a União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23). Por fim, o Cade confirmou a aprovação compra da Embraer pela Boeing.

(Com Agência Estado e Agência Brasil)

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Lucro da Cielo cai 50% em 2019 e fecha em R$ 1,58 bilhão

Prédio da Cielo

SÃO PAULO – A Cielo (CIEL3) encerrou o ano de 2019 com um lucro líquido de R$ 1,58 bilhão, o que representa uma queda de 49,7% sobre o mesmo período do ano anterior.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) do ano passado foi de R$ 1,79 bilhão, 50,6% abaixo de 2018. Enquanto isso, a receita líquida da companhia caiu 17,8% em 2019, para R$ 5,3 bilhões.

E seu release, a Cielo justificou a queda da receita à “pressão no preço médio decorrente do ambiente competitivo, efeitos parcialmente compensados pelo aumento do volume capturado e pelo crescimento da receita relacionada ao produto pagamento em dois dias”.

Apesar da queda nos resultados, em 2019, o volume financeiro de transações da empresa avançou 9%, a R$ 683,1 bilhões. Especificamente com cartões de crédito, o volume financeiro de transações totalizou R$ 411,6 bilhões no ano passado, apresentando um aumento de 13% em um ano.

Além do balanço, a Cielo informou o pagamento de juros sobre capital próprio complementares no montante de R$ 24,2 milhões. O pagamento será feito aos acionistas em 13 de fevereiro com base na posição acionária de 30 de janeiro, ou seja, as ações passam a ficar ex-JCP em 31 de janeiro.

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