Caixa inaugura linha de crédito imobiliário prefixado

São Paulo — Um dia após divulgar os resultados do quarto trimestre de 2019, a Caixa Econômica Federal lançará nesta quinta-feira, 20, sua linha de crédito imobiliário prefixado.

A linha será um pouco mais cara do que o financiamento tradicional pela TR (Taxa Referencial): cobrará juros entre 8% e 9% ao ano. Mas a taxa contratada deve ficar travada até o final do financiamento, sem nenhuma oscilação de indicadores.

Comum no exterior, o crédito imobiliário prefixado costuma ter uma taxa flutuante, que pode ser revisada a cada 3 ou 5 anos. No caso da Caixa, a revisão periódica deve ficar de fora, para incentivar a contratação.

A modalidade de crédito é mais uma tentativa da Caixa para diversificar o funding do crédito para imóveis, ainda muito dependente da poupança.

Com os juros na mínima histórica, no patamar de 4,25% ao ano, o volume depositado na caderneta migra para ativos de maior risco, o que pode comprometer os recursos usados pelos bancos para a linha de crédito atrelada à poupança, o sistema SBPE.

Em seu último balanço a Associação das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip) apontou que o saldo da poupança cresceu 6% em 2019, volume inferior a 2018, mas ainda superior a 2015, quando o saldo diminuiu por conta de uma queda de 50% na captação líquida.

No ano passado, o saldo do FGTS, outra fonte de recursos para o crédito imobiliário, ficou estável, enquanto o de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs) diminuiu. Por outro lado, a Letra Imobiliária Garantida (LIG) custa a engrenar.

A nova linha prefixada torna mais fácil empacotar e vender os créditos no mercado de securitização e, dessa forma, tomar recursos com investidores em troca de uma remuneração.

A primeira tentativa da Caixa de diversificar o funding foi o lançamento da linha indexada ao IPCA, em agosto do ano passado.

Até dezembro, a nova modalidade, cuja fonte de recursos são CRIs e LIGs, financiou imóveis para 64 mil pessoas, operações que alcançaram um total de 3,7 bilhões de reais. A linha chama a atenção por seus juros baixos: a partir de 2,95% ao ano mais o valor do IPCA. Porém, embute o risco da oscilação do índice de preços, hoje controlado no patamar de 4% ao ano.

A linha prefixada é também um reforço para o banco manter a liderança na concessão de crédito imobiliário. A Caixa encerrou dezembro com 69,2% de participação na contratação com recursos da poupança. O banco reconquistou a liderança após ter caído para o 4º lugar nos trimestres anteriores.

A volta ao topo se deve tanto pela linha atrelada ao IPCA quanto pela redução agressiva de suas taxas na linha tradicional indexada à TR. No ano passado o banco promoveu três reduções de taxas de juros, levando a taxa mínima praticada para 6,50% ao ano e a máxima para 8,50% ao ano, queda de 25,7%.

A Caixa foi seguida por outros bancos e desencadeou o que passou a ser chamado de “guerra do crédito imobiliário” em 2019. Novos capítulos dessa competição devem vir nos próximos meses.

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Veja expediente dos bancos durante o feriado de Carnaval

Os bancos vão ficar fechados na próxima segunda e terça-feira de Carnaval. Na quarta-feira de cinzas (26/02) o início do expediente será às 12h, no horário local, com encerramento em horário normal de fechamento das agências, segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nas localidades em que as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do atendimento ao público será antecipado, de modo a garantir o mínimo de 3 horas de funcionamento.

A Febraban orienta os clientes a utilizarem os canais digitais, como sites e aplicativo dos bancos, para a realização de transferências e pagamento de contas nos dias em que não houver expediente bancário nas agências.

 

As contas de consumo (água, energia, telefone etc.) e carnês com vencimento em 24 ou 25 de fevereiro poderão ser pagos, sem acréscimo, na quarta-feira (26). Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão da Febraban é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos.

Os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado).

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Caixa lança novo financiamento de imóveis. Vale a pena contratar?

São Paulo – Caixa disponibiliza a partir desta sexta-feira (21), uma nova linha de financiamento imobiliário, com juros fixos. A modalidade cobrará taxas a partir de 8% ao ano. As condições são válidas para imóveis residenciais novos e usados, com quota de financiamento de até 80%. 

 

A  linha é mais uma opção oferecida aos clientes, que continuam tendo acesso à linha de financiamento tradicional (indexada à Taxa Referencial – TR) e à linha indexada ao IPCA, lançada pela Caixa em agosto.

Para ajudar o mutuário escolher a linha mais adequada, Marcelo Prata, diretor da Resale e especialista em crédito imobiliário, realizou uma simulação comparando as condições de cada linha.

A simulação considerou um financiamento feito por um homem de 40 anos para um imóvel de 500 mil reais. O valor do financiado foi de 400 mil reais, ou seja, 80% do valor do bem, por um prazo de 30 anos. Também considerou taxas cobradas pelo banco para clientes sem relacionamento prévio com a instituição financeira. Para quem já é cliente Caixa, os juros podem ser menores.

Veja o resultado abaixo:

Financiamento indexado ao IPCA Financiamento indexado à TR (tradicional) Nova linha com juros fixos
Taxa de Juros Efetiva (ao ano) 4,95% 8,50% 9,75%
CET (ao ano) 5,98% 9,48% 10,72%
Valor da 1ª Parcela R$ 2.882,41 R$ 3.997,31 R$ 4.381,91
Valor Total do Financiamento R$ 761.077,40 R$ 962.316,90 R$ 1.031.737,27
Indexador IPCA TR não tem

Ao comparar as linhas, contudo, é necessário fazer algumas ponderações. Não é possível comparar a nova linha e indexada à TR com a linha atrelada ao IPCA levando em consideração que não temos como estimar a inflação pelos próximos 30 anos. Então, a linha foi comparada ao financiamento indexado à TR.

A partir dos resultados é possível observar que a linha com juros fixos é mais cara. Na comparação com o financiamento tradicional, o mutuário paga mais 69,4 mil reais na linha de juros fixos do que na linha tradicional. Ou seja, 7,21% a mais. Além disso, pagará uma parcela maior: pagará 384 reais a mais por mês, valor 9,62% maior do que o da linha indexada à TR.

Contudo, Prata conclui que o financiamento com juros fixos pode ser uma boa opção, já que o cliente tem a segurança de que taxa não vai oscilar pelos próximos 30 anos e a diferença do valor total do financiamento em relação ao tradicional, indexado à TR, é relativamente baixo, somente 7,21%.

“Ou seja, o financiamento indexado pela TR, que hoje está zerada, somente será a melhor opção se esse indexador não ultrapassar a marca de 7,21% pelos próximos 30 anos. Como não é possível prever o futuro, olhamos para o passado. Para comparar, a TR dos últimos 10 anos foi de 8,35%”.

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Caixa reduzirá juro do cheque especial abaixo de 4,95%, diz presidente

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, sinalizou na manhã desta quinta-feira, 20, que a instituição deve reduzir para abaixo de 4,95% ao mês o juro do cheque especial.

“Estamos por enquanto em 4,95%. Hoje é dia do crédito imobiliário, mas a gente vai reduzir também, acabamos de aprovar isso. Então presidente, esse 4,95% será reduzido porque nós estamos ganhando muito dinheiro e vamos devolver para sociedade”, disse, durante evento de lançamento da nova linha de crédito imobiliário da Caixa em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

No fim do ano passado, o Banco Central adotou medida para limitar o juro do cheque especial em 8% ao mês, o que começou a valer em janeiro.

A Caixa já vem praticando taxas de juros inferiores ao limite estipulado pelo BC.

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Itaú planeja oferecer investimentos por no máximo R$ 1 mil

São Paulo – O pequeno investidor está se sofisticando de maneira rápida. E o Itaú corre para se adaptar a essa mudança. Segundos executivos do banco, o maior acesso à informação e busca por maiores retornos é um caminho sem volta, ainda que a taxa Selic volte a aumentar um pouco.

Diante desse cenário, incentivado pela taxa de juros na mínima histórica, que favorece a diversificação dos investimentos, e de uma maior concorrência das casas e plataformas independentes, o banco busca se aproximar mais desse investidor reduzindo custos, oferecendo atendimento diferenciado e produtos melhores.

As taxas de administração de fundos já foram reduzidas no banco, e partem hoje de 0,30%. O tíquete inicial para aplicar em produtos, atualmente, já chega, no máximo, a 5 mil reais. O objetivo é reduzir ainda mais, e tornar 1 mil reais o tíquete máximo oferecido para investir no banco. “Se pudéssemos, a gente zerava o tíquete mínimo. Mas temos limitações operacionais”, disse Pedro Sánches, .

Para abaixo do tíquete de 1 mil reais, o banco lançou recentemente a “Carteira Itaú”, fundo que reúne toda a recomendação mensal de investimentos, comum no private, no qual agora é possível investir a partir de 1 real. Compõem o portfólio fundos de outras instituições e até ativos internacionais, como ações da Europa, Japão, títulos de dívida americanos, entre outros. A taxa de administração cobrada é de 0,9%. Desde 1º de janeiro o produto financeiro já captou 2 bilhões de reais. Destinado a investidores arrojados, a expectativa é que renda 180% do CDI no primeiro ano.

Produtos multigestor, como a “Carteira Itaú”. será o foco do banco para esse ano. “É algo interessante para oferecer aos pequenos investidores agora, e pode ser explicado como uma curadoria de aplicações. O processo de investimento é simples”, diz Bruno. Os produtos multigestores foram os que mais captaram no ano passado. Os principais produtos renderam cerca de 125% do CDI no ano.

O banco de investimentos também se esforça para ampliar sua oferta de produtos de terceiros. O processo se iniciou há cerca de três anos e já soma 55 bilhões de reais aplicados em fundos de terceiro. No ano passado, das 30 ofertas de investimentos alternativos que fez a clientes, 80% delas foram de terceiros.

Outra aposta é aumentar no portfólio os tipos de fundos de fundos oferecidas a clientes. A área está olhando para pelo menos 10 opções, incluindo fundos de venture capital, private equity e fundos imobiliários. “O cliente está abrindo mão da liquidez, e optando por não resgatar o dinheiro por oito ou 10 anos”, diz Bruno.

Pedro diz também que houve um “aumento significativo” de consultores de investimentos na rede. “Percebemos que os investidores que têm mais informações não querem mais falar com o gerente. E acreditamos que isso não seja mesmo necessário. Ele busca um profissional mais especializado”. O banco trabalha com um processo de recomendação centralizado, que é baseado no perfil do cliente e seu grau de aceitação de risco.

Para 2020, o grande investimento do banco é o aprimoramento de sua plataforma digital. “Queremos dar um grande salto na interface e incluir ferramentas necessárias para o processo de investimento”.

Desempenho

Assim como praticamente todo o mercado financeiro o private do Itaú também surfou na onda dos juros na mínima histórica em 2019. A captação do banco de investimentos cresceu 25%, atingindo 41 bilhões de reais. E o início do ano não está sendo diferente: até fevereiro, o banco já captou 10 bilhões de reais. A projeção é terminar o ano com 50 bilhões de reais.

Os destaques foram fundos multimercados e fundos de ações, que dominaram as escolhas dos investidores ao lado dos fundos imobiliários. O retorno médio da carteira dos clientes private do banco ficaram em 15%. Atualmente, no segmento, o banco atende 8 mil famílias brasileiras, e mil famílias hispânicas, concentradas no Chile.

Há ainda uma relutância para diversificação no exterior com o nível de câmbio atual. Mas já há uma disposição maior em aplicar lá fora do que no passado. “No ano passado os clientes costumavam dizer que só aplicariam no exterior com o dólar a 3,80 reais. Agora aceitam investir por 4 reais, mas o dólar está escapando, adiando essa decisão”, diz Severiano.

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Caixa lança linha de crédito imobiliário com taxa fixa de até 9,75%

A Caixa Econômica Federal lançou nesta quinta-feira, 20, a linha de crédito imobiliário do banco com taxa fixa, sem correção. As taxas de juros vão começar a partir de 8% ao ano, até 9,75%.

As condições são válidas para imóveis residenciais novos e usados, com quota de financiamento de até 80%. As contratações estarão vigentes a partir da sexta-feira, 21. A taxa fixa varia até 9,75%. Com relacionamento, a taxa é de 8% a 9,50%. Sem relacionamento, é de 9,75%.

De acordo com a Caixa, o cliente poderá escolher entre os sistemas de amortização SAC, para contratos de até 360 meses, e PRICE, para financiamentos de até 240 meses.

A modalidade, que foi anunciada em janeiro pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foi divulgada oficialmente em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Com o lançamento, a Caixa passa a oferecer a seus clientes três modalidades de crédito imobiliário: Taxa Referencial (TR) mais juros; com lastro no IPCA e sem correção. No ano passado, em agosto, o banco estatal lançou a linha com correção pelo IPCA.

Na nova linha, o juro será fixo e não terá outros indicadores de correção. Na modalidade pós-fixada corrigida pela TR, a Caixa cobra juros de 6,5% a 8,5% ao ano, além da TR, e o prazo máximo de pagamento é de 420 meses; os recursos vêm da poupança e do FGTS.

Já na linha pós-fixada corrigida pelo IPCA, a Caixa cobra juros de 2,95% a 4,95% ao ano, além da inflação; o prazo máximo do financiamento é de 360 meses, e o funding só permite o uso de recursos da poupança.

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Caixa lança linha de crédito imobiliário com juros fixos

São Paulo – A Caixa Econômica lançou, nesta quinta-feira (20), uma linha de crédito de financiamento imobiliário com juros prefixados, que variam entre 8% e 9,75% ao ano.

A nova linha é válida para imóveis residenciais novos e usados e pode ser usado em até 80% do financiamento do imóvel.

Quem tomar o empréstimo poderá escolher entre sistemas de amortização SAC, para contratos de até 360 meses, e PRICE, até 240 meses.

Vale destacar que nessa modalidade, não há correção nem da Taxa referencial ou IPCA (inflação), como é o caso das outras duas linhas de financiamento imobiliário oferecida pelo banco.

Durante o evento do lançamento, Pedro Guimarães, lembrou que hoje a TR é 0, mas que já estava acima dos 10%. “ E se souber um descontrole inflacionário, ela sobe para 2%. Mas isso não acontecerá neste governo.”

O presidente da Caixa disse ainda que a nova linha permitirá que os brasileiros tomem empréstimo por 20, 30 anos sabendo desde o primeiro dia quanto irão pagar.

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Receita libera programa do Imposto de Renda; faça o download

São Paulo — O programa gerador da Declaração de Imposto de Renda (IR) de 2020, referente ao ano-base 2019, já está disponível para ser baixado na página da Receita Federal. O prazo de entrega da declaração começará às 8h de 2 de março e irá até as 23h59min59s de 30 de abril.

Deve entregar a declaração 2020 (ano-base 2019) o contribuinte que recebeu rendimentos tributáveis superiores a R$ 28.559,70 no ano passado, o equivalente a R$ 2.196,90 por mês, incluído o décimo terceiro.

Também deve apresentar o documento quem teve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50; contribuintes com rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte de mais de R$ 40 mil, e contribuintes com patrimônio de mais de R$ 300 mil em 31 de dezembro.

Também deve entregar a declaração quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos ou fez operações na bolsa de valores; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês no ano passado e quem optou pela isenção de Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais e comprou outro imóvel até 180 dias depois da venda.

Deduções

Exceto no caso das contribuições de empregadas domésticas e de fundos para direitos de idosos, os valores de deduções não mudaram em relação a 2019.

O limite de abatimentos na declaração simplificada continuará em R$ 16.754,30. As deduções por dependente, em R$ 2,275,08. As deduções de gastos com educação, em R$ 3.561,30. As contribuições para a previdência complementar poderão totalizar até 12% do rendimento tributável.

Restituição do Imposto de Renda

A partir deste ano, a Receita Federal antecipará o pagamento dos lotes de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física. Tradicionalmente paga em sete lotes, de junho a dezembro, a restituição será paga em cinco lotes, do fim de maio ao fim de setembro.

O primeiro lote será pago em 29 de maio. Os lotes seguintes serão pagos em 30 de junho, 31 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.

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Confira o resultado do sorteio 2.235 da Mega-Sena

São Paulo — A Caixa Econômica Federal sorteou, nesta quarta-feira (19), o concurso 2.235 da Mega-Sena. Nenhum apostador  acertou as seis dezenas e o prêmio acumulou.

Os números sorteados foram: 14 18 30 35 55 57.

Mesmo sem um ganhador do prêmio principal, 133 apostas acertaram a quina e vão receber R$ 69.161,57 cada. Já na quadra, 11895 pessoas acertaram os números e levam R$ 1.104,72 cada uma.

O prêmio era estimado pela Caixa em R$ 170 milhões, e o sorteio foi realizado no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

O sorteio do próximo concurso (2.236) acontece no sábado (22) e tem como estimativa pagar R$ 190 milhões a quem acertar os seis números.

As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país, pela internet e também pelo aplicativo Loterias Caixa, para iPhone. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

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“Economia real mostra mais força que o PIB”, diz Parreiras, da Verde Asset

São Paulo – Decepcionado com a recuperação da economia brasileira? Luiz Parreiras, gestor da Verde Asset, recomenda que você pare de monitorar a perspectiva para o PIB, que continua fraca, e passe a olhar para outro indicador: a demanda privada doméstica, que cresce acima de 4% nos últimos trimestres. “Muitos podem pensar que o ciclo de recuperação está no final do primeiro tempo. Mas acreditamos que ele esteja apenas nos primeiros cinco minutos”, disse, em evento organizado pela XP Investimentos que premiou os resultados dos melhores fundos nos últimos três anos.

Já em relação a ativos no exterior, o gestor afirma não estar nem otimista, nem pessimista. “Não vejo razão pela qual os ativos podem continuar rendendo por mais 10 anos. O problema é que a maioria dos ativos já estão caros. O ano de 2019 foi um ano maravilhoso para a bolsa americana, mas muitos esquecem que o S&P teve o pior dezembro em 2018, quando caiu 15% em apenas um mês”

Parreiras trabalha há 18 anos com Luís Stuhlberger. Há dois anos, é o gestor de um fundo que segue a estratégia do renomado Verde, o multimercado Scena. Basicamente o fundo acompanha 80% dos ativos mais líquidos que compõem a carteira do Verde.

Distribuído exclusivamente pela XP, o fundo ficou dois anos aberto na plataforma até que fechou para captação no ano passado. Desde abril de 2017, quando foi criado, o fundo rendeu 32,32%, enquanto o CDI no período subiu 24,21%. “Nos últimos três anos vimos um cenário que não se deve repetir pelos próximos três ou até 10 anos: ganhamos dinheiro com praticamente toda classe de ativos. A exceção foram moedas no exterior”, explicou.

O Scena aplica em diversas classes de ativos, como ações, juros e também no exterior. Apesar de todos os gestores da casa, inclusive Stuhlberger, discutirem todos os processos de investimento, ele aponta que no final do dia a decisão é tomada conforme o gestor de cada fundo. “Sou eu que respondo”.

Entre as apostas do gestor para o ano que se inicia estão ações brasileiras. “Temos uma posição relevante na carteira da asset, apesar de ela já ter sido maior nos últimos cinco anos”.

Parreiras classifica os recordes batidos pelo índice Ibovespa no final do ano passado como uma “euforia”. “Tínhamos na carteira cases que foram bons em 2018 e 2019, mas víamos que não precisávamos vender nem colocar mais capital. Então ficamos de novembro até este mês sem aumentar posição, e até reduzimos”.

O fundo também está alocado em juros reais, por meio de NTNBs longas. “No Brasil ações e renda fixa começam a ter uma correlação negativa e servem de hedge uma para a outra”.

 

 

 

 

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