Clientes do Nubank poderão receber restituição do IR pela fintech

São Paulo – Os clientes do Nubank poderão receber a restituição do Imposto de Renda 2020 diretamente pela fintech. A novidade estará disponível a partir de segunda-feira (2), data que inicia o prazo para a declaração do Imposto de Renda 2020.  Entretanto, vale destacar que as restituições começam a serem pagas no mês de maio, seguindo o cronograma de pagamento da Receita Federal.

A única exigência para o cadastro é que o CPF utilizado na declaração do Imposto de Renda seja o mesmo do titular da conta. O dinheiro restituído na conta do Nubank renderá automaticamente 100% do CDI com liquidez diária.

Como cadastrar

Para receber o dinheiro da restituição do IR na conta da Nubank, os interessados devem cadastrar a conta da fintech no programa gerador da declaração do Imposto de Renda. Depois de realizar a declaração do IR, vá na opção resumo da declaração no menu posicionado no lado esquerdo da tela.

Em seguida, clique em cálculo do imposto. Nesse momento, o contribuinte verá se possui ou não valores a serem restituídos. Se optar pela declaração simples do Imposto de Renda, o cálculo é feito automaticamente durante o preenchimento da declaração.

Se houver algum valor a ser restituído, é preciso preencher a seção “informações bancárias“. No campo banco, selecionar a opção “260 – Nu Pagamentos S.A.” – este é o código que identifica o Nubank. Em agência, informar somente o número 1.

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Mega-Sena acumulada sorteia hoje prêmio de R$ 200 milhões

A Mega-Sena acumulou mais uma vez e agora pode pagar prêmio estimado em R$ 200 milhões. O sorteio das dezenas do concurso 2.237 será realizado nesta quinta-feira, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Titetê, na cidade de São Paulo.

O sorteio é aberto ao público, que pode acompanhar também nas redes sociais: no Facebook e no canal Caixa no Youtube. Esta é a 16ª vez consecutiva que o prêmio acumula, novo recorde de sequência de acumuladas para a modalidade.

O prêmio de R$ 200 milhões é o terceiro maior da história da Mega-Sena em concursos regulares, sem contar a Mega da Virada.

De acordo com a Caixa, o valor do prêmio, caso aplicado na poupança, poderia render quase R$ 518 mil todo mês. Se preferir aplicar o dinheiro em bens, o ganhador poderá comprar 40 coberturas de luxo, de 500 metros quadrados, no bairro de Copacabana, na cidade do Rio Janeiro.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa, em todo o país. A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

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Pesquisa da Proteste indica os seguros residenciais mais baratos

São Paulo – Com um custo anual médio em torno de 456,55 reais, o seguro residencial é uma opção acessível que minimiza grandes transtornos.

Por valores a partir de 72,27 reais por ano, dá para evitar prejuízos com um imóvel, no bairro do Recreio, na cidade do Rio de Janeiro, segundo pesquisa da associação de consumidores Proteste.

Contudo, o consumidor não deve buscar apenas preço baixo. É necessário contratar um seguro de acordo com necessidades para não acabar pagando por coberturas que não são utilizadas.

Caso o consumidor opte pela escolha certa e a mais em conta do teste, a Mapfre (R$ 557,27), em vez de a mais cara, a Itaú (R$ 3.179,85), vai poupar 2.662,58 reais ao ano no perfil prédio e conteúdo.

O levantamento analisou um total de 198 apólices, levando em conta seis cenários com três perfis distintos: prédio, conteúdo e prédio mais conteúdo. Para chegar ao resultado, a Proteste solicitou aos corretores cotações do mercado e buscou informações em sites, telefones e e-mails. Também foram avaliadas coberturas adicionais.

Foram enviados questionário para as 11 maiores seguradoras. No entanto, a associação recebeu respostas de apenas oito: Bradesco Seguros, HDI Seguros, Itaú Seguros, Mapfre, Porto Seguro, Sompo, Sul América e Zurich Seguros

Tipos de seguros

O seguro residencial pode ser contratado pelo proprietário que mora no imóvel, pelo dono que não reside, mas aluga, e por quem é somente inquilino. Há três tipos de modalidade de contratação: imóvel, conteúdo e imóvel mais conteúdo.

Para proprietários que não moram no imóvel, por exemplo, a cobertura do prédio já é satisfatória. Para inquilinos, a melhor alternativa é optar pela contratação apenas do conteúdo, exceto se o contrato de locação prevê que o locatário seja responsável pela contratação do seguro para o prédio.

Nem todas as todas as seguradoras cobrem somente conteúdo ou prédio. Por isso, é necessário que o consumidor leia atentamente seu contrato.

Cobertura básica

A cobertura de Incêndio, Raio e Explosão (IRE) é a básica para conseguir contratar qualquer outra cobertura adicional. Ela garante, em geral, a indenização dos prejuízos causados por incêndio (algumas seguradoras ainda cobrem danos de um incêndio causado por um tumulto), queda de raio dentro do terreno segurado e explosão.

A maioria das seguradoras se destacaram com conceito “muito bom” na cobertura básica. Elas oferecem cobertura de 100% do que a associação solicitou e não cobram franquia nem limite mínimo de indenização, que ocorre quando um sinistro e o valor dos prejuízos têm que ser, no mínimo, o estipulado pela seguradora para cada cobertura.

Alagamento

A oferta para alagamento é pequena. As únicas seguradoras aceitáveis foram a HDI (riscos de transbordamento de rios e trombas d’água e chuvas) e a Zurich (transbordamento de rios e rupturas de encanamento). Os outros resultados foram ruins.

Vendavais e chuvas

Já na cobertura contra vendavais e chuvas de granizo, os resultados não foram tão positivos. Nenhuma seguradora recebeu conceito superior a “aceitável”. De forma semelhante, para danos elétricos, sete seguradoras se mostraram aceitáveis, enquanto as demais foram consideradas ruins.

Furtos e roubos

Em relação a furto e roubo, as seguradoras se saíram bem e muito bem. Mas furtos simples, quando há apenas o desaparecimento do bem, não são cobertos. Quem tem uma casa de veraneio, deve ficar atento: há seguradoras que não oferecem a cobertura ou limitam a um valor muito baixo.

Desmoronamento

Algumas seguradoras não cobrem o desmoronamento causado por tremor de terra e terremoto, mas outras incluem essa ocorrência na apólice, deixando de fora desabamentos de revestimentos, marquises, telhas, acabamentos, entre outros.

Nesse critério, apenas a Bradesco e a Itaú receberam “muito bom”. Em contrapartida, as seguradoras Allianz, Liberty e Tókio Marine não oferecem a cobertura.

Responsabilidade civil

A Proteste considera importante a cobertura adicional chamada de responsabilidade civil familiar, ou seja, quando o segurado é condenado pela Justiça por causar, sem intenção, danos a outras pessoas. Nesta cobertura todas as seguradoras se saíram muito bem.

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Feirão do Serasa começa amanhã e oferece desconto de até 98%

São Paulo – Os consumidores que voltaram do Carnaval endividados terão mais uma oportunidade para saldar suas dívidas. Começa amanhã (27), o Feirão Limpa Nome do Serasa Consumidor pela internet.

Os interessados em participar devem se inscrever no site do Serasa Limpa Nome ou baixar o aplicativo do Serasa Consumidor até o dia 31 de março.

Entre as empresas participantes estão Itaú, Banco do Brasil, Santander, Recovery, Claro, Net, Embratel, Avon, Ativos, Anhanguera, CredSystem, Sky, Oi, DI Santinni, Ipanema, Nextel, Unopar, Hoepers, BMG, Digio, Porto Seguro, Tricard, Crefisa, Cartão confiança (D’avó), Unic, Fama, Pitágoras, SoroCred, Uniderp, Unime, Itau Card, Hipercard, ConectCer, Elmo, Tenda, Energisa, Banco Original, Banrisul, EDP. Todas irão oferecer oportunidades exclusivas, prazos de pagamentos diferenciados, além de descontos para a quitação das contas em atraso. Em muitos casos, os descontos podem chegar a 98%.

No último evento, realizado em novembro do ano passado, 4 milhões de acordos foram fechados, resultando em mais de 5 bilhões de reais em descontos concedidos.

Para incentivar os consumidores a limparem o nome, o Serasa Consumidor sorteará entre aqueles que pagaram os acordos à vista, um jantar com a cantora Daniela Mercury. Serão dois ganhadores que terão a chance de conhecê-la com tudo pago pela empresa e com direito a um acompanhante.

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Cinco respostas para suas dúvidas sobre a Bolsa na crise do coronavírus

Fechada desde sexta-feira por causa do Carnaval, a Bolsa de Valores brasileira B3 reabre às 13h hoje. A expectativa dos analistas é que as ações sofram uma forte queda por causa da epidemia do coronavírus, que está se espalhando pelo mundo. Leia a seguir cinco respostas para as perguntas que estão martelando na cabeça do investidor em renda variável neste momento:

 

Por que a Bolsa de Valores cai com a epidemia de coronavírus?

Porque a gripe pode fazer os consumidores se trancar em casa com medo de pegar a doença e as empesas, suspender suas atividades. Esse movimento gera um efeito cascata na economia, que se desacelera. Assim, as companhias abertas têm menos lucros para distribuir aos seus acionistas. É muito difícil prever a magnitude da redução dos dividendos, por isso, na dúvida, alguns investidores preferem se livrar dos seus papeis e correr para alguma aplicação tida como mais segura, como os títulos de renda fixa.


O que eu devo fazer com a minha carteira de ações neste momento?

O pânico é um péssimo conselheiro. A maior parte dos especialistas em mercado de ações recomenda aos investidores que não tomem nenhuma atitude no calor da situação, por medo. Uma vez que se vende os papeis em queda, não dá mais para recuperar o prejuízo. Mas, caso a crise se mostre menos grave do que o que parece a princípio e a Bolsa se recupere, quem fica com as ações evita essa perda. O investimento em ações deve sempre ser realizado pensando no longo prazo, então operações que consideram apenas a tendência do dia ou da semana devem ser evitadas.


Como as empresas brasileiras podem sofrer com a crise do coronavírus?

As primeiras vítimas do surto devem ser as companhias aéreas, porque muitos turistas ou viajantes a negócios devem diminuir os deslocamentos pelo temor de contaminação. As empresas brasileiras têm muitos acordos de compartilhamento de voos com estrangeiras, das quais várias já suspenderem rotas para a China, que é até o momento o país mais afetado. Depois, vêm as produtoras de matérias-primas, como as mineradoras e as petroleiras, cujos produtos têm preços definidos de acordo com a demanda internacional e ficam, assim, mais sujeitas à desaceleração da atividade em outras regiões do mundo. Apesar de ter grandes exportadoras, o Brasil ainda é um país considerado fechado para o comércio internacional, então os demais setores tendem a sofrer um pouco menos. Ontem à noite, o Ministério da Saúde confirmou que o primeiro teste de um paciente internado em um hospital de São Paulo deu positivo para o coronavírus. O resultado do exame de confirmação deve sair na manhã de hoje. Se a epidemia se espalhar pelo país, a economia local pode ser mais afetada.


Por que alguns analistas dizem que a baixa das ações pode ser uma boa oportunidade de compra?

Porque existe uma diferença de graus de sofrimento das empresas com a crise. As empresas aéreas tendem a sentir mais o impacto de um surto de gripe, enquanto as farmacêuticas podem lucrar, por exemplo. Porém, em um primeiro momento, por causa das incertezas do alcance da epidemia, muitos acionistas entram em pânico, querem sair correndo da Bolsa e vendem todos os seus papeis indiscriminadamente. A diferença de visões sobre as consequências das turbulências faz com que outros investidores queiram comprar essas ações – no mercado, toda vez que alguém vende um papel, alguém necessariamente tem que comprar. E quem está na ponta compradora pode pechinchar e pagar um preço mais baixo pelo papel que lhe interessa, mirando o longo prazo.

O que eu faço se achar que a crise vai ser grave e não quiser correr mais o risco da Bolsa?

Venda os papeis – consciente de que, dependendo do preço que pagou por eles, pode ter perdas – e coloque o dinheiro em uma aplicação conservadora, como a poupança ou títulos do Tesouro Nacional. Em momentos de turbulência e incerteza, é recomendado também dobrar o cuidado com papeis de renda fixa de empresas. Esse tipo de investimento, que é, a grosso modo, como uma nota promissória emitida pelas empresas, é considerado de menor risco, mas não de zero risco – afinal, algumas companhias podem sofrer muito com o surto e deixar de pagar as suas dívidas.

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Comprovantes para Imposto de Renda devem ser enviados até sexta

As empresas e as instituições financeiras têm até sexta-feira (28) para enviar aos contribuintes os comprovantes de rendimentos referentes ao ano passado. Os informes são usados para o preenchimento da declaração do Imposto de Renda (IR) Pessoa Física 2020, cujo prazo de entrega começa na segunda-feira (2).

Os dados não precisam ser enviados pelos Correios. Os comprovantes podem ser mandados por e-mail, serem baixados na internet ou divulgados em aplicativos para dispositivos móveis. Os documentos de rendimento servem para a Receita Federal cruzar informações e verificar se o contribuinte preencheu dados errados ou sonegou imposto.

Os documentos fornecidos pelos empregadores devem conter os valores recebidos pelos contribuintes no ano anterior, assim como detalhar os valores descontados para a Previdência Social e o Imposto de Renda recolhido na fonte. Contribuições para a Previdência Complementar da empresa e aportes para o plano de saúde coletivo devem ser informados, caso existam.

Comprovantes do Imposto de Renda na internet

Os aposentados e os pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) podem pegar os comprovantes na internet. O documento está disponível na página Meu INSS ou no aplicativo de mesmo nome disponível para os sistemas Android e iOS. O segurado deve digitar a mesma senha para consultar os demais extratos. Caso não tenha senha, basta seguir os passos informados pelo site.

Planos de saúde individuais e fundos de pensão também são obrigados a fornecer os comprovantes, cujos dados serão usados para o contribuinte deduzir os valores cobrados no Imposto de Renda. Os bancos e corretoras devem informar os valores de todas as contas correntes e de todos os investimentos. Caso o contribuinte tenha conta em mais de uma instituição, deve obter os comprovantes de todas elas.

Atraso e erros

Caso o contribuinte não receba os informes no prazo, deve procurar o setor de recursos humanos da empresa ou o gerente da instituição financeira. Se o atraso persistir, a Receita Federal pode ser acionada. Em caso de erros ou de divergência de dados, é necessário pedir um novo documento corrigido.

Se não receber os dados certos antes de 30 de abril, dia final de entrega da declaração, o contribuinte não deve perder o prazo e ser multado. É possível enviar uma versão preliminar da declaração e depois fazer uma declaração retificadora.

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Aumenta o endividamento de famílias de classe baixa no país

São Paulo – A maioria das famílias das classes C, D e E está endividada, e as dívidas têm aumentado. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria Plano CDE a pedido do Banco PAN, 16% das famílias com renda até 4.999 reais não tinham pendências financeiras há um ano mas passaram a ter, enquanto 19% tinham débitos e eles aumentaram no mesmo período. Por outro lado, 34% dos entrevistados conseguiram reduzir seus passivos, mas não zerá-los.

Cortar gastos supérfluos tem sido o jeito encontrado pelas famílias para driblar a falta de dinheiro no fim do mês. Despesas com alimentação fora de casa, lazer, compras de roupas e sapatos e até serviços de beleza estão na lista de itens excluídos.

“As famílias de baixa renda têm como meta comprar casa própria, quitar dívida e se formar na faculdade. Já aquelas com renda acima de 4.999 reais têm, entre seus objetivos, conquistar uma aposentadoria tranquila”, explica Pedro Poli Romero, superintendente de Banco Digital no PAN. Essa discrepância de propósitos mostra que as classes mais baixas têm dificuldade para fazer planejamento financeiro de longo prazo, o que não surpreende, afinal, estão lutando para resolver o curto prazo.

Até porque o desemprego é mais acentuado entre os mais pobres. De acordo com a pesquisa, enquanto 16% das classes C, D e E buscam emprego, apenas 5% das classes mais altas o fazem. Uma das explicações é a menor escolaridade em relação aos mais ricos. Enquanto apenas 30% daqueles com renda familiar até 4.999 reais se formaram na faculdade, o percentual sobe para 62% no caso das pessoas com renda acima desse valor.

Esse quadro tem reflexos até nos hábitos de consumo pela internet. De acordo com levantamento, 35% dos mais pobres não confiam ou não acham seguro fazer compras pela rede de computadores. Já 29% não possuem cartão de crédito, o que dificulta realizar esse tipo de transação.

No mundo físico, a situação não é tão mais fácil. Segundo 85% dos entrevistados das classes inferiores, eles já foram barrados pela porta giratória das agências e 25% foram vigiados de perto pelos seguranças dos bancos.

Isso ajuda a explicar a visão negativa dessas instituições. Para 49% dos entrevistados de baixa renda, os bancos abusam de seus clientes; já 29% deles acham que os bancos só concedem crédito para quem não precisa de dinheiro.

De fato, a oferta de crédito é mais limitada para o grupo de menor renda. Apenas 35% das classes C, D e E têm crédito pré-aprovado – principalmente de 1.000 a 8.000 reais – contra 54% das famílias com renda de mais de 4.999 reais que, em geral, têm mais de 8.000 reais disponíveis. E o crédito tomado é normalmente mais relacionado a emergências do que a gastos planejados – especialmente na menor renda.

 

 

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Banco pode se recusar a reembolsar golpe no cartão durante Carnaval

São Paulo – O coordenador de produtos financeiros Haron Alcântara Pinheiro, 35 anos, não pensou que uma compra feita com cartão em um ambulante, durante um domingo na Avenida Paulista, pudesse dar tanta dor de cabeça. Ele não percebeu que seu cartão foi trocado após a compra.

Fraude comum entre as quadrilhas nos últimos anos, ao fazer o pagamento e receber o seu cartão de volta, o fraudador faz a troca do cartão do portador por um outro parecido e pode usá-lo, já que teve acesso à senha quando o número foi digitado na maquininha.

Para piorar, a bateria do celular de Haron logo acabou. Quando chegou em casa, uma hora e meia depois, verificou que tinha recebido mensagens de compras negadas pelo banco. Foi aí que percebeu que havia alguma coisa errada e ligou para o Itaú realizar o bloqueio.

Até aquele momento, Haron pensava que o prejuízo tinha sido um saque de 500 reais feito no caixa eletrônico, já que com a conta bloqueada, ele não podia mais acessá-la. Fez então um boletim de ocorrência e foi até uma agência do banco pedir o ressarcimento dos 500 reais. A operação foi feita.

Contudo, quando sua conta foi desbloqueada, ele se deparou com dois gastos, feitos em um curto espaço de tempo, nos valores de 4,8 mil reais e 5,2 mil reais. “Fiquei três dias sem acesso à minha conta e o banco não me informou sobre essas transações, que saem muito do meu perfil. Só uso o cartão para pagar quantias pequenas”.

Quando Haron procurou o banco, ouviu como resposta que o valor de 10 mil reais, aproximadamente, não é reembolsável. Procurado, o Itaú Unibanco informa que o caso foi apurado internamente e que está em contato com o cliente para a sua resolução.

Cliente é protegido, mas negligência pode atrapalhar indenização

Segundo o Procon-SP, conforme o Código de Defesa do Consumidor, o banco é obrigado a indenizar o cliente em caso de fraudes. Contudo, é necessário analisar caso a caso. Caso o banco comprove que o cliente foi negligente, pode se recusar a ressarcir o dinheiro.

Pode ser o caso, por exemplo, de compras feitas sem a devida observação do valor inserido na maquininha. Com a chancela do consumidor, é mais difícil ressarcir o valor nesses casos. Contudo, o banco ainda pode ser responsabilizado porque faz parte do serviço de segurança da instituição financeira reconhecer e bloquear transações que saiam do perfil de compra do cliente. Portanto, nesses casos, vale a pena o consumidor buscar ajuda do Procon, reclamar ao Banco Central. Caso nada surta efeito, a recomendação é procurar um juizado de pequenas causas.

Questionados pela reportagem, os grandes bancos não respondem em quais situações podem se recusar a ressarcir o cliente.

O Santander apenas responde, em nota, que indica ao cliente verificar o valor da compra antes de digitar a senha e confirmar o pagamento e também olhar com atenção o cartão devolvido pelo comerciante. Em caso de perda ou roubo do cartão, a comunicação à Central de Atendimento deve ser imediata. O cliente também pode cancelar o cartão por meio do app Way.

Já a Caixa informa que quando o cliente contesta uma ou mais transações, avalia cada caso. Comprovada a fraude, efetua o ressarcimento dos valores. O banco informa que sua área de segurança realiza o monitoramento e mapeamento da atuação de quadrilhas especializadas, em colaboração com os órgãos de Segurança Pública competentes.

O Itaú informa que irá realizar operações de conscientização durante o carnaval como forma de reforçar a prevenção a golpes comuns durante a festa. Para ajudar o público a se proteger contra golpes direcionados a cartões que possuem a funcionalidade de pagamentos por aproximação, o banco mapeou alguns usuários nas redes sociais para distribuir um porta-cartões com tecnologia que bloqueia a função e impede a ação de criminosos.

Tome cuidado nas ruas

Com a aglomeração de pessoas em blocos, o folião deve redobrar a atenção para evitar golpes. Além de prestar atenção no cartão devolvido pelo comerciante, se o cartão cair por algum motivo e alguém se apressar em recolhê-lo, confirme se o plástico devolvido é o seu.

A Visa indica que, se necessário, o folião use um celular, relógios ou pulseiras para realizar as transações. Atualmente, quase todas as maquininhas já aceitam esse tipo de transação por aproximação. Dessa forma, é possível deixar o cartão protegido em casa e o meio de pagamento não sai da mão, evitando que vendedores troquem o cartão em um momento de distração

A transação é segura porque só é liberada com a autenticação do portador do cartão cadastrado. Você pode usar a biometria disponível no aparelho (digital ou autenticação facial, por íris), ou até mesmo digitar uma senha numérica cadastrada no celular para aprovar a transação.

A bandeira de cartões recomenda ainda mais um fator de proteção, como cadastrar a confirmação da compra para ser avisado por e-mail ou sms, no momento em que ela é feita. Assim é possível controlar gastos e ser avisado em caso de uma compra indevida.

Para prevenir roubos e furtos de cartões, o consumidor deve utilizar ainda bolsas que fiquem mais à frente e próximas ao corpo, como doleiras e pochetes. Também é recomendado não deixar senhas expostas, tanto em anotações na carteira, em bolsas ou em bloco de notas no celular.

É desnecessário também levar toda a carteira à festa. Nesse momento, levar um cartão, no máximo dois para uma contingência, além de um documento com foto é uma boa forma de se prevenir.

O que fazer em caso de problemas

No caso de perda ou roubo é indicado que o cliente comunique o mais rápido possível ao banco, para que não tenha prejuízos, como saques da conta ou o uso do limite do cartão de crédito, e também faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima o quanto antes.

Para evitar problemas, é indicado fazer uma lista de telefones úteis para esses casos. Na Caixa, por exemplo, para bloquear o cartão Múltiplo, além de ligar para a central de atendimento de cartões também é necessário ligar para outro número para bloquear o cartão de débito.

No caso do cartão cadastrado no celular, é necessário que o portador entre primeiro em contato com a operadora de celular para cancelar a linha e também faça a comunicação para os emissores dos cartões que ele tem cadastrado naquele aparelho, para que os bancos possam tomar as medidas necessárias e realizar o bloqueio de tokens e credenciais.

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Quatro ex-deputados federais acertam bolão e dividem a quinta da Mega-Sena

Brasília — Quatro ex-deputados federais e um ex-prefeito acertaram cinco números do concurso 2.235 da Mega-Sena, na quarta-feira, e ganharam R$ 312 mil. Eles vão dividir o prêmio entre os oito apostadores do bolão e, tirando os impostos, cada um ficará com R$ 28 mil. Ninguém acertou os seis números do sorteio e o prêmio de R$ 170 milhões acumulou.

As dezenas sorteadas na última quarta-feira foram 14, 18, 30, 35, 55 e 57. No bolão, os ex-parlamentares marcaram o número 52 e a dezena sorteada foi 55. Os sortudos farão nova aposta para o sorteio de sábado, que poderá pagar R$ 190 milhões ao vencedor.

Em setembro do ano passado, um bolão de funcionários da liderança do PT na Câmara dos Deputados ganhou R$ 120 milhões do concurso 2.189 da Mega-Sena. Cada um recebeu R$ 2,4 milhões. Segundo a Caixa, a aposta ganhadora – que não tem o número 13 por partido – era um bolão com 49 cotas. As dezenas sorteadas foram: 04 – 11 -16 – 22 – 29 – 33.

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Depois da Caixa, bancos privados preparam crédito imobiliário prefixado

Os bancos Bradesco e Santander estudam lançar linhas de crédito imobiliário com juros prefixados, na esteira do anúncio feito nesta quinta-feira, 20, pela Caixa Econômica Federal, apurou o jornal O Estado de São Paulo/Broadcast. Diferentemente da modalidade com lastro no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no prefixado os concorrentes privados já mostram apetite: entendem que há mais segurança para emprestar sem o risco da inflação.

A Caixa anunciou o crédito imobiliário prefixado com taxas entre 8% e 9,5% ao ano para clientes do banco, como antecipou na semana passada o jornal O Estado de São Paulo/Broadcast. A meta da instituição é liberar R$ 10 bilhões no primeiro ano da medida.

“Para a pessoa física, o crédito imobiliário com lastro no IPCA gera risco. Já na modalidade com juros prefixados gera segurança. Faz mais sentido”, diz o diretor de um grande banco, na condição de anonimato.

Na prática, o crédito imobiliário sem correção não é uma novidade. Há menos de dez anos, os bancos lançaram a alternativa amparados na queda dos juros básicos no País. No entanto, como o movimento não foi consistente e as taxas voltaram a subir, essas instituições se viram obrigadas a acabar com as linhas, sob o risco de descasamento do funding (quanto os bancos pagam para captar) com financiamentos de longo prazo, que chegam a 30 anos como é o caso do imobiliário.

“A aceitação do crédito prefixado não é muito grande. É a modalidade mais cara, mas é a mais segura de todas. Não tem risco”, diz outro executivo de banco.

O maior interesse dos bancos privados pelo financiamento prefixado sinaliza que a Caixa deve ter concorrentes rapidamente. O cenário difere do crédito imobiliário com lastro no índice de inflação, o IPCA. Por ora, o único que se arriscou entre os grandes concorrentes foi o Banco do Brasil, que lançou em dezembro a modalidade. “Há sinais de que a inflação será mais alta no ano que vem, com ritmo de crescimento do País mais acelerado. Aí tem o risco de bater na inadimplência”, diz a fonte.

Os bancos privados chegaram a estudar o crédito com IPCA, mas até agora não se inclinaram a investir no produto. A leitura é de que há mais risco para o mutuário e, portanto, a modalidade deve se restringir ao público de alta renda, que teria recursos em um eventual repique da inflação.

Quanto ao lançamento da modalidade com juro prefixado, o BB diz que constantemente estuda oportunidades em linha com a concorrência, buscando atender às necessidades dos clientes.

O Itaú Unibanco informou que “está sempre atento aos movimentos do mercado e estuda todas as possibilidades para oferecer produtos e serviços que beneficiem os clientes”. Com relação às modalidades de IPCA e sem correção, o banco diz que não tem planos de operar no curto prazo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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