O que considerar ao receber uma proposta de emprego? Saiba como negociar salário e benefícios

SÃO PAULO – Embora o mercado de trabalho ainda esteja se recuperando da crise que o país enfrentou, uma proposta de emprego pode chegar a qualquer hora – não importa se o profissional estiver buscando um emprego ou não.

E um dos dilemas na hora de tomar uma decisão como essa é o que considerar. Muitas vezes, o profissional decide pelo impulso do “novo desafio” e só depois compreende que optou pelo pior caminho.

Aline Riccio, Diretora de Projetos da Korn Ferry, diz que o importante é refletir sobre o bônus ou ônus de uma possível mudança. “Parece óbvio, mas não é tanto assim, até porque cada vez mais o salário é um dos fatores secundários na decisão”, explica.

Com a ajuda de especialistas, o InfoMoney separou dicas essenciais para fazer essa escolha.

O que considerar

Aline explica que o profissional deve começar pelo básico. “Compare primeiro salário, benefícios, vale alimentação e transporte e plano de saúde. Nesse caso, são comparações numéricas e é uma relação de custo-benefício”, explica.

Depois, é importante avaliar a parte de relacionamento com o grupo, chefe e pares no emprego atual.

“Essa análise é bem importante e pesa na permanência ou não do profissional. Se ele ou ela tem um superior que não possui uma liderança ativa e motivadora, muitas vezes é o motivo de uma eventual saída, além do reconhecimento”, afirma.

Por último, é preciso fazer uma análise do que a executiva chama de “estima”.

“O profissional precisa entender os valores da empresa que está oferecendo a vaga e comparar com a atual ou sua última experiência. Ele ou ela se encaixam? Ainda, vale analisar a reputação da empresa no mercado, como é o plano de carreira e as oportunidades para crescer e se desenvolver lá dentro. É melhor do que o profissional já possui hoje? São reflexões que o trabalhador precisa fazer”, diz.

Segundo ela, esses três passos são importantes para que o profissional não decida no impulso e se arrependa depois.

Reinaldo Passadori, especialista em negociação e CEO da Passadori Comunicação, acrescenta alguns termos que o profissional deve levar em conta.

“A localização do emprego, por exemplo, pode levar muitos profissionais a pensarem com mais carinho. Um deslocamento casa-trabalho mais curto pode trazer mais qualidade de vida”, afirma.

Outro ponto lembrado por ele é em relação ao cargo. “É interessante comparar também o nível de responsabilidade. Às vezes, na prática, o cargo é o mesmo, mas o nome muda e a pessoa entende como uma promoção. Então, avalie a vaga para não se surpreender caso mudar”, sugere.

Durante a negociação

Após uma análise, o profissional vai chegar a uma conclusão e terá que dar uma resposta para a empresa que está fazendo a oferta – esteja ele trabalhando ou não.

Aline dá algumas dicas comportamentais para seguir durante a conversa. “Seja positivo e objetivo. Demonstre que você fez uma avaliação ponderada e explique os motivos para sua escolha, seja na resposta positiva ou na negativa”, afirma.

Ainda, ela explica que o segredo de uma negociação de sucesso é entender que a conversa não é o que se negocia, mas como se negocia. “Saber conversar e mostrar seus pontos de vista é crucial para não fechar portas pelo caminho. Além disso, na hora dessa conversa diga tudo o deseja, não deixe nada para uma outra oportunidade”, orienta.

Outro aspecto importante é demonstrar tranquilidade e segurança. “Você deve ser visto como alguém que eles querem trabalhar – mantenha a calma, ainda se estiver empregado. Não se desespere”, diz.

Passadori, especialista em negociação, também orienta que a pessoa vá para essa entrevista conhecendo a empresa com a qual vai falar, tendo ideia da política da companhia, momento econômico atual, e informações que lhe podem ser úteis na conversa. “A lição de casa é obrigatória independentemente da posição. Também não minta em hipótese alguma e não seja arrogante só porque foi procurado”, sugere.

Se o candidato vai para uma entrevista, mesmo que esteja empregado, deve mostrar interesse. “Mostrar que realmente está presente ali e mostrar vontade é um diferencial. Mesmo se o profissional recusar, ele não fecha portas. Além disso, ficar dois ou três anos em uma empresa hoje, já determina um ciclo e querer mudar faz parte”, afirma.

Sobre o salário e outros benefícios

Aline diz que, ao negociar o salário, é importante já ir para a entrevista com o número em mente. “Tenha um valor específico definido. Geralmente, entre 15% e 25% acima do seu último salário. Nem sempre é a prioridade, mas é um fator de peso”. Também é importante se certificar da política de bônus e PLR (Participação nos Lucros e Resultados), incluindo regras e período de recebimento para “ajustar o planejamento financeiro e despesas”.

Mas mais importante é “não leiloar o salário”. Segundo ela, o profissional não deve entrar no jogo: “quem pagar mais, receberá o ‘sim’”. “O trabalho deve ser valorizado para além de dígitos, não caia nessa armadilha de ficar pedindo mais e mais de ambos os lados – caso você já esteja empregado”, explica.

Passadori lembra que a empresa também tem seus limites. “Salário não é tudo, mas não significa que a pessoa não pode crescer. Ao mesmo tempo, a empresa tem seus limites. Por exemplo, um período de crise em que a companhia precisa colocar o pé no freio e fica sem margem de negociação. Saiba entender e respeitar esse momento e se não for suficiente para você, recuse”, orienta.

Sempre há espaço para perguntas, segundo Aline. “É importante entender também sobre home office e as possibilidades sobre esse tipo de flexibilidade no dia a dia, por exemplo. Hoje, oito a cada dez profissionais acreditam que esse benefício seja muito relevante”, diz. Mas também não adianta tentar negociar tudo: o ideal é focar em dois ou três aspectos de negociação, de acordo com ela.

Por outro lado, afirma que o profissional não deve perder tempo negociando seguro de vida, plano de saúde e etc. “A empresa já tem regras estabelecidas, busque saber as políticas e aplicações de regras desses benefícios e entender se fazem sentido para você”.

Para o público executivo, vale dar atenção para políticas de reembolso, viagens, carros, ações, além de conversar com um head hunter, para receber auxílio e eventualmente fazer uma contraproposta.

Vale lembrar que a contraproposta é algo possível para profissionais de qualquer nível, mas geralmente ela pedida quando há a intenção de ficar na empresa que já está atuando. “Isso mostra seu interesse em ficar na casa, e geralmente o que é reajustado é salário e benefícios, já que nessa situação entende-se que você está feliz com o ambiente e cultura, por exemplo”, afirma a executiva da KornFerry.

Como recusar ou dar a notícia na empresa atual

Se o profissional decidir recusar, a chave é, apenas, fazer isso com educação, segundo Passadori. “Se a pessoa tiver bom-senso e maturidade durante a conversa e explicar os motivos de não querer mudar ou aceitar a proposta, não há problema algum”, diz.

Ele explica que entrar e sair de uma empresa é normal. “Deveria ser visto como algo comum. É um processo, se não estiver feliz muda e vá atrás de um emprego que dê a satisfação que procura”, diz.

Aline reitera que o profissional deve buscar sair da empresa atual ou recusar a proposta sem acabar com oportunidades futuras.

“Se optar por sair da empresa que está, deixe claro todas as conquistas que teve, demostre que o próximo passo vai ser importante, mas que em algum momento da vida, pode voltar. Se vai recusar a proposta de uma outra empresa, explique que ainda tem alguns desafios para cumprir no atual emprego, sempre agradeça a oportunidade e valorize a empresa que te procurou”, orienta.

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Depois de conquistar América Latina, CEO da Arezzo quer ir além

“Não tem bala de prata”. Para Alexandre Birman, CEO da Arezzo&Co, não existe uma fórmula mágica para construir um negócio de sucesso. Porém, a combinação de consistência, foco e aprendizado pode ajudar a construir uma trajetória promissora.

“Gosto de me enxergar como uma esponja que está sempre absorvendo conhecimentos novos, com foco nos meus objetivos e com um trabalho árduo”, afirmou Birman durante uma transmissão ao vivo no Instagram do Primo Rico, às 5h06 da manhã desta terça-feira, 21.

Para assistir a outras entrevistas exclusivas, entre para o canal do Primo Rico no Telegram. Basta clicar aqui

No decorrer da conversa, Birman contou detalhes do processo de criação da Arezzo&Co e do modelo de negócios do grupo. “Eu nasci em uma família que já possuía um negócio de calçados em funcionamento, então, para mim, dar um passo à frente é mais do que apenas uma expressão”, diz Birman.

Com capital aberto na Bolsa brasileira desde 2011 e líder de mercado na América Latina, a Arezzo&Co registrou em 2019 faturamento de pouco mais de R$ 2 bilhões.

Apesar do forte crescimento, Birman diz que seu propósito hoje vai além de aumentar o número de marcas e franquias do grupo e vender mais calçados.

“Quero consolidar a imagem da empresa como a marca que ajuda mulheres do mundo inteiro a sentirem confiança para conquistar o que desejam”, afirma.

Thiago Nigro e Alexandre Birman durante live do Primo Rico
Thiago Nigro e Alexandre Birman durante live do Primo Rico

“Acredite em si mesmo a cada passo”

Quando o assunto é a criação de marcas, Birman possui um vasto currículo. Além da própria marca Arezzo, o grupo Arezzo&Co tem hoje mais cinco marcas sob controle, incluindo a Schutz e a Ana Capri. No entanto, diz Birman, construir esse império teria sido impossível sem uma boa dose de confiança.

“Na vida, você tem que começar com autoconfiança. Se você não acredita naquilo que você pode oferecer, como você espera que outra pessoa acredite?”, afirma.

Para ele, o pensamento de longo prazo também foi fundamental para garantir a solidez de seu negócio. “Desde muito cedo, meu pai se preocupou com a questão de sucessão do negócio. Ele sabia que a marca tinha tudo para dar certo e começou a traçar estratégias para garantir sua existência no longo prazo. Aprendi muito sobre planejamento e persistência com ele”, conta o CEO da Arezzo.

O desafio

A live desta terça-feira faz parte do Desafio de 21 dias do Primo Rico e atraiu cerca de 53,5 mil pessoas simultaneamente. Durante três semanas, Nigro faz transmissões ao vivo às 5h06 em seu perfil no Instagram com a proposta de ajudar as pessoas a conquistarem sua liberdade financeira.

Em todos os dias de desafio, o conteúdo das lives sai do ar logo após o fim da transmissão. Quem acompanha o desafio pelo Telegram tem acesso a conteúdos extras e aos nomes de alguns dos convidados especiais das transmissões seguintes.

Para participar do grupo de Telegram do Primo Rico e ter acesso gratuito aos conteúdos compartilhados por lá, clique aqui.

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Ação da Petrobras só se tornará atrativa se romper os R$ 30,70 ou cair a R$ 28,45, diz analista

SÃO PAULO – Em tendência lateral há semanas, e com topos e fundos irregulares, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) não estão, neste momento, atrativas para compras por análise técnica, segundo a analista Jéssica Feitosa, da Eleven Financial Research.

Na visão dela, os únicos patamares de preço do papel que são bons pontos de compra por análise técnica no curto prazo são o rompimento da resistência dos R$ 30,70 e o recuo até o suporte dos R$ 28,45. Vale lembrar que suporte é uma região gráfica na qual a ação historicamente atrai compradores e a resistência é o nível de preço que, ao contrário, possui alta pressão vendedora.

“A resistência está nos R$ 30,70. Abaixo desse nível, a PETR4 vai seguir congestionada”, alerta a analista, que se diz mais confiante em sucesso se houver o rompimento da resistência. Na avaliação de Jéssica, a partir dos R$ 30,70, a ação tenderia a buscar os R$ 32,90 ou R$ 33,00 pela projeção de Fibonacci no gráfico. No cenário de R$ 32,90, a operação resultaria em um ganho de 7,17%.

O stop loss – ordem automática que o investidor deve colocar para evitar perdas muito grandes – ficaria em R$ 29,20.

Já para o investidor que quiser se arriscar mais, Jéssica vê a possibilidade de uma operação com compra nos R$ 28,45 e venda nos R$ 30,20. Seria um trade focado na amplitude da congestão atual dos preços da ação com potencial de ganhos de 6,2%. Um stop interessante nesse caso seria os R$ 28,40.

Confira abaixo o gráfico da ação preferencial da Petrobras:

(Crédito: Elaboração Eleven, com dados do Broadcast)

Análise técnica

Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.

As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes). Também são observados padrões gráficos que sinalizam reversões de tendência nas cotações.

Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci, análise de médias móveis, Bandas de Bollinger e outras.

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Consumo de energia elétrica cai 2,4% na 1ª quinzena de 2020

O consumo de energia elétrica caiu 2,4% na primeira quinzena de 2020 frente ao mesmo período de 2019, passando de 65,37 mil MW médios para 63,79 mil MW médios, de acordo com informações disponibilizadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O mercado cativo (distribuidoras) recuou 2,6% no período, de 46,95 mil MW médios para 45,75 mil MW médios, ao passo que o consumo no mercado livre caiu 2,1%, de 18,41 mil MW médios para 18,03 mil MW médios.

No mesmo intervalo de comparação, os dados da CCEE mostram redução no consumo de energia em todas as regiões do País, exceto no Norte. No Sudeste/Centro-Oeste, a queda foi de 4%, no Sul, de 1,5%, e no Nordeste, de 1,8%. Por sua vez, o consumo na região Norte teve alta de 5,1%.

No mercado livre, houve retração de 4,7% no Sudeste, de 0,5% no Sul e 2% no Nordeste, com aumento de 16,2% no Norte.

Ainda sobre o ambiente de livre contratação, destaque para o crescimento de 12,3% no consumo de energia dos clientes livres especiais (que só compram energia de fontes renováveis, como eólica e solar), passando 2,99 mil MW médios para 3,36 mil MW médios, movimento influenciado pela migração de novos consumidores nesta categoria. Por sua vez, a demanda por energia dos clientes livres convencionais caiu 2,8%, de 13,01 mil MW médios para 12,65 mil MW médios.

Entre os segmentos da economia que estão no mercado livre, excluindo a migração de novas cargas, os dados da CCEE mostram retração em praticamente todos os setores entre a primeira quinzena de janeiro de 2020 e igual período de 2019. Segundo a CCEE, houve forte redução de 25,7% no consumo de energia das empresas do ramo de extração de minerais metálicos. No setor químico, o recuo foi de 12,2%, no automotivo, de 9,9%, e no de papel e celulose, de 7,9%.

Considerando tanto os clientes livres já existentes na primeira quinzena de 2019 quanto as novas cargas adicionadas ao longo dos últimos meses, os segmentos que registraram maior crescimento de demanda no mercado livre foram: saneamento (18,3%), transporte (13,2%) e comércio (10,6%). O consumo de energia dos autoprodutores teve queda de 17,06%, de 2,37 mil MW médios para 1,97 mil MW médios.

Produção de energia

Os dados da CCEE também mostram que a produção de energia na primeira quinzena de 2020 recuou 2,3% em relação mesmo período de 2019, para 67,10 mil MW médios. Com os reservatórios das hidrelétricas em baixa, destaque para o crescimento de 86,7% na geração termelétrica, passando de 6,55 mil MW médios para 12,23 mil MW médios. Esse aumento se deve ao maior despacho das usinas a gás natural, de 121,3%, de 2,91 mil MW médios para 6,44 mil MW médios, e ao aumento de 730% na geração das usinas a carvão, de 282 MW médios para 2,32 mil MW médios – vale lembrar que a térmica nuclear Angra 1 está parada por 37 dias para reabastecimento do combustível desde o dia 11 de janeiro.

A geração eólica registrou queda de 39,7% no mesmo período de comparação, de 5,83 mil MW médios para 3,51 mil MW médios. A produção de energia solar teve aumento de 16,3%, para 665 MW médios. Influenciada pelo baixo nível dos reservatórios e pela hidrologia adversa, a geração hidrelétrica caiu 9%, de 55,80 mil MW médios para 50,76 mil MW médios. Com isso, o risco hidrológico (GSF) foi de 87,83% na primeira quinzena de 2020.

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O que é WordPress | Tudo o que Você precisa saber em 2020

O WordPress é um sistema gerenciador de conteúdo para blogs e sites, chamado de CMS (Content Management System) que possibilita uma gestão fácil e descomplicada. É considerada por especialistas como o melhor CMS da Internet, além de ser o mais usado. Quer saber o que é WordPress e tudo que ele pode fazer para que […]

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Seguro-desemprego em atraso deve ser liberado até amanhã

Carteira de trabalho

Os trabalhadores com dificuldade de acesso ao seguro-desemprego deverão ter o benefício liberado até esta quarta-feira (22). A informação é da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Segundo a secretaria, até lá, todos os pedidos e recursos serão reprocessados.

Os benefícios pedidos a partir de segunda-feira (20) voltaram a ser liberados automaticamente.

Desde a segunda quinzena de dezembro, o ministério tem recebido relatos de trabalhadores que fizeram o saque imediato (de até R$ 998 por conta ativa e inativa) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) após terem sido dispensados e ficaram com a liberação do seguro-desemprego travada.

Pelo procedimento tradicional, o benefício só é automaticamente liberado quando o registro mais recente nas bases de dados do FGTS indica demissão sem justa causa. A consulta é feita para evitar fraudes e assegurar se o empregado dispensado realmente pode receber o benefício. Situações como demissão por justa causa ou fim de contrato temporário não dão direito ao seguro.

O problema, segundo o governo, ocorreu no caso de trabalhadores cuja última movimentação na base de dados estava relacionada ao saque imediato. O sistema informático interpretou o registro como indicativo de que o empregado não poderia ter acesso ao seguro-desemprego. Nesses casos, os trabalhadores seguiam a orientação do governo de entrar com um recurso administrativo e esperar a liberação do benefício, acarretando o atraso no pagamento de dois a três meses.

O processo pode ser acompanhado pelo portal ou pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital para quem tem smartphones tablets. O Ministério da Economia informou que, mesmo quem não entrou com recurso, mas tiver o saque imediato registrado após a demissão sem justa causa, terá o benefício liberado automaticamente.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho informou que, desde que constatou o problema, os técnicos estão trabalhando nas correções para garantir a liberação automática para quem fez o saque imediato pouco depois da demissão. O ministério informou que a Caixa Econômica Federal, que administra o FGTS, está participando das soluções técnicas.

Pago a trabalhadores formais dispensados sem justa causa, o seguro-desemprego dá direito de três a cinco parcelas mensais, conforme o tempo trabalhado.

O valor varia do salário mínimo (R$ 1.039 atualmente e R$ 1.045 a partir de fevereiro) a R$ 1.813,03. Quem trabalhou de seis a 11 meses recebe três prestações. Quem trabalhou de 12 a 23 meses tem direito a quatro prestações. Apenas quem trabalhou no mínimo 24 meses recebe as cinco parcelas.[

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A receita de sucesso da Arquiplan para vencer no mercado imobiliário há 70 anos

SÃO PAULO – Na última segunda-feira (21), Ricardo Reis, professor do InfoMoney, conversou com Marcelo Ginzberg, diretor da Arquiplan, uma das companhias mais tradicionais do mercado imobiliário brasileiro, sobre as estratégias que foram usadas para manter a longevidade da empresa, que completa 70 anos em 2020.

Ginzberg tem formação em engenharia e começou sua carreira no mercado imobiliário na Gafisa, até assumir a direção da Arquiplan junto com seu irmão. Como explicou o executivo, ir trabalhar na Arquiplan foi um salto importante na carreira, pois pôde assumir uma empresa que nasceu na sua própria família.

“A Arquiplan é um negocio familiar, do meu avô. Quando entramos, a empresa usava um método de construção antigo. Sempre foi passado para nós um conservadorismo, e essa bagagem nós mantivemos até hoje. Porém, adaptamos esse conservadorismo com alguns toque de inovação”, explica Ginzberg.

E essa adaptação funcionou. Após a entrada dos irmãos, a Arquiplan manteve seu ritmo de crescimento acelerado. Em 2019, a companhia colocou no mercado cerca de R$ 400 milhões em VGV.

VGV é um termo bem comum no mercado imobiliário que significa Valor Geral de Vendas. Exemplificando, caso um empreendimento possua 50 apartamentos a R$ 100 mil cada, o VGV do negócio é de R$ 5 milhões. Vale lembrar que esse valor não é o valor total de receita, mas sim uma estimativa de geração de caixa.

Embora os irmãos tenham adaptado certas políticas da empresa para modernizar o negócio, alguns setores mantiveram a tradição da companhia. E um desses é o da segmentação, já que o core business do negócio permanece o mesmo: empreendimentos voltados para a classe média e média alta.

“Sempre fomos bem focados e segmentados. Nunca fomos aventureiros, sempre com muito foco no padrão médio e médio alto”

Além de se manter fiel ao segmento que atende desde os primórdios da empresa, o diretor da Arquiplan também acredita que o foco da companhia segue um dos principais mantras do mercado imobiliário, o de buscar a melhor localização.

“Quando fazemos pesquisas de feedback com clientes, indiscutivelmente, a localização foi um dos fatores determinantes para adquirir o imóvel. Depois vinham fatores como a própria empresa ou a qualidade”

“Normalmente, uma boa localização é uma região altamente adensada. Mas, principalmente para o mercado de São Paulo [área de atuação da Arquiplan], é preciso conhecer muito bem o setor, já que uma quadra de distancia pode mudar totalmente o negócio. É um mercado muito peculiar”, explica Ginzberg.

Para manter por tanto tempo a companhia como uma referencia do mercado, Ginzberg explica que a atenção aos pequenos detalhes e a padronização entre os imoveis foram fundamentais para consolidar a imagem de uma empresa séria e responsável nos clientes.

“Para nós, o importante é a padronização. Procuramos, nos pequenos detalhes, ter grandes ganhos. A soma de todos os bons pequenos detalhes que vão resultar no nosso padrão de qualidade, nosso diferencial perante as outras empresas”

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Otimistas, mas nem tanto: como gestores estão se posicionando na América Latina

SÃO PAULO – Investidores começam 2020 com expectativas mais contidas em relação ao desempenho da Bolsa brasileira ao longo do ano. É o que mostra a última pesquisa de confiança “LatAm Fund Manager Survey”, elaborada pelo Bank of America com gestores de recursos.

De acordo com o levantamento, embora 76% dos entrevistados acreditem que as ações brasileiras vão se valorizar nos próximos seis meses, 56% estimam que o Ibovespa estará “apenas” acima dos 130 mil pontos em dezembro. Esse patamar implicaria alta de 9,4% em relação ao último preço de fechamento.

Confira a seguir onde estão situadas as projeções dos gestores para o Ibovespa ao fim de 2020 hoje, em comparação com as previsões feitas em dezembro:

Na América Latina, o banco destaca que somente 44% dos gestores pretendem aumentar a alocação em ações, ante 52% no mês anterior. Entre os setores da bolsa preferidos estão os de consumo discricionário, de finanças, materiais básicos e industriais.

A porcentagem de investidores que disseram estar tomando um risco maior do que o normal no portfólio, contudo, dobrou em relação ao mês passado, para 40%. O resultado está acima da média histórica do levantamento, de 22%.

Da mesma forma, a fatia de investidores que dizem estar adotando alguma forma de proteção contra uma forte queda no mercado de ações caiu da máxima de 48%, alcançada em dezembro, para 28%.

Brasil e a retomada econômica

Além de cortes na taxa básica de juros, os gestores consultados esperam uma aprovação da reforma tributária ainda no segundo semestre, com o Brasil recuperando seu grau de investimento nos próximos dois anos.

Com relação à Selic, a maioria estima ao menos um novo corte, trabalhando com uma expectativa de juros igual ou abaixo de 4,25% ao fim do ano. Já as previsões para a cotação da moeda americana tiveram alta, para a faixa de R$ 4,01 e R$ 4,20 até dezembro. No último mês de 2019, a maioria previa o dólar entre R$ 3,81 e R$ 4,0.

Questionados sobre os fatores mais efetivos para estimular a volta do crescimento no país, a maioria respondeu que o retorno do investimento do setor privado será o principal, seguido pelas privatizações e pelas concessões.

A pesquisa do BofA com foco na América Latina foi elaborada entre os dias 10 e 15 de janeiro e entrevistou 25 gestores, responsáveis pela administração de recursos no valor aproximado de US$ 56 bilhões.

Cenário Macroeconômico

Passada a tensão em torno da guerra comercial entre China e EUA, com a assinatura do acordo comercial entre as duas potências econômicas, o principal risco para os mercados em 2020 recai sobre uma eventual desaceleração dos Estados Unidos. O movimento estaria associado ao fato de ser ano eleitoral no país, com a disputa pela presidência.

A percepção faz parte do levantamento “Global Fund Manager Survey”, do qual participaram 249 gestores, com US$ 739 bilhões sob gestão. A pesquisa foi feita durante os dias 9 e 16 de janeiro e ainda revela que o apetite ao risco está em seu maior patamar desde março de 2018.

De acordo com o BofA, 32% dos entrevistados estão com posição overweight (acima da média, ou equivalente à compra) em ações, o maior nível em 17 meses. Em bonds (títulos de renda fixa), 46% estão com posição underweight, isto é, abaixo da média do mercado.

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MP de Minas denuncia Vale, TÜV SÜD e 16 pessoas por Brumadinho; ex-CEO é acusado de homicídio

SÃO PAULO – O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) informou nesta terça-feira (21) que apresentou à Justiça denúncia contra 16 pessoas, além das companhias Vale (VALE3) e TÜV SÜD, por crimes relacionadas ao rompimento da barragem 1 do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Entre os executivos denunciados, está o ex-presidente Fabio Schvartsman, que foi acusado de homicídio duplamente qualificado; outros ex-executivos da mineradora também foram acusados de homicídio.

A estrutura da Mina do Córrego do Feijão se rompeu deixando 270 vítimas, sendo 259 identificadas pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Em nota, a TÜV SÜD disse que está oferecendo “cooperação às autoridades e instituições no Brasil e na Alemanha no contexto das investigações em andamento”.

Para o MPMG e a Polícia Civil, ficou demonstrada a existência de “promíscua relação entre as duas empresas no sentido de esconder do poder público, sociedade e acionistas a inaceitável situação de segurança de várias barragens de mineração mantidas pela Vale.” Dos indiciados, 11 são da Vale e 5 da TÜV SÜD.

Desde a tragédia de Brumadinho, o Corpo de Bombeiros permanece realizando buscas para encontrar os corpos.

A barragem se rompeu em janeiro de 2019, resultando em mortes e na destruição de casas e equipamentos públicos na cidade, que fica próxima à capital mineira, Belo Horizonte.

(com Agência Brasil)

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O que esperar da ação da Oi agora?

SÃO PAULO – As ações da Oi (OIBR3) perderam 86% do valor nos últimos cinco anos, mas as mudanças de gestão e a possibilidade da empresa focar na plataforma 5G, abandonando a rede móvel, fazem com que muitos analistas recomendem o papel.

Os analistas Ricardo Schweitzer e Matheus Amaral, da Nord Research, explicam o que esperar da ação da Oi agora. Vale a pena comprar ou o caso realmente está perdido?

Assista ao vivo no Analistas Sem Censura desta terça-feira (21). O programa vai ao ar todas as terças às 15h (horário de Brasília).

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