Schvartsman: de salvador da Vale a acusações de homicídio

(Bloomberg) — Fabio Schvartsman deveria ser a nova cara que ajudaria a Vale, a maior produtora de minério de ferro do mundo, a seguir em frente depois do rompimento da barragem em Mariana, em 2015. No entanto, o executivo de 65 anos agora enfrenta acusações de homicídio após o desastre ocorrido em Brumadinho, em janeiro de 2019.

Embora conhecesse pouco sobre mineração e metais, sob seu comando o preço das ações da Klabin, maior produtora de papel do Brasil, mais do que dobrou. Schvartsman conseguiu financiamento para lançar projetos de baixo custo e ganhou reputação por eficiência de custos. Ele assumiu a presidência da Vale em maio de 2017, quando o maior novo projeto do setor também entrou em operação, aumentando a produção e o lucro.

Agora, dois anos e meio depois, Schvartsman – que deixou o cargo de presidente em março – foi indiciado com 270 acusações de homicídio como resultado do rompimento de uma segunda barragem. O executivo é acusado de saber com antecedência questões sobre segurança da barragem de rejeitos de Brumadinho e ajudar a omiti-las antes da tragédia que causou mais vítimas fatais no Brasil.

Ironicamente, Schvartsman iniciou seu papel de CEO da Vale com a promessa de nunca permitir a repetição do desastre de 2015 em Mariana. Agora, aguarda a decisão de um juiz sobre as acusações do Ministério Público de Minas Gerais e a possibilidade de também ser acusado a nível federal.

Segundo o promotor Willian Coelho, Schvartsman atuou diretamente para criar incentivos corporativos, e não para evitar riscos, canalizando esforços com o objetivo de mascarar riscos e maximizar valor de mercado.

“Ele fez do lema dele, ‘Mariana Nunca Mais’, um lema panfletário, de papel”, disse Coelho.

Em comunicado, a Vale disse estar perplexa com as acusações de fraude e destacou que outros órgãos também investigam o caso, “sendo prematuro apontar assunção de risco consciente para provocar uma deliberada ruptura da barragem”.

‘Uma joia brasileira’

Schvartsman não estava disponível para comentários na terça-feira. Em audiência pública em 14 de fevereiro do ano passado, o executivo chamou a Vale de “uma joia brasileira que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em sua barragem, por maior que tenha sido a tragédia”.

Schvartsman era visto por muitos como um potencial salvador para uma empresa que enfrentou uma montanha-russa com o CEO anterior. Sob o comando de Murilo Ferreira, as ações da Vale se desvalorizaram cerca de 30%, puxadas pela queda dos preços das commodities em meio à desaceleração da demanda chinesa e à expansão da oferta. Ferreira, no entanto, ajudou a impulsionar a abertura de um complexo de mineração de US$ 14 bilhões em uma área onde a qualidade do minério é maior e os custos, menores.

As críticas ao desastre de Mariana em 2015, no entanto, abalaram sua gestão, e Ferreira acabou sendo substituído por Schvartsman. Por um período, foi uma combinação perfeita. As ações da Vale quase dobraram de preço entre a nomeação de Schvartsman para a presidência e o desastre da barragem.

De todos líderes empresariais brasileiros acusados nos últimos anos, Schvartsman se destaca pelas acusações de homicídio. Ferreira não foi incluído nas acusações criminais pelo rompimento da barragem de 2015. A corrupção e o uso de informações privilegiadas têm sido crimes mais comuns nos últimos anos.

Embora Schvartsman tenha sido acusado de homicídio, e a Vale de crimes ambientais, não está claro quando ou se o executivo será realmente colocado atrás das grades. O processo do rompimento da barragem em Mariana em 2015, que também incluiu acusações de homicídio contra alguns executivos da Vale, foi suspenso em 2017 depois que um juiz encontrou evidências de escutas ilegais por parte dos investigadores.

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BNDES vai repassar R$ 15 bilhões em dividendos para a União

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve reforçar o caixa da União com cerca de R$ 14 bilhões a R$ 15 bilhões de receitas de dividendos (pagamento que os acionistas de uma empresa recebem pelo lucro gerado).

Se concretizado, esse valor será recorde. Até novembro de 2019, o banco estatal “engordou” em R$ 9,5 bilhões os cofres da União – a regra aprovada pelo conselho de administração determina o repasse de 60% do lucro.

A depender do resultado das vendas de ações que o banco detém em empresas, entre elas, a Petrobras e a JBS, os dividendos podem até superar os R$ 15 bilhões. A expectativa é que o lucro do banco alcance R$ 20 bilhões neste ano.

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, deverá anunciar nos próximos dias detalhes da expectativa de reforço dos dividendos. O assunto vem sendo discutido com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

O reforço dos dividendos no Orçamento está sendo finalizado pela equipe econômica. Segundo uma fonte da área, essa medida é importante para acomodar novas despesas, como os R$ 6 extras de aumento do salário mínimo a partir de fevereiro. Mas será preciso também abrir espaço nas despesas, por conta da restrição do teto de gastos (regra que impede o crescimento dos gastos acima da inflação).

A receita de dividendos do BNDES em 2019 “salvou” o governo num momento em que o Orçamento estava bloqueado e a Esplanada dos Ministérios operando em alguns órgãos numa situação de quase paralisação.

Houve uma antecipação do pagamento de dividendos que ajudou a equipe econômica num dos momentos mais críticos, quando a pressão contra o aperto fiscal chegou a levar uma ala do governo a pedir a flexibilização do teto de gastos, o que foi impedido pelo ministro.

Tesouro.

Além do pagamento de dividendos, o banco também deve acelerar o pagamento da dívida que tem com o Tesouro. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o integrante do conselho de administração do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, informou que o BNDES pode antecipar R$ 60 bilhões a mais do que os R$ 25 bilhões previstos para 2019.

“Não tem demanda. O banco hoje não é competitivo mais na área de crédito interno. Só é competitivo na área de infraestrutura. Não tem necessidade de ter uma carteira enorme. O banco empresta pouco e não tem inadimplência. Pode sobreviver hoje com uma carteira menor”, disse. Segundo Freitas, o banco está emprestando na faixa de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões anualmente.

Na sua avaliação, o ministro Paulo Guedes está no caminho certo em acelerar as devoluções, que permitem uma redução da dívida pública, indicador que é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco. “Em 2019, o governo conseguiu reduzir a dívida pública devido ao BNDES. O fato mais importante do governo Bolsonaro foi mudar a trajetória da dívida que estava insustentável”, avaliou Freitas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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BB, Cemig, Natura e Engie estão entre as 100 empresas mais sustentáveis do mundo

SÃO PAULO – O Banco do Brasil é a nona empresa mais sustentável do mundo em 2019, de acordo com a análise da revista Corporate Knights. Entre as 100 empresas melhor colocadas, das mais de 7.300 avaliadas, também estão a estatal mineira de eletricidade Cemig, em 19º, a fabricante de cosméticos Natura, em 30º, e a geradora privada de energia Engie, em 72º.

Anual, o ranking avalia as empresas em sustentabilidade econômica, ambiental e social a partir de informações públicas. Gestão financeira, gestão de recursos, receita obtida via produtos e serviços com benefícios sociais ou ambientais e cadeia de fornecedores são alguns dos aspectos considerados.

A divulgação do resultado ocorre em paralelo ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, cujo tema central em 2020 é justamente a sustentabilidade. O Banco para Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) lançou no evento um relatório alertando para eventos de “cisne verde” (referência a cisne negro) que poderiam desencadear uma crise financeira sistêmica.

Os primeiros colocados no ranking da Corporate Knights são as dinamarquesas Orsted (petrolífera estatal) e Chr. Hansen (biociência), a finlandesa Neste Oyj (petrolífera) e as americanas Cisco Systemas e Autodesk (ambas de software).

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Em Davos, governo encontra investidores para oferecer R$ 320 bilhões em projetos; 5G lidera lista

Paulo Guedes na Expert 2019

A delegação brasileira no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, terá um encontro nesta quarta-feira, 22, com 20 grandes investidores para apresentar a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, o encontro será uma ponte para tentar atrair capital estrangeiro para financiar projetos de médio e longo prazos no País.

O governo vai apresentar todos os 115 projetos já estruturados ou ainda em fase de estudo que compõem a carteira para 2020 e 2021, que equivalem a R$ 320 bilhões, sendo R$ 264,1 bilhões em investimentos e outros R$ 55,5 bilhões em privatizações. Isso inclui o leilão de 5G, cuja consulta pública será aberta em fevereiro. Estados Unidos e China estão envolvidos numa disputa por causa da nova tecnologia. De acordo com o governo, o edital e o leilão estão previstos para o segundo semestre deste ano. As estimativas iniciais de valor da outorga (taxa paga para explorar a concessão pública) mais os investimentos ficam em torno de R$ 20 bilhões.

O governo também vai apresentar a carteira com 11 ferrovias (como a Ferrogrão, que tem 933 quilômetros entre Sinop/MT e Miritituba/PA), 22 aeroportos divididos em três blocos, 19 rodovias, além da privatização de empresas como Eletrobrás, Nuclep, Casa da Moeda e estudos para a desestatização de Telebrás e Correios.

A apresentação ainda inclui projetos estaduais de concessão nas áreas de saneamento, como é o caso da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), do Rio de Janeiro.

A secretária do PPI, Martha Seillier, disse ao jornal O Estado de São Paulo/Broadcast que o objetivo é apresentar oportunidades de investimentos para esses investidores e desfazer qualquer “mal-estar” em relação ao Brasil sobre questões ambientais ou outras polêmicas envolvendo o governo.

Leia mais: Governo apresenta lista com 15 prioridades a Rodrigo Maia

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o então secretário de Cultura, Roberto Alvim, após ele divulgar um vídeo parafraseando Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista. Às vésperas da viagem a Davos, o episódio trouxe preocupação para a área econômica e temor de que a fala “manchasse” a participação brasileira no evento.

Ambiente

As questões ambientais também ficaram sob o holofote nos últimos meses após queimadas na Amazônia e avanço no desmatamento. Nessa edição do fórum, meio ambiente, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável são temas centrais e entraram no radar dos investidores e tomadores de decisão.

“Esses eventos em alto nível, (em que) normalmente você está com o CEO da companhia, são uma oportunidade para tirar dúvidas, desfazer algumas situações, alguns questionamentos em relação ao Brasil, qualquer tipo de mal-estar”, disse Martha, que viajou a Davos para se juntar à delegação brasileira.

O café da manhã está sendo organizado pelo Itamaraty e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Por uma limitação de espaço, 20 investidores serão selecionados entre os que demonstraram interesse na conversa com o governo brasileiro. A lista dos participantes não foi divulgada.

Na apresentação, à qual a reportagem teve acesso, há um capítulo específico sobre licenciamento ambiental, apresentado como o principal instrumento de controle para implementação de atividades que usem recursos ambientais ou apresentem risco de degradação ao meio ambiente. “É objetivo central da política compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico”, diz o texto.

Para a secretária, a presença de Guedes será crucial para dar também segurança aos investidores de que o Brasil está fazendo o “dever de casa” na área fiscal e segue endereçando outras reformas, como a tributária e a administrativa.

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Toyota, Honda e Nissan convocam recall de milhões de veículos

SÃO PAULO – Toyota, Honda e Nissan, três das maiores fabricantes automotivas japonesas, anunciaram que estão realizando um recall de milhões de veículos para consertar uma falha de segurança.

As empresas anunciaram o recall separadamente, mas possuem o mesmo problema com os veículos: problemas na proteção em caso de acidentes.

A Toyota informou na última terça-feira (21) que o recall abrange aproximadamente 3,4 milhões de veículos. Os modelos afetados são comercializados em todo o continente americano. Entre os carros envolvidos estão linhas do Corolla e do Avalon produzidos entre 2010 e 2019. O problema é um dispositivo que pode impedir o acionamento do airbag em colisões.

Já a Honda, também na última terça-feira, afirmou que seu recall deve atingir cerca de 2,7 milhões de veículos, sendo 2,4 milhões nos Estados Unidos e 300 mil no Canadá. A montadora disse que alguns Acuras produzidos entre 1996 e 2003 podem estar equipados com os airbags problemáticos.

A montadora Nissan anunciou, na última segunda-feira (20), que também realizará um recall envolvendo cerca de 5 mil veículos. Segundo informações da companhia, assim como o caso da Honda, problemas envolvendo o sistema de airbags da japonesa Takata foram o motivo do recolhimento dos veículos.

Questionada sobre os números da ação no país, a Toyota afirmou que esse mais recente recall da companhia não afeta nenhum veiculo no Brasil.

Segundo nota enviada à imprensa, a Nissa, afirmou que serão reconvocadas 55 unidades do Pathfinder e 124 do Sentra, produzidas entre 2001 e 2006, para nova substituição do gerador de gases do airbag do passageiro, além de 4.844 unidades do Frontier, produzidas entre 2007 e 2008.

“A Nissan não tem conhecimento de incidentes destes componentes em seus veículos no Brasil. O tempo estimado de reparo é de 1 hora, o serviço é gratuito e poderá ser agendado a partir de 20 de janeiro, entre 8h e 18h em uma concessionária Nissan”, diz a companhia em nota.

A Honda não respondeu os questionamentos até o fechamento desta reportagem.

Takata volta aos holofotes

Esse mais recente recall envolvendo airbags é uma dor de cabeça maior para uma outra companhia, a Takata, empresa japonesa responsável por fabricar os airbags da Honda e da Nissan.

Essa não é a primeira vez que a tecnologia da Takata sofre com problemas e exige que as montadoras realizem reparos em seus veículos.

A Takata chegou a ser uma das três maiores fornecedoras de airbags do mundo, com um controle de aproximadamente 25% do mercado e praticamente fechou as portas após envolvimento no maior recall de veículos da história.

Desde 2008, foram realizados mais de 100 milhões de recalls em todo o mundo. A Takata era a fornecedora oficial de grandes montadoras, como Toyota, Honda, Volkswagen, BMW e outras.

O problema nos airbags da companhia está em um componente do sistema chamado deflagrador, uma peça de metal que contém um químico responsável por expandir a bolsa de ar que amortece o impacto do motorista após uma colisão.

Quando o deflagrador está com defeito, ele explode após ativar o airbags, lançando centenas de estilhaços de metal na direção do motorista. Desde 2004, a falha já matou 17 pessoas ao redor do mundo.

Apenas em 2014 a Takata foi apontada como responsável pelo defeito, após ter sido revelado que alguns diretores da companhia sabiam dos riscos da tecnologia.

Em junho de 2017, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos e Japão, em um acordo que envolveu a venda da companhia para a Key Safety Systems, uma concorrente americana.

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Hedge fund mais rentável do mundo adota tática climática radical

(Bloomberg) — O que não falta na indústria de hedge funds são profissionais com estratégias agressivas, mas poucos são tão duros quanto Chris Hohn. O bilionário britânico leva o típico manual a novos níveis – fechando acordos, pressionando para destituir chefes e enfrentando empresas com processos e ameaças. Um oponente ficou tão irritado depois de perder uma batalha na sala de reuniões com Hohn que intitulou um livro sobre a experiência: “Invasion of the Locusts” (invasão dos gafanhotos). Essa abordagem fez com que o TCI Fund Management de Hohn se tornasse o maior hedge fund e o de melhor desempenho do mundo no ano passado.

Agora Hohn está trazendo suas agressivas táticas para o combate contra o aquecimento global. O gestor de recursos, com US$ 30 bilhões em ativos, pressiona as empresas de seu portfólio a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa e divulgarem a pegada de carbono. Se não o fizerem, Hohn diz que vai destituir conselhos ou vender ações. Caso alguém duvide de seu compromisso: Hohn e sua instituição de caridade doaram 200 mil libras (US$ 260 mil) ao Extinction Rebellion, o movimento radical de combate à mudança climática cujos membros bloquearam o tráfego em Londres e um terminal de jatos particulares.

“Na guerra contra os combustíveis fósseis, você não pode ser muito exigente com seus aliados”, diz Jeremy Grantham, cofundador da gestora de recursos GMO, de Boston, um investidor lendário que há muito tempo alerta sobre a catástrofe climática. Hohn “mostrou que você pode causar um grande impacto em empresas com muita torção de braço”.

Para Hohn, 53 anos, um financista racional e muito discreto, com fortuna de US$ 2 bilhões, sua campanha é apenas o primeiro passo para abalar a indústria de gestão de ativos que, segundo ele, ignorou uma crise planetária. Ele pede aos investidores que demitam gestores de recursos que não pressionam empresas a reduzirem a pegada de carbono e quer que bancos parem de emprestar para companhias que ignoram as mudanças climáticas.

Ainda assim, apesar de todo o zelo de Hohn, sua cruzada está repleta de inconsistências no investimento verde. O TCI já teve uma grande participação em um produtor de carvão da Índia; mesmo agora, o fundo possui participações em três ferrovias que queimam toneladas de diesel e transportam combustíveis fósseis, inclusive de areias betuminosas, uma das piores fontes de gases de efeito estufa. Outra posição importante: na Ferrovial, o conglomerado com sede em Madri que opera aeroportos como o Heathrow, em Londres.

“Por um lado, ele está tentando ser verde e, por outro, ganha dinheiro com poluidores”, diz Jacob Schmidt, presidente da Schmidt Research Partners, uma empresa de investimentos de Londres. “A questão é: quão comprometido você realmente está ao seguir seus princípios?”

Hohn diz que é muito mais produtivo pressionar empresas intensivas em carbono do que ignorá-las. Em 30 de novembro, o TCI enviou cartas aos CEOs das 17 empresas da carteira com instruções específicas sobre as deficiências que devem ser corrigidas. O TCI disse que votará contra diretores de empresas que não atingirem metas, bem como auditores que não reportarem “riscos climáticos materiais”, e que pode até vender todas as ações em uma empresa.

Em uma carta à Ferrovial, Hohn reconheceu que “descarbonizar” aeroportos é um enorme desafio e elogiou a nota “A” da empresa por divulgar suas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, o TCI disse que a meta da Ferrovial de reduzir as emissões em quase 30% até 2030 pode ser aumentada e pediu à empresa que apoie medidas como um imposto sobre o carbono e um mandato para que companhias aéreas passem a usar combustível de aviação mais verde.

Ele disse à Canadian Pacific Railway que seu método de divulgação de emissões obteve nota “C” pela organização sem fins lucrativos Carbon Disclosure Project e que o plano da ferrovia de aumentar a avaliação para um “B” ainda seria “insatisfatório“. O TCI, maior acionista da ferrovia com participação de 8%, disse que exige que a empresa tenha um “plano confiável e divulgado publicamente” para reduzir as emissões e que atenda a sete objetivos, como a compensação de emissões de viagens corporativas e melhor eficiência energética das instalações. A Canadian Pacific diz que mantém um diálogo com acionistas sobre temas como sustentabilidade e que há muito tempo divulga suas emissões para melhorar suas práticas. Hohn não quis conceder entrevista para este artigo.

Hohn lançou o TCI e uma instituição de caridade afiliada, a Children’s Investment Fund Foundation, em 2004, depois de ganhar reputação como especialista em escolher ações no escritório de Londres da Perry Capital, um hedge fund com sede em Nova York. A então esposa, Jamie Cooper, que Hohn conheceu em Harvard no início dos anos 90, administrou a fundação, e eles se tornaram um casal de poder em Londres quando o TCI investiu dinheiro na instituição de caridade.

Graças a Hohn, a fundação possui US$ 5,1 bilhões para financiar programas como melhora da nutrição de jovens em comunidades carentes, proteção de adolescentes contra a escravidão e tráfico de humanos e expansão do tratamento pediátrico do HIV na África. Hohn e Cooper trocavam informações regularmente com Bill e Melinda Gates e, em 2012, David Cameron, então primeiro-ministro britânico, convidou Hohn para falar em uma cúpula sobre desnutrição na 10 Downing Street.

No TCI, a “vibe” era decididamente mais mercenária. Hohn desenvolveu uma estratégia de investimento baseada em sua própria estrutura “pessoal, intelectual e emocional”, como disse à juíza Jennifer Roberts, que conduziu seu divórcio em 2014, o que resultou em um acordo de 337 milhões de libras para Cooper. A abordagem de Hohn significava conduzir análises meticulosas e procurar equipes de gestão fracas que outros investidores evitam. “Pense nisso como o departamento de produtos danificados de uma loja de departamentos, onde você pode obter de 80% a 90% de desconto porque a maioria das pessoas não compra”, disse Hohn em entrevista em vídeo à revista Institutional Investor em 2013.

Combater o aquecimento global testará a abordagem de Hohn como nunca. Primeiro, ele aposta que as empresas atenderão às suas demandas e, depois, que não reduzirá os retornos desestabilizando empresas que as rejeitam. Ao vincular a sorte do TCI a uma agenda de combate às mudanças climáticas, Hohn aposta que os riscos econômicos da crise crescente são tão grandes que seria tolice não estimular empresas a tomar medidas concretas sobre as emissões.

“Investimento verde e hedge funds não são termos que muitos investidores colocariam na mesma frase”, diz Marc de Kloe, sócio da Theta Capital Management, em Amsterdã, e investidor no fundo do TCI. “No entanto, temos defendido a ideia de que os hedge funds são, de alguma maneira, mais adequados para implementar políticas verdes fortes, devido à sua natureza irrestrita e capacidade de implantar táticas ativistas.”

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Aprovação de Bolsonaro sobe para 47,8%, mostra pesquisa CNT/MDA

SÃO PAULO – Pouco mais de um ano após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tomar posse, 34,5% dos brasileiros avaliam positivamente a atual administração e 31% negativamente. É o que mostra pesquisa realizada em janeiro pelo Instituto MDA a pedido da Confederação Nacional do Transporte.

O resultado mostra uma melhora nos indicadores do governo em relação à última pesquisa divulgada pelo instituto. Em agosto do ano passado, o governo Bolsonaro era visto como positivo por 29,4% dos eleitores e como negativo por outros 39,5%. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 18 de janeiro, com 2.002 pessoas, em 137 municípios.

O intervalo de confiança da pesquisa é de 95%, o que significa que, se outro levantamento tivesse sido feito nos mesmos parâmetros, essa seria a probabilidade de o resultado estar dentro do limite da margem de erro, de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Já em relação ao desempenho pessoal do presidente, a aprovação saltou de 41% em agosto para atuais 47,8%, enquanto a desaprovação caiu de 53,7% para 47% no mesmo período.

Combate à corrupção, economia e segurança foram citados pelos entrevistados como as áreas de melhor desempenho do governo em seu primeiro ano. Por outro lado, saúde, educação e meio ambiente aparecem como áreas de pior desempenho da atual administração.

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Laticínios em alerta: Starbucks recomenda substituição do leite

(Bloomberg) — O novo golpe contra a já combalida indústria de laticínios veio de uma gigante de cafeterias: a Starbucks quer convencer clientes a usarem alternativas ao leite em uma tentativa de reduzir sua pegada de carbono.

Embora a Starbucks responda por apenas 0,3% da produção de leite dos Estados Unidos, a decisão de declarar formalmente uma ênfase em opções não lácteas pode incentivar outros estabelecimentos de serviços de alimentação a seguirem o exemplo. Isso poderia aumentar a demanda por aveia, nozes, soja e outras bebidas alternativas por questões de saúde e ambientais. O consumo anual de leite de vaca nos EUA caiu cerca de 2% desde a década de 1970, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA.

A nova tendência contribuiu para que muitos produtores de leite dos EUA deixassem o negócio e levou duas grandes processadoras do país – Dean Foods e Borden Dairy – a pedirem recuperação judicial. A Dean é uma das principais fornecedoras da Starbucks, segundo dados compilados pela Bloomberg.

O grupo de marketing Dairy Management disse que, embora compartilhe o compromisso da Starbucks com a sustentabilidade, a pegada ambiental do setor é pequena e está diminuindo em razão de práticas agrícolas inovadoras e novas tecnologias. “Tanto plantas quanto animais desempenham um papel crítico na saúde das pessoas e do planeta”, afirmou o grupo.

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Renda fixa: um em cada quatro fundos de varejo perdeu para a inflação em 2019

Reserva Financeira

SÃO PAULO – O ano de 2019 foi difícil para os investidores que contam com o rendimento dos juros. O retorno do CDI, depois de descontada a inflação, foi de apenas 1,59%, o pior resultado desde o Plano Real.

Mas, para aqueles que não acompanham as taxas que pagam, o ano passado pode ter sido ainda mais amargo, marcado por um retorno real negativo.

De acordo com a Economatica, um em cada quatro fundos de renda fixa entregou retornos abaixo da inflação em 2019, isto é, rendeu abaixo dos 4,31% marcados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A provedora de informações considerou apenas fundos com mais de dez mil cotistas ao fim do ano passado, um total de 151 fundos, dos quais 39 tiveram retorno real negativo.

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Entre os 39 fundos que perderam para a inflação, a média de retorno real ficou negativa em 1,2% (o pagamento de Imposto de Renda não entrou no cálculo), sendo que o pior resultado partiu do fundo Caixa Prático, com perda de 3,2%. O fundo é um dos vários de aplicação automática que aparecem na lista.

Nesse tipo de produto, aplicações e resgates são automaticamente realizados de acordo com o saldo da conta bancária. O InfoMoney já fez um levantamento que mostrava que, nessa categoria, o rendimento podia chegar a apenas 10% do CDI.

Baixo retorno e alto custo

O produto com o pior retorno também é responsável pela cobrança da maior taxa de administração na amostra, de 3,9% ao ano. De acordo com a Economatica, a média da taxa de administração foi de 2,4% ao ano.

“Quem deixar o dinheiro parado na conta-corrente vai perder poder de compra atualmente nos fundos de aplicação automática. Com juros mais altos, ainda havia alguma correção, mas hoje não”, afirma Rodrigo Marcatti, sócio-fundador do escritório de investimentos Veedha. “Até mesmo para a reserva de emergência, é preciso buscar um produto mais adequado, como fundos DI que cobrem taxa de administração de no máximo 0,30%”, sugere.

Na hora de escolher um fundo DI, Marcatti recomenda que o investidor elimine de cara produtos que entreguem um retorno menor do que 95% do CDI. Aplicada a 2019, essa regra excluiria os fundos que renderam menos que 1,51%, descontada a inflação. “O fundo que ficar abaixo disso provavelmente está com uma taxa inadequada para o nível de juros atual”, explica Marcatti.

Entre os 39 piores, à exceção de apenas um fundo, todos tiveram um retorno da carteira positivo, mesmo descontada a inflação, com resultados próximos ao CDI. O que pesou, portanto, para o resultado final foram as taxas de administração e outros custos embutidos, que levaram os rendimentos desses produtos para o campo negativo.

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Apesar dos resultados ruins, esses fundos registraram mais aplicações do que resgates em 2019. Ao todo, tiveram uma captação líquida de R$ 23 bilhões no ano.

Essa entrada também veio de novos cotistas: no fim de 2018, havia 3,3 mil cotistas nesses 39 fundos, quantidade que subiu para 3,9 mil, no ano seguinte.

Marcatti compara a aplicação em fundos DI com taxas altas a deixar o dinheiro na poupança. “Mesmo com todas as campanhas que dizem que poupança não é a melhor alternativa, que Tesouro Direto seria uma melhor opção, com mesmo risco e liquidez, ainda vemos o saldo da caderneta crescer. Aumentou menos que antes, mas cresceu. Ainda falta educação financeira.”

Fundos de inflação lideram

Os líderes em termos de retornos reais foram os fundos de inflação. As dez primeiras posições do levantamento da Economatica são ocupadas por fundos desse tipo, que investem principalmente em títulos públicos atrelados à inflação (conhecidos no mercado como NTN-Bs, esses papéis são hoje chamados de Tesouro IPCA+).

O fundo Icatu Vanguarda Inflação Longa foi o melhor colocado. Com foco em papéis com prazo igual ou superior a cinco anos, o fundo obteve alta de 23,85% em 2019, para a alegria de mais de 20 mil cotistas.

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O bom resultado do segmento veio graças à queda dos juros no Brasil. O título público com vencimento em 2045, por exemplo, começou 2019 pagando juro real de 5%, e terminou com uma taxa de 3,4%. Esse movimento gerou um retorno de 58% para quem tivesse comprado o papel no início e vendido no fim do ano.

Mas é preciso cautela. Do mesmo modo que gerou ganhos, a marcação a mercado pode provocar perdas. Por isso, esses produtos são recomendados para horizontes de investimento mais longos.

“O ano de 2019 foi extremamente atípico, porque teve rendimentos excepcionais, com uma volatilidade muito baixa. Em mais de 20 anos de mercado, não me lembro de ter visto um resultado ajustado ao risco desse tamanho”, afirma Dan Kawa, sócio da gestora de patrimônio TAG Investimentos.

Enquanto os títulos de mais curto prazo se beneficiaram da queda da Selic, explica, os mais longos contaram com a melhora do quadro fiscal, ocasionada pela aprovação da reforma da Previdência.

Kawa aponta ainda que o cenário internacional teve função importante na redução dos juros em 2019, ressaltando as políticas expansionistas das autoridades monetárias americana e europeia. “Foi a tempestade perfeita para o lado bom. Tanto os fatores locais quanto globais foram na direção de juros mais baixos no Brasil”, diz.

Para o gestor, 2020 não deve reverter os ganhos do ano anterior, mas é um erro pensar que haverá retornos da mesma magnitude. Em sua visão, investimentos atrelados ao mercado de títulos públicos fazem hoje mais sentido para quem pretende carregá-los e receber os rendimento, que podem ser pagos semestralmente ou apenas no vencimento.

Ainda há oportunidades de ganho de capital em papéis mais longos, com vencimento em 2045, por exemplo, mas são apostas mais arriscadas, avalia Kawa.

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Tabela do frete agrava distorções no transporte de carga e afeta preços, diz CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vê com preocupação o reajuste da tabela do frete estabelecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na última semana. Para a entidade, o piso mínimo agrava distorções no transporte de cargas e terá impacto direto nos preços dos produtores que chegam aos consumidores.

O valor do frete sofreu reajuste que varia de 11% a 15%, de acordo com o tipo de carga e operação. A atualização está prevista na legislação que estabeleceu a tabela do frete em maio de 2018. Cabe à agência reguladora divulgar novos parâmetros para o cálculo a cada seis meses.

“O resultado será o aumento da inflação, já que a política de preços mínimos trouxe distorções para a economia e a consolidação da tendência iniciada no ano passado de verticalização do transporte de cargas na indústria, por meio da compra de frota própria de caminhões”, diz a nota.

Autora de uma das ações que contesta a criação da tabela do frete no Supremo Tribunal Federal (STF), a CNI aguarda o julgamento sobre o assunto, previsto para 19 de fevereiro.

A CNI argumenta que a política de piso mínimo “viola os princípios da livre iniciativa, da livre concorrência e de defesa do consumidor” já que o frete impacta diretamente o preço final dos produtos.

Além do reajuste, a resolução da ANTT determinou a obrigação do pagamento do frete retorno para algumas categorias de transporte de carga, a atualização de valores de itens como pneu e manutenção dos caminhões e o pagamento do valor das diárias do caminhoneiro (refeições e hospedagem). As novas regras entraram em vigor na segunda-feira, 20.

A atualização da tabela de frete atendeu a reivindicações de caminhoneiros, que apoiaram a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Em abril do ano passado, para conter a insatisfação da categoria e evitar uma nova paralisação, o presidente anunciou um pacote que incluiu R$ 2 bilhões em obras nas estradas e o lançamento de uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos, pelo BNDES, que chegará a R$ 500 milhões.

O conjunto de medidas não abrangeu, porém, decisão sobre o preço do diesel, depois de o presidente ter barrado um aumento anunciado pela Petrobras – e recuado da decisão, após críticas de intervencionismo e desvalorização do valor da empresa na Bolsa.

A tabela de fretes foi criada em 2018 pelo governo Michel Temer, após a greve dos caminhoneiros que bloqueou estradas e comprometeu o abastecimento de combustível, de medicamentos e de alimentos em todo o Brasil. A criação era uma das reivindicações da categoria.

Desde então houve ao menos seis reajustes, sendo apenas o primeiro de queda, de 20%, em junho de 2018. O aumento anterior ao da semana passada foi dado em abril do ano passado, reajuste médio de 4,13%. De abril até dezembro de 2019, a inflação oficial aumentou 2,69%.

Emissão do CIOT

A CNI também vê problemas na alteração na emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT). Para atender aos caminhoneiros, a ANTT estendeu a obrigatoriedade do registro para todos os caminhões que transportam carga no País, incluindo os de empresas com frota própria.

Na prática, a nova regra permite saber se as empresas estão cumprindo o piso mínimo. “A lei limitava a abrangência do CIOT a caminhoneiros autônomos e equiparados. Para a CNI, a alteração não poderia ter sido feita por meio de resolução por ser um tema de competência do Poder Legislativo”, contesta.

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