Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta quinta-feira

Os mercados continuam apreensivos com o surto do “vírus de Wuhan” na China. O governo chinês informou que o número de pessoas atingidas pela doença chegou a 571, com 17 mortes. As bolsas da Ásia fecharam hoje em queda, mais acentuada em Xangai e Hong Kong, às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar chinês. A partir de amanhã (24) os mercados chineses ficam fechados por uma semana.

Em Nova York, os futuros operam em terreno levemente negativo, enquanto as bolsas europeias abriram em baixa, mas amenizaram as perdas durante o pregão.

Entre os indicadores, hoje o IBGE publica o IPCA-15 e o Banco Central Europeu faz reunião às 9h45, onde decide se mantém ou sobe a taxa de juros na Zona do Euro. No noticiário corporativo, a Eletrobras comunicou que fará uma emissão de notes nos Estados Unidos, no valor de US$ 1,75 bilhão (R$ 7,33 bilhões).

1. Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York estão negativos, mas perto da estabilidade, afetados por mais uma jornada ruim das bolsas de valores na Ásia, particularmente na China, onde aumenta o temor de uma pandemia por causa do “vírus de Wuhan”.

O governo chinês informou que o número de pessoas infectadas atingiu 571, com 17 mortes. A China proibiu as viagens a partir de Wuhan, cidade de 11 milhões de habitantes, para evitar propagação da doença após aumento das mortes. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) se reúne em Paris para decidir se declara o surto do vírus chinês uma emergência mundial.

As bolsas europeias abriram em baixa, mas amenizaram as perdas. Em Nova York, corporações como Intel, American Airlines e Procter & Gamble apresentam hoje seus resultados.

O petróleo tem terceira queda seguida, para o patamar de US$ 55 o barril, com vírus se somando ao aumento da oferta e após o alerta feita pelo Goldman Sachs sobre efeito para os preços se a doença tiver mesmo impacto da SARS.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h26 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), -0,05%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,01%
*Dow Jones Futuro (EUA), -0,11%

*Dax (Alemanha) , -0,42%
*FTSE (Reino Unido), -0,26%
*CAC 40 (França), +0,01%
*FTSE MIB (Itália), +0,68%

*Hang Seng (Hong Kong), -1,52% (fechado)
*Xangai (China), -2,75% (fechado)
*Nikkei (Japão), -0,98% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,93% (fechado)

*Petróleo WTI, -1,45%, a US$ 55,92 o barril
*Petróleo Brent, -1,19%, a US$ 62,48 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com alta de -2,33%, cotados a 649,500 iuanes, equivalentes a US$ 97,72 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9300 (-0,41%)
*Bitcoin, US$ 8.454,71 -2,01%

2. Indicadores econômicos

No Brasil, o IBGE publica às 9h o IPCA-15 referente a janeiro de 2020. A inflação deve ter registrado alta de 0,70% em janeiro na comparação mensal, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, depois de ter avançado 1,05% na medição anterior.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve de Kansas City publica às 14h o nível de atividade de janeiro na sua região. Já na União Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) terá reunião às 9h45, em que deve decidir pela manutenção dos juros. A presidente do BCE, Christine Lagarde, fala com a imprensa após a reunião.

3. Paulo Guedes e Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem ao jornal Valor Econômico que o Reino Unido tem interesse em iniciar as negociações para um acordo de livre-comércio com o Mercosul logo após concluir o Brexit em dezembro deste ano. Guedes se reuniu ontem com o ministro britânico das Finanças, Sajid David. “Nós queremos e eles querem” resumiu Guedes, ao fazer um balanço sobre sua participação no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

Representante brasileiro no Fórum Econômico Mundial, Guedes terá uma agenda voltada para debates em seu último dia no evento. Ele participará de duas mesas-redondas e de um painel sobre economia internacional, se encontrará com o presidente de uma empresa de energia e almoçará com representantes do jornal Washington Post.

Já o presidente Jair Bolsonaro embarca, na manhã de hoje, para a Índia, onde é convidado especial para as celebrações do Dia da República, no próximo domingo (26). A viagem deve incluir a assinatura de pelo menos dez acordos bilaterais, em áreas como segurança cibernética, bioenergia e saúde. A previsão é que o avião presidencial chegue a Nova Delhi por volta das 16h desta sexta-feira (24), horário local, sem compromissos oficiais previstos.

4. Judiciário

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão do presidente do Tribunal, Dias Toffoli, que adiou por seis meses a criação da figura do “juiz de garantias” presente no pacote anti-crime sancionado no final do ano passado pelo presidente Jair Bolsonaro. Fux criticou pesadamente a figura do juiz de garantias: “A criação do juiz das garantias não apenas reforma, mas refunda o processo penal brasileiro”, afirmou. Fux é o relator original do caso. Segundo Fux, a Lei tem “vícios de inconstitucionalidade” e Toffoli “ignorou dados da vida real” sobre o judiciário brasileiro. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a medida de Fux “desrespeitou o Congresso, o presidente da República e o presidente do judiciário (Toffoli)” que aprovaram todos a Lei.

5. Noticiário corporativo

A Eletrobras comunicou que fará uma emissão de notes nos Estados Unidos para levantar US$ 1,75 bilhão (R$ 7,33 bilhões). Segundo a estatal elétrica brasileira, os papéis terão vencimento em cinco e dez anos e a soma será usada para reduzir o endividamento da empresa. Já o Conselho de Administração da Copel, companhia estatal de energia elétrica do Paraná, aprovou a venda das ações que a empresa possui na Eletrosul. A empresa não informou qual é a sua participação na Eletrosul, que é uma subsidiária da Eletrobras.

A Camil acertou a compra da LDA Spa por 37 bilhões de pesos chilenos. Já o  Carrefour Brasil divulgou suas prévias de vendas do quarto trimestre de 2019. O valor bruto consolidado somou R$ 17,6 bilhões no período, um crescimento de 11,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. No acumulado do ano, as vendas chegaram a R$ 62,220 bilhões, alta de 10,4%.

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(Com Agência Brasil e Agência Estado)

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Recuperação extrajudicial da Triunfo é suspensa após decisão de Câmara do TJ-SP

A Triunfo informa que, com a decisão da 1º Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, serão suspensos a partir de amanhã os planos de recuperação extrajudicial da empresa e da Concer. Com isso, os créditos abrangidos pelos planos vão retornar às “condições precedentes”.

Os votos dos julgadores dos recursos de apelação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Infrabrasil levaram à reforma da sentença de primeira instância que havia homologado os planos, o que levou à suspensão de ambos.

A Triunfo afirma ainda que os credores contemplados no Leilão Reverso de 20 de março de 2018 deverão depositar judicialmente os valores que receberam na ocasião. A concessionária diz que adotará as medidas legais cabíveis, em paralelo com as negociações com credores.

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Onix, HB20 ou Ka: qual modelo escolher? Comparativo mostra o que cada um oferece

SÃO PAULO – No acumulado do ano em 2019, o Chevrolet Onix, Ford Ka e Hyundai HB20 foram os carros mais vendidos do Brasil.

O Onix tem uma larga vantagem: vendeu 241.214 unidades, enquanto o segundo colocado Ka emplacou menos da metade no ano (104.331), seguido de perto pelo HB20 (101.590 unidades), segundo dados da Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores (Fenabrave).

Antes de fazer uma compra de valor elevado, o consumidor precisa avaliar qual carro corresponde melhor à sua realidade.

Assim, o InfoMoney, com a ajuda de uma ferramenta da Kelley Blue Book (KBB), empresa de avaliação automotiva, fez uma comparação entre os três modelos mais vendidos no país.

Foram considerados os modelos de entrada dos três carros do ano 2020 com seus itens de série. Vale lembrar que, em todos os casos, é possível acrescentar opcionais, com acréscimos no preço.

Veja o comparativo:

ITENS  Onix 2020 JOY 1.0 HB20 2020 Sense 1.0  Ka 2020 S 1.0
Preço R$48.690 R$46.490 R$46.680
Fica técnica  ——————— ———————– ————————–
Cilindrada (cc) 999 998 997
Potência (cv) 80 80 85
Velocidade máxima (km/h) 161
Aceleração de 0-100 (seg) 14,5 segundos 14,8  segundos
Consumo   Flex  Flex Flex 
Consumo na cidade (EC93) 8,7 9,1 9,2
Consumo na estrada 10,5 10,1 10,7
Emissões CO2 (gramas p/km) 96 92
Transmissão  Manual   Manual Manual 
N° de marchas 6 5 5
Equipamentos/Instrumentos 
Airbag X X X
ABS/Distribuição eletrônica de frenagem EBD  X X X
Vidros elétricos X X X
Ar condicionado X X X
Direção Assistida X X X
Direção elétrica X X
Assentos couro
Rodas de liga leve
Alarme anti-furto X X
Assistência de estacionamento
Freios ABS X X X
Faróis de neblina
Retrovisores elétricos, aquecidos e dobráveis
Sensor de estacionamento
GPS
Travamento central X X X
Volante Multifunção X
Computador de bordo X
Sistema sem chave
Teto solar
Piloto automático
Faróis LED/Xenon
Teto Panorâmico
Trava elétrica X X X
Sistema de fixação de cadeiras para crianças (“Isofix”) X X X
Desvalorização*    ONIX JOY 1.0 2019   HB20 Conf. Plus 1.0 2019  KA S 1.0 12V 2019
Janeiro de 2020 -4,69% -3,33% -2,73%

*No caso da desvalorização, foram considerados os modelos de Onix, HB20 e Ka de 2019, porque a KBB ainda não possui dados suficientes dos modelos 2020 para calcular a desvalorização.

Por que o Onix vende muito mais

Apesar da liderança absoluta do Onix em números, há um recorte que pode diminuir esse “gap” de vendas, principalmente em relação ao HB20.  Segundo Raphael Galante, economista que trabalha no setor automotivo há 14 anos e é consultor na Oikonomia Consultoria Automotiva, as vendas para locadoras mudam a perspectiva.

“O Onix vendeu 137% a mais que o HB20, por exemplo. Mas o ponto é para ‘quem’ vendeu. Em 2019, no caso do Onix, 41% das unidades foram para algum CNPJ, em grande maioria cliente corporativo ou locadoras. Já no caso do HB20, apenas 18% foram para CNPJ. Assim, a venda para a pessoa física foi de 142 mil no Onix contra 83 mil do HB20. Nesse contexto, a diferença cai para 71%”, explica. Os dados são da Fenabrave.

Não que seja uma diferença irrisória, mas fica mais transparente o motivo de tamanha diferença do Onix para os outros dois concorrentes.

No caso do Ka, 42% das vendas foram para CNPJ, o que representa 44.476 unidades no ano passado. Nesse caso, a diferença se consolida, de fato: o Onix vendeu 137% mais unidades que o Ka, considerando apenas pessoas físicas (PFs).

Ainda, outro número que pode auxiliar a compreender o fenômeno é a diferença de capilaridade entre as fabricantes.

“A Chevrolet tem 368 concessionárias ao redor do Brasil, o que implica em uma média de venda de 384 unidades de Onix por ano por concessionária para PFs. Agora, a Hyundai (HMB), por exemplo, possui 211 concessionárias no país, ou seja, vende 394 unidades do HB20 por ano por concessionária. Na prática, se vende mais HB20 em concessionária do que Onix”, explica Galante. Os dados são da Oikonomia Consultoria Automotiva.

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(Divulgação das fabricantes/Montagem IM)

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Carrefour: vendas brutas consolidadas somam R$ 17,6 bi no 4º trimestre

O Carrefour Brasil divulgou nesta quarta-feira, 22, suas prévias de vendas do quarto trimestre de 2019. O valor bruto consolidado somou R$ 17,6 bilhões no período, um crescimento de 11,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. No acumulado do ano, as vendas chegaram a R$ 62,220 bilhões, alta de 10,4%.

As vendas consolidadas sem gasolina cresceram 11,4% no trimestre, a R$ 16,842 bilhões. No ano, o número nesse mesmo critério teve alta de 11%, a R$ 59,377 bilhões.

As redes de varejo do Carrefour, sem contar os combustíveis, tiveram vendas brutas de R$ 4,987 bilhões entre outubro e dezembro, alta de 12,8%. As vendas no conceito mesmas lojas, ou seja, que não levam em conta lojas abertas nos últimos 12 meses, tiveram alta de 7,6%, o melhor desempenho em quarto trimestre dos últimos cinco anos.

O melhor desempenho do Varejo, segundo o Carrefour, continua refletindo as diversas iniciativas implementadas a partir de 2018 com relação aos preços e ao reposicionamento de sortimento, bem como as iniciativas comerciais e de transição alimentar

Segundo o varejista, a estratégia contínua de expansão em Cash&Carry levou a um crescimento adicional de 4,2% com a inauguração de 20 lojas de atacado em 2019 e 8 lojas dos formatos de proximidade, incluindo 8 lojas Atacadão no quarto trimestre. A rede de lojas do Grupo Carrefour Brasil totalizava 692 lojas no final do ano.

No Atacadão, o crescimento foi de 10,8% no quarto trimestre ante igual período do ano anterior para R$ 11,9 bilhões, impulsionado pela expansão (+6,0%) e de 5,5% na base mesmas lojas, reflexo de iniciativas “bem-sucedidas e de uma forte Black Friday”.

“Durante a Black Friday, o Carrefour registrou aumento de 54,6% nas vendas ante 2018 suportado por alta de 63,4% em vendas no Atacadão e 40% em vendas no Carrefour. O faturamento do Banco Carrefour apresentou aumento de 32%, atingindo mais de R$ 380 milhões em um único dia”, informa.

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Boeing não vai aguardar aprovação de autoridades para voltar a produzir o 737 MAX

SÃO PAULO – A retomada da produção do Boeing 737 MAX se dará antes mesmo do órgão regulador aéreo americano, a FAA, liberar os voos com a aeronave, afirmou o CEO da companhia, Dave Calhoun, nesta quarta-feira (22).

Calhoun deu a declaração em sua primeira conferência desde que assumiu o mais alto cargo da fabricante de aeronaves.

Ele disse que é importante retomar a produção o mais cedo possível, mas não forneceu data. De acordo com informações da CNN, respondeu a uma pergunta em que deu a entender pensar em algo entre dois e três meses a partir de agora.

No ano passado, a Boeing manteve a montagem dos 737 MAX mesmo após a proibição dos voos em março. A pausa ocorreu apenas na semana passada. O modelo protagonizou dois acidentes que mataram 346 pessoas.

Em comunicado mais cedo nesta semana, a companhia disse esperar aprovação dos reguladores para voar com o modelo em “meados deste ano”.

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Ataque cibernético contra banco dos EUA afetaria 38% do sistema

(Bloomberg) — Um ataque cibernético contra um dos maiores bancos dos Estados Unidos poderia afetar a liquidez de quase 40% do sistema bancário do país, segundo uma análise do Federal Reserve de Nova York.

A equipe do Fed analisou um evento cibernético hipotético que afetaria a capacidade de qualquer banco de enviar pagamentos por um dia. Se a empresa afetada fosse uma das cinco principais em volume de pagamentos diários, 6% de todos os bancos violariam seus limites de reserva no final do dia, segundo a equipe. O volume seria equivalente a cerca de 38% do total de ativos no sistema bancário, de acordo com o estudo publicado na semana passada.

Os autores estimaram os limites observando as flutuações dos níveis de reserva de cada banco durante 2018. As empresas definem esses níveis internamente com base nas várias regras de liquidez. Como a maioria dessas regras não exige conformidade diária, mas é baseada em médias trimestrais, violar o limite em um único dia não resultaria necessariamente que um banco estivesse em conflito com uma regra de liquidez. O ataque cibernético pode durar muito mais que um dia, e o impacto na empresa e no sistema poderia aumentar, de acordo com o estudo.

Em um estudo semelhante publicado em junho de 2019 sobre o impacto de liquidez de um ataque cibernético, Darrell Duffie, da Universidade Stanford, e Joshua Younger, do JPMorgan Chase, revelaram que os 12 maiores bancos dos EUA possuíam ativos líquidos suficientes para cobrir perdas de fundos no atacado durante essa invasão. Embora os maiores bancos sobrevivessem ao ataque, os danos ao sistema de pagamentos do país ainda poderiam ter consequências negativas para o crescimento econômico, concluíram Duffie e Younger.

O estudo do Fed de Nova York usou dados confidenciais do Fedwire Funds Service, a rede doméstica de pagamento em dinheiro para cerca de 5,5 mil empresas financeiras, principalmente bancos dos EUA. O sistema libera cerca de US$ 3 trilhões em transferências diárias e fica aberto 21,5 horas por dia, sete dias por semana. O Fedwire opera cerca de 700 mil transações por dia.

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Fux suspende atuação do juiz de garantias até decisão do mérito

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, decidiu hoje (22) suspender a aplicação do mecanismo do juiz de garantias pela Justiça, até o plenário da Corte julgar o mérito da ação.

A decisão anula liminar proferida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, que, na semana passada, suspendeu a aplicação das regras por seis meses. Toffoli chegou a criar um grupo de trabalho no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que também é presidido por ele, para discutir a implementação do juiz de garantias.

A decisão de Fux foi motivada por nova ação protocolada pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp). Para a entidade, a medida deveria ser suspensa até o julgamento definitivo por violar princípios constitucionais.

A suspensão vale até o julgamento de mérito da ação pelo plenário da Corte, que não tem data para ocorrer.

Fux ocupa interinamente a presidência da Corte no período de férias de Toffoli até 29 de janeiro.

Entenda

A adoção do juiz de garantias estava prevista para entrar em vigor no dia 23 deste mês, conforme o pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado em dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro.

Entre diversas alterações no Código de Processo Penal (CPP), o pacote anticrime (Lei 13.964/2019) estabeleceu o juiz de garantias, que é o magistrado que deve atuar na fase de investigação criminal, decidindo sobre todos os pedidos do Ministério Público ou da autoridade policial que digam respeito à apuração de um crime, como, por exemplo, quebras de sigilo ou prisões preventivas. Ele, contudo, não poderá proferir sentenças.

De acordo com nova a lei, a atuação do juiz de garantais se encerra após ele decidir se aceita eventual denúncia apresentada pelo Ministério Público. Caso a peça acusatória seja aceita, é aberta uma ação penal, na qual passa a atuar outro juiz, que ficará encarregado de ouvir as partes, estudar as alegações finais e proferir uma sentença.

A divisão de tarefas é elogiada por advogados criminalistas, que veem no juiz de garantias um avanço para a imparcialidade dos julgamentos. No entanto, alguns magistrados e autoridades, como o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, criticam a adoção do juiz de garantias como previsto na lei, e apontam dificuldades operacionais e orçamentárias para a sua implementação, que veem como desnecessária no momento, além de minar o poder dos juízes de primeira instância.

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Ibovespa sobe 1,2% puxado por siderúrgicas e dólar cai a R$ 4,17

SÃO PAULO – O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira (22) puxado pelo setor siderúrgico em meio ao noticiário de reajuste de preços de aço e relatório do Bradesco BBI apontando Usiminas (USIM5) como a top pick do setor.

Hoje também foi dia de correção após a forte queda da véspera, motivada pelas notícias relacionadas ao novo coronavírus da China. Um alarme falso chegou a assustar os brasileiros esta tarde, com notícias de que Minas Gerais estaria investigando um caso da doença em Belo Horizonte, mas logo o Ministério da Saúde negou a informação.

A China já tem 17 mortes confirmadas por conta do coronavírus e mais de 440 casos diagnosticados na província de Hubei. Também já existem registros da doença em Estados Unidos, Japão, Tailândia, Taiwan e Coreia do Sul.

O Ibovespa subiu 1,17% a 118.391 pontos com volume financeiro negociado de R$ 21,915 bilhões.

Enquanto isso, o dólar comercial registrou perdas de 0,72%, a R$ 4,1742 na compra e R$ 4,1757 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha queda de 0,74% a R$ 4,184.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 teve queda de oito pontos-base a 4,94%, o DI para janeiro de 2023 registrou perdas de seis pontos-base a 5,54% e o DI para janeiro de 2025 recua também seis pontos-base a 6,30%.

Outro fator que chamou a atenção dos investidores foi a pesquisa que mostrou um aumento na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, realizada em janeiro pelo Instituto MDA a pedido da Confederação Nacional do Transporte.

A aprovação pessoal do presidente saltou de 41% em agosto para atuais 47,8%, enquanto a desaprovação caiu de 53,7% para 47% no mesmo período.

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Em dia de poucos indicadores domésticos, as atenções estarão na divulgação dos balanços das empresas nos Estados Unidos e nos dados do setor imobiliário do país.

Ontem, o Netflix surpreendeu com um resultado positivo no quarto trimestre. A companhia ganhou 8,76 milhões de assinantes nos últimos três meses de 2019, cerca 15% acima da expectativa mediana dos analistas, que estava em torno de 7,63 milhões.

No Brasil, a temporada de resultados começa na semana que vem com a Cielo.

Paulo Guedes em Davos

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, apresenta hoje a um grupo de 20 grandes investidores internacionais em Davos, Suíça, uma carteira de projetos no Brasil avaliada em R$ 320 bilhões, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Um dos destaques dos projetos, que incluem privatizações, será o leilão da quinta geração de telefonia móvel no Brasil.

A agenda do Ministro da Economia em Davos inclui reuniões com os presidentes do Uber, Dara Khosrowshahi, e da Apple, Tim Cook; ele reúne-se ainda com o comissário de Comércio da União Europeia, Phil Hogan, e a ministra de Comércio da Coreia do Sul, Yoo Myung-hee.

Noticiário corporativo

A Petrobras anunciou a oferta pública de 611,8 milhões de ações ordinárias que o banco BNDES tem na empresa, que serão vendidas na B3 e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). O valor aproximado da operação é estimado em R$ 19 bilhões, tomando apenas como referência o valor da ação ON da empresa na bolsa paulista no dia 20.

O valor da venda, contudo, também levará em conta o preço do ADS negociado na NYSE no dia 17, ao redor de US$ 15. O bookbuilding começa nesta quarta-feira. A empresa também divulgou a lista dos bancos e corretoras que coordenação a operação no Brasil e nos Estados Unidos. Ainda no radar da estatal, ela obteve decisão desfavorável do Carf em processo R$ 9 bilhões.

Maiores altas

Ativo Variação % Valor (R$)
USIM5 13.40314 10.83
CSNA3 6.95771 15.68
B3SA3 5.81655 47.3
ELET3 5.50922 41.75
KLBN11 5.28869 21.7

Maiores baixas

Ativo Variação % Valor (R$)
MRFG3 -2.83401 12
HYPE3 -2.46508 35.61
LAME4 -1.93037 28.45
CMIG4 -1.11695 15.05
ECOR3 -1.0226 18.39

Ainda em destaque, a IRB vendeu para Iguatemi fatias em 2 shoppings por R$ 260,1 milhões. A Tenda apresentou vendas líquidas de R$ 615,9 milhões, enquanto a EzTec vendeu R$ 543 milhões no quarto trimestre de 2019, apontam as prévias operacionais. Já a Klabin acertou constituir SPE com Timo para exploração florestal

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Contrato para abrir ‘caixa-preta’ é da gestão Temer, diz presidente do BNDES

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse nesta quarta-feira, 22, que 90% da auditoria contratada para abrir a “caixa-preta” do banco em operações com o grupo J&F estavam concluídos quando assumiu a instituição, em julho do ano passado.

Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou, o banco pagou R$ 48 milhões a um escritório estrangeiro, o Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP, mas a auditoria não apontou nenhuma irregularidade, incluindo evidência de corrupção dos funcionários do banco, nas operações com as empresas JBS, Bertin e Eldorado Celulose, entre 2005 e 2018.

“Não foi esta diretoria que contratou a auditoria. Chegamos em julho no banco e 90% do relatório estava pronto”, afirmou Montezano, em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Ele também disse que é “difícil” julgar a situação em que a então diretoria do banco tomou a decisão, dois anos atrás, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer.

O contrato com o escritório Gottlieb Steen & Hamilton foi formalizado em julho de 2015, ainda na primeira gestão do governo Dilma Rousseff, mas o objetivo era genérico: contatar consultoria internacional na área do direito. Em 2018, na gestão Michel Temer, o contrato venceria, mas foi prorrogado por mais 30 meses para abrir a “caixa-preta” do banco.

R$ 48 milhões

“Auditorias são caras mesmo. Dentro desse tipo de escopo não (não chamou atenção), mas é uma grande quantia de dinheiro”, disse o presidente do BNDES sobre o valor desembolsado pelo banco.

Para Montezano, um dos principais problemas é sobre como a população recebeu a informação. “Esta é uma informação relevante que chegou a público. Cabe ao Ministério Público fazer o julgamento, a análise”, disse. “Tenho quase de 20 anos de mercado e pedia para repetirem as explicações, então como a população média vai entender?”, perguntou.

Até porque, segundo o executivo, a população já havia ouvido que financiamento de jatos não era ilegal, assim como financiamentos para a Odebrecht e a outras empresas que operaram fora do Brasil. “Estávamos satisfeitos com o trabalho que foi feito de explicação em um tema delicado. Agora foi mal interpretado novamente”, lamentou.

Comparação

Montezano avaliou que analogia feita entre o banco e a Petrobras é “perigosa e infeliz”. “Lá, houve provas de crime, pessoas confessaram. O BNDES está na ponta oposta. Nada foi provado contra ninguém”, comparou.

Ele também não quis discorrer muito sobre o pedido do ex-diretor do BNDES, Carlos Thadeu de Freitas, de que a diretoria do Banco fizesse um pedido de desculpas a seus funcionários. “Desculpa por algo que não aconteceu, me parece perigosa essa abordagem.”

Segundo ele, “de forma nenhuma” haverá uma nova auditoria da auditoria. “A nossa função como executivo do banco é trabalhar para que o banco recupere sua reputação, certificar que supervisores tenham acesso à informação e informar a população com informações corretas. Não somos juízes e nem políticos. Nossa abordagem é técnica e executiva para recuperar imagem do banco”, declarou.

A abertura da “caixa-preta” foi uma das missões conferidas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a Montezano, que tomou posse em substituição a Joaquim Levy, primeiro nomeado pelo governo para comandar a instituição. Ele se juntou a outros executivos que passaram pelo banco após o fim da gestão Dilma Rousseff e tiveram dificuldades para comprovar irregularidades na concessão dos financiamentos.

No governo Temer, Maria Silvia Bastos Marques evitou o assunto. Paulo Rabello de Castro e Dyogo Oliveira negaram sua existência. “Ou sou um completo idiota ou não existe ‘caixa-preta’ no BNDES”, chegou a dizer Rabello.

Levy falou em “ter clareza sobre operações do passado”, mas não chegou a avançar na busca por operações fraudulentas. A dificuldade foi apontada como um dos motivos para a insatisfação de Bolsonaro com sua gestão – o executivo pediu demissão após o presidente dizer em entrevista que estava “por aqui” com ele.

A “caixa-preta” foi um dos temas dominantes na campanha de Bolsonaro. Para muitos apoiadores do presidente, a sua abertura teria potencial para malfeitos maiores do que os descobertos pela Operação Lava Jato na Petrobras.

Logo após a vitória nas urnas, o presidente eleito se comprometeu a determinar, no início do mandato, “a abertura da ‘caixa-preta’ do BNDES e revelar ao povo brasileiro o que foi feito com seu dinheiro nos últimos anos”.

Na terça-feira, 21, Bolsonaro encerrou uma coletiva de imprensa quando questionado sobre a auditoria que não encontrou nenhuma irregularidade. Ele disse que a “caixa-preta” do BNDES foi aberta ao se revelar as operações que o banco fez para financiar obras no exterior.

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Maior “carry trade” global é alimentado por presidente mexicano

(Bloomberg) — De muitas maneiras, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, tem sido tão tóxico para investidores quanto o alertado por seus detratores. As ações registraram desempenho abaixo do esperado durante seu mandato de 14 meses, a estatal de petróleo teve sua nota de crédito rebaixada para alto risco e o crescimento econômico está estagnado, na melhor das hipóteses.

Mas há um segmento do mercado em que o líder de esquerda provou ser um forte aliado dos investidores, proporcionando um ganho inesperado que poucos antecipavam: o chamado carry trade.

Os investidores que seguem a típica estratégia de fazer empréstimos a baixo custo em dólares e depois aplicar os recursos em títulos em peso de curto prazo obtiveram retornos de 16% desde a posse do presidente, em dezembro de 2018, de longe o melhor desempenho entre as principais moedas. (O dólar canadense está em segundo lugar, com um retorno de apenas 1% nesse período.)

Atraídos pela estabilidade do peso e pelas altas taxas de juros do México, os investidores continuam as apostas na negociação. As posições altistas no peso estão agora perto de nível recorde.

A gênese de grande parte disso parece ser a obsessão de López Obrador pela moeda. Tornou-se sua ferramenta em tempo real para medir o desempenho da economia e a percepção dos investidores sobre seu governo, não muito diferente da maneira como o presidente dos EUA, Donald Trump, se concentra no Dow Jones Industrial Average.

Todas as manhãs, López Obrador verifica a última cotação do mercado e, se notar alguma movimentação significativa de preço, destacará o fato para o amplo público nacional que sintoniza sua entrevista coletiva diária.

O peso se valorizou 8,4% desde que assumiu o cargo, um rali impulsionado em parte pelo orçamento surpreendentemente conservador enviado ao congresso nos últimos dois anos.

Para os investidores, um presidente tão envolvido nas flutuações diárias do peso é aquele que dificilmente permitirá uma queda.

“O governo tem muita consciência de mercado”, disse Danny Fang, estrategista do BBVA em Nova York. Para ele, a baixa volatilidade promovida por López Obrador ajudou o carry trade. “Quando os EUA ameaçaram as tarifas sobre a imigração, que abalaram o peso mexicano, o governo respondeu quase imediatamente. Quando a volatilidade do mercado aumentou, muitas vezes ouvimos as autoridades abordarem a questão.”

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