Paulo Guedes estuda “imposto do pecado” sobre bebidas, cigarros e açúcar

Paulo Guedes

SÃO PAULO – Durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que sua equipe está estudando a criação do “imposto do pecado”, que tributaria bebidas alcoólicas, cigarros e produtos com adição de açúcar – como refrigerantes e chocolates.

O ministro é o representante brasileiro no evento global. “Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, afirmou Guedes, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial, de acordo com o Valor.

Apesar do nome, o ministro informou que a ideia deriva da expressão é acadêmica “sin tax”, em inglês, e não tem juízo moral. “Não é nada de costumes, Deus me livre.”

A reforma tributária está na agenda do governo e deve ser concluída em breve para ser enviada em fevereiro, segundo o ministro. Um encaminhamento ao Congresso Nacional deve acontecer em 20 a 30 dias e a expectativa de Guedes é que a aprovação aconteça ainda neste ano.

Ainda, explicou que tanto Rodrigo Maia, presidente da Câmara, Davi Alcolumbre, do Senado, prometeram criar uma comissão mista para acelerar a tramitação.

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Petrobras reduz preço da gasolina em 1,5% e do diesel em 4,1% nas refinarias

A Petrobras reduziu os preços da gasolina em 1,5%, em média, nas suas refinarias. A queda do óleo diesel – S10 e S500 – foi de 4,1%. Já o diesel marítimo ficou 4,3% mais barato, informou a estatal por meio de sua assessoria de imprensa.

O preço do diesel S500 para as térmicas foi reduzido em 4,5% e o S10, 4,2%.

As mudanças valem a partir da sexta-feira, 24.

O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a gasolina reduziu em R$ 0,027 o preço médio da gasolina e, em R$ 0,091 o do óleo diesel. A informação foi passada pelo consultor de Óleo e Gás da FCStone, Thadeu Silva.

Com a retração dos preços, a Petrobras acabou com qualquer oportunidade de importação por terceiros, segundo o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo.

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Gasolina aumenta 2,64% e gera segundo maior impacto no IPCA-15

O aumento nos preços dos combustíveis pressionou o gasto das famílias com transportes em janeiro, segundo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 23, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A gasolina, que já tinha subido 1,49% em dezembro, teve uma alta de 2,64% em janeiro. O item deu a segunda maior contribuição individual para a inflação do mês, o equivalente a 0,11 ponto porcentual, que ficou atrás apenas da contribuição de 0,15 ponto porcentual gerada pela alta de 4,83% (ante avanço de 17,71% em dezembro) das carnes no período.

Todas as regiões pesquisadas apresentaram elevação de preços, que foram desde uma alta de 0,58% em Belém até um avanço de 4,60% em Fortaleza.

Em janeiro, o etanol subiu 4,98%, enquanto o óleo diesel aumentou 1,47%.

Como consequência, as famílias gastaram 0,92% a mais com Transportes em janeiro, um impacto de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15. Também pesaram mais o ônibus urbano, com alta de 0,30%, puxada pelos reajustes de tarifas em Brasília e São Paulo.

Em São Paulo, houve também reajustes nas passagens de trem e metrô. Na média nacional, o trem subiu 0,61%, enquanto o metrô aumentou 0,69% em janeiro.

O táxi ficou 0,28% mais caro, em função do reajuste médio de 2,20% nas tarifas praticadas no Rio de Janeiro desde 2 de janeiro. As passagens dos ônibus interestaduais subiram 2,91%.

Por outro lado, as passagens aéreas recuaram 6,45% em janeiro, depois de os preços terem aumentado 15,63% em dezembro. As tarifas aéreas contribuíram com menos 0,03 ponto porcentual para a taxa de 0,71% do IPCA-15 de janeiro.

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“Pode copiar, só não faz igual”: Burger King tira sarro do Mc Donald’s em nova promoção

SÃO PAULO – A frase do químico Antoine Lavoisier – “nada se cria, tudo se transforma” – sobre o princípio da conservação da matéria foi levada bem a sério pelo Mc Donald’s.

Em um post do Facebook, que já ultrapassa 100 mil interações, a nova promoção da rede de fast-food foi alvo de uma indireta da sua maior concorrente, o Burger King, após um suposto plágio envolvendo a oferta.

Na publicação, o Burger King postou uma foto onde a arte de ambas as promoções aparecem lado a lado em um painel no Metrô de São Paulo e aproveita o momento para provocar a concorrente. Confira abaixo:

A nova promoção do Mc Donald’s, intitulada de “4 por R$ 19,90”, oferece um combo médio,com McSundae e 4 McNuggets, e é igual a promoção do Burger King, que foi lançada primeiro e oferece os mesmos itens pelo mesmo preço.

Essa não é a primeira vez que o Mc Donald’s faz promoções parecidas com as do Burger King. A venda de dois lanches clássicos por R$ 15 e refil grátis de refrigerantes foram ofertas originalmente criadas no Burger King e só depois chegaram no Mc Donald’s.

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Medo e mal-estar dominam cidade chinesa sitiada por novo vírus

Mercado em Wuhan

(Bloomberg) — Em Wuhan, a cidade na região central da China que é o marco zero do novo vírus que se espalha pelo país, um sentimento de medo se instala rapidamente.

Na manhã de quinta-feira, os cerca de 11 milhões de habitantes de Wuhan acordaram com a notícia de que a cidade está confinada, com o transporte público interrompido, voos cancelados e trens que não partirão às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar, que tradicionalmente une famílias para dias de festa.

É uma radical mudança para Wuhan, no epicentro de uma crise de saúde potencialmente global depois que um mercado que vende carne recém-abatida e animais vivos foi identificado como a fonte de um surto que matou 17 pessoas e infectou centenas.

Com o surto, moradores questionam cada movimento.

A estudante Yi Zixuan está aterrorizada com a possibilidade de que uma refeição no domingo com amigos perto de um hospital possa tê-la exposto ao novo coronavírus, que causa pneumonia em pessoas infectadas.

“Eu não usava máscara”, disse Yi, 21 anos. “Cancelei uma viagem a Changsha durante o feriado do Ano Novo Lunar e estou até cancelando planos de ir ao cinema. Vou tentar ficar em casa o máximo que puder.”

O número de mortos pelo vírus aumentou rapidamente no último fim de semana e, com mais casos identificados, a vida em Wuhan passou de normal para estressante em questão de dias. Poucas horas depois das restrições de viagem serem anunciadas, centenas de carros enfileiravam-se no trânsito em um pedágio para uma rodovia fora da cidade.

Com um porto movimentado no rio Yangtze, Wuhan é um centro de transporte para a China central, com várias linhas ferroviárias de alta velocidade convergindo para a cidade. Um antigo assentamento britânico, ainda mantém a arquitetura daquele período. Os setores de siderurgia e automotivo estão entre os maiores empregadores.

Leia também: O vírus misterioso que abala a China e é o mais novo fator de risco para os mercados mundiais

Quando Yi saiu de casa na segunda-feira pela manhã, ela disse que cerca de 20% das pessoas usavam máscaras protetoras; à noite, estimou que o número havia subido para cerca de 80%. Em toda a cidade, as pessoas já encontram maneiras de seguir a vida, mas com cautela. A mãe de Yi ainda se reúne com amigos para jogar “mahjong”, mas agora checam a temperatura do corpo antes de jogar.

“Nosso destino está à mercê dos deuses”, disse Yi. “É difícil dizer quem carrega o vírus, então não temos outras opções.”

Para Guo Zirui, nascido em Wuhan, isso significa uma separação incomum. Um dos pais do estudante de 21 anos trabalha em um hospital local. Por isso, a família decidiu mandá-lo de volta para seu dormitório em Pequim, onde estuda na Universidade de Tsinghua.

“O hospital não é um hotel, então a equipe médica precisa voltar para casa depois do trabalho”, disse, falando por celular da estação ferroviária de Wuhan, no caminho de volta à capital na quarta-feira à tarde. “A situação ainda não está clara, e não sabemos se é seguro continuar em Wuhan.”

O feriado de Ano Novo – quando centenas de milhões de pessoas viajam na maior migração anual de humanos do planeta – representa um desafio significativo para as autoridades chinesas, que tentam conter o surto que também infectou pessoas em outros países, como Tailândia e Estados Unidos.

Na quarta-feira, a China anunciou um reforço dos controles nos centros de transporte em todo o país e aumentou a triagem de passageiros. Mas autoridades admitem que não sabem muito sobre o novo vírus, que pertence à mesma família da SARS, um surto respiratório que matou cerca de 800 pessoas há 17 anos.

Os sintomas do coronavírus incluem febre, tosse ou aperto no peito e dificuldade em respirar.

A proibição de sair de Wuhan foi anunciada nas primeiras horas da manhã de quinta-feira e só entrou em vigor às 10h no horário local, provocando uma verdadeira fuga. O tráfego começou a aumentar no aeroporto internacional de Wuhan Tianhe por volta das 4h da manhã, com pessoas esperando em filas de 100 metros nos balcões de check-in, de acordo com reportagem do Beijing News.

Houve um debate acalorado nas plataformas de redes sociais da China sobre se a proibição veio tarde ou foi muito drástica. Um blogueiro chamado Rapid Reviews destacou que milhares de estudantes e trabalhadores migrantes de Wuhan já haviam retornado às suas cidades de origem, e que as autoridades perderam uma janela de oportunidade para conter o surto.

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Arrecadação soma R$ 1,537 trilhão em 2019 e atinge maior valor em cinco anos

Várias notas de cem reais na mão de uma pessoa que não aparece na foto.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 1,537 trilhão em 2019, um aumento real (já descontada a inflação) de 1,69% na comparação com 2018. O valor arrecadado no ano passado foi o maior valor desde 2014. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 23, pela Receita Federal.

Em dezembro, a arrecadação federal somou R$ 147,501 bilhões, o pior desempenho para o mês desde 2016. O montante ficou praticamente estável na comparação com dezembro de 2018 (-0,08%, considerada a inflação do período). Em relação a novembro de 2019, houve aumento de 16,51%.

O resultado de dezembro veio dentro do intervalo de expectativas de 20 instituições ouvidas pelo Broadcast Projeções, que ia de R$ 147 bilhões a R$ 190 bilhões, com mediana de R$ 150,95 bilhões.

Fatores

De acordo com a Receita Federal, o crescimento da arrecadação em 2019 é explicado pelo comportamento dos principais indicadores macroeconômicos, especialmente os relacionados com o consumo, produção industrial e importações. A Receita destacou ainda o crescimento real de 11,09% na arrecadação do IRPJ e da CSLL no ano passado.

Segundo o órgão, a alta no recolhimento de IRPF ocorreu, principalmente, devido ao ganho na alienação de bens e aos ganhos líquidos em operações na bolsa de valores.

Desonerações

As desonerações concedidas pelo governo resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 96,532 bilhões em 2019, valor maior do que em 2018, quando ficou em R$ 88,718 bilhões. Apenas no mês de dezembro, as desonerações totalizaram R$ 9,496 bilhões, também acima do que em dezembro de 2018 (R$ 9,158 bilhões).

Só a desoneração da folha de pagamentos custou aos cofres federais R$ 2,291 bilhões em dezembro e R$ 9,977 bilhões no acumulado de 2019. O Congresso aprovou em agosto de 2018 a reoneração da folha de 39 setores da economia, como contrapartida exigida pelo governo para dar o desconto tributário no diesel prometido aos caminhoneiros que estavam em greve. Pela lei aprovada, outros 17 setores manterão o benefício até o fim deste ano.

O ex-secretário especial da Receita Federal Marcos Cintra pretendia reativar a desoneração da folha de salários, mas dessa vez de forma linear para toda a economia. No entanto, as polêmicas em torno da recriação de um imposto sobre movimentações financeiras nos moldes da extinta CMPF para compensar a perda de arrecadação com a medida culminaram com a saída de Cintra do governo em setembro do ano passado.

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Cadastro Positivo obrigatório aumentará receita da Serasa Experian em R$ 5 bi, estima Morgan

Mastercard

SÃO PAULO – O Cadastro Positivo automático no Brasil pode aumentar a receita da Serasa Experian, unidade brasileira do grupo de serviços de informação global Experian, em US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões, pela cotação atual) ao longo dos próximos dez anos. A estimativa é de um relatório do Morgan Stanley que recomenda compra da ação do grupo, listada na Bolsa de Londres.

Desde o dia 7 de janeiro, dados de bons pagadores brasileiros são inseridos automaticamente no banco de dados do Cadastro Positivo – quem quiser esconder informações sobre seus hábitos de pagamento deve solicitar ativamente a exclusão. Foi uma virada de chave do opt-in (solicitar ativamente para fazer parte do cadastro) para o opt-out (ter de solicitar para sair).

A diferença desse banco de dados para o de maus pagadores é a quantidade de informações disponíveis. Balanços de contas, taxas de endividamento,solicitações de crédito, pagamentos dentro e fora do período de validade, maturidade da dívida, entre outros.

Apenas essa mudança, de acordo com a avaliação do banco de investimentos, tem potencial de aumentar a receita da companhia em 3% no país com a introdução da venda de produtos analíticos no mercado brasileiro, ainda não explorada. Com mais dados disponíveis, aumentam as oportunidades na venda de relatórios valiosos para empresas, já que o cadastro positivo permite avaliações mais preditivas.  Os números têm base no histórico de crescimento do negócio nos Estados Unidos e Reino Unido.

Outros fatores, também ligados ao Cadastro Positivo, levam os analistas do Morgan a assumir grande potencial de crescimento na área de consulta e concessão de crédito da empresa no país.

Em primeiro lugar, apenas 37% dos brasileiros possuem cartões de crédito, com média de um por pessoa. A população desbancarizada (sem conta em banco) está em 28%.

Como um dos efeitos esperados para o cadastro positivo é a queda nos juros do crédito pessoal decorrente do maior acesso a informações de pagamento, os analistas estimam crescimento intenso na concessão de crédito nos próximos anos. Na análise, eles assumem crescimento de 15% em penetração de crédito e de 0,5 em cartões de crédito per capita.

Outro fator que deve estimular esse crescimento, segundo o banco, é um crescimento de 2,2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 – ou seja, uma economia mais movimentada.

Tudo isso estimularia que mais consumidores solicitassem crédito às instituições, aumentando a demanda pelo serviço que a Experian fornece de checagem de nota de crédito. O relatório estima 200 milhões de novas solicitações pelos próximos dez anos.

O resultado de tudo isso será, de acordo com as estimativas um crescimento anual à taxa de 11% na receita da Experian no Brasil. A expectativa é que a unidade brasileira da Experian feche 2020 com receita de US$ 600 milhões.

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Ações de varejistas subiram demais? Analistas veem que o rali pode ir ainda mais longe

SÃO PAULO – O Ibovespa avança mais de 1% no ano, mas um setor tem chamado mais a atenção dos investidores. Trata-se do varejista, liderado pela Via Varejo (VVAR3). que vê seus ativos subirem 34% no acumulado de janeiro até o dia 22 após ter registrado uma das maiores altas (de 154%) em 2019. Ações como B2W (BTOW3) e Magazine Luiza (MGLU3) também registram expressiva alta, com ganhos respectivos de 20% e 17%.

Com ganhos menos expressivos, mas ainda em alta bem superior ao Ibovespa, estão os ativos da Lojas Americanas (LAME4), com avanço de 10%, e de Renner (LREN3), com valorização de 6,5%. Em meio a esse cenário, novamente a pergunta vem à tona: os papéis das varejistas subiram demais? Ou ainda há espaço para mais altas?

Segundo o analista Pedro Fagundes, da XP Investimentos, o prêmio de risco do setor de varejo não só continua atrativo como está até acima dos últimos 12 meses.

A princípio, a alta nos preços das ações resultou em um aumento no múltiplo preço por ação dividido pelo lucro por ação (conhecido como P/L), que saiu de 24 vezes há dois meses para 27,5 vezes hoje, o que significaria um valuation mais esticado. Isso significaria uma atratividade menor para os papéis das varejistas cobertas pela casa de análise. Enquanto isso, as estimativas de lucro das empresas para os próximos 12 meses aumentaram por volta de 2% nos últimos dois meses, mostrando que não houve tantas mudanças nas expectativas para as companhias.

Contudo, o analista da XP avalia que a atratividade para o setor aumentou dada a recente redução nas taxas de juros e no risco-país, levando a uma queda relevante do custo de oportunidade e do risco dos investimentos no Brasil de maneira geral, avalia Fagundes. Assim, a análise é de que, apesar da alta expressiva dos preços das ações do setor de varejo, o prêmio de risco na realidade hoje é mais alto do que aquele observado 12 meses atrás.

Neste contexto, entre as varejistas, a XP acredita que as ações com maior potencial de valorização são aquelas com forte perspectiva de crescimento como Via Varejo ou de maior visibilidade de resultado, tais quais Vivara (VIVA3) e Lojas Renner.

No caso da Via Varejo, mesmo após a alta de 154% em 2019, Fagundes entende que o processo de reestruturação já melhorou as condições da empresa, mesmo estando apenas no começo. “Houve uma recuperação significativa do ritmo de crescimento de vendas totais no canal online”, lembra, destacando que a expectativa da XP é de um crescimento de 19% na comparação anual ao longo do quarto trimestre do ano passado.

“Continuamos confiantes na capacidade da nova administração continuar acelerando o ritmo de crescimento por meio de iniciativas importantes, como reformas de lojas, integração omnichannel e redução de despesas relacionadas a provisões trabalhistas”, defende. O preço-alvo da XP para Via Varejo é de R$ 17,00 por ação ao final de 2020, o que corresponde a uma valorização de 13% sobre a cotação atual dos papéis.

As ações de Pão de Açúcar e C&A, apesar de estarem com múltiplos P/L descontados de 17,7 vezes e 20,7 vezes respectivamente, devem ter resultados mais fracos na opinião de Pedro Fagundes, e portanto, o investidor deve ter mais cautela com elas.

A recomendação da XP é neutra para B2W, Carrefour Brasil (CRFB3), Lojas Americanas (LAME4) e Magazine Luiza.

Otimistas, mas com cautela…

O analista Richard Cathcart, do Bradesco BBI, avaliou em relatório recente que o rali das varejistas em 2019 deve continuar em 2020, mas expectativas mais otimistas merecem cautela. “Esperamos que as vendas em mesmas lojas cresçam de uma média de 5% em 2019 para 7% em 2020, o que deve levar a uma expansão de margem, uma vez que inflação parece bem ancorada”, comenta.

No ano passado, o avanço do setor se deu por conta das taxas de juros nas mínimas históricas e na queda do risco-Brasil para sua mínima em sete anos. Para este ano, a retomada da economia brasileira e a tendência positiva dos lucros das empresas deve manter altos os múltiplos do varejo. Todavia, com os múltiplos das ações esticados, seria prudente na avaliação do analista escolher bem quais papéis comprar no setor.

“A maior oportunidade estrutural para crescimento dentro da nossa cobertura é o e-commerce e nós continuamos otimistas com o tema”, aponta Cathcart.

O Bradesco elevou a recomendação de B2W para outperform (desempenho acima da média do mercado) e manteve Magazine Luiza, Lojas Renner, Arezzo (ARZZ3), CVC (CVCB3), C&A (CEAB3) e Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) com recomendação outperform.

No caso da B2W, o Bradesco elevou a projeção do crescimento de volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) de uma taxa de crescimento composta anual (CAGR, na sigla em inglês) de cinco anos de 15% para 23% apoiada por uma visão mais positiva acerca da logística da empresa.

Já Renner se beneficia do perfil mais defensivo das suas ações em relação a outras empresas do setor. A Arezzo, por sua vez, teria como trunfo o histórico de definição de tendências e adaptação.

Para CVC, C&A e Pão de Açúcar, os múltiplos de 19 vezes, 22 vezes e 16 vezes poderiam se movimentar com a tendência de aumento nos lucros do setor como um todo. “Para CVC, esperamos sinais de inflexão no primeiro trimestre de 2019 e, para Pão de Açúcar, esperamos impacto positivo das conversões e renovações de lojas recentes também no mesmo período”, aponta.

As ações da Marisa (AMAR3), neste mesmo cenário, tiveram recomendação elevada para outperform, devido ao alto nível das vendas em mesmas lojas, depois de períodos bastante complicados após uma queda no volume dos últimos seis anos.

No início de janeiro, o Morgan Stanley iniciou cobertura para varejistas, também destacando que a mudança digital está acelerando na América Latina e pode gerar boas oportunidades. A recomendação é overweight (exposição acima da média) para Magalu, Renner, C&A e Mercado Livre (MELI, negociada na Nasdaq) , destacando que a visão positiva sobre liderança e multicanalidade reforça que há oportunidades ainda não precificadas nos papéis.

No caso de MGLU3 e MELI, a visão é para ganhos no longo prazo, enquanto para Renner a oportunidade com ganhos vem de margem e aumento do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE). Já a C&A é vista como uma empresa com crescimento a um preço razoável (GARP).

A recomendação para as ações da Cia. Hering (HGTX3), o “patinho feio” das varejistas com queda de 20%, por sua vez, é underweight (exposição abaixo da média do mercado) – nesta semana, a companhia divulgou dados prévios para o quarto trimestre de 2019 bem fracos, aumenta a desconfiança dos investidores com a história de recuperação da companhia.

Confira abaixo as recomendações de analistas para as ações de varejistas, segundo compilação da Bloomberg:

Empresa Ticker Recomendação de compra Recomendação de venda Recomendação neutra
Arezzo ARZZ3 11 0 3
B2W BTOW3 6 1 11
C&A CEAB3 6 0 1
Carrefour CRFB3 4 0 11
Hering HGTX3 3 5 8
Lojas Americanas LAME4 11 0 8
Lojas Renner LREN3 16 0 4
Magazine Luiza MGLU3 9 1 5
Marisa AMAR3 4 2 1
Pão de Açúcar PCAR4 13 0 3
Via Varejo VVAR3 9 2 6
Vivara VIVA3 5 0 0

 

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Placa com padrão Mercosul não será exigida em troca de município, diz Bolsonaro

SÃO PAULO – O emplacamento de veículos com o padrão do Mercosul, que entra em vigor no próximo dia 31, não será mais exigido em casos de mudança de município, anunciou o presidente Jair Bolsonaro na última quarta-feira (22).

De acordo com o presidente, só será necessário utilizar a placa nova em veículos novos (primeiro emplacamento) ou em caso de furto ou dano da placa. Quando o condutor se mudar de cidade, poderá continuar com a placa antiga “até o fim da vida útil do veículo”, escreveu Bolsonaro.

Em seu Twitter, o presidente disse que o fim da exigência para mudança de município significará uma economia de R$ 2 bilhões por ano.

A adoção do sistema de placas do Mercosul foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais a implantação foi adiada para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.

As novas placas já são utilizadas na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela.

No Brasil, já aderiram Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

A nova placa apresenta o padrão com 4 letras e 3 números, o inverso do modelo atualmente adotado no país com 3 letras e 4 números. Também muda a cor de fundo que passará a ser totalmente branca. A mudança também vai ocorrer na cor da fonte para diferenciar o tipo de veículo: preta para veículos de passeio, vermelha para veículos comerciais, azul para carros oficiais, verde para veículos em teste, dourado para os automóveis diplomáticos e prateado para os veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão ter ainda um código de barras dinâmico do tipo Quick Response Code (QR Code) contendo números de série e acesso às informações do banco de dados do fabricante e estampador da placa. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalação das placas nos respectivos veículos, além da verificação de autenticidade.

Com Agência Brasil

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Ações do Carrefour sobem mais de 3% com prévia forte do 4º tri; blue chips caem com investidores atentos à China

SÃO PAULO – Em uma sessão de queda para o Ibovespa com os investidores cautelosos antes da reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Paris para decidir se declara o novo coronavírus da China uma emergência global, blue chips como a Vale (VALE3) e a Petrobras (PETR3;PETR4) registram baixa.

A Eletrobras (ELET3;ELET6) também tem queda após a forte alta da véspera e também com a notícia de que o governo pode tirar a receita prevista com a privatização da Eletrobras do orçamento de 2020 em meio às incertezas crescentes com a desestatização da empresa.

Já entre as maiores altas, o destaque fica para o Carrefour (CRFB3) após os dados prévios do quarto trimestre. Confira os destaques da quinta-feira (23):

Carrefour Brasil (CRFB3)

O Carrefour Brasil divulgou suas prévias de vendas do quarto trimestre de 2019. O valor bruto consolidado somou R$ 17,6 bilhões no período, um crescimento de 11,4% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. No acumulado do ano, as vendas chegaram a R$ 62,220 bilhões, alta de 10,4%.

As vendas consolidadas sem gasolina cresceram 11,4% no trimestre, a R$ 16,842 bilhões. No ano, o número nesse mesmo critério teve alta de 11%, a R$ 59,377 bilhões.

As redes de varejo do Carrefour, sem contar os combustíveis, tiveram vendas brutas de R$ 4,987 bilhões entre outubro e dezembro, alta de 12,8%. As vendas no conceito mesmas lojas, ou seja, que não levam em conta lojas abertas nos últimos 12 meses, tiveram alta de 7,6%, o melhor desempenho em quarto trimestre dos últimos cinco anos.

O melhor desempenho do Varejo, segundo o Carrefour, continua refletindo as diversas iniciativas implementadas a partir de 2018 com relação aos preços e ao reposicionamento de sortimento, bem como as iniciativas comerciais e de transição alimentar

Segundo o varejista, a estratégia contínua de expansão em Cash&Carry levou a um crescimento adicional de 4,2% com a inauguração de 20 lojas de atacado em 2019 e 8 lojas dos formatos de proximidade, incluindo 8 lojas Atacadão no quarto trimestre. A rede de lojas do Grupo Carrefour Brasil totalizava 692 lojas no final do ano.

No Atacadão, o crescimento foi de 10,8% no quarto trimestre ante igual período do ano anterior para R$ 11,9 bilhões, impulsionado pela expansão (+6,0%) e de 5,5% na base mesmas lojas, reflexo de iniciativas “bem-sucedidas e de uma forte Black Friday”.

“Durante a Black Friday, o Carrefour registrou aumento de 54,6% nas vendas ante 2018 suportado por alta de 63,4% em vendas no Atacadão e 40% em vendas no Carrefour. O faturamento do Banco Carrefour apresentou aumento de 32%, atingindo mais de R$ 380 milhões em um único dia”, informa.

Segundo o Credit Suisse, a rede apresentou um desempenho de vendas sólido, acelerando as vendas no varejo pelo sexto trimestre consecutivo, além da expansão da sua operação bancária e da rede de atacarejo Atacadão. “O Atacadão cresceu 10,8% sobre igual período de 2018, para um faturamento de R$ 11,9 bilhões”, destaca. “Esperamos que este desempenho continue em 2020, por causa de uma inflação potencialmente mais alta nos preços dos alimentos”. Segundo o Credit Suisse, o Banco Carrefour também entregou um resultado robusto, com expansão de 28,9% para R$ 9,7 bilhões. Embora considere o desempenho do CRFB acima da média, o banco manteve a recomendação neutra para o papel.

Eletrobras (ELET3;ELET6

O governo pode tirar a receita prevista com a privatização da Eletrobras do orçamento de 2020, destacou o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, em entrevista à Bloomberg. O bloqueio se deve às crescentes incertezas em relação à privatização da empresa, que ainda precisa do aval do Congresso.

“Se não houver evolução no projeto da estatal nesse início de ano, vamos ter que contingenciar o Orçamento em R$ 16 bilhões”, disse Mansueto. O valor é quanto o governo espera arrecadar no processo de capitalização da Eletrobras, no qual aUnião deixará de ter o controle da companhia.
Nada indica, no entanto, que haverá evolução no andamento do projeto da Eletrobras no Legislativo. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo, afirmou à Bloomberg que o tema é espinhoso e que “não gostaria de falar em prazos” para a aprovação da proposta.

A Eletrobras comunicou ao mercado que fará uma emissão de notes no mercado internacional no valor de US$ 1,75 bilhão (R$ 7,33 bilhões), com vencimento em cinco anos (“notes 2025”) e com vencimento em dez anos (“notes 2030”). “Os recursos líquidos obtidos com a emissão das notes serão usados para o refinanciamento de dívidas da Companhia”, detalhou a estatal elétrica brasileira.

Linx (LINX3

O banco Credit Suisse comentou a prévia da empresa de software e informática Linx, que ontem divulgou resultado preliminar do quarto trimestre. O preço-alvo da ação foi diminuído de R4 43,00 para R$ 42,00, mas o banco manteve a nota acima da média para a Linx, porque aumentou as estimativas para a área de negócios Linx Core & Digital.

“Nós reduzimos nossas estimativas para a Linx Pay, mas no lado positivo aumentamos para a Linx Core & Digital. Os resultados devem melhorar gradualmente, mas existem novas iniciativas de difícil avaliação”, diz o relatório. A estimativa para o Ebitda foi cortada em até 8% (R$ 229 milhões) e para a receita líquida em até 39% (R$ 100 milhões) para 2020. “Um cenário negativo para a abertura de lojas ainda é um risco de baixa”, destaca a avaliação.

Cogna (COGN3)

A Cogna Educação informou que o contrato com a Vasta Educação para 2020 foi atualizado de R$ 686,6 milhões para R$ 716 milhões, passando a representar um acréscimo de 25% – e não mais de 20% – em comparação a 2019. A Vasta é o braço da Cogna (antiga Kroton) na educação básica. Com o reajuste, sobe em 25% o ganho da Cogna com cada aluno que estuda no ensino básico das suas escolas. A empresa informou que a atualização do contrato não deve ser vista como uma projeção de crescimento para a receita anual da Vasta.

Copel (CPLE6)

O Conselho de Administração da Copel, estatal de energia elétrica do Paraná, aprovou a venda da participação acionária da empresa na Eletrosul. A aprovação foi dada em reunião realizada ontem em Curitiba (PR). “O Conselho autorizou que a diretoria de Finanças delibere sobre a saída da Companhia de negócios que tratem de ativos financeiros não estratégicos”, diz trecho do texto da reunião.

A reunião aprovou a venda das ações da Copel na Eletrosul, mas não informou qual é a quantidade e o preço dos papéis que a empresa paranaense possui na Eletrosul. A Eletrosul é uma subsidiária da Eletrobras, que o governo federal planeja privatizar. Além das ações, a Copel tem participação em pelo menos três “linhões” que ligam o sistema elétrico do Paraná a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul. Um eventual valor da transação não foi revelado na reunião.

Minerva (BEEF3)

Está prevista para hoje a precificação de oferta primária e secundária da Minerva após bookbuilding. A companhia vai oferecer 80 milhões de ações, enquanto acionista VDQ Holdings ofertará outras 15 milhões. A expectativa inicial era que operação poderia movimentar R$ 1,37 bilhão, com base no preço de fechamento de 15 de janeiro de R$ 14,40. Mas o papel despencou ontem a R$ 14,05 após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação da ação de neutra para venda.

A intenção do frigorífico é utilizar os recursos da oferta para fins de melhoria da estrutura do capital da companhia, por meio do pagamento de determinadas dívidas.

Embraer (EMBR3)

Acordo entre Boeing e Embraer foi suspenso novamente pela União Europeia em 21 de janeiro, segundo comunicado da Comissão Europeia. O bloco não fixou novo prazo para revisão, que já havia sido suspensa e retomada anteriormente, pois funcionários buscavam informações adicionais das partes sobre o acordo. A última vez foi em 9 de janeiro, quando a UE tinha estabelecido 30 de abril como novo limite.

Triunfo (TPIS3

A empresa de infraestrutura Triunfo Participações comunicou na noite de ontem à CVM que uma decisão do judiciário de São Paulo atendeu ao BNDES e à Infrabrasil, que são seus principais credores, e suspendeu o seu plano de recuperação extrajudicial. A Triunfo, em recuperação extrajudicial desde 2018, tem dívidas de R$ 2,4 bilhões, das quais R$ 1 bilhão são com o BNDES. Segundo a Triunfo, a decisão contraria uma sentença anterior da primeira instância. “Com efeito a partir de 23 de janeiro de 2020, os planos de recuperação extrajudicial da Companhia, bem como o da Concer, estão suspensos, fazendo com que os créditos abrangidos retornem às condições precedentes”, diz um trecho do fato relevante.

O BNDES e a Infrabrasil não se manifestaram. Além da BR-040 (Rio-Juiz de Fora) e de estradas no interior de São Paulo e do Paraná, a Triunfo controla o Aeroporto de Viracopos (SP). O aeroporto, contudo, não faz parte da recuperação extrajudicial. No Paraná, a Triunfo mantém uma disputa com o governo do Estado por causa do preço dos pedágios.

Tupy (TUPY3

A fundição Tupy aprovou um plano de recompra de ações que deverá se estender até 30 de dezembro deste ano. A quantidade inicial de papéis que será recomprada é relativamente pequena: 235 mil das pouco de mais de 66 milhões de ações da Tupy que estão no mercado. Segundo a empresa, as operações ocorrerão no balcão da B3.

Elekeiroz (ELEK3) 

A indústria química Elekeiroz, de Várzea Paulista (SP), comunicou ao mercado que Thiago Sguerra Miskulin, executivo da empresa, foi eleito presidente do Conselho de Administração da empresa. Ele substitui a Marcelo Marinho Cecchetto. A decisão foi tomada em reunião do Conselho na sede da indústria.

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(Com Bloomberg e Agência Estado)

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