Ibovespa opera entre perdas e ganhos; dólar reduz alta com Caged acima do esperado

ações alta índices bolsa stock mercado

SÃO PAULO – O Ibovespa opera entre leves perdas e ganhos nesta sexta-feira (24) após atingir nova máxima histórica na véspera, ultrapassando os 119.500 pontos. Nesta sessão, os investidores no Brasil acompanham o desempenho das bolsas internacionais e olham para indicadores macroeconômicos nacionais.

O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou o fechamento de 307.311 empregos em dezembro, melhor do que a expectativa mediana dos economistas do consenso Bloomberg, que apontava para uma redução de 324 mil vagas no período. No ano de 2019 o País criou 644 mil empregos formais, o melhor resultado em seis anos.

Às 10h05 (horário de Brasília) o Ibovespa registrava leve queda de 0,09% a 119.415 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial registrava ganhos de 0,17%, a R$ 4,1781 na compra e R$ 4,1799 na venda. O dólar futuro com vencimento em fevereiro tinha alta de 0,2% a R$ 4,181.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem queda de um ponto-base a 4,98%, o DI para janeiro de 2023 registra perdas também de um ponto-base a 5,56% e o DI para janeiro de 2025 perde dois pontos-base a 6,30%.

Houve alívio no mercado global na véspera, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ser muito cedo para afirmar que o coronavírus é uma emergência internacional. O cenário de maior tranquilidade se estende nesta sessão. Apesar disso, o governo chinês informou que o número de mortos pela doença aumentou para 25 e as pessoas infectadas são 850.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque fica para os resultados das empresas dos Estados Unidos. A fabricante de microprocessadores Intel demonstrou números bem mais fortes que o esperado no quarto trimestre, injetando otimismo em Wall Street.

“Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar.

Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou publicamente a ideia ao chegar à Índia.

Enquanto isso, em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

Noticiário político

Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Ibovespa Futuro opera entre perdas e ganhos após renovar máxima histórica; investidores monitoram coronavírus

SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro opera entre leves perdas e ganhos nesta sexta-feira (24) após atingir nova máxima histórica na véspera, ultrapassando os 119.500 pontos. Nesta sessão, os investidores em Brasil acompanham o desempenho das bolsas internacionais.

Houve alívio no mercado global na véspera, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou ser muito cedo para afirmar que o coronavírus é uma emergência internacional. O cenário de maior tranquilidade se estende nesta sessão. Apesar disso, o governo chinês informou que o número de mortos pela doença aumentou para 25 e as pessoas infectadas são 850.

Às 9h15 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em fevereiro registrava leve alta de 0,05% a 119.880 pontos, enquanto o dólar futuro com o mesmo vencimento tinha alta de 0,05% a R$ 4,175. O dólar comercial, por sua vez, registrava ganhos de 0,17%, a R$ 4,1731 na compra e R$ 4,1738 na venda.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem queda de um ponto-base a 4,97%, o DI para janeiro de 2023 registra perdas de dois pontos-base a 5,55% e o DI para janeiro de 2025 perde também dois pontos-base a 6,30%.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o destaque fica para os resultados das empresas dos Estados Unidos. A fabricante de microprocessadores Intel demonstrou números bem mais fortes que o esperado no quarto trimestre, injetando otimismo em Wall Street.

“Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar.

Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra. Contudo, o presidente Jair Bolsonaro rejeitou publicamente a ideia ao chegar à Índia.

Enquanto isso, em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

Noticiário político

Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Quanto guardar em cada idade para se aposentar com o mesmo padrão de vida

SÃO PAULO – Em um cenário de aumento da expectativa de vida e de mudanças na estrutura previdenciária do país, especialistas apontam que o brasileiro precisará, desde cedo, pensar em formas de complementar a renda para viver bem no futuro.

A probabilidade de sobrevivência entre os 60 e 80 anos no país aumentou 74% em quatro décadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 1980, de cada mil brasileiros que chegavam aos 60 anos, 344 atingiam os 80 anos de idade. Em 2018, este valor passou para 599 indivíduos.

O envelhecimento da população foi um dos argumentos utilizados pelos setores defensores da Reforma da Previdência, aprovada em 2019, que entre as mudanças fixou a idade mínima para se aposentar em 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.

A mudança no estilo de vida, conforme Lauro Araújo, economista e especialista financeiro, exige das pessoas, sobretudo, da classe média, uma maior preocupação nas finanças após a aposentadoria. Segundo ele, há grande chances das pessoas reduzirem a sua qualidade de vida por não conseguir ter dinheiro o suficiente para continuar sendo ativa.

“O idoso que faz planos vive mais e melhor. Para isso, ele precisa de dinheiro e por isso é importante reservar o quanto antes, pois depois das reformas as pessoas terão menos aposentadoria do governo e, se elas não procurarem complementar os seus recursos, irão aposentar mal”, explica Araújo.

Diante do cenário, Viviane Amorim, planejadora financeira com certificação CFP da Planejar, ressalta ainda que a tendência nos próximos anos é que o Brasil, onde o teto dos benefícios do INSS é de R$ 6.101,06, siga os passos dos Estados Unidos, em que o teto é de um salário mínimo – sendo a aposentadoria um recurso voltado para a população carente.

A taxa básica de juros baixa ainda é apontada por Viviane como outro fator que obrigará as pessoas a destinar parte dos seus recursos em investimentos.

“As pessoas deveriam se conscientizar que pelo menos 10% da sua renda deveria ser utilizada em investimentos para aposentadoria. Quanto mais cedo aprenderem, mais tempo elas terão para fazer o dinheiro render e criar um montante suficiente para sua independência financeira. É preciso que as pessoas percam o medo de investir e se tornem protagonistas da sua vida financeira, abram uma conta numa corretora façam uma aplicação e resgate, pra ver quais tipos de produto mais se aplicam ao seu desejo” aconselha.

Em meio às reflexões causadas pelo novo contexto, Araújo acredita que as pessoas estão mais interessadas em educação financeira e em realizar aplicações para garantir uma boa reserva no futuro. Um dos fatores, aponta, é o reconhecimento da realidade a partir da vivência com familiares, que por não se planejarem financeiramente não conseguem manter a mesma qualidade de vida com a renda do benefício.

“O brasileiro acordou para essa questão. Hoje eu vejo nas redes sociais muitos comentários a respeito de educação financeira por conta da difusão da informação e outra parte por não querer repetir os erros da geração passada”, afirma.

Quando começar?

Se planejar financeiramente desde cedo, além de ser mais eficiente, sai também mais barato.

Numa simulação de quanto uma pessoa precisaria poupar mensalmente para conseguir uma renda mensal extra de R$ 8 mil, com um aumento salarial em torno de 2% ao ano ao longo da vida, a porcentagem de reserva que deve ser feita para garantir esse objetivo varia a depender de qual idade o indivíduo começou a poupar.

Considerando uma pessoa com 20 anos que recebe R$ 2 mil por mês e que começou a poupar nesta fase da vida, o economista estimou que, aos 65 anos, com retorno de 5% acima da inflação desde o início da sua aplicação, teria mais de R$ 1 milhão em reservas – conseguindo viver com o benefício do INSS mais a renda mensal extra até os 90 anos de idade.

Idade Objetivo Quanto deve poupar por mês (% do salário)
20 anos Aposentadoria do INSS de R$ 2500 + Complemento de R$ 8000 mensais 12,25%
30 anos Aposentadoria do INSS de R$ 2500 + Complemento de R$ 8000 mensais 15,92%
40 anos Aposentadoria do INSS de R$ 2500 + Complemento de R$ 8000 mensais 21,03%

 

Idade Quanto deve poupar para a aposentadoria Quanto deve poupar por mês (% do salário)
20 anos guardar 12,25% de tudo o que ganha 12,25%
30 anos Deve ter o equivalente a 15 salários poupados 12,25%
40 anos Deve ter o equivalente a 31 salários poupados 12,25%
50 anos Deve ter o equivalente a 49 salários poupados 12,25%
60 anos Deve ter o equivalente a 74 salários poupados 12,25%

Exemplo de quanto se deve guardar por mês e quanto deve ter de saldo para se aposentar considerando o objetivo da simulação e suas variações, começando aos 20 anos:

Idade Salário mensal (descontando impostos) Quanto deve guardar por mês seguindo a simulação Valor poupado para a aposentadoria*
20 anos R$ 2.000 R$ 244,99 R$ 3.006,66
30 anos R$4.032,59 R$ 493,97 R$ 63.933,71
40 anos R$ 6.346,44 R$ 777,41 R$ 200.473,83
65 anos (quando se aposentar) R$ 15.00,00  R$ 1.837,42 R$ 1.383,751,00

Aos 30:

Idade Salário mensal (descontando impostos) Quanto deve guardar por mês seguindo a simulação Valor poupado para a aposentadoria*
30 anos R$4.032,59 R$ 642,10 R$7.880,22
40 anos R$ 6.346,44 R$ 1.010,53 R$ 138.055,82
65 anos (quando se aposentar) R$ 15.00,00  R$ 2.388,41 R$ 1.383,751,00

Na simulação aos 40 anos, a pessoa só conseguiria atingir o valor desejado de reserva mensal aos 67 anos:

Idade Salário mensal (descontando impostos) Quanto deve guardar por mês seguindo a simulação Valor poupado para a aposentadoria*
40 anos R$ 6.346,44 R$ 1.334,56 R$ 16.378,49
67 anos (quando se aposentar) R$ 15.00,00  R$ 3.154,27 R$ 1.383,751,00

O economista avalia que, em se tratando de investimentos, o tempo e o ciclo econômico são duas variáveis fundamentais para se atingir uma melhor rentabilidade das aplicações.

“Nos investimentos, o tempo é o seu melhor amigo porque é o juros sobre juros que vai fazer seu dinheiro render. Para o futuro é difícil saber qual o ciclo a economia está passando, mas quando se tem tempo, o investidor pode esperar esses ciclos acontecerem e fazer uma escolha de investimento mais correta “.

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Bolsonaro recua e descarta chance de fatiar ministério comandado por Moro

SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou, nesta sexta-feira (24), sobre um possível fatiamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública – comandado pelo ministro Sergio Moro. Um dia após indicar que a recriação da pasta da Segurança Pública estaria em estudo, o mandatário agora diz que a chance de isso acontecer no momento é “zero”.

O movimento, demandado por alguns secretários estaduais de Segurança, gerou um novo desconforto entre o presidente e o ministro, já que na prática representaria mais uma perda de espaço de Moro no governo. Caso o fatiamento ocorresse, o ex-juiz da Lava-Jato permaneceria à frente do Ministério da Justiça, mas perderia a frente sobre políticas de combate à criminalidade.

Também sairia das mãos do ministro o Fundo Nacional de Segurança Pública. Em dezembro de 2019, o ministro Dias Toffoli determinou liminarmente, a pedido de governadores, que o governo federal fizesse a transferência de 50% dos recursos bloqueados do fundo, valor estimado em R$ 1,1 bilhões. A decisão poderia não só potencializar políticas na área sob comando de Moro, mas também auxiliar no relacionamento do ministro com diversos governadores beneficiados pelos recursos.

Ao chegar a Nova Déli, na Índia, nesta sexta-feira, o presidente foi enfático ao responder que o movimento estava descartado – ao menos por enquanto. “A chance no momento é zero. Tá bom ou não? Tá bom, né? Não sei amanhã. Na política, tudo muda, mas não há essa intenção de dividir [o Ministério da Justiça]. Não há essa intenção”. O presidente está na Índia para um encontro com o primeiro-ministro Narendra Modi.

“O Brasil está indo muito bem, na segurança pública os números demonstram que estamos no caminho certo. É minha máxima, né, em time que está ganhando não se mexe”, disse.

A possibilidade de fatiamento do “superministério” ganhou força após uma reunião entre Bolsonaro com secretários estaduais de Segurança, em Brasília, do qual Moro não participou. Ontem, o presidente reconheceu possível insatisfação do ministro, mas confirmou que o movimento estaria em estudo.

“É comum (o governo) receber demanda de toda a sociedade. E ontem os secretários pediram para mim a possibilidade de recriar o Ministério da Segurança. Isso é estudado, estudado com Moro. Lógico que o Moro deve ser contra, mas é estudado com os demais ministros”, disse.

De acordo com a jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, auxiliares de Bolsonaro atuaram nos últimos dias para ajustar a relação entre as partes. Segundo ela, havia uma avaliação de que desgastar Moro também ampliaria o desgaste do governo junto aos apoiadores que defendem a Lava-Jato e tratam a agenda do combate à corrupção como bandeira cara.

Os resultados alcançados na seara da segurança pública têm sido frequentemente destacados por Moro, em discursos e entrevistas à imprensa, como conquistas da sua pasta no primeiro ano de governo, embora a diminuição de índices de homicídios, roubos e furtos tenha começado a ser registrada em 2017.

“A minha visão geral é que foi um ano de sucesso para a área da Justiça e Segurança Pública no país, ilustrado pelo fato de termos uma queda sem precedentes históricos nos números dos principais crimes, como assassinatos, latrocínios, roubos”, afirmou no último programa Roda Viva, da TV Cultura.

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Governo publica decreto para contratar militares no serviço público

O decreto que regulamenta a contratação de militares inativos para atividades em órgãos públicos foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na noite desta quinta-feira (23). De acordo com o Palácio do Planalto, os militares poderão ser contratados, por meio de um edital específico de chamamento público, para trabalhar em órgão ou entidade federal ganhando adicional com valor igual a 30% sobre o salário recebido na inatividade.

Pelo texto do decreto, assinado pelo presidente em exercício Hamilton Mourão, a contratação dependerá de autorização prévia tanto do Ministério da Defesa quanto do Ministério da Economia. A pasta da Defesa vai examinar se a contratação não compromete eventual necessidade de mobilização de pessoal, além de estabelecer o quantitativo máximo de militares inativos passíveis de contratação, por posto ou graduação, observada a compatibilidade com as atividades indicadas pelo órgão ou pela entidade requerente. Já a equipe econômica vai examinar se há recursos para o pagamento do adicional e se há necessidade real de contratação.

“Como já de conhecimento público, existe a intenção de aplicar o ato para resolver problema do INSS [Instituto Nacional de Seguridade Social]. Contudo, tecnicamente, o decreto não se restringe ao INSS e poderá ser utilizado em dezenas de outras situações. A hipótese do INSS é apenas destacada por ser a com maior escala”, informou o Planalto, em nota enviada à imprensa.

Ainda segundo o governo, a contratação não será automática. “Ainda se precisará analisar o pleito de cada órgão ou entidade interessado na nova forma de alocação de mão de obra, fazer o edital de chamamento público para cada hipótese e verificar a disponibilidade orçamentária e financeira em cada caso”, acrescenta a nota.

Militares da reserva

Na semana passada, o governo anunciou que pretende contratar temporariamente cerca de 7 mil militares da reserva para atuar nos postos da Previdência, pagando o adicional de 30%. Esse percentual está definido na lei que trata da estrutura da carreira militar, aprovada em 2019 pelo Congresso Nacional.

A medida foi a forma encontrada pelo governo para reduzir o estoque de pedidos de benefícios em atraso no INSS. A expectativa é que o acúmulo de processos caia para próximo de zero até o fim de setembro. Atualmente, o número de pedidos de benefícios previdenciários com mais de 45 dias de atraso está em cerca 1,3 milhão.

A contratação direta dos militares pelo INSS chegou a ser questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou que o governo poderia estar rompendo o princípio da impessoalidade, ao direcionar a contratação exclusivamente para o grupo militar. Nesta quinta pela manhã, antes de embarcar para Índia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo estava aguardando apenas um ajuste no entendimento com o TCU para poder publicar o decreto e iniciar o processo de contratação temporária dos militares. Para o presidente, a medida está prevista na legislação e exige menos burocracia que a contratação de civis. “Não é privilegiar militar, até porque não é convocação, é um convite, é a facilidade que nós temos desse tipo de mão de obra”, disse.

Custo

De acordo com o Ministério da Economia, caso haja o pagamento do adicional de reserva remunerada para os militares, no caso do INSS, a medida custará R$ 14,5 milhões por mês ao governo, mas o custo deve ser compensado pela diminuição da correção monetária paga nos benefícios concedidos além do prazo máximo de 45 dias depois do pedido. A proposta inicial do governo é que os militares sejam treinados em fevereiro e março, devendo começar a trabalhar nos postos em abril.

O decreto que regulamenta a contratação dos militares inativos ainda define que, para o órgão contratante, o prazo máximo de contrato é de até quatro anos, vedada a prorrogação. Para o militar inativo, esse prazo máximo é de até oito anos, consecutivos ou não, ainda que em diferentes órgãos ou entidades.

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Minerva capta R$ 1 bilhão em oferta de ações; Braskem paralisará unidade da Bahia e mais notícias

Em destaque no radar, está a oferta de ações da Minerva, que captou cerca de R$ 1 bilhão para o caixa da companhia. A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

Minerva  (BEEF3

O frigorífico Minerva confirmou a captação de R$ 1,235 bilhão com a oferta de ações a R$ 13, um desconto de 8,9% frente ao fechamento de R$ 14,27 da véspera. Do total, R$ 1,030 bilhão vai para o caixa da Minerva, com a emissão de 80 milhões de ações. Já a família Vilela de Queiroz, que controla a empresa, vendeu 15 milhões de ações. Com isso, obterá R$ 195 milhões.

As novas ações serão negociadas na B3 nos dias 27 e 28 deste mês. Segundo o frigorífico de Barretos (SP), a soma levantada com a oferta primária servirá para pagar dívidas e reduzir a alavancagem da Minerva.

CSN (CSNA3

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) precificou e começará a venda de US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, através da sua subsidiária CSN Islands XI Corp. Segundo a empresa, as notes terão vencimento em 2028 e pagarão juros de 6,75% ao ano. “A liquidação das notes está prevista para o dia 28 de janeiro”, informou. Com o dinheiro arrecadado com a venda, a siderúrgica de Volta Redonda (RJ) pretende recomprar a totalidade de outras notes, emitidas pela CSN Resources S.A., e que estão em circulação no mercado internacional. Segundo a empresa, essas notes que serão recompradas vencem em 2020.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras comunicou ao mercado que sua subsidiária Petrobras Biocombustíveis iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação de 50% na BSBios – Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil. A BSBios possui duas fábricas de biodiesel, uma em Passo Fundo (RS) e outra em Marialva (PR). A Petrobras Biocombustíveis possui 50% da empresa e os outros 50% são da sua sócia RP Biocombustíveis S.A. Segundo a petrolífera, tudo será vendido junto e faz parte dos planos de desinvestimento da estatal. A usina em Passo Fundo possui a capacidade de produzir 288 mil metros cúbicos de biodiesel por ano, enquanto a de Marialva tem a capacidade maior, de 411 mil metros cúbicos do combustível. Ambas as fábricas possuem espaços para armazenagem dos grãos.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo Participações informou na noite de ontem que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as multas aplicadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) contra a sua subsidiária, a Aeroportos Brasil Viracopos. O Aeroporto de Viracopos (SP), controlado pela Triunfo e um sócio, está em recuperação judicial.

Braskem (BRKM5)

A petroquímica Braskem informou que fechará sua unidade industrial de cloro-soda em Camaçari (BA) porque a fábrica chegou ao fim da vida útil. Segundo a Braskem, a unidade funciona desde 1979 e tem a capacidade de produção anual de 79 mil toneladas de soda cáustica e 64 mil toneladas de cloro. A petroquímica informou que o fechamento acontecerá em abril deste ano por motivos de segurança. Segundo a empresa, todas as suas outras unidades em Camaçari continuarão a operar normalmente.

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Bolsonaro rejeita “imposto do pecado”, diz jornal

Jair Bolsonaro

SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro rejeitou nesta sexta-feira (24) a criação de um “imposto do pecado” sobre bebidas alcoólicas, açúcar e cigarro, de acordo com o Valor Econômico.

A ideia do tributo foi divulgada na quinta-feira (23) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos. “Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, afirmou Guedes, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial.

A reforma tributária está na agenda do governo e deve ser concluída em breve para ser enviada em fevereiro, segundo o ministro. Um encaminhamento ao Congresso Nacional deve acontecer em 20 a 30 dias e a expectativa de Guedes é que a aprovação aconteça ainda neste ano.

Bolsonaro desembarcou nesta manhã em Nova Déli, onde disse a jornalistas que não há chance de dividir o ministério da Justiça e Segurança Pública, de Sérgio Moro, como vem sendo especulado nos últimos dias.

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Tributar economia digital é nova prioridade

ícones de google, amazon, facebook e apple em uma tela de celular

Um plano para taxar a economia digital e salvar centenas de bilhões de dólares de impostos poderá ser lançado este ano, com apoio de 137 países, segundo o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurría. Apresentado para consultas em outubro do ano passado, o plano ainda depende de amplo acordo internacional. Mais um passo para o entendimento foi anunciado nessa quinta-feira, 23, pelo ministro de Finanças da França, Bruno le Maire: os governos francês e americano concordaram em negociar as bases de um imposto digital global. O governo dos Estados Unidos vinha ameaçando sobretaxar produtos franceses. Seria uma resposta à nova tributação de serviços prestados por empresas como Google, Apple, Facebook e Amazon.

Como tributar a economia digital foi tema de um painel, nessa quinta-feira, na reunião do Fórum Econômico Mundial. Enquanto as atividades digitais prosperam e se espalham por todo o mundo, os países perdem receita de impostos. A tributação ainda é geralmente baseada na presença física das empresas ou de suas filiais ou subsidiárias. Mas um volume crescente de negócios é hoje realizado sem essa presença.

Além disso, empresas podem alojar-se, para fins tributários, em paraísos fiscais, como Bermudas, Ilhas Cayman, Bahamas ou Jersey. Economias avançadas e de tributação moderada, como Irlanda, Cingapura e Holanda, também podem ser atraentes. A guerra fiscal, com redução de tributos para atração de investimentos, também prejudica a arrecadação de muitos países.

“Quanto maior você é, menos imposto você paga”, comentou o ministro Le Maire. “Como pode isso ser aceitável”?

Detalhes.

O plano proposto pela OCDE prevê, entre outros detalhes, a cobrança do imposto nos países onde estão os consumidores de bens e serviços, independentemente da presença das empresas. Além disso, os impostos seriam cobrados a partir de um nível determinado de receita. Seria um mínimo de segurança fiscal para todos os países participantes.

Estudo divulgado pelo Fórum aponta três características muito importantes dos modelos de negócios digitais: 1) capacidade de atingir mercados sem presença física; 2) presença de ativos intangíveis; 3) aproveitamento de dados pessoais e profissionais dos usuários de redes sociais. Só no Brasil, por exemplo, redes populares e de grande alcance operam com mais de cem milhões de usuários cada uma. Implantar uma tributação eficiente é apenas um dos desafios diante dos governos. Regular o uso dos dados é uma tarefa também complexa e crucial, porque envolve a proteção da privacidade e a defesa contra o uso inadequado das informações.

Os governos andam num caminho estreito, segundo avaliação de técnicos do Fórum. A inação poderá resultar em perda de receita fiscal, concentração de mercados, competição reduzida e amplo descontentamento, Aplicação de políticas mal concebidas pode gerar complexidade, retaliação e prejuízos para a inovação.

O secretário-geral da OCDE, no entanto, mostra-se otimista quanto à aprovação do plano por todos os países envolvidos e quanto à eficácia das medidas propostas. Há quem mantenha uma advertência. Mesmo com a aprovação geral das linhas básicas do plano, a forma de implementação em cada país ainda poderá gerar problemas e disputas.

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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta sexta-feira

Os futuros de Nova York estão em alta e Wall Street deve ter hoje uma abertura em terreno positivo, após o balanço da Intel e de outras empresas, divulgados ontem, terem injetado otimismo nos mercados.

As bolsas de valores da Europa abriram e operam em alta, enquanto na Ásia, com o começo do feriado do Ano Novo Lunar chinês, os mercados operaram parcialmente. Embora a OMS tenha descartado um alerta por causa do surto do coronavírus na China, o número de pessoas contaminadas subiu para 850 e o de pessoas mortas, para 25. Os mercados, contudo, parecem ter superado os temores de uma pandemia mundial e se preparam para uma sessão de ganhos. Confira os destaques da sessão desta sexta-feira (24):

1. Bolsas mundiais

Os futuros de Nova York estão em terreno positivo e apontam para uma abertura em alta, com os investidores repercutindo positivamente as medidas da China para conter o coronavírus (apesar das incertezas sobre o contágio) e com a divulgação dos resultados de empresas como American Express e Intel, este último bem acima das expectativas e que gerou certo otimismo nos mercados. Na Europa, as bolsas abriram e operam em alta, tentando recuperar as perdas das últimas sessões.

Na Ásia, Xangai não abriu com o começo do feriado do Ano Novo Lunar chinês, enquanto Hong Kong funcionou com horário reduzido. Após a OMS ter descartado ontem um alerta mundial por causa do surto do coronavírus na China, uma certa calma parece ter voltado aos mercados.

Hoje, o governo chinês informou que o número de pessoas infectadas subiu para 850, bem como o de mortos pelo vírus, para 25 pessoas. Japão e Coreia do Sul confirmaram cada país o segundo caso.

O petróleo WTI tem leve alta esta manhã, mas caminha para fechar semana com queda intensa; minério de ferro caminha para baixa semanal com China; cobre sobe e níquel cai em Londres.

Veja o desempenho dos mercados, às 7h38 (horário de Brasília):

Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +0,20%
*Nasdaq Futuro (EUA), +0,30%
*Dow Jones Futuro (EUA), +0,19%

*Dax (Alemanha) , +1,29%
*FTSE (Reino Unido), +1,62%
*CAC 40 (França), +1,32%
*FTSE MIB (Itália), +1,16%

*Hang Seng (Hong Kong), +0,15% (fechado)
*Xangai (China), (Feriado – sem sessão)
*Nikkei (Japão), +0,13% (fechado)
*Kospi (Coreia do Sul), -0,93% (fechado)

*Petróleo WTI, +0,14%, a US$ 55,67 o barril
*Petróleo Brent, +0,16%, a US$ 62,14 o barril

**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam com queda de 2,33%, cotados a 649,500 iuanes, equivalentes a US$ 97,65 (nas últimas 24 horas). USD/CNY= 6,9348 (-0,14%)
*Bitcoin, US$ 8.295,00, -1,17%

2. Indicadores 

No Brasil, a FGV publica às 8h a sua pesquisa Confiança do Consumidor Brasileiro, relativa a janeiro. Mais tarde, às 10h, o governo federal deve publicar o Caged, pesquisa de emprego. O Brasil deve ter perdido 324.000 vagas formais de emprego em dezembro, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, após criar 99.232 vagas na medição anterior e fechar dezembro de 2018 com perdas de 334.462 vagas.

Destaque da agenda é palestra de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em São Paulo, após sua entrevista ao Valor ontem mostrar tranquilidade com inflação e elevar apostas em corte da Selic.

Nos Estados Unidos, a Markit publica o seu índice composto da atividade econômica para janeiro às 16h45.

3. “Imposto do pecado” e reforma tributária

O Ministério da Economia estuda elevar os impostos sobre cigarros, bebidas alcoólicas, refrigerantes e alimentos com açúcar, disse ontem em Davos o ministro Paulo Guedes, que apelidou a iniciativa de “imposto do pecado”. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar. Pedi para simular tudo”, afirmou Guedes durante o Fórum Econômico Mundial na Suíça. Países europeus já taxam mais pesadamente os refrigerantes e alimentos com excesso de açúcar, embora nos Estados Unidos isto ainda não ocorra.

Em Davos, Guedes disse ainda que começa a enviar reforma tributária ao Congresso em duas ou três semanas. O ministro acredita que a aprovação da reforma saia ainda este ano.

4. Noticiário político

O presidente Jair Bolsonaro estuda retirar da pasta do ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) as políticas de combate à criminalidade, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Com isto, ocorreria um esvaziamento do ministério e Moro perderia o controle da Polícia Federal. A criação da pasta de Segurança faz parte da proposta de secretários estaduais. Segundo o Estadão, interlocutores de Moro têm aconselhado o ministro a deixar o governo federal, caso Bolsonaro decida executar as mudanças.

Ainda em destaque, o procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou ontem (23) que a subprocuradora Lindora Maria Araújo será a nova coordenadora do grupo de trabalho (GT) da Operação Lava Jato na procuradoria. A confirmação foi feita após o chefe anterior da equipe, o procurador José Adonis Callou de Araújo Sá, pedir demissão por divergências com Aras.

Além de Lindora, farão parte da nova equipe os procuradores Wladmir Aras e Raquel Branquinho, que atuaram na Lava Jato durante os mandatos dos então procuradores Rodrigo Janot e Raquel Dodge. Ao todo, o grupo será composto por oito procuradores.

5. Noticiário corporativo

A CSN informou que venderá US$ 1 bilhão (R$ 4,16 bilhões) em notes nos Estados Unidos, com vencimento para 2028. Segundo a siderúrgica, o dinheiro levantado com a operação será usado no pagamento de outras notes emitidas pela empresa no passado e que vencem em 2020. Já a Petrobras comunicou que iniciou a fase não vinculante para a venda da sua participação na BSBios, produtora de biocombustível no Sul do Brasil.

A Minerva, por sua vez, comunicou que a oferta de ações da companhia movimentou R$ 1,235 bilhão a um preço de R$ 13, ou desconto de 8,90% frente o fechamento de quinta-feira.

(Com Agência Brasil)

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Frigoríficos: renegociação de preços da China pode não ser tão ruim assim para os grandes

SÃO PAULO – As ações dos frigoríficos JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3) podem não ser tão prejudicadas pela renegociação de contratos pela China.

Em relatório, a XP Investimentos destaca a matéria do Valor Econômico apontando que são os frigoríficos de médio porte os maiores perdedores nessa decisão. Enquanto isso, as grandes empresas do setor teriam maior poder de fogo para lidar com os obstáculos no caminho.

Isso porque as médias descuidaram-se dos riscos de crédito e “negligenciaram a sabedoria milenar dos chineses no comércio” após a habilitação de 17 abatedouros de bovinos do Brasil, destaca a reportagem.

Na última quarta-feira, na B3, com o temor de que a renegociação atingisse os grandes, as ações da Marfrig caíram 2% – segunda maior baixa do Ibovespa; já os papéis da JBS recuaram 0,13%, mas chegaram a cair mais ao longo do dia. Nesta quinta, a BRF registrou queda de cerca de 2%, enquanto JBS e Marfrig fecharam próximas à estabilidade.

Embora o investidor de grandes frigoríficos tenha reagido negativamente às notícias sobre as renegociações com a China, a percepção de fontes do setor é que, após o Ano Novo Chinês, serão os grandes frigoríficos os maiores beneficiados pela retomada da demanda do país asiático.

De acordo com a equipe de análise do Bradesco BBI, os descontos que chegam a 30% nos navios de carne a caminho dos portos deixaram pouco espaço para negociação por parte dos frigoríficos, mas o impacto deve ficar mais concentrado nas pequenas e médias empresas do setor.

“Os efeitos serão sentidos com mais força pelos pequenos exportadores que recentemente haviam ganhado acesso ao mercado chinês; apesar da pressão da China para cortar preços, as exportações de carne bovina continuam lucrativas para os grandes players e esperamos que a pressão nos preços de proteína na China seja temporária, pois os estoques estratégicos de carne no país devem ser exauridos devido às festas do ano-novo lunar”, analisou o banco.

Sobre o ano-novo, Betina Roxo, analista da XP, diz que não há informações o bastante para afirmar com certeza que a proliferação do coronavírus terá algum impacto. A capital da província de Hubei, Wuhan, que foi epicentro da doença, teve todas as suas saídas fechadas para evitar que mais pessoas sejam contaminadas.

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